Capítulo XXX- Irnius Granger, o Deus das Trevas... uma biografia"
Irnius Granger, o Deus das Trevas.. uma biografia"
Hermione sentou-se ao pé da lareira e começou a leitura...
Prefácio
"Irnius Granger, nosso grande líder das Trevas resolveu com a finalidade de tornarem conhecidas algumas de suas maiores realizações enquanto líder supremo, juntamente comigo, Lord Voldemort, seu fiel seguidor, resolvemos editar esta obra para guiar e doutrinar as futuras gerações que hão de liderar o Mundo das Trevas. Nosso Grande líder nos denomina de Comensais da Morte, e isso revela exatamente aquilo que levamos aos mais variados locais, quando as pessoas não se curvam a nós... a Morte...
A todos uma boa e instrutiva leitura,
Lord Voldemort."
"Que prefácio irônico.." – pensou Hermione, que apesar de todas as demonstrações em contrário não estava totalmente convencida de que seu avô tinha sido o grande mestre de Voldemort. Draco Malfoy, por exemplo mordera sua isca muito bem, convencera-se de que ela estava jogando para o lado dos Comensais, mas ele dissera algo muito importante.. que o pai de Lilá era um Comensal.. Hermione refletia que vistas as circunstâncias ela realmente teria todos os requisitos para ser uma pessoa totalmente voltada para o mal.. Ela continuava observando o prefácio, sem coragem e começar realmente a leitura.
O livro começava com uma biografia do avô, data e local de nascimento, nome dos pais, que eram totalmente bruxos. Havia uma nota que indicava: "Os Granger são uma das famílias de bruxos de sangue mais puro existente. Pelo que se tem conhecimento nenhum de seus membros é trouxa ou sequer mestiços. A outra família que pode se orgulhar deste título são os Malfoy, nossos amigos supremos."
Mais adiante, na obra, havia um histórico do avô de Hermione enquanto estudante, fora selecionado para a Sonserina onde segundo Voldemort, desenvolvera boa parte de seus poderes a fim de tornar-se uma liderança no mundo das trevas.
Naquele mesmo parágrafo havia uma apologia aos Sonserinos, que Voldemort denominava como raça pura e destinados a liderar o mundo quando as trevas destruíssem todos os obstáculos para isso. Segundo Voldemort, os Grangers eram uma família de incontáveis poderes das trevas e qualquer um de seus representantes diretos poderia destruir o mundo com um leve toque em sua varinha. Voldemort, habilmente acrescentara que ele, como fiel discípulo de Irinius Granger também possuía este poder indescritível que permitia a pessoa tornar-se indestrutível. Voldemort continuava a obra contando que durante os anos em Hogwarts, Irinius Granger fora considerado um excelente aluno e que orgulhara sua casa de forma magnifica. Muitos dos seguidores de Granger afirmavam ser ele descendente direto de Slytherin . Quanto a esta afirmação o próprio Deus das Trevas nunca afirmara nada em concordância ou discordância.
Eu pessoalmente acredito neste parentesco, pois em seu combate mortal, se não fosse por um simples golpe de sorte, Alvo Dumbledore, nosso grande inimigo estaria morto e as Trevas reinariam desde sempre.
Enquanto continuava as memórias sobre o tempo em que Irnius Granger vivera em Hogwarts, Voldemort acrescentara que este fora grande amigo de um Grifinório denominado Alvo Dumbledore. Quando no último ano de escola Irnius contou a Dumbledore o que pretenderia fazer dali em diante, este prontamente denunciou seu meu amigo ao Ministério da magia. Por sorte, o pai de Irnius, Adamastor era um dos conselheiros, e habilmente livrou a cara do filho, afirmando que Alvo Dumbledore tivera uma alucinação temporária. Como os Dumbledore sempre se caracterizaram por serem uma família de mestiços, a posição do Ministério foi aceita sem quais quer perguntas de maior monta. Na realidade, continuava Voldemort, Adamastor Granger realmente acreditara que Alvo Dumbledore estivesse inventando aqueles fatos sobre seu filho e por isso a denúncia para a felicidade de todos os seguidores das trevas em todos os tempo foi prontamente arquivada.
A partir dali, Voldemort começou a fazer uma retrospectivas de todas a mortes que foram atribuídas a Granger e aos seus seguidores....
Enquanto Hermione estava lendo o livro na Masmorra de Snape, Harry e Gina discutiam na beira do lago. E o motivo era justamente Hermione:
- Harry, porque você não quer me contar o que está aconteceu? Será que você não percebe que todos estamos desconfiados de alguma coisa? – perguntava ela, regiamente.
- Gina, meu amor.. não está acontecendo nada.. é tudo imaginação sua. – respondeu Harry abraçando-a. Ela repeliu o abraço.
- Não é verdade Harry. Você ultimamente só anda de cochichos com o Neville.. E você não suportava conversar com ele.... Praticamente abandonou o Rony.. e a Mione então.. só anda enterrada lá naquelas Masmorras geladas..
- Imaginação sua, Gina. Já lhe disse. – respondeu Harry com impaciência.
- Mentira.. a Parvati me disse, que Hermione não está mais dormindo lá no dormitório feminino e não é de hoje.... – comentou ela.
- Sim, porque você acha que eu deveria saber disso?
- Porque vocês estão sempre juntos....
- Gina Weasley, eu não acredito que você está com ciúmes da Mione- comentou Harry rindo.
- Não estou com ciúmes, Harry – respondeu ela, mentindo.. – Só quero saber o segredo que vocês estão escondendo.
- Já te disse na volta das aulas, Gina. Isso você deve perguntar para ela. – respondeu Harry, beijando-a impacientemente.
- Ninguém nunca quer me contar nada.. Porque, Harry????
Harry apenas sorriu enigmaticamente.. nem ele saberia responder.
Na sua sala, Dumbledore refletia sobre o que havia feito. Previa que Voldemort, assim que percebesse de quem Hermione era, tentaria levá-la para o seu lado, usando Severo Snape como isca. Por isso quisera que Hermione tomasse consciência de tudo o que ela poderia fazer em matéria de Magia Negra. Na verdade, Dumbledore esperava que ela conseguisse acertar a Poção de Snape, que conseguisse curar os Longbotton.. como ela mesmo afirmara, instintivamente, ela sabia como fazer as poções, que ingredientes escolher.
Dumbledore, mergulhou em suas lembranças e lembrou-se do dia do nascimento do pai de Hermione, da cerimônia onde o Ministro da magia o destituíra de todos os poderes mágicos que pudesse vir a Ter, como havia feito com Catharina, a esposa de Irnius , sob pena da retomada dos anos de pânico vivenciados antes da morte dele. Além de destituírem Catharina Granger de seus poderes também lhe foi apagada toda a memória, pois temia-se que ela soubesse onde estavam escondidos os aliados do marido que o Ministério da Magia não havia conseguido capturar e tentasse fazer com que eles se reerguessem. Inventaram para ela uma memória contando fatos de sua vida como trouxa, desde a infância passando pela morte do marido até o nascimento do filho. A partir daquele momento os Grangers foram riscados da memória do mundo mágico.
Irnius fora seu melhor amigo , mesmo sendo um sonserino, as vezes Dumbledore custava acreditar que realmente tudo aquilo acontecera... na realidade, era algo parecido com que acontecera com Severo Snape e Sirius Black.. inseparáveis até que em teoria, um traiu a confiança do outro.. Dumbledore demorou alguns minutos relembrando as aventuras que haviam vivenciados juntos, das coisas que aprontavam, dos desafios aos professores.. dos lançamentos de bombas de bosta um ao outro no meio do Salão Principal durante um baile de Inverno, que acabou afugentando todos os presentes. Do estoque de cervejas amanteigadas que possuíam escondidas atrás das prateleiras da sessão reservada da biblioteca, e de milhares de pequenos momentos que haviam se divertido.. dos enfrentamentos no campo de quadribol, onde independentemente de quem fosse o vencedor, a noite terminaria na Casa Abandonada, que depois se tornou o local utilizado para as transformações de Remo Lupin, onde se reuniam alunos das quatro casas para conversar, comer e tomarem todos os baldes de quentão que conseguissem roubar do Bar Três Vassouras ( na época dos avôs de Madame Rosmerta). Dumbledore pensava que embora pudessem se passar muitos anos ele jamais esqueceria o olhar do seu melhor amigo quando, em uma luta teve que matá-lo. Sabia que Irnius jamais lhe perdoaria por não Ter adotado as trevas e por isso não hesitaria em lhe matar.. Ele mesmo lhe dissera: "Alvo, você sabe que daqui somente um sairá vivo..." e fora o que acontecera.. Não que Dumbledore tivesse se arrependido em algum momento do que havia feito, mas ele sentia como se estivesse matando alguém do seu próprio sangue. Foi esse sentimento de remorso que fez com que, na época do nascimento de Hermione, ele pedisse autorização ao Ministério da magia para avaliar o poder das Trevas que ela tinha em si... isso faziam mais de 17 anos.. os anos passavam muito depressa.
Ele, havia conseguido fazer com que o Ministro da Magia da época o deixasse proceder sozinho o exame dos poderes mágicos da menina. E ele, Alvo Dumbledore, transgredira as leis, fizera todos os exames e mesmo se convencendo de que Hermione possuía enorme capacidade de lidar com as Artes das Trevas, de dominá-las e talvez, bem treinada, destruir ou salvar o mundo, Dumbledore dissera ao Ministério que os poderes dela eram de baixa periculosidade, fazendo-a ser aceita em Hogwarts. Na época apropriada, ele chantageara o Chapéu Seletor, lhe prometendo umas belas férias em Aruba, caso a menina de sobrenome Granger fosse selecionada para a Grifinória.
Dumbledore escolhera a Grifinória, por ser a opositora da Sonserina. Uma Granger ela jamais poderia ser uma Lufa-Lufa.. lá não conseguia se conformar com os colegas tidos como idiotas e burros. Na Corvinal, o problema é que ela não conseguiria se destacar porque lá o diferencial é a beleza do aluno.. Na Grifinória ela se destacaria através de boas notas e tudo ficaria em paz. Se houvesse o acaso de Hermione Granger ser selecionada para a Sonserina, haveriam muitos problemas, principalmente porque Snape era muito bem treinado e profundo conhecedor da arte das Trevas. Se ela fosse da casa dele, muito antes do desejado, Snape saberia quem ela era.. Isso somente aconteceu, porque inevitavelmente um magnetismo muito forte acabou atraindo-os mutuamente.. E quase instantaneamente Snape descobriu quem ela era.. As vezes estava fazendo Poções e pedia ajuda dela, principalmente aquela que envolviam magia negra, mas Hermione desconhecia esse detalhe.. a título de teste e com o passar do tempo suas suspeitas se confirmaram a respeito de quem ela era.
No jardim aproveitando a tarde de Sol, Sirius Black contava para Parvati Patil algumas de suas aventuras enquanto estudava em Hogwarts e ela ouvia-o atentamente. Ele demorou-se muito contando que tentara empurrar Snape muitas vezes para dentro do lago, sabendo que o outro não sabia nadar e acabou arrancando risos da moça..
- Você fica ainda mais bonita quando sorri.. – afirmou ele.
- Obrigado- agradeceu ela sem jeito.
- Parvati o que você pretende fazer quando acabar os estudos? – quis saber ele.
- Bem, Sirius, ainda não decidi. Hermione costuma dizer que deveria tentar abrir uma loja de perfumaria e adornos...
- Adornos? – perguntou ele, surpreso.
- Sim, anéis, pulseiras, colares... – explicou ela, enquanto ele assentia com a cabeça. – Ela costuma dizer que eu sou fútil...e por isso daria certo nesse tipo de negócio.
- Você fútil? Que besteira. Não ligue muito para o que a Mione diz, ela tem umas opiniões bem estranhas, sabe... – comentou ele, pensando em como Hermione poderia ser apaixonada por Snape.
- Eu sei muito bem do que você está falando, Sirius. É do professor Snape não é? Hermione está completamente apaixonada por ele. – comentou Parvati.
- Como você sabe disso?
- Ora, Sirius, só não vê quem não quer..- comentou ela com desdém.
- E você? – perguntou Sirius.
- Eu o quê? – ela se fez de desentendida.
- Está apaixonada por alguém? – perguntou ele sem qualquer cerimônia.
- Sim.. – respondeu ela, bem baixinho, ficando vermelha...
- Posso saber por quem? – quis saber ele, curioso.. Era preciso que ele soubesse quem era a paixão da moça, saber com quem ele teria que competir se quisesse tê-la a seu lado.
Quando Parvati foi responder, apenas ouviu-se a voz de Remo Lupin dizendo:
- Vamos, Sirius, parece que temos alguns problemas para resolver em Oxford.
- Srta. Patil. – disse ele cumprimentando-a, enquanto Sirius Black levantava-se do banco, e beijava a mão de Parvati se despedindo. Parvati ficou olhando os dois homens se afastarem com um leve sorriso nos lábios.
Na Masmorra, Hermione estava colocando umas achas na lareira. Embora o dia estivesse quente, a Masmorra de Snape sempre era muito gelada .. Talvez ela estivesse gelada pois tinha medo.. A listagem de bruxos e trouxas que foram mortos por Irnius era quilométrica. Voldemort enfatizara que procurava-se matar famílias inteiras, o que impedia a proliferação das famílias defensoras do bem.. desde as crianças pequenas, adultos, idosos.. a meta é que não sobrasse ninguém da família visada.. os mais afetados foram aqueles diretamente ligados a Grifindor... principalmente os Potter, os Weasley e os Longbotton.
Hermione ficou admirada.. todos aqueles estavam por aí, o que significava que seu avô, na ótica deles, não havia feito o serviço completo. A seguir Voldemort explicara o porque da existência dessas famílias, mesmo que em pequenos núcleos.
Os Potter, por exemplo, são uma família originária da Itália. Quando estes tomaram conhecimento de sua descendência direta com Gryfindor, procuraram-se mudar imediatamente da Inglaterra imigrando para outros países europeus. Reza a lenda que o mais puro dos Potter, será diretamente responsável pela queda das Trevas, em alguma época futura. Mesmo havendo essa queda as Trevas se reerguerão e somente serão derrotadas totalmente porque alguém que possua o sangue puro das trevas. Essas previsões foram retiradas do Almanaque das Bruxas de 1960.
Eu pessoalmente, dizia Voldemort, duvido que isso possa acontecer, pois quem tiver o sangue puro das Trevas, virá ao encontro destas e não o contrário. Claro que isso é uma opinião pessoal e que no mundo mágico tudo pode acontecer.
Os Weasley, os bruxos mais pobres e miseráveis de que já se teve conhecimento não formam exterminados pois possuem uma linhagem extremamente numerosa. A fertilidade dos Weasley também foi um ponto muito discutido em algumas de nossas convenções, pois enquanto as famílias de bruxos das Trevas, conseguem no máximo Ter um ou dois filhos, os Weasley possuem no mínimo seis por casal. Muitos Weasley naturalmente foram mortos, mas uma igual quantidade sobrou, pois eram muitos.
Hermione parou para pensar e era verdade: ela era filha única, assim como Malfoy por exemplo, enquanto Rony tinha uma penca de irmãos.
Os Longbotton, eram uma família extremamente rica, porém enfrentavam muitos problemas de saúde, mas afora isso possuíam aurores consagrados, que conseguiam derrotar qualquer bruxo das trevas. Supunha-se que a família tivesse sido dizimada, o que na realidade não ocorrera.. Um casal conseguira se esconder, fato este que somente fora descoberto recentemente. Frank e Margarida Longbotton tiveram um filho, que era auror, e que meus fieis seguidores exterminaram totalmente, explicou Voldemort.
Neste instante alguém bateu na porta da Masmorra. Rapidamente, Hermione escondeu o livro e foi atender. Era Pansy Parkinson e mais duas alunas da Sonserina.
- Pois não? – perguntou Hermione, polidamente, abrindo a porta para ela passarem.
- Malfoy pediu para virmos falar com você. – explicou Pansy - e nos disse que você estaria aqui, desenvolvendo algumas poções de Snape.
- Sentem. – disse Hermione. – Deve ser sobre o abaixo-assinado.
- É isso, Granger. Você tem que assinar como Chefe dos Monitores. – explicou Pansy olhando o caldeirão que fervia a um canto. Ela, que era da casa de Snape nunca tinha entrado na sala particular dele.
- Claro, Pansy- disse ela, tomando o papel, e observando o assinatura de todos os alunos da Sonserina de todos os anos, e lendo com atenção com o cabeçalho que polidamente pedia a destituição da professora Sybila como chefe da casa..
- Mas, Pansy.. – perguntou Hermione. – Não seria preciso sugerir algum nome para que fosse feita substituição do chefe?
- Esse é o problema, Granger. Que se saiba, nenhum professor é Sonserino. Certo, que ningume sabia que a Sybila era Sonserina.. Queríamos... queiramos... – Pansy parou, parecia difícil continuar a falar.- que você nos ajudasse a achar alguém...
- Eu? – perguntou Hermione surpresa.
- Sim, você é a Chefe dos Monitores... – falou Pansy, esperançosa. Hermione foi até a mesa de Snape e pegou uma pena para assinar o abaixo assinado, enquanto pensava...
- Bem, Pansy.. é só uma sugestão e se você falar , ou vocês.. – disse ela, abrangendo as outras alunas com o olhar- que a idéia foi minha.. terá volta., certo? – enquanto isso, Hermione apenas colocava a mão sob o braço esquerdo, na altura onde poderia estar a Marca Negra.. Ela descobrira que aquele era um bom truque para os Sonserinos, e pelo visto mais uma vez dera certo. Pansy e as outras apenas arregalaram os olhos....
- Certo, Pansy? – quis saber ela...
- Certo, Hermione. – respondeu a outra, enquanto Hermione sorria maldosamente.
- Bem, eu sugiro que vocês falem com Dumbledore, e eu irei junto, pode ficar tranqüila.. para temporariamente ficarem sem diretor, pois Ter a Sybila como diretora é uma vergonha para qualquer casa.. e se ele insistir , vamos tentar oferecer o nome do monitor-chefe de vocês que é o Draco.. claro que sem todos os poderes de Chefe da casa, mas só como uma figura decorativa.. Duvido que o Draco se negasse. – comentou Hermione.
- Ótima idéia, Hermione. Ótima idéia. – comentou Pansy, enquanto Hermione lhe devolvia o abaixo assinado..
- Me avise quando ficar definido algo, Pansy. E conte comigo, sim.. – disse Hermione sorrindo, enquanto tocava o braço esquerdo da outra.
Pansy se levantou e suas duas colgas já haviam saído, quando ela se voltou e disse:
- Obrigado, Hermione.. Jamais imaginei que você....
- Eu o quê????? – perguntou Hermione, sorrindo maldosamente.
- Nada.... – respondeu Pansy e saiu porta a fora.
Hermione fechou a porta com a varinha e se atirou no sofá rindo sonoramente.. Mas que gente mais idiota.. Será realmente que eles pensavam que ela fosse uma Comensal da Morte? Odiava ter dado a idéia de o Draco ficar como diretor, e sabia que Dumbledore jamais a acataria, mas tinha que dizer algo impressionante para que aquelas idiotas não a incomodassem mais.
Novamente, Hermione pegou o livro e continuou lendo. A listagens de mortos era muito grande. Parecia que seu avô havia dizimado o mundo mágico inteiro. Para cada morte, Voldemort descrevia as circunstâncias das mortes e em algumas até enfatizava que estivera presente e ajudara desta ou daquela forma. Era algo muito tétrico.
Voldemort contava que aprendera muitas coisas nas Artes das Trevas como seu Deus, Irnius Granger, e que este falecera no ano que Voldemort entrara para Hogwarts. Antes disse, informava Voldemort , Irnius Granger conseguira utilizar um bebê de uma família originária de Corvinais como Fiel do Segredo da localização do quartel-general das Trevas. E não que ninguém soubesse onde era. Todos sabiam.. mas somente poderiam ser pegos lá dentro de o fiel divulgasse onde era. E sendo um bebê, nunca saberia com certeza. Isso automaticamente, transformaria a pessoa em Sonserina, fosse qual fosse sua origem familiar.
Hermione ficou pensando naquela informação, Isso significava que se seu pai tivesse permanecido com os poderes mágico seria colega de Lúcio Malfoy, de Tiago Potter, de Severo..... E mais, alguém que deveria ser Corvinal era da Sonserina.. quem seria essa pessoa???
O livro terminava contando sobre o último combate de Granger que fora justamente com Alvo Dumbledore. Quando Irnius tentara convertê-lo para as trevas e não conseguira o jurara de morte. Após Ter matado os pais de Dumbledore, que o consideravam como um filho ( tenham cuidado com os amigos de seus filhos, meus caros seguidores) com um simples Avada Kedavra, Dumbledore e Granger travaram o duelo final. Na realidade não se tem muitas informações sobre este duelo, apenas contam que Granger distraiu-se com uma observação feita por Dumbledore e enquanto isso, chegaram alguns representantes do Ministério da Magia e todos unidos o mataram usando o Avada .. Eu não estive presente. Soube disso através do Profeta Diário. Aquele fora o dia mais infeliz de toda a minha vida até então. Nunca tive um pai, uma família.. a única pessoa que me acolhera fora Irnius Granger, e agora com ele morto, somente me restava substituí-lo....
E partir daí surgiu o Lord Voldemort.
A seguir tinha um apêndice que dizia em quais ocasiões deveria ser utilizada cada uma das maldições Imperdoáveis que encerrava o livro.
Hermione fechou o livro, impressionada. Era impossível que aquilo fosse verdade, que aquela fosse sua família, seu avô.... Ela pegou o livro, e saiu .. queria encontra-se com Dumbledore imediatamente, queria esclarecer alguns pontos... talvez somente ela pudesse salvar Severo.
