Notas de autor: Uau, não acredito que tenha tido tantas reviews! Muito obrigada a todos os que deixaram as suas reviews! Significaram imenso para mim! Obrigada a todos!!! Bem, eu decidi fazer um segundo capítulo pois houve muita gente que me pediu que continuasse por isso, aqui está ele! Espero que gostem!

Disclaimer: Já sabem, J.K Rowling bla bla bla...

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Nunca haverei de esquecer o dia em que conheci o rapaz que mudaria a minha vida. Tenho que admitir que nunca pensei em me apaixonar por ele, mas isto do amor é uma coisa incompreensível.

O que mais me fascinou sobre ele foi a sua confiança, ele tinha sempre um ar que era o dono do mundo.

No dia que eu nunca irei esquecer, 1 de Setembro, o meu primeiro ano em Hogwarts escola de magia e feitiçaria.

Na cerimónia de selecção ouvi a professora McGonnagall gritar o seu nome.

Draco Malfoy.

Olhei para ver quem era e foi ai que o vi, louro, alto, uns olhos cor de prata... Ele era lindo, quando o vi pensei que gostaria de me apaixonar por um rapaz daqueles, e teria sido assim se ele não tivesse o seu feitio de Malfoy.

Aquele feitio que fazia com que todos o temessem, com que todos o odiassem.

Aquele feitio que junto com o seu corpo musculado e contra a minha vontade me atraia.

Sempre que ele me chamava sangue de lama eu sentia uma picada no peito. Uma pontada no coração que me dizia que ele nunca iria ser meu.

A única coisa que eu seria para ele era uma sangue de lama nojenta que devia morrer.

Cada dia que passava eu sentia mais ódio por ele mas também, por mais estranho que pareça, mais atracção. Quase que se poderia chamar... Amor.

Não.

Amor é uma palavra muito forte.

Paixão.

Sim, paixão é a palavra ideal.

Em pouco tempo encontrei duas pessoas que viriam a ser os meus melhores amigos.

Harry Potter, o rapaz que sobreviveu.

E

Ronald Weasley, O seu melhor amigo.

Eles passaram a ser as duas pessoas a quem eu confiava tudo. Mas eles odiavam o Draco Malfoy, por isso a minha paixão em pouco tempo mudou para ódio.

Mas eu não o podia evitar e cada vez que ele, Draco Malfoy, se aproximava eu tinha uma esperança que fosse para fazer as pazes e passarmos a ser amigos, mas isso nunca aconteceu e, em vez disso, sempre que ele se aproximava insultava-me.

Eu odiava isso, eu sempre pensei que ele podia ser outra pessoa senão o superficial, rei dos Slytherin Draco Malfoy. Que ingénua que eu era.

No segundo ano ele tinha amadurecido. Tinha crescido, física e psicologicamente, e era cada vez mais difícil controlar a louca paixão que eu tinha por ele.

Cada vez que ele se aproximava o seu cabelo louro parecia brilhar, os seus belos olhos abriam-se e deixavam transparecer a sua beleza. Ouve uma vez até em que ele me insultou e eu, sem me ter apercebido, em vez de me fazer de forte e insulta-lo também, como fazia normalmente, deixei cair uma pequena lágrima e os meus olhos apoderaram-se de tristeza.

Eu acho que ele notou isso pois quando olhei para ele pareceu-me ver tristeza nos seus olhos também, mas quando olhei melhor vi que estava enganada. Como poderia ser, emoções nos seus belos olhos? Não, impossível...

O meu quarto ano foi inesquecível. Houve um grande evento em Hogwarts. O torneio dos três feiticeiros. O que eu mais gostei foi o grande baile. Lembro-me de olhar para ele e ver que ele estava belo. Não consegui esconder mais os meus sentimentos, estava a aperceber-me que lentamente e sem que eu me apercebesse a minha paixão se tinha tornado em algo mais. Mas como poderia eu. Hermione Granger, uma das bruxas mais espertas em Hogwarts estar a apaixonar-me por um inimigo? Um dos maiores inimigos do meu melhor amigo Harry Potter?

Não podia ser verdade.

Felizmente Victor Krum estava lá.

Eu mal podia acreditar que Victor, o grande jogador de Quidditch, estava apaixonado por mim.

Pela insignificante sabe tudo "Herm-own-ninny".

Ele declarou-se a mim e começamos os dois a namorar. Foi bom pois eu tinha alguns bons sentimentos em relação a ele e assim poderia esquecer o Malfoy.

Foram duas semanas maravilhosas. Mas tudo o que é bom acaba depressa e eu não era excepção. Victor tinha que voltar para a Bulgária.

Fiquei muito triste mas Ron, sempre estivera lá para me apoiar.

Nas férias de Verão fomos para casa do Ron e eu apercebi-me que o verdadeiro amor podia estar ali, mesmo debaixo dos meus olhos, foi então que Ron se declarou e passamos um Verão maravilhoso. Ele tinha-me ajudado a esquecer o Victor e também o Malfoy. Estava verdadeiramente feliz.

No quinto ano eu pensava que tudo iria correr bem para mim. Tinha um namorado que amava, tinha boas notas, todos os professores me adoravam. Estava feliz.

Mas ele tinha que aparecer...

Draco Malfoy...

A minha eterna paixão. Aquele que sempre conseguiu arranjar um buraquinho no meu coração, mesmo que eu lutasse com todas as minhas forças para o expulsar.

Na plataforma 9 e ¾ vi uma coisa que nunca esperei ver.

Lá estava ele, Draco Malfoy.

A olhar para nós. Reparei que ele olhou para mim e depois desceu o olhar para a minha mão, que estava colada á do Ron. Nunca esperei ver o que aconteceu a seguir. Ele tinha emoções escritas nas suas belas órbitas prateadas.

Espanto;

Sofrimento;

Dor;

Ódio;

Foi um turbilhão de emoções que eu nunca pensei ver nos seus olhos.

Quando as aulas começaram ele andava bastante calmo e isso inquietava-me. Não me vinha insultar, não dirigia palavra ao Harry. Eu achei tudo isto muito estranho, mas assim era melhor pois assim não haveria brigas entre ele e o Ron e o Harry.

Mas o pior foi que eu sentia falta disso.

Eu ainda gostava dele.

Eu sentia a sua falta...

Sentia falta dos seus insultos habituais...

Estava rodeada de gente mas no entanto estava só.

O meu namoro com o Ron tornou-se insuportável. Cada vez que estava com ele pensava no Draco e eu não podia fazer-lhe isso, não, ao Ron não. Ele não o merecia.

Acabei com ele. Foi a coisa mais dolorosa que fiz mas nos entanto foi a coisa mais libertadora.

Senti-me livre, mas isso foi sol de pouca dura pois Ron para se vingar deixou de me falar e Harry só me falava por obrigação.

Sentia-me outra vez só.

Foi então que o pricipe encantado veio salvar a sua princesa.

Num dia de sol eu senti-me mais só do que nunca e fui-me sentar á beira do lago a ver a lula gigante a brincar na água. Por um momento senti-me livre e sorri. Mas depois voltei á realidade e reparei o quão só estava.

Deixei cair uma lágrima, essa lágrima continha tudo o que me tinha ocorrido de triste. Deixei-a escorrer silenciosamente pela minha face.

Sentia-me tão só...

Por um segundo pensei que com esta lágrima todas as minhas preocupações tinham desaparecido, e enquanto eu estava a pensar nisso senti uma mão no meu ombro.

Tremi.

Abri os olhos e foi aí que o vi.

Draco.

Mais belo que nunca. Tinha um belo sorriso na sua cara e os seus olhos mostravam os mais variados sentimentos e tinham uma cor azulada misturada com a cor prateada habitual.

Era a coisa mais linda que eu já tinha visto.

Os seus olhos mostravam de tudo.

Preocupação;

Carinho;

Felicidade;

Determinação;

E,

Não, não podia ser.

AMOR?

Sim, os seus olhos mostravam amor. Fiquei espantada.

Ele aproximou-se, olhou para mim e beijou-me. Ao principio fiquei um pouco espantada mas logo deixei que ele me levasse e pus toda a paixão que tinha por ele naquele beijo.

Esperava este momento há já muito tempo.

Não precisámos de palavras. Ele olhou para mim, eu olhei para ele.

Tudo estava escrito nos nosso olhos.

Sorri.

Ele sorriu.

Dei-lhe a mão e ficamos o resto da tarde ali parados em frente ao lago a ver o pôr do sol.

Isto foi o início da nossa bela relação. Agora andamos no sexto ano e eu sinto-me perfeitamente segura ao lado dele.

Ao lado dele eu sinto-me como nunca me senti antes. Eu estou feliz.

Estamos juntos e isso á a única coisa que importa.

Somos como um só.

Juntos completamo-nos.

Nunca me senti tão bem. Ele provoca isso. Ao lado dele eu sei que estou segura. Sei que ele me protegerá de tudo e todos.

Ele é o meu herói e eu sou a donzela em apuros.

Ele é o rei e eu sou a rainha.

Ele é um Deus e eu sou uma Deusa.

Ele é o Draco Malfoy e eu sou a Hermione Granger.

Juntos...

Sempre...

E para sempre...

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Notas de autor: ok, já está. Eu sei que não está tão bom como o primeiro mas também não está assim tão má pois não? Espero que não... Foi o melhor que pude fazer pois os sentimentos da Hermione foram um pouco mais difíceis de passar para o papel. Mais uma vez um muito obrigada a todos os que deixaram reviews e por favor deixem mais! Obrigada por lerem.

Pandora