Começa agora uma nova fase desta série, onde Li e Sakura começam a enfrentar estranhos acontecimentos na cidade de Tomoeda. O que será que está acontecendo? E o que será que acontecerá com o coitado do Makoto com a presença constante de Li na vida de Sakura? São perguntas que você só encontrará a resposta lendo mais este capítulo. Divirtam-se...
Capítulo 05: Loucos de Amor.
Sakura corria pelas ruas de Tomoeda perseguindo um dos zumbis que invadiram a cidade nos últimos dias. Tomoyo vinha logo atrás com sua filmadora tentando gravar mais uma das façanhas de sua amiga.
Sakura: 'Corrida!!!'
Com o poder da carta a menina rapidamente alcançou o morto-vivo.
Zumbi: 'Não conseguirá nos deter bruxa.'
Sakura: 'Ah é coisa feia? Luta! Força!!!'
Sakura atacou o feioso e a cada golpe seu, uma parte do corpo se soltava. Ela sentiu um imenso nojo ao ver aquele ser comedor de cérebro semidecomposto cada vez com menos membros. Com um belo chute acabou acertando a cabeça dele que rolou até Tomoyo que acabava de alcançá-los. A menina soltou um estridente grito ao ver a cabeça parada a sua frente lhe xingando. Em poucos segundos ele não passava de pó.
Sakura (correndo até a atordoada amiga): 'Está tudo bem, Tomoyo?'
Tomoyo (com a mão no peito): 'Eu só me assustei.'
Sakura: 'Bem que eu te avisei para ficar na faculdade.'
Tomoyo (sorrindo): 'E eu ia perder uma oportunidade de filmar você em ação. Nunca!'
Sakura (sem graça): 'Vamos tentar achar os outros.'
As duas saíram pelas ruas desertas da cidade. A onda de medo dos zumbis fez com que a população se recolhesse em suas casas depois da meia noite, nem a polícia foi bem sucedida em acabar com os mortos vivos.
Li lutava com mais três dos monstros ao mesmo tempo, usou seu ataque de fogo, mas não foi muito útil, eles já estavam mortos e conseqüentemente não sentiam a dor das queimaduras. Só tinha uma saída: luta corpo a corpo. Atacou o primeiro com sua espada e cortou-lhe a cabeça transformando-o em cinzas, os outros dois vieram logo em seguida um pegou o rapaz por trás e já estava com a boca aberta para morde-lhe a cabeça em busca do cérebro. O guerreiro chinês chutou o que estava a sua frente e com uma cotovelada conseguiu se livrar do que estava lhe segurando. Com mais um golpe com sua espada arrancou a cabeça de mais um. Sobrou apenas o mais feioso que desistiu de atacá-lo para tentar fugir. Li correu atrás dele, mas não acreditou no que seus olhos viram.
Makoto (a frente do zumbi): 'Pode deixar que eu acabo com este.'
Syaoran (ainda não acreditando): 'O que você ta fazendo aqui?'
Makoto (correndo em direção do monstro): 'Agora eu vou mostrar o que eu posso fazer.'
O rapaz parou em frente ao morto vivo e bateu nele com o taco de beisebol que tinha nas mãos, mas não adiantou, o zumbi segurou o taco e já estava pronto para atacar Makoto quando um jato forte de água o atingiu, fazendo soltar o rapaz. Li sem demora correu até ele e acertou-lhe sua cabeça com um golpe, fazendo-o em pó.
Makoto (todo molhado): 'Olha só o que você fez? Sabia que eu posso pegar um resfriado.'
Syaoran (erguendo uma sobrancelha): 'Como é?'
Makoto (tentando se aquecer): 'Atchim!!! Não podia ter usado outra magia.'
Syaoran (já indo embora): 'Da próxima vez eu uso o trovão para te fritar também.'
Makoto (correndo atrás dele): 'Hei não me deixe aqui sozinho.'
Sakura e Tomoyo encontraram-se com Kero e Ywe.
Ywe: 'Vocês estão bem?'
Tomoyo: 'Sakura acabou com cinco deles.'
Kero (metido a poderoso): 'Eu matei mais de dez só em uma hora.'
Ywe (sério): 'Como você é mentiroso.'
Kero (rosnando): 'Desmancha prazeres.'
Sakura: 'Onde está o Syaoran?'
Ywe: 'Não se preocupe, ele já deve estar chegando.'
Sakura (preocupada): 'Mas já era para ele está aqui a meia hora.'
Tomoyo: 'Ele deve ter tido mais problemas que nós.'
Kero: 'Ou por sorte um dos zumbis comeu o cérebro dele.'
Sakura: 'KERO!'
Kero (dando os ombros): 'Só fico com pena do que comeu, porque deve ter tido uma puta dor de barriga depois.'
Sakura (mais nervosa ainda): 'Agora chega, Kero!'
Ywe: 'Pare de falar besteiras.'
Kero (se defendendo): 'Eu só estou fa...'
Sakura (explodindo): 'Pare de falar bobagens!'
Tomoyo (apontando): 'Calma, ali está ele.'
Sakura sentiu-se mais calma, ela não sabia porque mais estava cada vez mais apegada a Li.
Sakura: 'Estava preocupada. Porque demorou tanto?'
Kero (alfinetado): 'É porque é lerdo mesmo.'
Syaoran (fuzilando Kero com os olhos): 'Correu muito hoje, bola de pêlo?'
Kero: 'Não tanto quanto você.'
Tomoyo: 'Vocês não vão brigar de novo.'
Kero: 'Só estou observando os fatos.'
Syaoran: 'Quero ver se fosse você a enfrentar mais de cinco zumbis e ainda ter que proteger esse idiota aqui.' (disse apontando para Makoto)
Sakura (olhando perplexa): 'Makoto, o que você ta fazendo aqui?'
Makoto (tentando se ajeitar): 'Como você não foi jantar comigo hoje como me prometeu desde a semana passada...'
Sakura (interrompendo-o): 'Eu não podia ir jantar enquanto tinha um monte de mortos vivos comedores de cérebros soltos na cidade.'
Makoto: 'Por isso eu vim ajudar.'
Sakura (tentando ser compreensiva): 'Makoto, você não tem poderes...'
Makoto (revoltado): 'A Dadouji também não tem!'
Tomoyo (se fazendo de a ofendida): 'Eu filmo a Sakura desde que ela era cardcaptor.'
Makoto: 'Se ela pode eu também posso.'
Syoaran: 'Pode, desde que não me atrapalho. Estou avisando que da próxima vez eu te largo sozinho.'
Makoto: 'Eu não preciso da sua ajuda. Sei me defender muito bem sozinho.' (agora ele diz isso)
Ywe: 'O descendente de Clow tem razão, humanos sem poderes mágicos só iram atrapalhar.'
Tomoyo (quase chorando): 'Mas eu nunca atrapalhei a Sakura.'
Sakura: 'É verdade.'
Ywe: 'Não adianta discutir isso. Eu vou embora, Touya deve estar aflito esperando o Yukito. Cuidem-se. E Kerberus fique mais atento.'
Kero (irritadíssimo): 'Não vem ensinar o padre a rezar missa, seu convencido.'
Ywe fez pouco caso, materializou suas asas de anjo e levantou vôo.
Syaoran: 'Eu também vou nessa. Tenho prova hoje cedo e não to afim de me ferrar nela. Tchau.'
Tomoyo (ainda choramingando): 'Eu vou com você. Snif...'
Sakura: 'Hei, eu vou com vocês.'
Makoto (segurando seu braço): 'Peraí, você já fez sua parte. Agora podemos namorar um pouco.'
Sakura: 'Três da manhã?'
Makoto: 'Você tem me evitado este mês todo. Sei que está cheia de problemas com estes acontecimentos, mas...'
Sakura: 'Você tem razão eu tenho lhe evitado.'
Makoto: 'Sei que está cansada...'
Sakura: 'Eu não sei se gosto mais tanto de você assim, Makoto.'
Makoto (depois de perder a fala por alguns segundos): 'Mas gosta de mim, não é?'
Sakura: 'Como amigo.'
Makoto: 'Amigo?'
Sakura (sem graça): 'É.'
Makoto: 'Você quer disser que nosso namoro...'
Sakura: 'Acabou.'
O rapaz ficou se fala.
Sakura (triste): 'Eu tenho que ir agora. Boa Noite, Makoto.' (disse e beijou-lhe a face)
A menina se afastou correndo ao encontro de Tomoyo, Li e Kero que já estavam a uma considerável distância deixando Makoto com o coração em pedaços.
A semana de provas tinha chegado, a biblioteca estava cada vez mais cheia, o que atrapalhava as pesquisas de Li e Tomoyo sobre os últimos demônios que apareciam em Tomoeda. Depois do episódio do lobisomem, a cidade passou por uma invasão de Zumbis. Isso preocupava cada vez mais Li e Kero, pois estavam certos de que alguma coisa fez com que estes seres invadissem a nossa realidade. Por isso as constantes pesquisas a biblioteca, para saber o que pode ter ocorrido para explicar estes fenômenos, foram interrompidas por tempo indeterminado.
Sakura porem estava mais preocupada com a prova de anatomia do professor Yanagisawa. Makoto acabou aceitando a situação de amigo, tentava ser o mais prestativo possível ao ajudar ela e Kimura a estudar. Isso aliviou um bocado o coração da menina, não queria magoar Makoto, mas aquela situação já estava a incomodando e muito, pior do que isto só engolir o namoro de Li com a chata da Maya.
Depois de uma manhã enfurnada na biblioteca estudando com Kimura e Makoto, os três resolveram ir lanchar na cantina da faculdade onde tinham uns doces de deixar Kero louco (como se qualquer coisa doce não deixasse Kero louco). Lá encontraram com Naoko, Yamasaki e Chiraru. Sakura quando viu Chiraru correu para abraçar a amiga.
Sakura: 'Que saudades!'
Chiraru: 'Eu também senti muito a sua falta. Mas aconteceram tantas coisas estranhas aqui no campus e na cidade, que meus pais resolveram me proibir de passear muito.'
Yamasaki (abraçando a menina por trás): 'E quem acaba sem namorada sou eu.'
Chiraru (sorrindo): 'Tadinho...'
Yamasaki: 'Mas teus pais são fogo, não te deixam nem sair comigo a tardinha mais.'
Sakura: 'Isso vai passar, daqui a pouco tudo volta ao normal.'
Kimura: 'Assim espero.'
Naoko: 'Mas eu estou adorando esta onda de coisas estranhas, o pessoal do jornal está trabalhando o dobro.'
Chiraru: 'Naoko, você não muda mesmo. Adora contos esquisitos.'
Naoko (esfregando as mãos): 'Eu lhes contei que vi um lobisomem na festa do βYK mês passado.'
Kimura (rindo nervosa): 'Aquilo foi uma brincadeira de mau gosto de alguns alunos.'
Yamasaki: 'Mas e aquelas mortes todas? Tem algo de muito estranho acontecendo em Tomoeda novamente?'
Makoto: 'Novamente?'
Yamasaki: 'Quando eu tinha uns 10 anos aconteceram também coisas muito estranhas nesta cidade.'
Naoko: 'É verdade. Eu me lembro bem.'
Sakura (tentando mudar de assunto): 'E como vão as provas?'
O grupo de amigos ficaram conversando por um bom tempo enquanto comiam coisinhas muito gostosas da cantina.
Sakura: 'Acho que vou pegar um suco para mim, estou com sede.'
Makoto (se levantando): 'Pode deixar que eu pego, você quer de que?'
Sakura: 'Maracujá.'
Makoto (sorrindo): 'Pode deixar.'
Depois de poucos minutos, o rapaz trouxe o suco para sua amada.
Makoto: 'Prontinho.'
Sakura: 'Você é um amor, obrigada.'
Makoto: 'Não tem de que. Vê se ele está bom.'
Sakura (depois de tomar um golinho): 'Está um pouco doce demais, mas tudo bem.'
Makoto: 'Então toma mais.'
Depois de um tempo Sakura se sentiu meio sonsa e um formigamento na altura do ventre. Ela tentou disfarçar dos amigos que ainda conversavam animadamente sobre as novidades ou tempos de colégio.
Makoto (pegando a mão dela): 'Você está bem, Sakura?'
Sakura: 'Estou um pouco sonsa. Deve ser porque comi muito doce.'
Makoto (pegando o copo de suco): 'Toma mais um pouquinho de suco.'
Sakura bebeu o restante do copo, mas sentiu-se ainda mais estranha. Agora sentia uma quentura por todo corpo, como uma febre.
Chiraru (observando a amiga): 'Sakura, você está corada. Está com febre?'
Sakura: 'Eu não sei direito. Estou com um pouco de calor.'
Kimura (colocando a mão na testa dela): 'Você está um pouco quente. É melhor ir descansar.'
Makoto (se levantando): 'Eu levo ela.'
Kimura: 'É melhor eu ir com vocês.'
Makoto: 'Não precisa. Eu a levo sozinho.'
Kimura (insistindo): 'Eu preciso falar com a Tomoyo.'
Makoto (um pouco irritado): 'Está bem!'
Sakura foi levantada por Makoto. Sua cabeça parecia que estava dando voltas e mais voltas. Os três caminhavam a passos rápidos pelo campus. Makoto praticamente arrastava a menina.
Kimura (estranhando): 'Calma, Makoto. Não ta vendo que a Kinomoto não está legal?'
Makoto: 'É por isso mesmo que eu acho melhor ela ir logo para o dormitório descansar. (olhando para Sakura) Já vai passar este mal estar, eu te garanto.'
Sakura mal respondeu. Li estava indo com alguns colegas da irmandade para a biblioteca quando avistou os três. Ficou preocupado e resolveu ver o que estava acontecendo.
Syaoran (se aproximando do grupo): 'O que houve?'
Kimura: 'A Kinomoto não está se sentindo bem.'
Makoto: 'Não é nada. Ela só precisa descansar.'
Syaoran (levantando o rosto dela): 'Sakura, o que você está sentindo?'
Quando Sakura viu o rosto iluminado de Li na sua frente, segurando seu rosto tão delicadamente, sentiu como se mil fogos estourassem ao seu ouvido. Uma quentura subiu por todo seu corpo explodindo no meio do peito. Ela não entendia direito o que ele dizia, mas o som da sua voz fazia com que sua cabeça zunisse cada vez mais.
De repente a garota pulou no pescoço do rapaz e colou seus lábios nos dele. Foi tão inesperado que ninguém teve reação alguma, principalmente Li.
Syaoran (afastando Sakura): 'Sakura, porque fez isso?'
Sakura (rindo): 'Eu te amo!'
Syaoran (sem entender nada): 'O quê?'
Makoto (segurando a menina na sua frente): 'Não Sakura, olhe bem para mim. Você me ama!'
Sakura (dengosa): 'Você é bonitinho. Mas eu amo o Syaoran.'
Kimura: 'Ela não tá normal.'
Syaoran: 'O que aconteceu como ela?'
Sakura (abraçando ele novamente – estilo Meilyn): 'Eu te amo, meu Lobinho!'
Syaoran (incomodado): 'Para com isso Sakura, já está ficando ridículo!' (concordo com ele, mas o amor faz a gente fazer tantas coisas ridículas)
Makoto (tentado tirar ela de cima de Li): 'Larga ele!'
Sakura (apertando o pescoço de Li mais forte): 'Não, eu quero ficar com ele para sempre.'
Syaoran (empurrando-a): 'Para com isso. Você ficou maluca ou...'
Kimura: 'Ou o que?'
Syaoran (encarando Makoto): 'Foi afetada por alguma magia.'
Makoto (desesperado): 'Só se foi você que usou sua magia para ela se apaixonar por um cara insuportável como você.'
Syaoran: 'Sakura, se você me ama vai fazer tudo que eu pedir não vai?'
Sakura (sorrindo): 'Claro!'
Makoto (revoltado): 'Seu aproveitador!'
Syaoran (sem ouvi-lo): 'Então você vai direto para o seu quarto descansar. Está bem?'
Sakura: 'Tudo bem! Mas me dá um beijinho...'
Li beijou-a rapidinho e insistiu para ela ir com Kimura e Makoto para o seu dormitório. Sakura fez o que ele pediu para enorme alívio de todos. Sakura começou a saltitar pela faculdade até chegar na sua irmandade. Uns meninos mexeram com ela e para espanto de Makoto, ela até jogou beijinhos para eles. Os três entraram no quarto, onde Tomoyo ensaiava um dos seus solos.
Sakura (beijando o rosto da amiga): 'Olá, Tomoyo!'
Tomoyo: 'Já sei tirou dez na prova de anatomia.' (se eu tirasse dez na prova de estruturas ficava assim também)
Sakura: 'Na verdade eu ainda não fiz, mas tenho certeza que vou tirar dez.'
Tomoyo (estranhando): 'Que confiança! O que aconteceu?'
Sakura (pulando na sua frente): 'Descobri que eu amo o Syaoran!'
Tomoyo (mais assustada ainda): 'Não me diga?!'
Kimura (ao ouvido de Tomoyo): 'Ela não tá agindo normal.'
Tomoyo: 'Como assim?'
Sakura (alheia a conversa das duas): 'Hoje vai ter festa da irmandade do Syaoran. Vamos?'
Makoto: 'É uma festa de nerde. Para que ir?'
Sakura (olhando sério para ele): 'É uma festa do meu lobinho. Eu tenho que ir.'
Tomoyo: 'Lobinho?'
Sakura (sorrindo): 'É como eu chamo o meu Syaoran.'
Kimura: 'Ele não gostou muito disso.'
Tomoyo: 'Imaginei isso.'
Sakura (vasculhando o armário): 'Gostou sim que eu sei. Droga!'
Tomoyo: 'O que foi?'
Sakura (fazendo cara de triste): 'Eu não tenho nenhuma roupa legal para ir.'
Kimura (olhando para o armário escancarado): 'Isso é verdade.'
Makoto: 'Não dá corda, Kimura!'
Sakura (pegando a mão de Tomoyo e Kimura): 'Vamos ao shopping?'
Tomoyo: 'Sakura, eu tenho apresentação esta semana, se esqueceu?'
Sakura: 'É verdade. Vamos então só você e eu, Kimura?'
Kimura: 'Eu acho melhor...'
Sakura (brava): 'Não aceito não como resposta.'
Tomoyo: 'É melhor ir com ela.'
Makoto: 'É melhor ela ficar aqui.'
Sakura (emburrada): 'Aqui! Trancada, nada disso!'
A espevitada menina arrastou a amiga para fora do dormitório, mas depois voltou.
Sakura (dengosa): 'Makotinho, será que você pode me emprestar o seu carro?'
Makoto: 'Ah, nem vem.'
Sakura (fazendo carinho na orelha dele): 'Ah vai, me empresta ele rapidinho para ir fazer umas comprinhas para ficar bem bonita.'
Makoto: 'Tá, mas é rapidinho não é?'
Sakura (fazendo biquinho): 'Rapidinho.'
Makoto (estendendo a chave): 'Toma, e cuidado.'
Sakura (depois de beijar o rosto do rapaz): 'Obrigadinha... Tchauzinho!'
Sakura e Kimura aproveitaram a tarde inteira no shopping comprando roupas, sapatos, maquiagens e tudo mais. Sakura estava leve, com uma felicidade anormal. Ria de tudo, fazia gracinhas para os rapazes que mexiam com as duas. Kimura estava gostando muito da companhia dela, não que não gostasse da amiga antes, mas agora ela estava muito mais brincalhona, provocante e animada. As duas cantavam músicas do rádio do carro, brincavam com quem estava na calçada e paquerava os outros rapazes. Conclusão: voltaram tarde da noite, deixando não só Makoto preocupado com o carro como Tomoyo e Li que as esperava apreensivos.
Sakura (avistando Li): 'Olá meu lobinho!'
Syaoran: 'Pare com isso Sakura.'
Sakura (largando as sacolas e pulando no pescoço dele): 'Estava com tantas saudades.'
Syaoran: 'Porque demorou tanto?'
Sakura (olhando manhosa): 'Eu estava comprando umas coisinhas com a Kimura.'
Syaoran: 'Bem, já que está tudo bem eu vou indo...'
Sakura: 'Espera! Não vai me dar um beijinho?'
Syaoran (segurando os ombros da menina): 'Sakura, você não quer fazer isso.'
Sakura (sorrindo maliciosamente): 'Se eu não quisesse, eu não pedia.'
Syaoran (beijando-lhe a testa): 'Pronto, agora se comporte enquanto eu descubro o que aconteceu com você.'
Sakura (abraçando ele): 'Assim não vale.'
Syaoran: 'O que?'
Sakura ficou na ponta dos pés e beijou os lábios do rapaz. Li não queria aquilo, mas não pode evitar, quando se deu por si já estava beijando Sakura.
Sakura (sorrindo para ele): 'Agora sim.'
O rapaz se despediu ainda atordoado, foi errado o que ele fez e ele sabia disso, mas não conseguiu se esquivar dela, ele a queria tanto...
Li dançava com Maya na festa da sua irmandade, como sempre um grupo fazia a animação dos estudantes, porem de vez em quando um dos presentes ia pagar o mico de cantar. Maya estava adorando tudo, seu namorado estava ao lado dela, apesar de ter sido um suplício tirá-lo da biblioteca onde estudava nos velhos livros o que teria acontecido com Sakura. A festa estava animada apesar de alguns desafinados que subiam ao palco tentando cantar. Porem sua alegria acabou quando viu duas meninas subirem ao palco, chamando a atenção não só dela como de todos da festa.
Sakura chegou na festa usando um conjunto de saia curtíssima e blusa de alça prateado. Os cabelos estavam presos em duas traças, fazendo um ar de ninfeta, Kimura também não estava muito atrás. As duas subiram ao palco encorajadas por alguns rapazes que estavam dando mole para elas.
Sakura (ajeitando o microfone): 'Esta música é para o meu Lobinho!'
Li não acreditou quando ouviu a voz de Sakura, virou-se rápido para o palco e lá estava ela e Kimura trocando umas palavras com os músicos sobre o que iam cantar.
Maya: 'Lobinho? Era só o que me faltava.'
Syaoran (caminhando em direção ao palco): 'Eu vou acabar com esta palhaçada.'
Maya (segurando ele): 'Ah não vai me deixar de novo sozinha por causa dessa oferecida.'
Syaoran (sem saber o que fazer): 'Mas...'
Não deu mais tempo, Sakura já começava a cantar e cantava muito bem, não só cantava como dançava e fazia a coreografia direitinho da musica 'Oops...I did it again!' (deu para ver que eu adoro a Britney, não é?), levando a platéia ao delírio. Quando terminou, os rapazes gritaram para que ela cantasse outra e ela cantou 'You drive me crazy' (que eu também adoro! Olha se vocês quiserem é só imaginar outras duas músicas que vocês gostem, mas que sejam bem dançante, não é todo mundo que gosta da Britney). Ela dançava com graça, cada rebolado seu era seguido de gritos entusiasmados dos rapazes que estavam assistindo e dançando ao som da sua música. Se dependesse dela e deles, tinha cantado até a festa acabar. Porem Li subiu ao palco e apesar dos protestos, ele a colocou no ombro e desceu com ela. Maya ficou uma fera, terminando o namoro, mas o que o rapaz podia fazer, não era certo deixar Sakura se expor daquela maneira, ou talvez era ele que não agüentava mais de ciúmes ao vê-la dançar sensualmente para sua irmandade inteira.
Sakura (protestando): 'Me solta!'
Syaoran (tirando ela nos ombros): 'Vamos embora.'
Kimura (vindo correndo atrás deles): 'Hei, Li. Porque fez aquilo? Tava tão legal.'
Syaoran: 'Não está vendo que a Sakura não está agindo com clareza.'
Sakura (passando a mão no rosto dele): 'O meu lobinho ta com ciúmes, tá?'
Syaoran (afastando a mão dela): 'Claro que não. Eu só não quero que se arrependa do que anda fazendo.'
Sakura (sorrindo): 'E quem disse que eu vou me arrepender?'
Syaoran: 'Não é possível que você tenha mudado da água para o vinho em uma tarde.'
Sakura: 'Não se preocupe, eu sou todinha sua. Aquilo foi para animar a festa que estava meio caidinha.'
Syaoran (vermelhão): 'Vamos, eu vou levar vocês para a irmandade.'
Sakura: 'Mas a noite só ta começando.'
Syaoran (arrastando ela): 'Vamos, sem discutir.'
As duas ainda tentaram persuadir o guerreiro chinês a sair durante a noite, mas ele foi firme no propósito de levá-las para seus dormitórios e ainda vez Sakura prometer que não iria sair mais, o que deixou a menina muito contrariada.
No dia seguinte, Sakura era o assunto do dia. Os rapazes mexiam com ela, faziam propostas de namoro, lhe mandavam flores e a assediavam. Ela apenas sorria para eles, não recusava, mas também aceitava todas os galanteios. Makoto estava ficando maluco. Tomoyo e Kero estavam cada vez mais convencidos que tinha acontecido alguma coisa com ela. Kero sugeriu que ela tivesse batido com a cabeça. Mas o pior tinha ficado para Li, que alem de morrer de ciúmes da menina ainda tinha que ser forte para resistir aos assédios dela. O coitado tentava fugir dela o tempo inteiro, evitando que ela o encontrasse e ele acabasse por ceder aos seus instintos masculinos. Alem dele gostar dela, Sakura estava mais linda e sensual que nunca.
Ele ficou trancado a tarde inteira no dormitório de uns amigos estudando para a prova que teriam no dia seguinte. Já era tarde da noite quando resolver parar e ir para o seu quarto para poder descansar e pensar no que faria para resolver aquela situação. O rapaz teve dificuldade de abrir a porta, pois carregava inúmeros livros pegos na biblioteca para estudar. Entrou e quando acendeu a luz, a imagem que teve fez com que deixasse todos os livros caírem no chão. Sakura estava em sua cama, vestindo apenas uma camisola semitransparente, fazendo revelar muitas partes do seu corpo.
Sakura: 'Oi Meu Lobinho...'
Syaoran (completamente sem ação): 'Sa...Sakura...'
Sakura (sorrindo para ele): 'Não se preocupe, falei com Hiroshi e ele me prometeu que dormiria no dormitório de alguns amigos.'
Syaoran (sem respirar): 'O que você está fazendo aqui?'
Sakura levantou-se e andou devagar até o rapaz.
Sakura (sussurrando ao ouvido dele): 'Você nem desconfia?'
Syaoran (virando-se para ela): 'Sakura, você não...'
O rapaz não conseguiu terminar a frase, Sakura colou seus lábios nos dele, beijando o com fervor. Li desistiu de tentar ser o correto, abraçou ela retribuindo o beijo. Os dois já estavam completamente envolvidos um com o outro. Sakura já desabotoava a camisa de Li.
Syaoran (se afastando dela): 'Eu não posso.'
Sakura (se enroscando no corpo dele): 'O que foi Lobinho?'
Syaoran (tirando um dos seus talismãs): 'Deusa dos sonhos. Por favor, envolva-a com seu manto...'
Uma névoa saiu da carta envolvendo Sakura, fazendo-a cair no sono. Li a pegou antes de cair no chão. Respirou fundo, a vestiu com um dos seus sobre tudo e levantou-a no colo.
Tomoyo e Kero estavam preocupadíssimos com o sumiço de Sakura, quando Li chegou com ela nos braços.
Tomoyo (assustada): 'O que aconteceu?'
Syaoran (colocando Sakura na cama): 'Acho que precisamos fazer rápido alguma coisa. A situação está ficando insuportável.'
Kero (voando até sua mestra): 'O que aconteceu com ela?'
Syaoran: 'Eu usei uma magia para ela dormir.'
Kero e Tomoyo: 'O QUÊ!'
Syaoran: 'Olha, eu não tinha outra saída. Se eu não fizesse isso...'
Tomoyo (entendendo): 'Não acredito que ela teve esta coragem.'
Syaoran: 'Ela começou a agir assim ontem quando eu a vi com Makoto e Kimura. Onde eles estavam?'
Tomoyo (pensando um pouco): 'Kimura me disse que estavam conversando com Chiharu, Yamasaki e Naoko na cantina.'
Syaoran: 'Tem algo cheirando mal nesta história...'
Kero: 'E tem haver com o tal de Makoto.'
Tomoyo: 'Porque acha isso, Kero?'
Kero: 'Eu nunca gostei muito dele.'
Syaoran: 'Também acho isso. Vou tirar isso a limpo agora.'
Li saiu pela porta afora com passos pesados, tiraria a verdade de Makoto por bem ou por mal, mas não permitiria que Sakura permanecesse enfeitiçada. Parou em frente a porta do dormitório do rapaz e bateu com força. Takeshi correu para atender a porta.
Takeshi (assustado): 'O que você quer a esta hora?'
Syaoran: 'Cadê o Makoto?'
Makoto (saindo do banheiro): 'Quem era Takeshi?'
Li empurrou a porta invadindo o dormitório, apesar dos protestos de Takeshi. Pegou Makoto pelo colarinho e o levantou a centímetros do chão.
Syaoran: 'O que você fez com a Sakura?'
Makoto: 'Eu não fiz nada!'
Syaoran (apertando-o mais contra a parede): 'Cara, você vai falar de uma vez ou eu vou ter que arrancar a verdade de você?'
Makoto (choramingando): 'Eu não queria que isso acontecesse, eu só queria que ela me amasse.'
Syaoran (mais nervoso): 'O que você fez?!'
Takeshi (sem entender nada): 'Hei, o que está acontecendo aqui?'
Makoto: 'Eu dei uma porção para ela.'
Syaoran (soltando ele): 'Porção? Que tipo de porção?'
Makoto (com as mãos no pescoço): 'Eu fui até uma bruxa e ela me garantiu que faria com que a garota dos meus sonhos se apaixonar por mim, mas deu tudo errado!'
Syaoran: 'Vamos até ela agora!'
Makoto: 'A esta hora?'
Syaoran (dando as costas): 'A-GO-RA!'
Makoto levantou-se e correu até ele. Os dois foram até o quarto de Sakura. Li pegou-a nos braços e junto com Makoto e Tomoyo foram até a cidade procurar a tal bruxa.
O grupo parou em frente a uma casinha branquinha muito simpática. Na varanda havia inúmeros vasos com ervas plantadas e pássaros encolhidos dormindo na cobertura de telhas. Makoto bateu a porta receoso pelo horário, mas era apenas olhar para cara séria de Li que rapidamente tomou coragem de bater de novo. Uma senhora muito bonita atendeu-lhes, estava vestindo um quimono e os cabelos presos em um coque.
Senhora (alegremente): 'Olá meu rapaz! O que o traz novamente a minha casa?'
Makoto olhou para trás e a senhora reparou no grupo que o acompanhava, mas seus olhos pararam diretamente no olhar sério de Li.
Senhora: 'Ora, você?'
Makoto: 'A senhora o conhece?'
Senhora (sorrindo meigamente): 'Não pessoalmente, mas sua aura. Fico muito feliz em conhecê-lo pessoalmente senhor Li.'
Syaoran (avançando): 'Infelizmente não posso disser o mesmo. Uma de suas porções me causou muitos problemas, Senhora.'
Senhora: 'Uma de minhas porções? (voltou-se para Makoto) Não fez como eu lhe ensinei, não é?'
Makoto: 'Eu só usei tudo de uma vez, achei que o efeito seria mais rápido.'
Senhora (abrindo a porta): 'Grande besteira. Por favor, entrem e me contem o que aconteceu.'
O grupo entrou. Li quando cruzou com a senhora teve uma sensação estranha, mas estava tão preocupado com Sakura, que achou melhor descobrir isso mais tarde. Ele a colocou no sofá com a cabeça no colo de Tomoyo.
Syaoran (encarando a mulher): 'Queremos um antídoto.'
Senhora: 'Primeiro eu quero saber o que aconteceu. Sei que está preocupado, mas não posso ver a solução antes de ver o problema.'
Syaoran: 'Engraçado minha mãe sempre falava isso.'
Senhora (com um largo sorriso): 'Sua mãe é uma mulher muito sábia, devia seguir os conselhos dela. Bem, mas agora me conte, rapaz o que você fez?'
Makoto (se tremendo todo na cadeira): 'Eu apenas derramei o conteúdo todo no suco que dei a ela. Aí ela começou a agir como maluca e a correr atrás deste cara.'
Senhora (caminhando até Sakura): 'A porção que lhe dei foi para liberar sentimentos reprimidos pelas pessoas...'
De repente houve uma explosão bem perto da casa. Li correu até a janela e viu que alguns demônios inferiores faziam baderna num supermercado ali perto. Sem pensar materializou sua espada.
Syaoran (virando-se para todos): 'Tomoyo, cuide dela.'
O rapaz pulou a janela e correu para socorrer umas pessoas que estavam sendo atacadas pelos demônios.
Senhora (observando o rapaz correr pela rua): 'É realmente o Guardião.'
Makoto: 'Guardião?'
Senhora (olhando novamente para Sakura): 'Então era esta a menina por quem você é apaixonado.'
Makoto: 'Ela não é linda?'
Senhora (sorrindo): 'Não só linda, como muito especial.'
Tomoyo (suplicando): 'Por favor, nos ajude.'
Senhora: 'Não se preocupe.'
A mulher foi até uma enorme estante onde estavam inúmeros vidrinhos coloridos e etiquetados. Pegou um deles e levou até ela.
Senhora (estendendo o pote): 'De a ela e tudo voltará ao normal.'
Tomoyo agradeceu e derramou na boca de Sakura aos poucos, alguns poucos minutos foram suficientes para a garota abrir os olhos.
Sakura (se levantando): 'Onde estou?'
Tomoyo (a abraçando): 'Como você está?'
Sakura (ainda meio sonolenta): 'Estou bem, o que aconteceu?'
Senhora: 'Você se lembra de tudo não é?'
Sakura apenas confirmou com a cabeça envergonhada, se lembrava de tanta coisa que tinha feito errada. Como iria olhar para Li novamente?
Senhora (pegando suas mãos e olhando para ela no fundo dos olhos): 'Você tomou uma porção que apenas lhe tirou o pudor e o senso do que é certo e errado. Tudo que fez, você queria fazer, mesmo que achasse errado.'
Sakura (assustada): 'O quêêê???'
Tomoyo: 'Como assim?'
Senhora (calmamente): 'Este jovem me procurou sofrendo muito. Ele me garantiu que a menina por quem ele era apaixonado também gostava dele, mas que estava confusa com os últimos acontecimentos, por isso eu dei a ele uma porção desinibidora.' (esta palavra existe?)
Makoto: 'Não era uma porção de amor?'
Senhora: 'Meu rapaz o amor não pode ser criado, não existe uma porção do amor, ou uma magia que faça com que alguém o ame. O amor é o sentimento que sustenta a vida e as pessoas e que brota nelas independente delas quererem ou não.'
Makoto: 'Mas a senhora disse que ela descobriria que me amava.'
Senhora: 'Isso se ela realmente o amasse.'
Sakura (envergonhada): 'Então na verdade eu amo o...'
Senhora: 'Isso, meu bem.'
Sakura (quase chorando): 'Isso é mentira. Eu não amo ele!'
Senhora (docemente): 'Ele está lutando agora com uns demônios muito espertos.'
Sakura (correndo até a janela): 'Aonde?'
Senhora: 'A poucas quadras daqui.'
Sakura: 'Eu tenho que ajudá-lo!'
Senhora: 'Tem medo que alguma coisa aconteça a ele, não é?'
Sakura não tinha mais o que falar, era verdade o que a senhora disse, ela o amava e como amava. Mas esse sentimento não era correspondido. Para que sofrer mais? Já havia sofrido tudo por Li aqueles anos todos de separação e silêncio, não queria voltar a sofrer novamente.
Senhora: 'Vá logo ajudá-lo. Os seus amigos poderão ir sozinhos para a faculdade.'
Sakura: 'É perigoso...'
Senhora: 'Para que existe uma carta chamada escudo?'
Sakura e Tomoyo se surpreenderem com o que a simpática senhora havia dito, como ela saberia sobre a carta Escudo? Será que ela sabia sobre todas as cartas? Não havia tempo de tirar respostas, Sakura invocou seu báculo e pediu para que Escudo protegesse Tomoyo e Makoto até a faculdade, precisava ajudar Syaoran.
Syaoran enfrentou os pequenos diabinhos que faziam algazarra no mercado 24 horas. Eram pequenos, mas extremamente rápidos e fortes. Tinha eliminado 5 deles, mas os 3 restantes estavam lhe dando mais trabalho do que podia imaginar. Jogaram-lhe todas as mercadorias da loja e uma torradeira acabou por atingi-lo na cabeça, fazendo um pequeno corte na sobrancelha.
Syaoran (irritadíssimo): 'Agora já chega de brincadeira.'
Demônio (rindo): 'Agora que tá ficando divertido.'
Syaoran: 'Vamos ver se acha isso divertido. Invoco o Imperador do Trovão!'
O golpe acertou em cheio o bagunceiro, que acabou virando pó. Porem um outro pulou por trás de Li agarrando-lhe as costas.
Syaoran (tentando tirá-lo): 'Hei, sai daí!'
Sakura (batendo com o báculo na cabeça dele): 'Larga ele, seu bicho feio!'
O bichano caiu tonto no chão por causa da pancada de Sakura, Li o golpeou e ele virou pó. Sakura usou a carta Disparo para acabar com o último. No final de tudo apenas restou um mercado completamente bagunçado. Os dois ouviram a sirene da polícia e saíram correndo pelos fundos do mercado.
Depois de um tempo andavam um ao lado do outro em silêncio. Li tinha percebido que a velha senhora tinha dado uma solução para o problema que Makoto criou.
Syaoran (quebrando o silêncio): 'Como se sente?'
Sakura (vermelha): 'Bem.'
Syaoran: 'Bem, como?'
Sakura: 'Bem, oras. Você que está com um machucado. Deixa-me ver.'
Li não recusou, sentou-se num dos bancos do parque do rei pingüim e deixou que Sakura com um lenço limpasse o sangue que escorria do pequeno ferimento.
Sakura (limpando): 'Sabe, Syaoran. Eu queria te agradecer por tudo.'
Syaoran: 'Mas você se lembra?'
Sakura confirmou com a cabeça vermelhíssima.
Syaoran (olhando para ela): 'Não devia me agradecer.'
Sakura: 'Você fez de tudo para evitar que eu me expusesse ao ridículo.'
Syaoran: 'Não pude fazer muito.'
Sakura: 'Mas você podia ter aproveitado a situação e...'
Syaoran: 'E aproveitei...'
Sakura olhou para ele como os olhos arregalados. As imagens vieram em sua cabeça e sentiu suas bochechas arderem. Li também ficou sem graça, pegou a mão dela fazendo parar de limpar o ferimento e seguiu para a faculdade. No caminho não conseguiram mais se falar. Um olhava para o outro de vez em quando, mas ficavam sem graça quando os olhares se encontravam. Mal sabiam eles, mas Makoto lhes deu a oportunidade de descobrirem o que um sentia pelo outro realmente.
Continua.
Espero que tenham gostado. A verdadeira história está começando a deslanchar agora e como minha amiga Bruninha deixou escapar isso é só o começo. Aguardem o próximo capítulo no qual nossos heróis entraram em mais uma confusão.
E-mail com crítica e comentários: kathklein2002@yahoo.com.br
