Silêncio na Primavera.

Olá! Olá! Espero que estejam gostando do fic, ele já está quase no fim!! (detalhe: eu já estou dizendo isso faz um tempão! :oP) Nesse capítulo vocês poderão não entender uma reação de um certo personagem, então vou explicar uma coisa sobre o nosso querido e famoso Shushi! Sim, é aquele pedacinho de peixe cru que fica deitado em cima de um bolinho de arroz (que é uma delícia com um pouco de wasabi e shoyú. Hei, isso não é uma aula de culinária!! Gomen!!). Eu não sei se hoje em dia ainda é assim, mas antigamente quando o shushi era oferecido para uma pessoa, o seu significado era que essa pessoa era muito querida e bem vinda em seu lar. Nossa! Como isso está muito mal explicado, mas é apenas para vocês terem uma idéia.

Nani = o que?

Doomo = Obrigado (a).

Kisama = Seu maldito.

Arigatô gozaimashita = Obrigado (a) por tudo.

Sumimasen = Sinto muito.

Doshite = Por que?

Matta ne = Até mais.

Matte = Espere.

Nanda Yo? = E por que não? Como assim?

Capítulo 12 – Lembranças perdidas.

         Estava bem frio quando Kaoru despertou. Ficou deitada sem se mexer, tinha medo de fazê-lo. Não queria sentir o que achava que sentiria ao se mexer. "Não, não de novo... – Apertou os olhos com força e depois os relaxou. Ficou prestando atenção em sua respiração, depois ficou escutando os ruídos do ambiente em que estava. Não fazia idéia de onde estava. – E se... ao menos...". Tomou um pouco de coragem e mexeu as mãos. E foi quando ela se deu conta de que estava deitada em algo bem macio, e estava coberta. "Não estou amarrada?!" Ela se espreguiçou um pouco. A verdade, é que estar deitada ali era muito confortável. Um vento frio soprou pelo quarto e Kaoru pôde escutar o som da chuva que caía. Então com um pouco mais coragem sentou-se onde estava, sem abrir os olhos. Não era imaginação, ela não estava amarrada. Abriu os olhos vagarosamente e viu que estava deitada num futón bem familiar, mas não lembrava de onde o conhecia. Um cobertor acolchoado, de cor cinza claro com desenhos bordados, a cobria. Onde estava? Ao seu lado esquerdo estava uma janela, que estava aberta. Por esta mesma, a luz pálida do dia nebuloso entrava no aposento.  "Que aroma gostoso! De onde será que ele vem?" Então Kaoru reparou que estava limpa e com outras roupas, seus cabelos estavam limpos e macios. O aroma vinha dela mesma. "Mas... como?". Ela desviou o olhar da janela e fitou o kimono preto que vestia. Era um kimono com bordados belos e delicados, da cor dourada. Também havia uns detalhes em vermelho. Kaoru reparou que não usava as faixas que envolviam seu tórax, sentiu seu rosto enrubescer. O Kimono estava frouxamente preso e seus ombros estavam expostos, assim como o colo de seu seio.

- Sente-se melhor? – Veio uma voz masculina, porém simpática.

            Kaoru quase pulou de susto, sentiu seu estômago ficar gelado. Ao seu lado esquerdo estava um homem belo e de traços finos, seus cabelos da cor cinza estavam presos num alto rabo de cavalo. O rosto era simpático porém frio. O coração da jovem que o fitava perdeu o compasso. Aquele homem era o mesmo da floresta, pensou. Sentiu uma ansiedade e uma agitação crescendo em seu interior. Será que agiria da mesma forma como agia com Battousai, atacando-o?

            Seta sorriu, havia sido inspirador observar Kaoru despertando de seu sono. E agora, ela estava ali acordada e embaraçada, confusa com os acontecimentos. Seta sentiu-se alegre e leve.

            A jovem estava perdida dentro do olhar de Soijiro. Sentiu-se protegida na presença daquele ser. Por que? Qual seria o motivo de se sentir estranha toda vez que o via? E por quê seu coração estava pulsando forte daquele jeito? Ela o observou observando-a. Então Kaoru se cobriu, achava que seu Kimono era sexy demais.

            Divertido com a situação, Seta sorriu.

- Não se preocupe, Kaoru. Nada de mal acontecerá a você.

            E ela sentia que podia confiar nele, acreditava em cada palavra dita por ele.

- Como sabe quem sou? – Kaoru fez uma pausa. – Você trabalha para Okita?

            Ela viu os olhos de Seta brilharem intensamente e se arrependeu de ter perguntado. O rapaz do aposento respirou fundo e suavemente, seu rosto ficou mais simpático e sereno.

- Não, Kaoru. – Ele olhou para os braços da jovem. - Seus ferimentos, doem?

            Ferimentos... Kaoru se lembrou da luta com Jihi. "Himura..."  Ela baixou os olhos com pesar para o chão.

- Não mais. Arigatô Gozaimashita

- Sua cabeça dói?

- Iyé.

- Que bom. Coma um pouco, você dormiu por muito tempo. Depois conversaremos com calma, - Ele fez uma pausa, analisando o rosto da jovem. – e responderei o que quiser perguntar.

            Kaoru fitou-o, sentiu uma saudade enorme de Seta. Mas como? Sua mente estava num turbilhão de pensamentos. Então ela viu que havia sushi para ela comer, seus olhos se encheram de água.

- See-kun! – Ela se viu se jogando no colo de Seta.– Eu senti muito a sua falta!!

            A jovem sentiu suas lágrimas escorrendo por seu rosto, sentiu o abraço caloroso daquele rapaz. Sentiu paz. O que era aquilo? Estava confusa, e no entanto, muito feliz.

- Também, senti sua falta, Kaoru.- Ele disse com a voz baixa e suave. - Você fez uma grande falta aqui.

            Kaoru fechou os olhos com força como se isso impedisse suas lágrimas de escorrerem. Sua tentativa foi em vão. Calor... Segurança... Aquele abraço era tão... familiar. Algum tempo se passou e a jovem foi se acalmando.

- Sumimasen. – Disse se afastando e limpando suas lágrimas. – Não sei por que o chamei assim.

- Você... – Seta fez uma pausa. – costumava me chamar assim, antes.

            Ela absorveu tudo o que lhe havia sido dito até agora. Soijiro caminhou até a janela e ficou observando a nebulosidade do céu. As gotas de chuva caiam pesadas e grossas. Kaoru já havia começado sua refeição, ansiava por obter respostas. Enquanto isso acontecia, Seta se permitiu lembrar do acontecido.

            Estava quieto e pensativo quando Aoshi chegou. Imaginava que Aoshi tivesse recebido o aviso de que Kaoru estava morta, e por isso estava de volta. No entanto, Seta se viu perdendo o fôlego. Os olhos se abriram numa exclamação, o coração batendo numa velocidade absurda. Ansiedade... Aquilo era a esperança vindo. A esperança, que chegava com nuvens negras e pesadas.

- Avise Shishio que achei Kaoru.

            A atendente que estava na sala se apressou em fazer o pedido.  Soijiro viu Kaoru sendo colocada no chão. Aproximou-se com cautela e apreensão. Estaria Kaoru morta?

- Aoshi, ela está...

- Não. – O homem alto e esguio retirava seu sobretudo. – Kaoru está muito bem. Está apenas dormindo. Tive que sedá-la.

- Doshite?

- Como ela não me reconhece, estava querendo lutar.

- Sim, lutava para sobreviver! – Shishio apareceu animado e falando alto. – Temos nossa querida Kaoru de volta. Mas foi preciso mesmo sedá-la? Ou ela ainda se lembra de suas habilidades?

- Não estava com paciência para aturá-la.

            Shishio assentiu com uma leve inclinação da cabeça. Kaoru jazia no chão. As roupas rasgadas e sujas, tanto de sangue como de terra. Seus cabelos estavam soltos e embaraçados.

- Ayuza-san, por favor, cuide de Kaoru. Trate seus ferimentos e limpe-lhe o corpo e cabelos, sim?

- Hai, Shishio.

            Seta carregou Kaoru para o local desejado. Varias atendentes estavam lá. Ele deixou Kaoru aos cuidados delas e voltou para a sala.

- Bom, Soijiro, Jihi estava errado, não?

- Hai,- Soijiro sorria simpaticamente como sempre. - estava blefando e eu inocentemente acreditei.

            Aoshi contou como havia encontrado Kaoru e o que acontecera, em detalhes. Depois de todo resolvido, Kaoru foi deixada em um quarto. Seta permaneceu com ela, a pedido de Shishio.

- É para que ela não fuja ao acordar.

- Hai, Shishio.

            Seta sorriu, aliviado por Kaoru estar bem e por se lembrar dele de alguma forma, em seu inconsciente. Ao acabar sua refeição Kaoru fitou Seta.

- Eu o conheço, não é verdade?

- Hai. – Ele estendeu-lhe a mão e disse simpaticamente para que ela o seguisse.Ele a levaria até o salão onde Shishio se encontrava.

            Passaram por alguns corredores. Kaoru observava tudo com precisão, na esperança de se lembrar de algo. Até que finalmente chegaram.

- Olá, Kaoru. Sente-se bem?

- Hai... doomo.

- Bom, muito bom! Soijiro,  preciso que faça me algo.

- Hai, Shishio.

            Shishio queria perguntar para a jovem muitas coisas, queria saber o que havia acontecido. Ou pelo menos saber tudo o que Kaoru lembrava. Mas não perguntou nada, pois como ela não tinha certeza de quem ele era, provavelmente ela não se sentiria confortável com um questionário. Shishio explicou para Seta a sua missão.

- Matta ne. – Soijirio se retirou do aposento.

            O resto do tempo Shishio e Yume ficaram conversando com Kaoru sobre coisas simples. Tomavam chá e apreciavam o som da chuva.

- Você não devia ter feito aquilo comigo! – veio uma voz feminina atrás da porta.

            Todos fitaram a porta e viram-na se abrir.

- Você sabe quanto tempo eu passei procurando por você?!?

- Sim, Misao! Eu sei. – Saitoh disse entediado antes de  entrar no aposento junto com a jovem de cabelos trançados.

            Yume suspendeu uma sobrancelha.

- Ora, vejam quem apareceu! A menina Misao! – Yume sorriu sarcasticamente.

- Quem é menina aqui, heim? – Misao fechou um dos punhos com força.

- Calma, sente-se um pouco. – Aoshi disse indo até um armário do corredor.

            Misao estava preste a responder mas algo a fez parar. Havia uma pessoa diferente naquela sala. Olhos azuis a observavam, era Kaoru.

- Kaoru! Você está bem melhor!

- Hai.

- Então... – Uma toalha caiu na cabeça de Misao, interrompendo-a. – Ei! Por que fez isso?

- Bom, porque você está mais molhada que uma carpa.

            A menina de cabelos trançados começou a se enxugar.

- Mas como chegou aqui? – Ela perguntou ignorando o comentário de Aoshi.

- Bom, não foi bem uma opção minha. Foi ele quem me trouxe. – Kaoru apontou pra Aoshi.

- Oh.

- Então vocês já se conhecem... – Shishio sorveu um pouco de chá.

- Nos encontramos na floresta faz  uns dois ou três dias. Quando Kaoru me disse quem era, eu achei o nome familiar.

- Se não fosse tão distraída como é, saberia quem ela era! – Aoshi disse friamente.

- Como assim, distraída? – Ela fechou um dos punhos.

- Muita calma, Misao. – Shishio interveio. – Está tudo bem, agora. Kaoru está segura e você encontrou Aoshi.

            A menina corou. "Como ele sabe que eu estava atrás do Aoshi?"

            A pior dor, a dor de viver separado de seu amor, de seu coração, de sua alma... quando nenhum sentimento mais existe. As trevas reinavam sobre a morte da esperança. Tudo era vazio e sem sentimento, esse fora o primeiro pensamento de Himura ao acordar. O céu pálido não trazia conforto, apenas lembranças esquecidas pelo vento.

- Kaoru... você a viu?

            Kinou fitou-o com cautela. – Sumimasen. Não achei nada, apenas...

- Nani?

- Apenas... sangue. Mas pode não ser dela, né?

            Himura se levantou meio tonto, o peito pesado, a mente doendo. Perguntava-se se havia esperança. Jihi a teria alcançado, e a teria matado, facilmente.

- KISAMA!!!!

            Battousai correu para a floresta na esperança de um sinal. Não havia um sequer. Ela havia ido embora e levara consigo a esperança.

            Kenshin descansou por mais um dia, para depois retornar a casa de Katsura com Kinou. Alguns poucos dias se passaram. Himura, caíra num silêncio mortal e numa quietude não humana.

- Himura-san, não gostaria de tomar um chá? – Mariko, uma jovem de rosto redondo e cabelos longos e negros, perguntou suavemente.

- Iyé, doomo.

            Katsura esteve ausente até então, e ao retornar viu que deveria se preocupar mais com o comportamento de Himura. O brilho de seus olhos estava mais intenso e o comportamento mais frio.

- Podemos conversar? – Katsura sentou-se.

- Hai. – Himura fitou-o. – Você saiu para encontrar seus contatos, está tudo certo para hoje à noite?

- Hai. Mas não é sobre isso que gostaria de falar. – Katsura permaneceu quieto por um tempo. – Conte o que aconteceu.

            Kenshin pensou um pouco, relembrando-se de cada detalhe, para então relatar o ocorrido ao homem ao seu lado. Katsura-san absorveu com cuidado tudo que fora dito.

- Você sabe... – começou a dizer – que o sangue pode não ser dela. E tem mais uma coisa estranha... – Ele respirou fundo. – Se queriam matar-lhe e pegar Kaoru, por quê usaram sedativos ao invés de veneno nos dardos?

- Saitoh... ele quer ter a honra de fazê-lo. – Himura se levantou. – Sumimasen, acho que perdeu suas informações.

            Katsura suspendeu uma sobrancelha.

- Não está preocupado com Kaoru?

- Ela não é nada minha.

            Katsura se levantou e disse com vigor num tom de voz mais alto. – Então me diga: por quê ela é mais importante que Tomoe? Não adianta se culpar pelo ocorrido, você fez o que pôde.– Katsura apoiou uma das mãos no ombro de Kenshin e voltou a falar mais calmamente. – Himura... acredite um pouco em Kaoru,

            A noite caiu rapidamente, o céu estava puro e limpo, e o ar, bem fresco. Era hora de agir. Battousai ajeitou seu alto rabo de cavalo e seu Gi. Pegou suas companheiras mortais e caminhou para o encontro da noite.

- Matte! Eu também irei. – Kinou estava do lado de fora da casa, estava lá desde o pôr do sol.

- Iyé.

- Uh? Nanda yo?

- Não quero que tire minha concentração.

            E Kinou observou-o partir, já sabendo o estado em que voltaria depois. Por um momento pôde vê-lo coberto de sangue, mas ao piscar os olhos a imagem voltara ao normal.

            Kaoru tinha caminhado calmamente até onde Shishio se encontrava. Ele estava só e fitava o céu.

- Veja só, Kaoru. – Disse sem se voltar para a moça que havia entrado silenciosamente no aposento. – A noite chegou só, sem estrelas.

- Oh, isso é mau presságio. Algo ruim vai acontecer.

            Ela se lembrou que isso havia acontecido na noite anterior ao ataque ao Battousai e estremeceu.

- Então? – Shishio voltou-se para a jovem.

- Acho que gostaria de saber o que pouco lembro.

- Sente-se, por favor.

            Ela  o fez e começou a contar tudo o que lembrava, mas não em tantos detalhes. O ataque de Hiru-matsu, o de Okita e Saitoh, as perseguições, o comportamento estranho que tinha às vezes perto de Himura, o ataque dos ninjas... tudo fora contado.

- As informações que você possui, de fato são importantes. E por isso, todos esses grupos a perseguiam.

- E você sabe que informações são essas?

- Hai, você me contou há muito tempo. – ele sorriu – Querida Kaoru, seu comportamento com Battousai Himura é nada mais nada menos que sua memória querendo voltar.

- Como assim?

            Ele observou a curiosidade crescendo na jovem. Yume entrou no aposento e sentou-se ao lado de Shishio para servir-lhe um pouco de sakê..

- Em breve você saberá tudo. Vamos esperar que Soijiro volte. Ele poderá contar-lhe com detalhes.

            Kaoru assentiu e saiu do aposento.

            Kinou se enganou quanto a Himura. O assassino voltou tão calmo quanto quando havia partido. Não havia em seu Gi ou Hakama uma gota de sangue sequer.

- Você chegou cedo.

- Não tive trabalho. Foi uma tarefa fácil...

- Sakê?

- Iyé, doomo.

            Kinou observou-o se retirar.

- Talvez... você sinta mais falta dela do que imagina. – Disse sabendo que o assassino não escutaria.

            O dia seguinte amanheceu leve e colorido. Os animais cantavam alegremente e o sol brilhava intensamente. Kaoru estava sentada pensativa, não tinha dormido direito. Estava curiosa, queria saber mais sobre seu passado. E seria esse o dia que viria a saber um pouco mais de seu passado, pensou ao observar Seta se aproximando. Ele parecia tão frio e sorridente como todas as outras vezes que ela o vira. Kaoru sentiu seu coração se acelerar um pouco e não conseguiu conter seu sorriso.

- Ohayô, Kaoru.

- Ohayô.

- Venha comigo... – ele estendeu a mão para ela.

            Kaoru sentia seu estômago gelado e dando voltas. Por que estava tão nervosa? Soijiro estava encantador e a jovem teve que fazer um esforço para não deixar sua inquietude transparecer. Eles saíram dos domínios de Shishio.O dia estava perfeito para uma caminhada, e seria exatamente isso que aconteceria. Kaoru se perguntava  para onde iriam, a curiosidade crescendo em seu íntimo. Teriam muito tempo para conversar e finalmente Kaoru  conheceria um pouco... o seu passado.

Continua...

Bom, esse capítulo não teve ação nenhuma e foi até meio chato, eu acho. Mas a partir do próximo a situação vai esquentar e muitas respostas se desenrolarão. Críticas e comentários são sempre bem vindos.

Juli-chan – Doomo!!  Agradeço pelos seus comentários e incentivos. Sessha nunca teve uma fã antes, espero não decepcioná-la, :oP .

Madam Spooky – Yei! Que bom que vc reencontrou a fic. Sessha fica muito feliz de saber que você está gostando!! Doomo!

Seijurou Hiko – Muita calma! Se eu atualizar a fic muito cedo, não terei tempo de vê-los curiosos. Hihihiii! Brincadeirinha!!  Sessha tentou atualizar mais cedo a fic, mas sessha teve uma semana ruim e ficou sem inspiração para escrever... Mas agora vai ser moleza!!

Pessoal, Arigatô Gozaimashita!! Vocês são muito importantes para mim!!

Matta ne.

                                               Chinmoku