O Amor é cego
I Parte
Era um lindo fim-de-tarde, onde o pôr-do-sol aconchegava dois apaixonados. Tomoyo estava sozinha sentada na areia dourada da grande praia. Estava a ver o sol a pôr-se sobre o mar, e pensava: "Quando será que tenho um namorado para me abraçar nestas tardes lindas?".
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No dia seguinte, um dia igualmente lindo, Tomoyo chocava com Eriol no meio da rua. Eriol era um rapaz antipático, esquisito e talvez até um pouco feio, devido à sua palidez.
- Não sabes olhar por onde andas?- disse-lhe Eriol de maus modos.
- Desculpa, eu não queria chocar contigo...- desculpava-se Tomoyo, completamente envergonhada.
- Sim, sim, adeus.- disse Eriol, seca e friamente. Depois foi-se embora.
- Coitado, deve ter algum problema! - pensou Tomoyo.
Tomoyo continuou o seu caminho até à escola. Lá encontrou novamente Eriol, que estava encostado a uma parede, sozinho.
- Tomoyo! Aqui!!!- era Sakura que a chamava.
- Olá Sakura...- diz Tomoyo, virando-se para Sakura - Conheces aquele rapaz que está encostado à parede?
- Quer dizer... Conhecer, não conheço. Mas sei que se chama Eriol, está sempre pálido e chateado, e, além disso, está sempre só.
- Eriol... – diz Tomoyo pensativa – Que mistério envolverá aquele rapaz? Cá para mim ele é muito misterioso...
- Deixa lá isso!!! Já tocou!!! Vamos!!! – diz Sakura puxando pelo braço de Tomoyo.
Quando acabaram as aulas Sakura disse para Tomoyo:
- Desculpa, tenho que me ir embora... Tenho um assunto importante para resolver com o meu irmão!
- Está bem, adeus! – diz Tomoyo despedindo-se.
Enquanto se despedia, Tomoyo já pensava num plano para seguir Eriol e ver que mistério o envolvia. E, além disso, estava a ficar apaixonada por Eriol.
Depois de Sakura se afastar, Tomoyo começou a vigiar Eriol.
Eriol cumpria a sua rotina diária, foi ao bar da escola beber uma coca-cola, depois começou a andar até à praia.
O sol já se começar a pôr. Eriol sentou-se na areia a olhar o lindo horizonte.
Tomoyo resolveu aproximar-se de Eriol, mas, por azar, Tomoyo tropeça, numa pedra que estava no meio da areia, e vai cair exactamente ao pé de Eriol.
- Tu?! O que é que estás aqui a fazer?! – diz Eriol espantado
- Nada... Só achei que estavas demasiado sozinho – diz Tomoyo levantando-se.
- È verdade, eu estou sempre sozinho... Desculpa aquilo de hoje de manhã... – disse Eriol baixando a cabeça.
- Não faz mal... Eu sou a Tomoyo – disse Tomoyo, levantando o queixo de Eriol com a mão e olhando bem para os seus olhos azuis meia-noite.
Nisto os lábios de Tomoyo e de Eriol tomaram uma pequena distância, estavam os dois apaixonados.
Enquanto os lábios se aproximavam, Tomoyo tinha uma grande vontade de beijar Eriol, mas, no entanto, Tomoyo sentia que não o podia beijar, sabia que havia qualquer coisa que os separava.
O que iria fazer Tomoyo? Beijar Eriol e conquistar o amor? Ou desistir e renunciar ao seu amor?
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Aqui estou eu com mais uma história. Desta vez resolvi escrever sobre O amor de Tomoyo e de Eriol.
Se querem saber o que fez Tomoyo, confiram em: "O amor é cego, Parte II".
A continuação ainda não está publicada, mas em breve estará!!!
