Notas de autor: Esta história é sobre o que o Draco pensa da Hermione. É um pouco curta mas espero que gostem.

Disclaimer: A famosa, e a quem eu estou muito grata, J.K. Rowling, é que tem todos os direitos sobre as pessoas que a minha simples história fala!

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Parece que foi ontem quando eu a vi a ser chamada para ser seleccionada para a sua equipa no dia 1 de Setembro, no meu primeiro ano de Hogwarts, lá estava ela, cabelo castanho com uns caracóis, uns grandes olhos castanhos que mostravam infinitas emoções, quando eu olhava para os olhos dela conseguia ver de tudo..

Alegria;

Tristeza;

Ódio;

Amor;

Amizade;

Enfim... uma possibilidade infinita de emoções e sentimentos. Os seus olhos sempre me fascinaram. Ela tinha aparência de ser uma menina frágil mas logo se mostrou ser adequada para os Griffindor, corajosa, forte, inteligente, ah sim, a sua inteligência, um tópico interessante.

Ela sempre foi uma rapariga muito inteligente, sabia a resposta a tudo. Ainda há quem pense que ela deve tudo aos estudos, mas a Hermione Granger, apesar de estudar muito, se não tivesse uma grande inteligência nunca conseguiria lidar com os problemas que o seu amigo Potter, com a sua grande cabeça mas sem cérebro , não conseguia lidar.

Outro assunto interessante, Potter. Ele e o Weasley sempre colados a ela, para onde quer que fossem tinham que a levar atrás. Aquele Weasley sempre gostou dela, desde o primeiro ano, mas ela merece muito melhor, e ele sabe isso.

Hermione Granger, Sangue de lama Granger... Eu só era antipático para ela porque o meu pai, o grande Lucius, me ensinou a ser assim. Apesar de eu não o querer, o meu pai todos os anos nas férias de Verão me treina para ser um devorador da morte...

Cada vez que eu a insultava, lhe chamava um nome via tristeza nos seus belos olhos, e apesar de não se notar os meus olhos também continham tristeza. Ela provocava isso, emoções que, se eu não fosse treinado para isso, transpareciam nos meus olhos.

Hermione Granger, desde o primeiro ano que cada vez que dou por mim a repetir esse nome mais certeza tenho que a adoro e que a quero para mim.

Hermione, ou Mione como gosto de lhe chamar, sem que ninguém ouça é claro, no seu segundo ano foi á descoberta do que andava a petrificar os alunos em Hogwarts, sempre a aluna aplicada a tentar salvar a escola, sempre aquela menina estudiosa que resolvia os problemas, sempre aquela bela Hermione que eu secretamente admirava...

Quando a vi petrificada, indefesa, assustada, eu também fiquei assustado, com medo de a perder, com medo de perder a coisa mais importante da minha vida, a melhor coisa que me aconteceu desde que nasci, aquilo que me fazia levantar todas as manhãs e enfrentar o dia sendo o famoso Malfoy que sou, apesar de ser temido e odiado por todos eu ainda conseguia viver. Sim, tudo graças a ela, àquele anjo, Hermione Granger... A minha salvadora.

No seu terceiro ano ela mudou um pouco, embora ninguém tenha reparado, eu Draco Malfoy, que todos os dias caminhava em direcção a ela para a aborrecer com os meus insultos habituais, notei que ela tinha amadurecido. O seu corpo tinha mudado, não uma grande mudança mas ela crescera. A sua cara tinha perdido aquele ar de inocência de criança, mas os seus olhos... Os seus olhos não tinham mudado e a inocência de todo o seu ser transparecia pelas suas orbitas castanhas.

Hermione Granger. Cada vez que a via, fosse a comer, fosse a fazer uma poção nas aulas do Snape, fosse a ajudar o seu amigo meio-gigante Hagrid, ou simplesmente vê-la, eu ficava feliz. O meu coração palpitava, sentia o meu estômago ás voltas, parecia um miúdo outra vez. Mas tendo uma reputação a manter e sendo o Malfoy, Rei dos Slitheryn, não o podia demonstrar.

Mas sim, é verdade, o grande Draco Malfoy, futuro devorador da morte, herdeiro do Voldmort, Rei dos Slitheryn estava apaixonado... E por quem mais senão a bela, fantástica, inteligente, doce Hermione Granger, Rainha dos Griffindor...

No quarto ano, no grande baile do torneio dos três feiticeiros ela estava mais bela que nunca, o seu vestido azul ficava-lhe maravilhosamente bem, eu nem podia acreditar que aquela era a mesma Hermione que eu conhecia, estava linda... Quando me tentei aproximar para meter conversa com ela tudo foi por água abaixo...

Estava no jardim e eu pensava que ela estava sozinha, aproximei-me um pouco já com um meio sorriso nos lábios, pois eu tinha planeado dizer-lhe o que sentia por ela, quando me apercebi que afinal ela não estava só. Ela estava com Victor Krum. Aquele estranho roubou-me tudo o que eu sempre desejei. Estava de rastos. Ouvi-o proferir palavras de amor eterno e ela correspondia os seus sentimentos da mesma forma. Estava tudo acabado... A Deusa que eu admirava de longe já não estava mais só... tudo tinha acabado.

Nos dias seguintes ela andava feliz, linda. Eu tinha-me mentalizado que se ela estava feliz então eu também estava. Que mentiras! Eu, Draco Malfoy, enganava toda a gente que até a mim próprio eu conseguia iludir com as minhas mentiras descaradas.

Mas por fim alguma sorte. Krum voltaria para a Bulgária e não estaria mais com Hermione, não seria mais um obstáculo no meu caminho em busca do coração da Hermione, tal como os cavaleiros em busca do santo Graal eu tentava alcançar o impossível...

Sempre que via Hermione sozinha a pensar nele eu tentava ir ter com ela mas aparecia sempre alguém que me tirava esse prazer. O maldito Weasley sempre a conforta-la, e sempre ao seu lado o famoso Potter... Era impossível aproximar-me dela...

Por fim o ano tinha chegou ao fim. As férias de Verão foram insuportáveis. Pensei em mandar-lhe uma carta mas arrependi-me, ela acharia estranho. Tentei conformar-me, afinal, só faltavam três anos para sair daquele buraco de ratos a quem chamam Hogwarts...

No início do quinto ano lá estava ela, de livros na mão, bela e radiante como sempre. E como sempre ao lado dos seus fiéis amigos Potter e Weasley.

Mas o pior de tudo é que o Weasley estava de mão dada com ela, isso só poderia significar uma coisa e eu não o queria admitir... Eles estavam juntos... Não podia acreditar...

Passei metade do ano sem lhe dirigir a palavra, nem insultos eu lhes dizia... O rei dos Slitheryn tinha sido derrotado, derrotado por um mero escudeiro do reino inimigo...

O meu amor por Hermione era um amor impossível...

Ou assim o pensava eu. Pouco tempo depois Mione largou aquele parvo do Weasley, deve-se ter apercebido que ele era um idiota. Ele não era o homem certo para ela. Eu não tinha a certeza se eu o seria mas não custava tentar.

Hermione estava a sentir uma solidão imensa pois o Weasley não andava mais com ela e o seu amigo Potter também não lhe ligava muito, pelo menos não lhe ligava como um verdadeiro amigo o deveria fazer.

Num dia de sol, enquanto eu saí para ir treinar um pouco de Quidditch, vi-a sentada junto ao lago, com os olhos fechados e uma lágrima a percorrer o seu belo rosto de Deusa. Não resisti e fui ter com ela.

Sentei-me a seu lado e pus a mão no ombro dela. Ela tremeu. Olhou para mim e ficou espantada. Sem dizer uma única palavra aproximei-me dela e beijei os seus lábios quentes, um beijo apaixonado que continha todo o amor que eu sentia por ela desde o nosso primeiro ano.

As minhas mãos tremiam, tinha os pés gelados, mas estava feliz. Por uma vez na vida eu estava contente, eu merecia isto! Eu sei que sim.

Hermione olhou para mim sorriu e deu-me a mão. Ficámos ali parados a olhar para o lago, a ver o pôr do sol.

Duas almas perdidas que finalmente reencontraram o seu caminho. Não foram necessárias palavras pois os nossos olhos falavam tudo o que era preciso dizer. Nós completavamo-nos um ao outro. Ao seu lado eu sentia-me... Sentia- me

Inteiro;

Livre;

Alegre;

Invencível;

VIVO!

Ao seu lado eu não era apenas o Draco Malfoy, futuro devorador da morte, herdeiro do Voldmort, Rei dos Slitheryn. Eu era como um Deus. Um Deus sentado no grande monte Olimpo com a sua Deusa sentada a seu lado, Eu sentia-me como um grande Rei que acabara de conquistar todos os reinos do mundo, com a sua Rainha ao lado, segurando a minha mão, alimentando as minhas esperanças, os meus desejos, as minhas necessidades.

Agora andamos no sexto ano e não temos medo de admitir que somos felizes. Mas se assim o somos é só porque estamos juntos. Não tenho medo de gritar a todo o mundo que a amo, mas ela é o meu mundo, e ao seu ouvido eu sussurro: Amo-te. Nós somos duas almas perdidas que juntas se completam... Duas pessoas cujos sonhos foram realizados... Um Rei e uma Rainha.

Draco e Hermione.

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Notas de autor: Espero que tenham gostado desta história. Espero que tenha ficado boa pois eu estava inspirada! Por favor deixem reviews!

Notas de autor2: Eu estava a pensar fazer um segundo capítulo mas desta vez é a Hermione a falar dos seus sentimentos por Draco. Se quiserem que faça digam que eu faço.