Prólogo
Sonhos estranhos
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos"
- Quem diria que a final feminina da NBA seria tão eletrizante???? Um jogo bastante disputado entre Los Angeles Lakers e Chicago Bulls, ambos os times empatados com setenta pontos!!!! Porém a ala Elizabeth Braddock, cometeu uma falta na pivô dos Larkers, nos segundos finais do ultimo tempo. Agora vitória está nas mãos dessa nova e enorme jogadora: Angeliiiiiiiiiiiina Johnsooooooooon!- a voz de Tim Drake ecoa em cada canto das arquibancadas lotadas de fãs dos dois times.
- Mein Gott, mein freund!- exclama o outro comentarista, Kurt Wagner- Não gostaria de está na pele da Johnson! Está certo que ela tem direito de arremessar duas vezes, mas não devemos esquecer que pivôs são péssimos em lance livre, não é ??? É sua primeira partida e tudo depende dela! Espero que a Johnson faça jus ao titulo de mais nova e brilhante jogadora da NBA!!!
"Isso! Isso! Isso! Me pressionem ainda mais!" pensa Angelina revoltada "Como se não bastaste a torcida do Chicago Bulls me azarando aos berros e a do Larkers cantando vitória!".
Ela está na área conhecida como "garrafão". No seu lado esquerdo, há duas jogadoras do Chicago e uma companheira sua do Larkers. Já na sua direita, reconheceu Elizabeth Braddock, com um detestável olhar de "Já venci, sua guria irritante", e a capitã de seu time, Dinah Daillan, sussurrando algo que lembrou a Angelina uma"Avé Maria". Será possível que nem a capitã do seu próprio time confiava nela?????
A pivô dos Larkers sacudiu a cabeça e olhou fixamente para seu alvo: a cesta. Como é que poderia se sentir tão pequena???? Ela tinha quase 1,97, e era a mais alta do time!!! Ah, o que o medo não nos faz! É capaz de penetrar bem fundo de nossos corações, transformando a esperança em desespero. Desespero???? Por que esse sentimento???? Não estava sendo exagerada???Afinal, é só um jogo.....nada mais que isso...."Ah francamente! Quem eu quero enganar???? Se eu errar essa cesta, meu futuro já era! Provavelmente eu vou ser morta por esses torcedores fanáticos! Tudo bem que eu tenho 1,97, mas isso não me transforma em uma mutante capaz de parar bala no peito! E por falar em mutante, por onde será que anda o dragãozinho roxo da Kitty??? Desde que comecei a colecionar revista dos X-Men, quando tinha 11 anos, eu nunca o vi em nenhuma edição! É claro que mandei um monte de e-mails perguntando o paradeiro dele a Fernando Lopes, editor da Panini, mas ele nunca respondeu! Aquele cretino, filho duma....AI" Angelina acabara de dar um tapa em si mesma "No que diabos eu estou pensando????".
O juiz aproximou-se dela e entregou a bola em suas mãos. A pivô dos Larkers fintou por um tempo a cesta e arremessou. Agora para Angelina, tudo estava estranhamente parecido com um filme. Os torcedores gritavam nas arquibancadas, os locutores berravam em seus microfones, porém ela não ouvia nada. Era como se alguém tivesse cortado o som. E a bola de basquete transcrevia uma rota como se estivesse em câmera lenta, aproximando devagar da cesta, bem devaaaaaagar, até que.........
- Ela errouuuuuuuuuuuuuuuuu! Dá para acreditar na falta de sorte da Johnson??????- comentou Drake.
- Acho que ela quer proporcionar a todos uns minutos de suspense!- brincou Wagner.
"Proporcionar uns minutos de suspense??? O que ele tem na cabeça??? Eu estou desesperada e doida para acabar com isso!" pensou Angelina, a raiva agora superando o medo "Juro por Deus que eu ainda mato esses comentarista. Afinal, aposto que não vão fazer falta nenhuma!!".
A pivô dos Larkers passou a mão pela sua testa, para impedir que o suor frio deslizasse para seu rosto visualmente pálido. Estava suando mais agora do que quando corria pela quadra atrás da bola. Precisava se concentrar. Esquecer tudo em sua volta. Todavia, como fazer isso nesse momento???? Suas colegas do Larkers a olhavam apreensivas, provavelmente achando que fariam melhor. Seus olhos procuraram a capitã, buscando coragem, mas esta agora fazia o sinal da cruz, e olhava para o céu, implorando. As adversárias se pudessem, já teriam a matado com tantos olhares ameaçadores que lançavam (principalmente Elizabeth). A torcida do Chicago, além de amaldiçoar a pivô do Larkers por umas dez gerações, gritavam xingamentos. E os fãs do Larkers, ao invés de berrar incentivos a sua jogadora, estavam anormalmente quietos, como se cada um, individualmente, fosse palco de uma guerra: "o pavor da derrota versus a esperança da vitória".
Com a bola em mãos, Angelina fechou os olhos, tentando se livrar de todos os pensamentos idiotas do momento (principalmente, da musica de abertura da Sakura Card Captor, que não parava de ecoar pela sua mente). Ignorava sua maldita intuição que dizia "Você já perdeu! Já era! Desista!". Além de adorar prever os momentos mais trágicos e desagradáveis de sua vida, sua intuição vivia a atormenta-la. Para depois chatear a pobre Angelina com "eu avisei, mas você não ouviu". E o pior era que tudo que ela previa dava certo. Exceto os números da loteria, como já teve o desprazer de experimentar.
Ela abriu os olhos e fitou a cesta decidida.
- Eu vou conseguir!-murmurava para si mesma.
Então, ela lançou a bola e fechou em seguida os olhos. A escuridão rapidamente tomou conta de tudo. Ela parecia ter afastado da mente de Angelina todo medo e insegurança que tinha no momento. Na verdade, parecia ter acabado com tudo. Angelina não ouvia nada. Um súbito silencio reinava, mas não a incomodava. Ao contrario, Angelina se sentia livre, solta, calma..... ela tinha esquecido de tudo.....o motivo pelo qual estava lá....porque se desempenhava tanto no treino......na emoção em defender seu time favorito.... o medo da derrota..... a esperança de vencer a partida..... foram apenas alguns segundos para muitos, porém para ela parecia anos e anos....então, alguma coisa a abraçou e Angelina abriu os olhos assustada.
Dinah estava lhe abraçando e suas amigas corriam ao seu encontro para fazer o mesmo. Drake gritava alguma coisa em seu microfone, porém com os berros de Kurt em alemão não dava para entender nada. Os torcedores dos Larkers não se continham de tanta felicidade. Uns davam língua para os "sofredores do Chicago", outros prefiram xingar e fazerem gestos obscenos. As jogadoras adversárias estavam de cabeças baixas, não acreditando em sua derrota. Elizabeth Braddock perdera completamente a pose de jogadora experiente. Estava ajoelhada, chorando como uma criança que acabara de quebrar seu novo presente de Natal.
Demorou um tempo para Angelina entender o que estava acontecendo: ela ganhara. Conseguiu fazer a cesta. Los Angeles Larkers ganhou por sua causa! Sua carreira estaria segura por muito tempo e sua intuição errou pela primeira vez. Estava tão alegre que não percebeu um senhor, com mais de dois metros, aproximar-se, com um troféu na mão.
- Parabéns pela vitória!- disse ao lhe entregar o troféu da NBA.
- Obrigado - respondeu Angelina, com uma voz fraca, admirando-o. Não porque esse senhor era bonito. Ao contrário, mesmo sorrindo, ela nunca viu um sujeito mais feio. Porém, ele era considerado o melhor jogador de basquete de todos os tempos. O famoso Shaquille O'Neel, o pivô dos Larkers que marcou a história do basquete para eternidade.
- G...gostaria....d...d...de...di..dizer-continuou ela, gaguejando- Que é uma honra para mim conhece-lo- sorriu sem graça.
- Au!-exclamou O'Neel
- Hã............."au"?- indagou Angelina.
- Au! Au! Au! Au!Au!- latiu O'Neel. Ele agora estava de quatro, imitando um cachorro. Angelina olhava perplexa, sem saber se ria ou chorava. "Definitivamente, era melhor rir", pensou ela enquanto dava gargalhada. O'Neel a encarou, e de repente, pulou em cima da garota e começou a lamber seu rosto!
- Arg!!!!Nãooooooooooooooooooooooooooooooo!-gritou Angelina.
Em um quarto, bastante desorganizado, cheio de pôsters de jogadores de basquete,uma garota de 11 anos, acordava assustada. Em cima dela, uma cadela vira-lata se encontrava, lambendo sua face e latindo de alegria. Ela suspirou. Detestava quando Witta fazia essas coisas. Angelina colocou Witta no chão e mandou que ela fosse dar uma voltinha. Depois, juntando toda coragem que tinha, saiu de sua cama quentinha e confortável, apesar de sua preguiça resistir bravamente. Calçou suas sandálias e foi para o banheiro. Lavou seu rosto, o enxugou e olhou fixamente para o espelho.
O espelho refletiu a imagem de uma jovem, aparentando ter 12 anos, com olhos verdes e sonolentos sob cabelos castanhos e lisos, que encaracolavam nas pontas. Ela tentou forçar um sorriso, mas desistiu ao ver a expressão de lerdeza que seu rosto estava tomando. Para evitar criticar- se sarcasticamente, Angelina se dirigiu para janela. A abriu e sentiu uma brisa suave bater em seu rosto.
Adorava aquela sensação de liberdade, felicidade, tranqüilidade...por acreditar que ao voar, essa sensação era aumentada várias vezes, desejava profundamente ter asas....ou qualquer outro instrumento que a fizesse voar....uma vez, sonhou que estava em uma vassoura, perseguindo um rapaz com vestes verdes que também voava com auxilio de vassouras para bem longe dela.....Angelina o perseguia.....queria tomar algo que ele carregava....uma espécie de bola de basquete..... Quando contou esse sonho para sua mãe, ela, literalmente, caiu da cadeira. Angelina estranhou muito aquela reação, mas não dava muita atenção. Afinal, sua mãe não é uma pessoa normal. Angelina não sabia explicar o motivo, mas às vezes achava que sua mãe escondia algo dela.....
Angelina agora olhava fixamente para o seu bairro. Estava tudo calmo e silencioso como sempre. Achando a vista muito entediante, olhou para seu relógio de Sailor Júpiter em cima da cabeceira de sua cama.
- Sete horas da manhã. Pelo menos Witta me acordou uma hora mais tarde que costume. - lamentou ela- Acho melhor eu ir cuidar da minha vida ou vou chegar atrasada para o cinema e Érica irá me matar!!!
Quando acordou, Angelina não fazia idéia do que o destino lhe aguardava. Primeiro, porque não acreditava em destino e segundo porque foi algo tão inacreditável, que superava seu sonho com um O'Neel imitando um cachorro! Está certo! Isso foi exagerado....mas esse acontecimento, apesar de fantástico, não tenha sido tão engraçado. Porém, com certeza, mudará sua vida para sempre......
Obs da Thiara: Bom, gente este é o prologo da nossa fan fic. Espero que vocês tenham gostado. Eu sei que a Angelina que vocês conhecem por JK é bem diferente desta Angelina, mas é como eu e a Tina a imaginamos: sarcastica e corajosa. Este capítulo eu fiz sozinha, para homenagear a Tina (se bem que tá tão ruim.....¬¬'''''). Se vocês notarem algum erro de regras de basquete por favor me mandem um e-mail (eu não entendo muito bem de basquete...fiz tudo baseado pelo o que eu entendi da explicação louca de meu irmão). Qualquer crítica ou sugestão mande um e-mail para katsuragi_eva@hotmail.com! É só! Beijos!^^x
Obs de Tina: pois é pessoas, esta é a nossa Fic! Claro, até agora está mais pra fic da Thiara que minha, mas abafa o caso... Em todo caso, obrigada por ler até aki, por ter tido paciência de ler, claro. Espero que tenham gostado, e por favor, comentem, sim? É sempre bom melhorar com a crítica ou elogios dos outros... e nem venha dizer que está ruim Thiara, está muito bom, principalmente pq foi feito em minha homenagem....hehehe*humilde e nem um pouco se achando*rs* No próximo capítulo eu dou o ar de minha graça e escrevo tb, espero que apreciem... É só. Bejokas!!^*^ (P.S: Eu bem que tentei, mas neste capítulo eu não consegui solucionar o problema de não haver espaços ou tab's entre os parágrafos, desculpem-me!!*corada*^^' Acho que tem haver com a merda do word defeituoso da Thiara, ô pczin ruim o seu cumadre!!)
Sonhos estranhos
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos"
- Quem diria que a final feminina da NBA seria tão eletrizante???? Um jogo bastante disputado entre Los Angeles Lakers e Chicago Bulls, ambos os times empatados com setenta pontos!!!! Porém a ala Elizabeth Braddock, cometeu uma falta na pivô dos Larkers, nos segundos finais do ultimo tempo. Agora vitória está nas mãos dessa nova e enorme jogadora: Angeliiiiiiiiiiiina Johnsooooooooon!- a voz de Tim Drake ecoa em cada canto das arquibancadas lotadas de fãs dos dois times.
- Mein Gott, mein freund!- exclama o outro comentarista, Kurt Wagner- Não gostaria de está na pele da Johnson! Está certo que ela tem direito de arremessar duas vezes, mas não devemos esquecer que pivôs são péssimos em lance livre, não é ??? É sua primeira partida e tudo depende dela! Espero que a Johnson faça jus ao titulo de mais nova e brilhante jogadora da NBA!!!
"Isso! Isso! Isso! Me pressionem ainda mais!" pensa Angelina revoltada "Como se não bastaste a torcida do Chicago Bulls me azarando aos berros e a do Larkers cantando vitória!".
Ela está na área conhecida como "garrafão". No seu lado esquerdo, há duas jogadoras do Chicago e uma companheira sua do Larkers. Já na sua direita, reconheceu Elizabeth Braddock, com um detestável olhar de "Já venci, sua guria irritante", e a capitã de seu time, Dinah Daillan, sussurrando algo que lembrou a Angelina uma"Avé Maria". Será possível que nem a capitã do seu próprio time confiava nela?????
A pivô dos Larkers sacudiu a cabeça e olhou fixamente para seu alvo: a cesta. Como é que poderia se sentir tão pequena???? Ela tinha quase 1,97, e era a mais alta do time!!! Ah, o que o medo não nos faz! É capaz de penetrar bem fundo de nossos corações, transformando a esperança em desespero. Desespero???? Por que esse sentimento???? Não estava sendo exagerada???Afinal, é só um jogo.....nada mais que isso...."Ah francamente! Quem eu quero enganar???? Se eu errar essa cesta, meu futuro já era! Provavelmente eu vou ser morta por esses torcedores fanáticos! Tudo bem que eu tenho 1,97, mas isso não me transforma em uma mutante capaz de parar bala no peito! E por falar em mutante, por onde será que anda o dragãozinho roxo da Kitty??? Desde que comecei a colecionar revista dos X-Men, quando tinha 11 anos, eu nunca o vi em nenhuma edição! É claro que mandei um monte de e-mails perguntando o paradeiro dele a Fernando Lopes, editor da Panini, mas ele nunca respondeu! Aquele cretino, filho duma....AI" Angelina acabara de dar um tapa em si mesma "No que diabos eu estou pensando????".
O juiz aproximou-se dela e entregou a bola em suas mãos. A pivô dos Larkers fintou por um tempo a cesta e arremessou. Agora para Angelina, tudo estava estranhamente parecido com um filme. Os torcedores gritavam nas arquibancadas, os locutores berravam em seus microfones, porém ela não ouvia nada. Era como se alguém tivesse cortado o som. E a bola de basquete transcrevia uma rota como se estivesse em câmera lenta, aproximando devagar da cesta, bem devaaaaaagar, até que.........
- Ela errouuuuuuuuuuuuuuuuu! Dá para acreditar na falta de sorte da Johnson??????- comentou Drake.
- Acho que ela quer proporcionar a todos uns minutos de suspense!- brincou Wagner.
"Proporcionar uns minutos de suspense??? O que ele tem na cabeça??? Eu estou desesperada e doida para acabar com isso!" pensou Angelina, a raiva agora superando o medo "Juro por Deus que eu ainda mato esses comentarista. Afinal, aposto que não vão fazer falta nenhuma!!".
A pivô dos Larkers passou a mão pela sua testa, para impedir que o suor frio deslizasse para seu rosto visualmente pálido. Estava suando mais agora do que quando corria pela quadra atrás da bola. Precisava se concentrar. Esquecer tudo em sua volta. Todavia, como fazer isso nesse momento???? Suas colegas do Larkers a olhavam apreensivas, provavelmente achando que fariam melhor. Seus olhos procuraram a capitã, buscando coragem, mas esta agora fazia o sinal da cruz, e olhava para o céu, implorando. As adversárias se pudessem, já teriam a matado com tantos olhares ameaçadores que lançavam (principalmente Elizabeth). A torcida do Chicago, além de amaldiçoar a pivô do Larkers por umas dez gerações, gritavam xingamentos. E os fãs do Larkers, ao invés de berrar incentivos a sua jogadora, estavam anormalmente quietos, como se cada um, individualmente, fosse palco de uma guerra: "o pavor da derrota versus a esperança da vitória".
Com a bola em mãos, Angelina fechou os olhos, tentando se livrar de todos os pensamentos idiotas do momento (principalmente, da musica de abertura da Sakura Card Captor, que não parava de ecoar pela sua mente). Ignorava sua maldita intuição que dizia "Você já perdeu! Já era! Desista!". Além de adorar prever os momentos mais trágicos e desagradáveis de sua vida, sua intuição vivia a atormenta-la. Para depois chatear a pobre Angelina com "eu avisei, mas você não ouviu". E o pior era que tudo que ela previa dava certo. Exceto os números da loteria, como já teve o desprazer de experimentar.
Ela abriu os olhos e fitou a cesta decidida.
- Eu vou conseguir!-murmurava para si mesma.
Então, ela lançou a bola e fechou em seguida os olhos. A escuridão rapidamente tomou conta de tudo. Ela parecia ter afastado da mente de Angelina todo medo e insegurança que tinha no momento. Na verdade, parecia ter acabado com tudo. Angelina não ouvia nada. Um súbito silencio reinava, mas não a incomodava. Ao contrario, Angelina se sentia livre, solta, calma..... ela tinha esquecido de tudo.....o motivo pelo qual estava lá....porque se desempenhava tanto no treino......na emoção em defender seu time favorito.... o medo da derrota..... a esperança de vencer a partida..... foram apenas alguns segundos para muitos, porém para ela parecia anos e anos....então, alguma coisa a abraçou e Angelina abriu os olhos assustada.
Dinah estava lhe abraçando e suas amigas corriam ao seu encontro para fazer o mesmo. Drake gritava alguma coisa em seu microfone, porém com os berros de Kurt em alemão não dava para entender nada. Os torcedores dos Larkers não se continham de tanta felicidade. Uns davam língua para os "sofredores do Chicago", outros prefiram xingar e fazerem gestos obscenos. As jogadoras adversárias estavam de cabeças baixas, não acreditando em sua derrota. Elizabeth Braddock perdera completamente a pose de jogadora experiente. Estava ajoelhada, chorando como uma criança que acabara de quebrar seu novo presente de Natal.
Demorou um tempo para Angelina entender o que estava acontecendo: ela ganhara. Conseguiu fazer a cesta. Los Angeles Larkers ganhou por sua causa! Sua carreira estaria segura por muito tempo e sua intuição errou pela primeira vez. Estava tão alegre que não percebeu um senhor, com mais de dois metros, aproximar-se, com um troféu na mão.
- Parabéns pela vitória!- disse ao lhe entregar o troféu da NBA.
- Obrigado - respondeu Angelina, com uma voz fraca, admirando-o. Não porque esse senhor era bonito. Ao contrário, mesmo sorrindo, ela nunca viu um sujeito mais feio. Porém, ele era considerado o melhor jogador de basquete de todos os tempos. O famoso Shaquille O'Neel, o pivô dos Larkers que marcou a história do basquete para eternidade.
- G...gostaria....d...d...de...di..dizer-continuou ela, gaguejando- Que é uma honra para mim conhece-lo- sorriu sem graça.
- Au!-exclamou O'Neel
- Hã............."au"?- indagou Angelina.
- Au! Au! Au! Au!Au!- latiu O'Neel. Ele agora estava de quatro, imitando um cachorro. Angelina olhava perplexa, sem saber se ria ou chorava. "Definitivamente, era melhor rir", pensou ela enquanto dava gargalhada. O'Neel a encarou, e de repente, pulou em cima da garota e começou a lamber seu rosto!
- Arg!!!!Nãooooooooooooooooooooooooooooooo!-gritou Angelina.
Em um quarto, bastante desorganizado, cheio de pôsters de jogadores de basquete,uma garota de 11 anos, acordava assustada. Em cima dela, uma cadela vira-lata se encontrava, lambendo sua face e latindo de alegria. Ela suspirou. Detestava quando Witta fazia essas coisas. Angelina colocou Witta no chão e mandou que ela fosse dar uma voltinha. Depois, juntando toda coragem que tinha, saiu de sua cama quentinha e confortável, apesar de sua preguiça resistir bravamente. Calçou suas sandálias e foi para o banheiro. Lavou seu rosto, o enxugou e olhou fixamente para o espelho.
O espelho refletiu a imagem de uma jovem, aparentando ter 12 anos, com olhos verdes e sonolentos sob cabelos castanhos e lisos, que encaracolavam nas pontas. Ela tentou forçar um sorriso, mas desistiu ao ver a expressão de lerdeza que seu rosto estava tomando. Para evitar criticar- se sarcasticamente, Angelina se dirigiu para janela. A abriu e sentiu uma brisa suave bater em seu rosto.
Adorava aquela sensação de liberdade, felicidade, tranqüilidade...por acreditar que ao voar, essa sensação era aumentada várias vezes, desejava profundamente ter asas....ou qualquer outro instrumento que a fizesse voar....uma vez, sonhou que estava em uma vassoura, perseguindo um rapaz com vestes verdes que também voava com auxilio de vassouras para bem longe dela.....Angelina o perseguia.....queria tomar algo que ele carregava....uma espécie de bola de basquete..... Quando contou esse sonho para sua mãe, ela, literalmente, caiu da cadeira. Angelina estranhou muito aquela reação, mas não dava muita atenção. Afinal, sua mãe não é uma pessoa normal. Angelina não sabia explicar o motivo, mas às vezes achava que sua mãe escondia algo dela.....
Angelina agora olhava fixamente para o seu bairro. Estava tudo calmo e silencioso como sempre. Achando a vista muito entediante, olhou para seu relógio de Sailor Júpiter em cima da cabeceira de sua cama.
- Sete horas da manhã. Pelo menos Witta me acordou uma hora mais tarde que costume. - lamentou ela- Acho melhor eu ir cuidar da minha vida ou vou chegar atrasada para o cinema e Érica irá me matar!!!
Quando acordou, Angelina não fazia idéia do que o destino lhe aguardava. Primeiro, porque não acreditava em destino e segundo porque foi algo tão inacreditável, que superava seu sonho com um O'Neel imitando um cachorro! Está certo! Isso foi exagerado....mas esse acontecimento, apesar de fantástico, não tenha sido tão engraçado. Porém, com certeza, mudará sua vida para sempre......
Obs da Thiara: Bom, gente este é o prologo da nossa fan fic. Espero que vocês tenham gostado. Eu sei que a Angelina que vocês conhecem por JK é bem diferente desta Angelina, mas é como eu e a Tina a imaginamos: sarcastica e corajosa. Este capítulo eu fiz sozinha, para homenagear a Tina (se bem que tá tão ruim.....¬¬'''''). Se vocês notarem algum erro de regras de basquete por favor me mandem um e-mail (eu não entendo muito bem de basquete...fiz tudo baseado pelo o que eu entendi da explicação louca de meu irmão). Qualquer crítica ou sugestão mande um e-mail para katsuragi_eva@hotmail.com! É só! Beijos!^^x
Obs de Tina: pois é pessoas, esta é a nossa Fic! Claro, até agora está mais pra fic da Thiara que minha, mas abafa o caso... Em todo caso, obrigada por ler até aki, por ter tido paciência de ler, claro. Espero que tenham gostado, e por favor, comentem, sim? É sempre bom melhorar com a crítica ou elogios dos outros... e nem venha dizer que está ruim Thiara, está muito bom, principalmente pq foi feito em minha homenagem....hehehe*humilde e nem um pouco se achando*rs* No próximo capítulo eu dou o ar de minha graça e escrevo tb, espero que apreciem... É só. Bejokas!!^*^ (P.S: Eu bem que tentei, mas neste capítulo eu não consegui solucionar o problema de não haver espaços ou tab's entre os parágrafos, desculpem-me!!*corada*^^' Acho que tem haver com a merda do word defeituoso da Thiara, ô pczin ruim o seu cumadre!!)
