Disclaimer: Não é meu. Eu lembraria se eu houvesse criado alguma coisa tão fantástica como RK.
Um obrigada muito especial para a minha talentosa amiga Firuze Khamune, que escreveu a maior parte das seqüências de Enishi e Asiyah neste capítulo.
!!!ADVERTÊNCIA!!! Esse capítulo tem censura 18 anos (por razões óbvias). Se você é de menor, ou se ofende por esse tipo de coisa, pare de ler quando as coisas ficarem quentes. =^x^=
Nota: Eu revisei o capítulo 11, porque havia algumas discrepâncias entre a versão em português e a inglês. Eu refiz toda a tradução. Bom, vocês não precisam reler para entender a história, tudo que realmente ficou diferente foram algumas descrições.
To Love you Again
12. Tudo que eu quero é você
Enishi estava previsivelmente aborrecido.
Depois de flertar brevemente com aquele pedaço de mal caminho que seu ex-cunhado havia conseguido (e que não poderia rivalizar em elegância e beleza com sua irmã, mas também... quem poderia?), Enishi encontrou-se provocando momentos divertidos com a maioria das mulheres na área. Bem, ao menos as jovens e belas (com ou sem acompanhante, ele não era tão exigente)...
Porém, a diversão acabava tão logo começava. Afora algumas piadas e conversa superficial, não encontrou nada que poderia se interessar.
Verdade seja dita, deveria estar se aproveitando para conhecer muitos clientes em potencial, mas no momento era o bastante se apresentar a eles. Hoje era o dia do casamento de sua irmã e ele duvidava que Tomoe ficaria feliz se ele usasse a ocasião para fazer negócios.
Então, centrou-se em sua outra paixão na vida: conquistar mulheres. Apenas que, desta vez, os prêmios eram muito fáceis e a maioria atraente, mas vazias. Exceto, talvez, pela morena, mas ela pertencia a Kenshin (como aquele homem afeminado poderia ter tanta sorte?), então a caçada não tinha graça alguma.
"Enishi." Virou-se ao escutar seu nome.
"Onee-san."
Tomoe aproximou-se dele.
"Você está se comportando hoje... não provocou nenhuma briga com o meu novo marido..." Tomoe disse, com um pequeno sorriso.
"Não sou mais criança. É claro que eu não vou brigar com seu marido no dia de seu casamento... não desta vez, pelo menos. E eu não o chamei nenhum nome durante o brinde, também." Enishi apontou.
Claro que Tomoe lembrava como havia sido o brinde de Enishi em seu primeiro casamento. Era bom ver que seu irmão finalmente estava crescendo.
"Há algo que eu quero pedir que você faça." Ela disse.
"Qualquer coisa." Enishi respondeu. Claro, ele faria qualquer coisa por sua irmã. Ele até havia a deixado casar-se com aquele camarão há a algum tempo. Bom, não sem uma boa briga, mas ele a deixou casar-se.
"Leve Yahiko por dois dias."
"O camarão não iria ficar com ele, enquanto você estiver viajando?" Enishi levantou uma sobrancelha.
"Surgiu algo. São apenas dois dias. Tenho certeza de que você consegue."
"Claro. Eu consigo lidar com o pequeno."
"Bom. E fique de olho nele durante a festa. Eu tenho coisas para fazer..."
"Sem problemas, onee-san."
Tomoe afastou-se dele.
Levar o garoto por dois dias. Parecia bom. Alguém tinha que ser uma figura masculina na vida do menino. Claro, ele tinha um pai... Que Enishi achava que era um fracote e não poderia ensinar para o pequeno a ser um homem.
Enishi gostava do menino. Suas artimanhas lembravam Enishi de si mesmo, quando mais jovem. O garoto tinha potencial e era evidente que ele havia puxado pelo lado da família de Enishi e não de seu pai.
Encontrou Yahiko sentado em uma mesa, parecendo muito miserável.
"Ei. Você está ficará dois dias comigo." Enishi disse ao garoto.
"É... minha mãe me contou." Yahiko disse, mordendo um pedaço de doce.
"Nós iremos nos divertir."
"Tio, estou entediado... por que nós temos que ficar aqui? Vamos a outro lugar..." Yahiko disse, suspirando alto.
"Olha, garoto, eu também estou entediado. Tenho milhões de coisas que preferiria estar fazer do que estar aqui, cercado desses esnobes idiotas. Simpatizo com você e acredite, eu seria a primeira pessoa a levar você daqui para um lugar onde realmente há diversão, mas... o que você acha que sua mãe faria com nós dois se nós não nos comportarmos, mmm? Eu ainda tenho muitos anos para me divertir e eu planejo permanecer vivo para vê-los..."
"Entendi..."
'Ah, sim...' Yahiko pensou na reprimenda que levariam. Sua mãe conseguia ser assustadora e ela nem precisava levantar a voz para conseguir esse resultado.
"Oh, bem... suporte isso comigo e eu prometo que vou levar você ao meu bar favorito. Obviamente, você precisa prometer não contar nada para sua mãe ou aquele seu pai afeminado."
"Ei! Não fale assim do meu pai!"
Enishi sorriu e Yahiko reprimiu sua raiva.
O garoto sabia que não existia empatia entre seu pai e Enishi e nunca haveria. Era inútil dizer qualquer coisa, especialmente porque queria ir àquele bar... O dono era um amigo de Enishi e olharia para o outro lado se levasse o garoto lá um pouquinho para jogar sinuca.
Enishi quase não reprimiu seu bocejo. Estavam sentados em um canto e ele estava a ponto de dizer adeus às formalidades, colocando seus pés sobre a mesa. Foi então que uma risada cristalina chamou sua atenção. Tinha uma nota de algo familiar a ele, mas que ainda não conseguia identificar o que era.
Virou-se e, subitamente, encontrou-se encarando com olhos arregalados a mais linda ruiva que já havia visto. Ela estava usando um longo e justo vestido, cujas transparências revelavam mais que cobriam sua pele, e uma fenda quase até seu quadril, revelando pernas deliciosas sob o tecido.
'Como eu não havia visto aquela garota?' Perguntou-se, perplexo.
"Yahiko, espere aqui. Voltarei logo. Não faça nada que eu não faria."
Seus pés entraram sozinhos o caminho até ela. A garota estava conversando com um dos convidados de sua irmã, que parecia ter seus olhos grudados no decote do vestido dela. Bom, ela não estava exatamente conversando, brincando de gato e rato com o sujeito seria mais acurado. E, é claro, ela era quem estava bancando o gato.
'Isso vai ser muito divertido...' Ele pensou, aproximando-se deles.
Era um rara ocasião encontrar garotas que jogavam o mesmo jogo que ele, com tal grau de experiência. Porém, estava obviamente claro que o interesse dela no outro homem estava desaparecendo rapidamente.
'Excelente.' Seu sorriso tornou-se mais largo, enquanto se aproximava dela, deixando para trás muitas garotas despontadas tentando chamar sua atenção.
A ruiva o notou. Seus olhos se encontraram e um acordo silencioso foi fixado. Tudo que o pobre homem soube foi, que da próxima vez que ele olhou para o decote dela, a ruiva derramou seu drink "acidentalmente" nas calças dele. O coitado obviamente teve que se retirar para limpar-se e Enishi pegou o lugar vazio ao lado da moça.
"Vamos. Eu conheço um lugar que ele não vai nos encontrar quando voltar..." Enishi sugeriu, cruzando os dedos e torcendo para Yahiko não arrumar encrencas enquanto ele estivesse longe.
"Está bem." Ela riu, parecendo encantada com a idéia.
***
Asiyah sentiu que não seria capaz de evitar gritar de frustração, mas depois ela teria que enfrentar a ira de Tomoe a sua falta de modos.
Asiyah suspirou, sua atenção novamente voltando ao homem a quem estava "presa".
Ele era o único que havia suportado sua provocação e múltiplas tentativas de evasão.
Ela simplesmente não conseguia despistá-lo. Era aparente que o verme não estaria satisfeito até tê-la a sua mercê... Era em momentos assim que ela apreciava o zelo de seu papai Hiko em "proteger" sua "filhinha". Mas, infelizmente, papai Hiko estava na Europa... Suspirou... Novamente.
Então ela o viu, um magnífico, deslumbrante espécime masculino, caminhando na direção dela com a clara intenção de roubá-la do irritante 'admirador' que ela havia conseguido.
Era engraçado, mas ela teve a impressão que, aquela versão moderna de um cavaleiro em armadura brilhante, vestido em couro e jeans, era estranhamente familiar a ela. Qualquer tipo de cavaleiro seria ótima àquele ponto; Asiyah pensou secamente, olhando para o seu companheiro que, naquele instante, poderia jurar que sua baba alcançava seus joelhos.
Ela usou o mais antigo e barato truque de seu repertório. Derramou seu coquetel nas calças dele, em um ponto muito sensível para dizer a verdade. O homem não teve alternativa a não ser se retirar, após ouvir às desculpas esfarrapadas dela.
Naquele momento, o outro homem aproximou-se e levou-a pelos jardins, com uma facilidade inesperada, como se conhecesse muito bem o lugar.
Obviamente, mesmo se ele fosse um dos amigos de Tomoe, visitando-a freqüentemente, ele não poderia conhecer tão bem o local.
"Obrigada pelo resgate cavaleireisco..."
"Ah, não se importe..." Ele riu suavemente.
Após alguns minutos de conversa, Asiyah descobriu que aquele homem era muito divertido. Era muito difícil encontrar um cara como aquele naqueles dias: engraçado, ousado, impressionantemente esperto... E tão lindo que ela tinha certeza que ele conseguia sentir o olhar dela grudado em seu corpo.
Há anos ela não encontrava alguém tão promissor em seu caminho. Asiyah pensou que a estada dela no Japão poderia ser mais longa do que ela havia pretendido, porque esse espécime da beleza masculina era feito para mais que uma simples e casual noite...
Ela torceu para que ele morasse sozinho, porque não havia maneira de ela levá-lo para o apartamento de Kenshin.
"Você tem algum plano para depois?" Ele perguntou.
"Bem... estou aberta a sugestões... Faz muito tempo que eu estive aqui. Passei a maior parte do tempo na Europa, então eu gostaria de me divertir aqui..."
"Então serei seu guia."
"Está bem. É um acordo..."
Enishi sorriu, satisfeito. Havia sido rápido... Mas subitamente lembrou-se...
'Yahiko...'
O que faria com o pirralho? Não iria o levar consigo em um encontro com aquela garota... Ainda mais com as idéias que estavam correndo tão selvagemente em sua mente.
Uma babá de repente não era uma idéia tão ruim...
"Ah... aí está você! Finalmente!"
'Falando no diabo...' Enishi pensou. Teria que ensinar ao pirralho a importância de não estragar a tentativa de conquista de outro homem, isso se não o estrangulasse primeiro, por estragar seu momento.
"O que você quer, Yahiko?" Enishi perguntou, levemente irritado. "Alguma coisa aconteceu? Eu disse que eu voltaria logo. Não pode me esperar por um momento? Vamos estar indo para casa logo."
"Você conhece Yahiko?" A ruiva perguntou, perplexa.
"Não estou procurando por você tio, mas pela titia Asiyah. Minha mãe pediu para meu pai encontrá-la e ele pediu minha ajuda. Ele também disse que você, tio, deveria tomar mais cuidado comigo, ao invés de me deixar sozinho..."
"Ah! A ousadia daquele frutinha! Eu imagino como ele conseguiu deixar Tomoe gravi... não importa."
"Titia, diga alguma coisa... Olha o que o tio Enishi está falando sobre seu irmão."
Naquele momento, tudo parou. Enishi virou-se para ver um par de olhos verdes ferozes, que ele poderia jurar que pertenciam a um dragão ruivo, ao invés da garota sexy que ele estivera até alguns instantes... Subitamente, tudo encaixou. Ruiva... Baixa... Olhos verdes... Ela era muito linda, nada como a coisinha feia que era a irmã de Himura. Não... Aquilo seria um karma muito ruim... A melhor peça em meses e ela não poderia ser a irmã do camarão... Não, não, não... Aquilo estava errado... Muito errado...
"Enishi?! Não me diga que você é Enishi..."
"Hahahahahahaha... Vocês estavam flertando um com o outro e não perceberam com quem estavam falando hahahahahaha... Espere até meu pai escutar isso!" E o pirralho começou a rolar no chão.
"Olhe, Asiyah... hehehehehe... Faz alguns anos desde aquelas piadas... você não guarda rancor, não é? Você sempre foi uma garotinha doce, o tipo benevolente... nós ainda somos família... não somos, Yahiko?" Enishi tentou, mas a risada do garoto aumentou ainda mais. "Olhe... até seu irmão conseguiu superar seus assuntos com Akira e hoje ele está no casamento da minha irmã... O que passou, passou..."
"Eu vou matar você, seu... seu..." Ela estava furiosa, avançando para ele com um brilho dourado em seus olhos verdes.
"Calma... calma... Pense no que irá acontecer a nós dois se nós estragarmos o casamento de Tomoe..."
A ruiva parou de avançar. Ele estava certo. Tomoe era assustadora quando estava zangada... Asiyah sentou-se e fechou seu olhos, tentando se acalmar. Enishi rapidamente sentou ao seu lado.
"Olhe... nós dois éramos crianças... dois pirralhos."
"Você quer dizer que você era um mal-criado e mimado pirralho, agarrado às saias de Tomoe e escapando do castigo graças à indulgência dela para com você e que tornava a minha vida um inferno sempre que nos encontrávamos..."
"Eu acho que você está exagerando... Escute, pequena... por que não discutimos isso mais calmamente durante um jantar? Eu conheço um lugar perfeito no..."
Veio sem aviso. Ele sabia que ela ainda estava zangada e poderia ser perigosa. Asiyah esvaziou seu drink na cabeça de Enishi. Gotas de um líquido azul caíram de sua cabeça, mas não conseguiam embaçar a figura da moça, enquanto ela caminhava em direção a casa.
Quando a irmã magrela e sem sal do camarão havia se tornado uma mulher tão linda? Como ele poderia saber que aquela beleza felina era Asiyah? Mesmo com a desvantagem de ser a irmã de Himura, de maneira alguma deixaria aquela beleza escapar dele...
"Hehe... você viu isso, Yahiko? Eu acho que ela está apaixonada por mim..."
A risada incontrolável do menino interrompeu as palavras de seu tio. Sim, era oficial: seu pai estava certo. Tio Enishi era um pouco louco...
***
Kaoru estava procurando por Kenshin. Ela não havia o visto desde o breve beijo que haviam partilhado. O ex-cunhado dele havia feito companhia a ela por alguns minutos. Tinha quase certeza que ele lhe passaria uma cantada. Felizmente, ele não o fez.
Depois disso, Kaoru entrou na casa e conversou com Tomoe. Sua mente estava girando. Havia tantas coisas passando por sua mente que ela não conseguia pensar direito. Começara com o beijo, mas as palavras de Tomoe pioraram tudo. E nem havia sido um beijo de verdade!
Kaoru sentou-se em uma mesa vazia. Estava cansada de procurar, cansada de pensar. Kenshin era a pessoa certa para ela? Ela era a pessoa certa para Kenshin? Como poderia saber? Ao menos seus sentimentos por ele eram verdadeiros. Isso ela sabia, mas como iria saber se eles deveriam estar juntos?
"Você não viu? Foi uma cena e tanto. Pensei que todos houvessem visto." Kaoru escutou uma mulher em outra mesa.
"Não, eu não vi."
"Foi muito impróprio... mas Himura nunca foi uma pessoa de fazer as coisas da maneira correta. Uma exibição e tanto com uma adolescente em público..."
"Uma adolescente?"
"Ela não parece ter mais que dezessete anos." A primeira continuou. "Você conhece esse tipo de garota, não conhece? Deve estar apenas atrás do dinheiro dele. Um namorado mais velho e rico... é claro que ela ganhará muitos presentes dele. Eu conheço o tipo."
"Verdade. Mas Himura também só deve estar interessado em levá-la para a cama. Ele deveria simplesmente pagar e acabar com isso."
Kaoru não conseguia mais escutar. Levantou-se e correu. Lágrimas corriam por seu rosto, estragando sua maquiagem. Finalmente conseguiu encontrar um lugar vazio no jardim, onde se sentou em um banco.
Como aquelas pessoas poderiam ser tão cruéis? Ela não se importaria se Kenshin não tivesse um tostão. Não estava interessada em dinheiro, ou presentes. Tudo que ela se importava era com ele. Mesmo assim, aquelas mulheres pensavam que ela era algum tipo de prostituta.
"Aí você está." Kaoru escutou a voz de Kenshin atrás dela.
Ela tentou limpar o rosto, para que ele não percebesse que ela estava chorando, mas simplesmente não conseguia parar.
"Kaoru? Você está bem?" Kenshin perguntou, circulando o banco e parando diante dela.
Kaoru não olhou para ele. Kenshin tocou seu queixo, fazendo com que ela olhasse em seus olhos.
"Leve-me para casa." Kaoru disse, quando seus olhos se encontraram.
***
'Kami! Até quando ele vai continuar me seguindo?' Asiyah olhou por sobre seu ombro. Três vezes ela já pensara que havia o despistado, mas Enishi era como um caçador que não desistiria de sua presa.
"Asiyah." Ela escutou a voz de Tomoe. "Finalmente."
Tudo bem, ela havia esquecido de procurar sua ex-cunhada. Havia estado ocupada com coisas mais importantes – como fugir de Enishi. Tomoe parecia aborrecida com ela, mas com certeza ficaria mais que aborrecida se Asiyah fizesse uma cena. Era o que provavelmente iria acontecer se Enishi a alcançasse.
"Sim?" Asiyah perguntou, procurando manter a conversa o mais breve possível.
"Preciso de um favor."
Asiyah levantou uma sobrancelha. Desde quando Tomoe pedia favores?
"O que é?" Asiyah perguntou, olhando para trás mais uma vez. Parecia que Enishi estava se aproximando. Precisava sair o mais rápido possível.
"Poderia cuidar da casa durante a minha lua de mel?" Tomoe perguntou.
"Claro." Asiyah disse, enquanto começava a se afastar.
Tentou misturar-se com a multidão. Com sorte teria algumas pessoas entre Enishi e ela.
Foi então que percebeu o que havia acontecido. Tomoe havia pedido a ela que cuidasse da casa? O que estava acontecendo? Parecia uma coisa repentina. Enishi não havia dito alguma coisa sobre levar Yahiko para a casa dele? Isso deixaria... Kenshin e Kaoru sozinhos.
Tomoe estava tentando ajudar seu irmão?
***
Yahiko havia estado extremamente entediado... Seu tio estava caçando tia Asiyah há algum tempo... Sem resultados, é claro. O louco homem que era seu tio havia dito que havia muito que aprender sobre mulheres e que, quando uma mulher dizia uma coisa, ela estava tentando dizer outra. Ele o ensinaria depois.
Naquele momento, havia passado boa parte do tempo sem supervisão, experimentando as bebidas que nunca permitiam que provasse. Afinal de contas, ele tinha direito. Mesmo que seus pais superprotetores não percebessem, ele não era mais uma criança. Ele era um homem.
"Siiiiiiiiiiiiiiim senhor... eu sou... um... homem!"
E isso foi a última coisa que ele se lembrava. Isso e o alto baque de quando sua cabeça bateu na mesa na frente dele...
***
"Olhe, Asiyah... você é maldosa... e cruel... isso aconteceu há muito tempo... seja justa... vamos começar novamente..."
"Suma, Enishi. Você tem muita sorte que papai Hiko e a sua katana estão tão longe..."
"Me dê uma chance... você não vai se arrepender..."
"Eu disse... suma!" Asiyah chutou-o no tornozelo e aproveitou-se do momento de dor dele para desaparecer de sua vista... Novamente.
Aquela coisinha feroz era ainda mais bonita quando furiosa. Agora mais que nunca ele estava determinado a conquistá-la...
Estava a ponto de recomeçar a caçada, quando viu Yahiko inclinado sobre uma mesa... Uma dúzia de copos ao redor dele... Não precisou de muito tempo para perceber o que havia acontecido. Quase correu para o lado de seu sobrinho. Cutucou-o nas costelas, mas o garoto mal murmurou algumas palavras incoerentes sobre ser um homem crescido... Cheirou seu hálito... e quase ficou bêbado também. Não havia dúvidas que o garoto estava bêbado e teria uma dor de cabeça que o faria pensar duas vezes antes de beber novamente, quando acordasse.
Quando ergueu sua cabeça, sorrindo com a imagem do despertar do garoto, viu a imagem de Tomoe conversando com os convidados, não muito longe de onde estavam. Se ela visse Yahiko naquela condição, ele poderia dizer adeus à sua cabeça... e outras partes mais embaixo....
"Sou um homem morto..." grunhiu, como que preso ao chão, incapaz de se mover pela visão de sua irmã caminhando naquela direção. Ela nunca o perdoaria por seu descuido. "Eu sou um homem morto..."
"Pare de se lamentar..." A voz de Asiyah soou atrás dele. "Você é o mesmo egocêntrico e mimado pirralho. Abandonou Yahiko para perseguir uma mulher... Você deveria se envergonhar! Ele poderia ter sofrido algo pior... e se alguém o raptasse? Nossas famílias têm posses, isso o faria um ótimo prêmio a qualquer criminoso."
"Sim, eu fui idiota. Eu admito. Você está completamente certa. Eu sinto muito... e agora? Vai me entregar aos carrascos?"
"Não seja um imbecil, Enishi. Não vou estragar o casamento da sua irmã ou atrapalhar o meu irmão... Pegue o garoto, precisamos correr. Tomoe está vindo nesta direção."
"Onde estamos indo?"
"Você parece não lembrar que eu passei muito mais tempo nessa casa que você. Vou te mostrar em que eu me escondia de você e das suas "piadas". Então, eu fico com o garoto enquanto você busca um carro. E não, eu não estou fazendo isso por você ou pelo Yahiko. Acredite, ele vai escutar poucas e boas quando estiver sóbrio. Eu estou fazendo isso pelos pais dele. Você diz que faria qualquer coisa por sua irmã, bem, eu faria qualquer coisa pelo meu irmão."
Enishi a seguiu pelos jardins, até que ela moveu a cerca e estavam do lado de fora da casa. Então, ele fez o que ela sugeriu, trazendo o carro. Em alguns minutos, estavam acomodando o caro dentro do carro dele.
"Você não pode dirigir e cuidar dele. Eu vou no banco de trás com ele. Quando chegarmos à sua casa, você chamará um táxi para mim."
Enishi estava a ponto de dizer algo, mas julgou que não seria inteligente. Afinal, ela ainda estava zangada com ele. Todo o caminho foi feito praticamente em silêncio.
"Pode manter seus olhos na estrada, ao invés de ficar olhando para mim pelo retrovisor?"
"Desculpe..."
Chegaram ao apartamento de Enishi e rapidamente estavam colocando o garoto em um futon.
"Chame-me um táxi."
"Por que não passa a noite aqui?" Enishi sugeriu, com um sorriso convencido.
"Em que andar estamos?"
"Segundo... por quê?"
"Naahhh... é muito baixo... precisaria ser mais alto para fazer seu assassinato valer o meu tempo... Se você não percebe, enquanto você está cuidando de Yahiko, eu estarei cuidando da casa..."
"Eu não entendo... Eu pensei que o seu irmão fosse cuidar do Yahi... A garota da festa! Mas por que Tomoe...?"
"Não é da sua conta. Chame um táxi, eu preciso voltar antes que alguém perceba que eu saí."
"Está bem."
Enishi a acompanhou até a rua, para esperar o táxi.
"Obrigado por sua ajuda, Asiyah. Tomoe teria matado..."
"Provavelmente teria feito algo pior... mas quem se importa? De qualquer forma, se eu ver você sendo descuidado com o menino novamente, eu vou chutar seu traseiro com tanta força que você vai ter que arrumar astronautas para trazer de volta."
"Obrigado de novo, princesa... eu não vou esquecer isso."
"Cale-se, seu imbecil, seu..." O pigarrear do motorista do táxi os interrompeu. "Preciso ir..."
"Vai reconsiderar um recomeço?"
"Talvez." Ela sorriu.
Enishi abriu a porta do carro galantemente e pagou pela corrida. Então, quando Asiyah estava entrando no carro, pegou-a de surpresa, abraçando-a e virando o rosto dela para ele. Abafou os protestos dela beijando-a profundamente e, como esperava, ela não impôs resistência. Até respondeu no mesmo tom... até que ele relaxasse, confiante, e o joelho dela o atingisse entre as pernas...
"Eu sabia... seu... pequeno demônio ruivo." Enishi mal conseguiu murmurar. "Minha sorte... karma... isso tem que ser karma."
Logo Asiyah estava voltando para a casa, olhando a figura encolhida na calçada ficar menor com a distância. Uma risada suave escapou de seus lábios, enquanto passava os dedos sobre eles. Talvez Enishi merecesse uma segunda chance afinal de contas...
Isso prometia ser divertido...
***
Kenshin observou Kaoru com o canto dos olhos. Ela estivera quieta durante todo o percurso. Gostaria que ela contasse a ele o que estava errado. Finalmente, estacionaram na garagem do prédio. Kenshin desligou o motor, mas não fez nenhum movimento para sair do carro.
"Fale comigo." Ele disse suavemente e, então, olhou para ela. "Não agüento a ver assim."
"Escutei umas mulheres falando."
"O que elas disseram?" Kenshin perguntou. Talvez não houvesse sido uma idéia muito boa levar Kaoru à festa. Mas o que estava feito, estava feito. Não dava para voltar atrás.
"Disseram que eu só me importava com seu dinheiro." Kaoru soluçou. "Praticamente me chamaram de prostituta."
'Como as pessoas podem ser tão maldosas?' Kenshin perguntou-se, colocando uma mão sobre o ombro dela. sabia que Kaoru não era tão delicada quanto uma boneca de porcelana, mas ele sempre se importaria que ela fosse tratada como uma. Seu amor por ela era grande assim.
"É apenas fofoca, Kaoru... o que importa é que você conhece a verdade e eu conheço a verdade. Elas não a conhecem, não sabem que pessoa maravilhosa você é. Elas têm inveja da sua beleza." Kenshin limpou as lágrimas dela com o seu polegar. "Eu amo você."
Kenshin não percebeu o que havia dito, até depois de ter falado. Ele queria esperar o momento certo para dizer aquilo. Queria que fosse tão romântico quanto possível, mas não podia retirar as palavras que já haviam sido ditas.
Kaoru olhou para ele, com os olhos arregalados. Kenshin queria se esconder. Estava fazendo tudo errado. Nem sabia com certeza o que ela sentia por ele.
"Desculpe. Eu não deveria ter dito isso." Kenshin disse, olhando para o outro lado.
Os dedos de Kaoru tocaram seu rosto suavemente. Cedendo a sua gentil insistência, Kenshin olhou para ela. Kaoru sorriu.
"É verdade o que você disse?" Ela perguntou, mentalmente implorando que ele dissesse 'sim'.
Kenshin concordou com a cabeça, havia perdido sua voz.
"Estou feliz..." Kaoru suspirou profundamente.
A próxima coisa que Kenshin fez não foi planejada. Seguindo seus instintos, capturou os lábios de Kaoru em um beijo selvagem. Os braços de Kaoru evolveram-se em seu pescoço. O beijo tornou-se intenso. Ele a incentivou a abrir sua boca para permitir a entrada de sua língua. A intensidade o beijo aumentou, cheia de paixão e necessidade. Tentou puxá-la para mais perto, mas aquele era dificilmente o local apropriado para aquele tipo de jogo.
Quebraram o contado, ambos ofegando, mas querendo – precisando – mais. Kenshin reuniu toda sua força de vontade para afastar-se dela e sair do carro. Abriu a porta para que Kaoru descesse e tomou a mão dela, enquanto caminhavam até o elevador.
Kenshin apertou o botão e, enquanto esperavam, encontrou-se beijando-a novamente. Kaoru respondia aos seus beijos com igual paixão. Não se separaram quando o elevador chegou. Kenshin simplesmente a puxou para dentro. Seus braços envolveram o corpo dela, suas mãos acariciando suas costas. Os braços de Kaoru tem torno do pescoço dele tinham dois propósitos... mantê-lo junto de si e evitar cair. Seus joelhos estavam fraquejando.
Kenshin pressionou uma mão contra a parte baixa das costas dela, mantendo-a próxima. O beijo foi quebrado quando a porta do elevador abriu. Kenshin mais uma vez tomou a mão dela, puxando-a em direção ao apartamento. Depois que entraram, Kaoru encontrou-se presa conta a parede, enquanto sua boca era devorada em um beijo selvagem. Kenshin pressionou-a contra a parede. Os braços de Kaoru acariciavam-lhe as costas.
O corpo dele respondeu àquela proximidade da maneira mais primitiva. 'É demais.'
Tão rápido quanto Kaoru havia sido pressionada contra a parece e a língua dele brincava com a sua, ele havia a soltado. Ambos estavam ofegando. Kenshin olhou para o chão, evitando seu olhar questionador. Após alguns segundos, olhou para ela e sorriu aquele sorriso tolo que ela tinha quase certeza já ter visto antes.
"Você deve estar cansada, Kaoru-dono. Vou preparar seu banho." E ele a deixou lá, parada no hall de entrada, aturdida demais para se mover.
O que estava acontecendo? Em um minuto ele estava tocando-a, no seguinte estava saindo para preparar a água do banho? Sentia-se fria sem o calor dele. Kaoru caminhou lentamente até o banheiro.
Kenshin estava ajoelhado ao lado da banheira, testando a temperatura com um dedo.
"A banheira estará cheia em um momento, Kaoru-dono." Kenshin disse, passando por ela.
"Kenshin... espere." Kaoru disse, timidamente. "Eu..." Gesticulou em direção a seu vestido. "Preciso de ajuda para abrir o zíper."
'Por quê, oh Kami? Por que preciso ser tentado desta forma?'
Kenshin engoliu em seco, enquanto Kaoru virava de costas para ele. Abriu o zíper do vestido dela, maravilhado pela macia pele branca que aparecia enquanto o zíper descia. Teve um vislumbre da roupa de baixo preta que ela estava usando. 'Meu nariz vai sangrar!' Kenshin quase correu do banheiro, fechando a porta quando saiu.
Kaoru tirou seu vestido e entrou na banheira. A água morna contra sua pele fazia com que ela se sentisse relaxada. Lembrou-se dos eventos do dia. Seu primeiro beijo com Kenshin, a maneira como dançaram e como se sentia bem em seus braços. 'Tomoe-san disse que eu não deveria ter medo de o deixar me amar... eu não tenho mais medo. Eu sei exatamente o que quero. Eu quero...'
Kenshin bateu na porta.
"Kaoru! Você esqueceu seu yukata. Estou pendurando na maçaneta."
'Eu quero Kenshin... eu o quero muito...' Kaoru levantou-se da banheira, sem se importar em secar-se. Apenas pegou o yukata que estava pendurado na porta e vestiu-o sobre seu corpo molhado. Foi até o quarto de Kenshin e abriu a porta sem bater.
Kenshin havia tirado o terno e suas mãos estavam desfazendo os botões de sua camisa. Parecia surpreso pela aparição súbita de Kaoru. O yukata molhado parecia agarrar o corpo dela de uma maneira sedutora.
"Deixe-me..." Kaoru sussurrou, aproximando-se dele.
Kenshin deixou os braços cair. Kaoru começou a desfazer seus botões vagarosamente. Depois que sua tarefa estava feita, olhou nos olhos dele. Kenshin inclinou-se e capturou os lábios dela em um beijo casto, que apenas deixou-a querendo mais.
Kaoru procurou pelo grampo que prendia seu coque e retirou-o em um movimento rápido. Seu cabelo caiu em torno de seu rosto e pescoço como a cortina negra da noite. Kenshin prendeu a respiração, enquanto as mãos de Kaoru removiam a camisa de seus ombros e permitiam que ela caísse ao chão.
Kaoru traçou padrões imaginários no peito dele com a ponta de seu dedo.
"Eu não sei por quê... Eu tinha a impressão de que você teria cicatrizes..." Ela sussurrou.
"Desapontada?" Ele perguntou, em uma voz rouca.
"De maneira alguma." Ela sorriu de uma maneira que Kenshin apenas poderia descrever como inocentemente sedutora. Capturou os lábios dela mais uma vez, enquanto uma de suas mãos encontrou seu caminho até a cintura dela. Sua outra mão afastou o yukata do ombro dela. Sua boca deixou a dela para vagar pela pele do pescoço dela, seus dentes gentilmente mordiscando a pele nua, antes de virar sua cabeça para plantar beijos molhados em sua garganta.
Kaoru gemeu suavemente, enterrando as unhas nas costas dele. Suas mãos tocaram o cinto de Kenshin.
"A-Ah... Kaoru..." Kenshin gemeu, afastando as mãos dela. "Você tem certeza de que quer isso?"
"Eu quero você."
"Então eu sou seu." Kenshin disse, antes de beijá-la.
Kaoru sentiu seus joelhos enfraquecerem. Kenshin tomou-a nos braços e carregou-a para a cama. Deitou-a e sua boca encontrou a dela em um beijo faminto. Os braços de Kaoru prenderam-se em torno do pescoço dele, mantendo-o com ela. Kenshin levantou Kaoru e removeu seu yukata, sem parar de a beijar. Deitando-a novamente, tomou um segundo para olhar para ela. O coração de Kaoru batia rapidamente. Não estava envergonhada, estava nervosa. Ele gostava do que via?
"Você é tão linda..." Kenshin murmurou, voltando a beijá-la. Seus lábios fizeram uma trilha pelo pescoço de Kaoru, em direção a seus seios. Kaoru gemeu quando os lábios quentes de Kenshin fecharam-se sobre um pico. Um suspiro escapou de seus lábios quando ele começou a acariciar seu outro seio.
Os sons do prazer dela o excitavam. Queria escutá-la gritar seu nome. Mordiscou-a gentilmente, antes de continuar seu caminho para baixo. Levantou as pernas dela sobre seus ombros.
"Kenshin... O qu--- Aahhh..." Kaoru foi interrompida quando a língua aveludada de Kenshin tocou-a em seu local mais íntimo, provocando-a, antes de mergulhar para prová-la completamente. Os punhos de Kaoru fecharam-se sobre o tecido dos lençóis. Sua respiração estava elaborada. A carícia íntima de Kenshin fazia com que ela sentisse como se estivesse derretendo. Não conseguia pensar, não conseguia fazer nada, a não ser sentir. Sentia uma pressão crescendo dentro de si. Chamou o nome dele, enquanto todo seu corpo estremecia com ondas de prazer.
Kenshin deitou-se ao lado dela. Mirava-a, enquanto ela lutava para acalmar sua respiração. Os olhos de Kaoru estavam fechados e seu rosto, corado. Tocou o rosto dela e ela abriu os olhos. Sorriu gentilmente, antes de beijá-la mais uma vez.
"Não precisamos continuar, se você não quiser." Kenshin disse, dando a ela mais uma chance de desistir.
Kaoru sorriu ante à preocupação dele e esfregou seus lábios contra os dele. Pressionou-se contra ele, enquanto o beijava como tivesse experiência no assunto. Sua língua audazmente penetrou a boca de Kenshin, para dançar com a dele. Empurrou-o até que ele estivesse de costas contra o colchão.
Seus dedos finos retornaram ao cinto dele, mas desta vez Kenshin não a interrompeu. Era muito excitante o que ela estava fazendo. Não iria reclamar, embora estando deitado não seria fácil para que ela o despisse. Seus lábios tomaram os dela e, com uma mão pressionada contra suas costas, Kenshin rolou-os, até que estivesse sobre ela. Com mais um beijo rápido, levantou-se de despiu o resto de suas roupas.
Deitada de lado, Kaoru imaginou se era educado encarar. Não teve tempo o bastante para ponderar, porque logo ele havia retornado para ela, beijando-a, esmagando seu pequeno corpo contra o dele. Desta vez, não havia nada entre eles. Ela conseguia sentir todo o corpo de Kenshin contra o dela, incluindo a evidência de seu desejo.
Kenshin acariciou as costas dela, e deslizou a mão pela lateral de seu corpo até tocar sua perna. Puxou a perna de Kaoru para o seu lado e rolou-os, para que estivesse sobre ela e entre suas pernas.
"Kaoru... é a sua primeira vez?" Kenshin perguntou, havia preocupação escrita em suas feições.
Kaoru teve que esperar um momento, até que as palavras fizessem sentido. Finalmente concordou com a cabeça.
"Pode doer... pode me avisar, se quiser parar, está bem?" Kenshin disse, acariciando o rosto dela gentilmente. A última coisa que queria era que Kaoru se sentisse desconfortável de qualquer maneira. Beijou-a suavemente. "Apenas tente relaxar." Ele completou, antes de morder o lóbulo da orelha de Kaoru.
Kenshin posicionou-se para entrá-la. Devagar, pouco a pouco, ele a penetrou, observando cuidadosamente por suas reações. Kaoru estremeceu quando ele rompeu seu hímem. Seus lábios fizeram um beicinho, como se ela fosse chorar. Kenshin permaneceu imóvel, beijando seu rosto e murmurando pedidos de desculpa.
Kaoru respirou pesadamente algumas vezes.
"Você pode... se mexer?" Kaoru perguntou, com uma voz diminuta.
Kenshin retirou-se lentamente e retornou para dentro dela cuidadosamente. Era difícil manter um ritmo lento. Kenshin beijou-a e mordeu seu lábio inferior. Não sabia quanto tempo conseguiria manter um ritmo tão lento.
"Mais rápido..." Kaoru ronronou, fechando os olhos. Ainda doía, mas a dor estava desaparecendo rapidamente.
Kenshin se movimentou mais rapidamente dentro dela. Quando Kaoru envolveu suas pernas em torno de sua cintura, ele gemeu sua aprovação. Ela podia sentir a pressão crescendo dentro de si, implorando para ser solta. As estocadas de Kenshin atingiram um clímax frenético. Kaoru se perdeu, seu corpo arqueando em espasmos de prazer. Seus músculos interiores apertaram-se em volta dele. Com um gemido alto, ele atingiu seu ápice, derramando seu calor dentro dela.
Kenshin apoiou-se em seus cotovelos, para não esmagá-la. Os olhos de Kaoru estavam fechados. Sua boca estava aberta e ela estava ofegante. Kenshin também estava lutando para controlar sua respiração. Ela abriu os olhos lentamente, estavam brilhando com lágrimas.
"Você... está bem?" Kenshin perguntou.
Kaoru concordou com a cabeça.
Finalmente Kenshin retirou dela e deitou-se ao seu lado.
"Kaoru?"
Kaoru moveu-se para abraçá-lo. Os braços dele a envolveram preocupadamente.
"Tão maravilhoso..." Ela murmurou.
Kenshin sorriu, abraçando-a apertado por um momento. Então, limpou suas lágrimas. Kaoru sorriu para ele. Sentia-se tão cansada que mal conseguia manter os olhos abertos. Aconchegada nos braços de Kenshin, ela adormeceu com um suspiro de contentamento.
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Continua...
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*Hana-chan se curva diante dos leitores benevolentes*
Gomen nasai, minna-san... Desculpem pelo tempo que levei para atualizar isso. Estou quase ficando biruta com todas as coisas que tenho para fazer.
Kenshin (cutucando Hana): Você é biruta.
Hana: eu sei, mas os leitores não sabem... =^x^=
