"Aaaaaaaahn..." sentei na cama rapidamente e ofegante.
"O que foi?"
"Tive um sonho ruim"
"Que sonho?"
"Nada não" deitei novamente na cama ao lado dele.
Tive mais um daqueles pesadelos horríveis com o homem que me maltratou há anos trás. Não parei de sonhar com ele, e nem parei de lembrar aquele momento terrível da minha vida, desde que o vi no parque há uma semana atrás, meu marido achou estranho tudo isso, ele se preocupa comigo, mas eu não contarei o que me ocorreu naquele dia. Não pude dormir mais, levantei, fui fazer os serviços domésticos, é o que sei fazer de melhor.
Sei porque parei de estudar quando engravidei, não deu para estudar desde então, perdi minha juventude criando um filho que nascera com um rabo, meus pais, ignorantes, não souberam me perdoar, achavam o cúmulo uma menina da minha idade grávida, eles lavaram as mãos e me disseram "tu fez, agora vai arcar com as conseqüências, vai trabalhar e educar seu filho". E o que eu fiz naquela época? Eu me casei com um amigo que gostava muito de mim, e com ele tive mais dois filhos, ele não ligava que o meu primeiro filho não fosse dele, e aí com a ajuda dele, pude educar e sustentar meu filho, mas não tive tempo pra estudar e agora nem quero mais.
Coloquei a água para esquentar, logo o café estaria pronto, meu marido vai trabalhar cedo, meus filhos vão à escola as 8 da manhã e agora são 15 para as 6.
Não pude me apresentar ainda, me chamo Hera, nome que representa uma deusa, deusa do matrimônio, mas que em mim não afeta em nada.
Logo meu filho, acordou e me beijou na face, lindo meu menino que agora tem 17 anos, alto, cabelos castanhos compridos iguais ao meu, olhos negros penetrantes, igual ao maldito. Ele tem uma força descomunal, adora brigar, mas eu não sei porque. Os outros dois puxaram ao pai deles, mesmo cabelo loiro e olhos verdes, um tem 15 anos e o outro 14 anos.
Kenji me beijou como sempre e foi trabalhar, agora permaneço, nesta casa sozinha, fico contemplando o jardim, a grama verde banhada pelo sol matinal, enquanto lavo a louça do café da manhã. O céu está lindo, azul como o oceano límpido, sem nenhuma nuvem para tentar adivinhar qual forma ela tem.
"Mas o que é aquilo?" perguntei para mim mesma. Um ponto brilhante no céu se aproximava cada vez mais até parar na frente da minha janela, e ficar ali sobrevoando como se tivesse me olhando. Quando pensei em sair da frente da janela, o ponto brilhante que agora tinha um tamanho de uma bola de tênis, quebrou a janela e veio em minha direção, só senti uma dor violenta em minha testa que me fez cair para trás apagando logo em seguida.
"Ah..que dor" coloquei a mão na testa e senti um sangue seco.
"Mas que diabos foi isso?" levantei e senti um calor dentro de mim, parecia uma nova vida, uma nova Hera surgindo dentro de mim. Não sei o que me ocorreu de manhã, procurei a bola brilhante e não achei nada parecido, olhei na janela, e lá estava igual, não havia cacos de vidro, não havia nada. Seria um sonho? Mas e o sangue seco?!
Olhei no relógio e estava perto de Kenji chegar, fui ao banheiro e me olhei no espelho, pensei: "Cadê aquela mulher que gostava de brincar com os homens?" "Cadê aquela menina sorridente de anos atrás?" Nem pensei muito sobre aquela pancada que recebi de manhã, só pensava em querer mudar essa minha vida que se remoia no meu passado, sem aproveitar o que tinha em mãos.
Senti de novo aquele calorão pelo meu corpo, senti cada pelo do meu corpo arrepiar só em pensar em Kenji. "Hum...aguarde senhor Kenji, hoje você não me escapa" soltei um sorrisinho com o canto da boca.
Liguei as torneiras na banheira e deitei lá, relaxei ao máximo, nem sentia mais a dor na testa, lavei todo meu corpo minuciosamente. Quando saí do banheiro Kenji já havia chegado, ele estava na cozinha procurando algo para comer.
"Como foi o dia?" perguntei me encostando no beiral da porta. Ele estranhou eu estar de roupão e de cabelos molhados.
"Foi bem...até que enfim, estamos indo bem"
" E os meninos?"
"Eles estão na casa de meu irmão, vão ficar por lá, pediram que eu avisasse!"
Houve uma pausa, e ele abriu a geladeira e tirou uma caixinha de iogurte. Sentou na mesa e continuou a me olhar intrigado, afinal nunca tinha me visto aflorar tanta sensualidade antes.
"O que você tem?"
"Eu??" fiz uma pausa "Sede..."
Me aproximei e sentei na mesa, deixando as pernas a amostra, pegando a caixinha de iogurte e tomando no bico, escorreram o liquido pelo lado da minha boca, então parei de tomar e me virei pra ele.
"E você, não tem sede?"
Ele arrastou a cadeira e levantou, veio até minha frente, passando a mão pelas minhas pernas, me deu um beijo.
"Tenho sim...muita sede"
Passando a mão pela minha cintura, senti quando me agarrou pelo traseiro e me ergueu,levando até a sala, lá ele me jogou no sofá, rapidamente ele tirou o meu roupão e viu que eu estava nua, ele soltou um sorriso e eu gargalhei, senti de novo um calor percorrer o meu corpo.
Quando acordei estava na minha cama, já eram 9 horas da manhã, nem me lembrava que tinha vindo parar aqui, e nem sabia porque eu estava nua na minha cama. "ah...sim" falei pra mim mesma, com um sorriso bobo, "agora me lembro", me estiquei mais na cama e logo estava no meio dela.
"Acho que vou dar uma volta hoje, to me sentindo nova"
Levantei, arrumei toda a casa que estava uma bagunça por sinal, fiquei envergonhada de mim mesma, o incrível é que eu não lembro com todos os detalhes o que eu fiz, mas pelo jeito a noite foi bem boa. Enfim ia sair de casa para andar pelas ruas da Capital do Oeste, "a quanto tempo não fazia isso sozinha?" coloquei um vestido que ainda me caía muito bem, ele não era curto, mas mostrava meus joelhos, estava ventando no dia e meu vestido florido ficava esvoaçante, prendi meu cabelo em meia lua e saí pelas ruas.
Foi aí que parei num jardim de praça muito bonito que havia na frente de um colégio bonito, eram 3 horas da tarde e os alunos estavam saindo, sentei no banco vazio e ali fiquei vendo as garotas e os garotos conversando e se divertindo. Logo veio um moço que aparentava ter seus 15 anos, de cabelos roxos, muito familiar e sentou ao meu lado.
"Posso me sentar aqui?"
"Ahh sim claro" respondi sentando mais ao lado do banco.
"Muito obrigado, estou esperando a minha mãe."
Afirmei com a cabeça e soltei um sorriso simpático, não sei o que me deu, mas comecei a sentir calafrios na minha barriga.
Um carro muito moderno parou na praça, olhei na janela do motorista e arregalei meus olhos, é ela. A mulher de cabelos azuis que eu vi no parque.
"Tchau, minha mãe chegou" ele me disse enquanto se levantava e caminhava em direção ao carro.
Senti o canto da minha boca sorrir maléficamente , idéias surgiram na minha mente.
Fui para a casa sorridente e muito contente por ter encontrado tal pessoa, até que enfim vou poder ver de perto o meu maior terror e fazer ele sofrer um pouquinho, estralei meus dedos enquanto pensei nisso.
Quando cheguei em casa, fui trás de informações, descobri que a mulher de cabelos azuis se chama Bulma e é dona da Corporação Cápsula, mas não obtive nenhuma informação de que ela era casada ou não. E pra ajudar eles precisavam de empregados e eu de emprego.
No dia seguinte me arrumei, coloquei uma saia mais justa e um paletó que combinavam as cores e fui até a Corporação. Entrei numa sala cheia de gente, provavelmente mais candidatos, me sentei em uma cadeira e aguardei a minha vez, quem me entrevistou não era a Bulma, e sim outra pessoa, e fui aceita, fui encaminhada para um outro departamento, seria a secretária particular da Senhora Bulma.
Cheguei até sua residência apertei o interfone e logo ela abriu a porta.
"Bom dia" eu disse.
Nota: Pelos meu cálculos, essa estória se passa quando Trunks tem + ou - seu 15 anos e a Bra tem 4...ou 5, seilá?! É por aí...né?! Depois da saga do Majin Boo.
Opiniões sempre serão bem vindas.
"O que foi?"
"Tive um sonho ruim"
"Que sonho?"
"Nada não" deitei novamente na cama ao lado dele.
Tive mais um daqueles pesadelos horríveis com o homem que me maltratou há anos trás. Não parei de sonhar com ele, e nem parei de lembrar aquele momento terrível da minha vida, desde que o vi no parque há uma semana atrás, meu marido achou estranho tudo isso, ele se preocupa comigo, mas eu não contarei o que me ocorreu naquele dia. Não pude dormir mais, levantei, fui fazer os serviços domésticos, é o que sei fazer de melhor.
Sei porque parei de estudar quando engravidei, não deu para estudar desde então, perdi minha juventude criando um filho que nascera com um rabo, meus pais, ignorantes, não souberam me perdoar, achavam o cúmulo uma menina da minha idade grávida, eles lavaram as mãos e me disseram "tu fez, agora vai arcar com as conseqüências, vai trabalhar e educar seu filho". E o que eu fiz naquela época? Eu me casei com um amigo que gostava muito de mim, e com ele tive mais dois filhos, ele não ligava que o meu primeiro filho não fosse dele, e aí com a ajuda dele, pude educar e sustentar meu filho, mas não tive tempo pra estudar e agora nem quero mais.
Coloquei a água para esquentar, logo o café estaria pronto, meu marido vai trabalhar cedo, meus filhos vão à escola as 8 da manhã e agora são 15 para as 6.
Não pude me apresentar ainda, me chamo Hera, nome que representa uma deusa, deusa do matrimônio, mas que em mim não afeta em nada.
Logo meu filho, acordou e me beijou na face, lindo meu menino que agora tem 17 anos, alto, cabelos castanhos compridos iguais ao meu, olhos negros penetrantes, igual ao maldito. Ele tem uma força descomunal, adora brigar, mas eu não sei porque. Os outros dois puxaram ao pai deles, mesmo cabelo loiro e olhos verdes, um tem 15 anos e o outro 14 anos.
Kenji me beijou como sempre e foi trabalhar, agora permaneço, nesta casa sozinha, fico contemplando o jardim, a grama verde banhada pelo sol matinal, enquanto lavo a louça do café da manhã. O céu está lindo, azul como o oceano límpido, sem nenhuma nuvem para tentar adivinhar qual forma ela tem.
"Mas o que é aquilo?" perguntei para mim mesma. Um ponto brilhante no céu se aproximava cada vez mais até parar na frente da minha janela, e ficar ali sobrevoando como se tivesse me olhando. Quando pensei em sair da frente da janela, o ponto brilhante que agora tinha um tamanho de uma bola de tênis, quebrou a janela e veio em minha direção, só senti uma dor violenta em minha testa que me fez cair para trás apagando logo em seguida.
"Ah..que dor" coloquei a mão na testa e senti um sangue seco.
"Mas que diabos foi isso?" levantei e senti um calor dentro de mim, parecia uma nova vida, uma nova Hera surgindo dentro de mim. Não sei o que me ocorreu de manhã, procurei a bola brilhante e não achei nada parecido, olhei na janela, e lá estava igual, não havia cacos de vidro, não havia nada. Seria um sonho? Mas e o sangue seco?!
Olhei no relógio e estava perto de Kenji chegar, fui ao banheiro e me olhei no espelho, pensei: "Cadê aquela mulher que gostava de brincar com os homens?" "Cadê aquela menina sorridente de anos atrás?" Nem pensei muito sobre aquela pancada que recebi de manhã, só pensava em querer mudar essa minha vida que se remoia no meu passado, sem aproveitar o que tinha em mãos.
Senti de novo aquele calorão pelo meu corpo, senti cada pelo do meu corpo arrepiar só em pensar em Kenji. "Hum...aguarde senhor Kenji, hoje você não me escapa" soltei um sorrisinho com o canto da boca.
Liguei as torneiras na banheira e deitei lá, relaxei ao máximo, nem sentia mais a dor na testa, lavei todo meu corpo minuciosamente. Quando saí do banheiro Kenji já havia chegado, ele estava na cozinha procurando algo para comer.
"Como foi o dia?" perguntei me encostando no beiral da porta. Ele estranhou eu estar de roupão e de cabelos molhados.
"Foi bem...até que enfim, estamos indo bem"
" E os meninos?"
"Eles estão na casa de meu irmão, vão ficar por lá, pediram que eu avisasse!"
Houve uma pausa, e ele abriu a geladeira e tirou uma caixinha de iogurte. Sentou na mesa e continuou a me olhar intrigado, afinal nunca tinha me visto aflorar tanta sensualidade antes.
"O que você tem?"
"Eu??" fiz uma pausa "Sede..."
Me aproximei e sentei na mesa, deixando as pernas a amostra, pegando a caixinha de iogurte e tomando no bico, escorreram o liquido pelo lado da minha boca, então parei de tomar e me virei pra ele.
"E você, não tem sede?"
Ele arrastou a cadeira e levantou, veio até minha frente, passando a mão pelas minhas pernas, me deu um beijo.
"Tenho sim...muita sede"
Passando a mão pela minha cintura, senti quando me agarrou pelo traseiro e me ergueu,levando até a sala, lá ele me jogou no sofá, rapidamente ele tirou o meu roupão e viu que eu estava nua, ele soltou um sorriso e eu gargalhei, senti de novo um calor percorrer o meu corpo.
Quando acordei estava na minha cama, já eram 9 horas da manhã, nem me lembrava que tinha vindo parar aqui, e nem sabia porque eu estava nua na minha cama. "ah...sim" falei pra mim mesma, com um sorriso bobo, "agora me lembro", me estiquei mais na cama e logo estava no meio dela.
"Acho que vou dar uma volta hoje, to me sentindo nova"
Levantei, arrumei toda a casa que estava uma bagunça por sinal, fiquei envergonhada de mim mesma, o incrível é que eu não lembro com todos os detalhes o que eu fiz, mas pelo jeito a noite foi bem boa. Enfim ia sair de casa para andar pelas ruas da Capital do Oeste, "a quanto tempo não fazia isso sozinha?" coloquei um vestido que ainda me caía muito bem, ele não era curto, mas mostrava meus joelhos, estava ventando no dia e meu vestido florido ficava esvoaçante, prendi meu cabelo em meia lua e saí pelas ruas.
Foi aí que parei num jardim de praça muito bonito que havia na frente de um colégio bonito, eram 3 horas da tarde e os alunos estavam saindo, sentei no banco vazio e ali fiquei vendo as garotas e os garotos conversando e se divertindo. Logo veio um moço que aparentava ter seus 15 anos, de cabelos roxos, muito familiar e sentou ao meu lado.
"Posso me sentar aqui?"
"Ahh sim claro" respondi sentando mais ao lado do banco.
"Muito obrigado, estou esperando a minha mãe."
Afirmei com a cabeça e soltei um sorriso simpático, não sei o que me deu, mas comecei a sentir calafrios na minha barriga.
Um carro muito moderno parou na praça, olhei na janela do motorista e arregalei meus olhos, é ela. A mulher de cabelos azuis que eu vi no parque.
"Tchau, minha mãe chegou" ele me disse enquanto se levantava e caminhava em direção ao carro.
Senti o canto da minha boca sorrir maléficamente , idéias surgiram na minha mente.
Fui para a casa sorridente e muito contente por ter encontrado tal pessoa, até que enfim vou poder ver de perto o meu maior terror e fazer ele sofrer um pouquinho, estralei meus dedos enquanto pensei nisso.
Quando cheguei em casa, fui trás de informações, descobri que a mulher de cabelos azuis se chama Bulma e é dona da Corporação Cápsula, mas não obtive nenhuma informação de que ela era casada ou não. E pra ajudar eles precisavam de empregados e eu de emprego.
No dia seguinte me arrumei, coloquei uma saia mais justa e um paletó que combinavam as cores e fui até a Corporação. Entrei numa sala cheia de gente, provavelmente mais candidatos, me sentei em uma cadeira e aguardei a minha vez, quem me entrevistou não era a Bulma, e sim outra pessoa, e fui aceita, fui encaminhada para um outro departamento, seria a secretária particular da Senhora Bulma.
Cheguei até sua residência apertei o interfone e logo ela abriu a porta.
"Bom dia" eu disse.
Nota: Pelos meu cálculos, essa estória se passa quando Trunks tem + ou - seu 15 anos e a Bra tem 4...ou 5, seilá?! É por aí...né?! Depois da saga do Majin Boo.
Opiniões sempre serão bem vindas.
