Capítulo XXXIII- A troca.
- É verdade, senhorita. Nunca pensei que estaria vivo para ver um Granger, novamente. - respondeu ele, maldosamente.
- Que irônico, senhor Riddle... Acho que o chamarem de Você-Sabe-Quem é patético!
- Ora, senhorita... Tenho algo que lhe é muito precioso em meu poder... – falou ele.
- E eu também tenho, senhor. – respondeu ela, com o mesmo tom de voz dele.. - .. a sua vida...
O olhar de Voldemort ficou mais gélido que era habitualmente. Ele pensara que por ela ser uma moça jovem, teria muitas chances de dominá-la, mas estava percebendo justamente o contrário...
- Ora, senhorita Granger.. não seja patética...
- Patética, eu? Somente sou realista... o senhor diz que tem Severo em seu poder.. e isso é verdade.. mas de que lhe adianta tê-lo ali? Nada... Ele não conseguiria me matar, mesmo que quisesse.. – falou ela, displicentemente.
- Ora, que impertinência.. – falou Voldemort...
- Mas diga se estou errada... Claro que não, senhor Riddle... Eu se fosse o senhor, soltaria Severo.. ele não é de muita serventia para o senhor mesmo.. – retrucou ela...
- Em hipótese nenhuma.. Severo Snape faz parte do Trio de Ouro.. – retrucou ele, mordazmente.
- Faça como quiser... Por mim.. – disse ela, dando de ombros... – Mas o assunto não é exatamente esse. Dumbledore me falou que posso destruir o senhor, mas andei pensando.. Claro na frente dele disse que faria isso e tal.. e o senhor sabe.. – disse ela em tom de conversação- mas, acho que isso não me traria nenhum lucro direto.
- Entendo. – falou ele, observando a moça...
- Quero lhe fazer uma proposta, porque o senhor sabe, Thomas Riddle... querer bancar a salvadora do mundo mágico não está nos meus planos.... Existem coisas que podem me beneficiar mais do que mata-lo... – comentou ela...
- Como o que, por exemplo? – quis saber Voldemort.. aquela moça o estava deixando levemente apreensivo. A frieza dela era totalmente natural.
- Dinheiro, poder, imortalidade... só para citar alguns... Andei pensando e acho que juntos poderemos consegui isso, vale mais a pena tentarmos isso, do que vivermos na inércia...
- Em parte, a senhorita tem razão. Posso lhe oferecer isso. – falou ele.
- Mentira, senhor Riddle.. o senhor somente terá isso, se eu não me voltar contra o senhor.. senão....- ameaçou ela, em um tom leve, displicente...- Que lástima!
- O que a senhorita quer dizer exatamente? – questionou Voldemort...
- Que eu posso Ter isso sem o senhor.. mas o senhor não pode Ter isso sem mim...- constatou ela...
- Minhas propostas – continuou ela.. – são as seguintes: eu quero dividir a liderança das operações no momento em que somarmos os poderes.. Para isso serão necessários seguidores mais ágeis e que consigam cumprir ordens sem pestanejar e sem retrucar.. E também preciso que o senhor entregue Severo, por causa das desconfianças de Dumbledore...
- Algo mais, senhorita? – perguntou ele, admirado. A moça seria perfeita para seguir as operações com ele, mas não conseguia acreditar no que ela dizia.. mas sinceramente, tinha que admitir.. ela tinha o pendor para as Trevas.
- Que me lembre não... Bom, tenho que ir agora.. – disse ela.. – Dumbledore me convocou para uma reunião de planejamento para destruirmos o Senhor-sabe-Quem! – continuou ela com um sorriso irônico- Pense no que lhe falei e entre em contato pelo Anel de Severo.. Estou sempre com o Anel...
Ela tirou a mão dos olhos das cobras e as imagens desapareceram.. Ela se sentia sem energia.. parecia que fora sugada... esperava, sinceramente Ter sido suficientemente convincente. Um segundo depois ela desabara no sofá dormindo a sono solto.
Envolto em uma capa da Invisibilidade, estava Alvo Dumbledore que escutou e viu todo o diálogo.. Não deixava de estar um pouco amedrontado com o que vira. Hermione parecia uma legitima Bruxa das Trevas, não se surpreendera com a performance dela.. Até se admirara para ser sincero.. Ela fora extremamente sagaz, extremamente convincente, discutira em igualdade de condições com Voldemort, e Dumbledore, por instantes chegara a perceber que ele temera a moça. Parecia realmente quem era: a neta de Irinus Granger.
Voldemort fico sentado, pensando sobre o que Hermione havia lhe dito. Ela parecera displicente.. queria saber o que ele lhe oferecia para não matá-lo, e Voldemort sabia muito bem, que aquele era o momento propicio para ser feito isso. Dumbledore tinha um Granger, um membro válido de cada família ligada a Gryffindor e a tal idiota Corvinal faria a regressão.. Ele tinha que pensar.. que refletir. Na verdade não tinha muito o que refletir. Teria que aceitar as propostas de Hermione, porque ela estava dando as cartas.. Ela poderia matá-lo, ao passo que ele não conseguia matar um Granger, pois a família faz parte do seu poder... A moça era terrível.. lembrava muito o velho Granger.. a imparcialidade, a frieza....
Tinha que tentar ganhar tempo.. ganhar tempo..
Voldemort levantou-se da cadeira, abriu a porta e chamou Snape.
Severo Snape adentrou a sala, olhando desconfiado. O que Voldemort quereria agora?
– Severo, acabei de falar com a sua namoradinha sangue-bom...
- Mesmo? – perguntou Snape pensando em o que eles poderiam ter conversado.. e ficando muito preocupado, imaginava que Hermione não estaria preparada para enfrentar sozinha Voldemort.. Dumbledore jamais a deixaria fazer algo assim impensado.
- A moça é realmente uma Bruxa das Trevas... faziam anos que não conhecia ninguém com o pendor nato.... – comentou Voldemort, observando as expressões faciais de Snape.
- Se o senhor diz.... – respondeu Severo displicentemente.
- Me fez uma proposta bem interessante... – continuou o Lord das Trevas- Bem interessante mesmo....
- Hermione fazendo propostas ao senhor? – que tipo de propostas?
- Nada que seja do seu interesse, Severo. Apenas vou lhe dizer que envolvem você, como não poderia deixar de ser, claro. E você se prepare, deverá voltar para Hogwarts em breve....
- Eu voltar para escola? Como assim? – perguntou ele surpreso.. Não conseguia imaginar onde essa história iria terminar. Voldemort não o devolveria assim, ileso sem um preço.. e um preço muito alto.
- Sim, faz parte do acordo que vou fechar com a futura Sra. Snape. Isso claro, se você estiver vivo para casar-se com ela, meu caro Severo. – respondeu Voldemort com ironia. – Não que eu confie nela.. mas tenho que reconhecer que me pareceu bastante sincera no que disse... E mesmo, eu não tenho muita escolha... Prefiro arriscar.. a vida de um homem das Trevas é um eterno risco.... – continuou Voldemort dando de ombros.
- Mas... – começou falar Snape
- CALADO! Vá arrumar suas tralhas.. acho que ainda essa noite você volta para seu querido Dumbledore...
- Mas, e Hermione?
- Hermione? Ela vem e fica no seu lugar... – respondeu Voldemort sarcasticamente- E agora, FORA!
Snape olhou para o Lord das Trevas e saiu da sala , muito chocado. Se era verdade o que ele dissera, Hermione se uniria as Trevas... mas como isso seria possível:? Dumbledore jamais permitia que ela fizesse algo assim... Jamais... Será que Hermione resolvera derrotar Voldemort sozinha? Mas ela morreria tentando fazer isso.. pensava ele. Não, ela não morreria.. ela é uma Granger... Voldemort morreria, no instante em que tentasse matá-la.. Mas Dumbledore jamais iria arriscar a vida dela, assim, sem necessidade.....
Dumbledore estava sentado em sua sala, pensando sobre os futuros acontecimentos. Era necessário que Hermione se infiltrasse entre eles para ficar mais fácil o combate e para que Snape fosse salvo. Mas mesmo assim, ele não tinha certeza absoluta do que estava fazendo. Era óbvio que num primeiro momento, Voldemort iria se fortalecer com a presença de Hermione. Ela tinha muitos poderes das Trevas, e por instinto saberia como usá-los. Ao mesmo tempo, iria infiltrando pessoas da confiança de Dumbledore junto ao Lord das Trevas, que auxiliariam no combate final... E precisava fazer a regressão em Sybila, mas não poderia se apressar. Primeiro era necessário, Hermione se infiltrar junto a Voldemort, depois conseguir colocar uma quantidade de homens suficientes para auxiliarem na luta final, para que Hermione e os representantes das famílias Potter, Weasley e Longbotton ficassem livres para eliminar Voldemort.
Quando Hermione acordou.. ela ajeitou as veste e saiu da masmorra de Snape, precisava falar com algumas pessoas, antes de receber a resposta de Voldemort. A primeira pessoa ela encontrou logo. Neville Longbotton estava se pavoneando pelas Masmorras geladas ao lado de Alícia Parkinson, todo feliz e sorridente. Hermione sorriu a despeito de todas as preocupações.. como era bom fazer os outros felizes...
- Alícia, posso roubar Neville um instante? – perguntou ela, para a Sonserina sorridente.
- Claro, Hermione... – respondeu ela, soltando a mão de Neville e se afastando...
- Mione, eu quero te agradecer, mais uma vez... – começou a falar Neville.
- Neville, me escute.. Seu pai deve ter lhe explicado que eu vou me afastar do castelo por uns tempos...- começou ela.
- Falou algo sim, mas porque isso, Mione? – perguntou o garoto.
- Seu pai lhe explicará melhor. Mas, eu quero te prometer que vou fazer o impossível para teu pai voltar são e salvo... escutou Neville! .. Confia em mim. – exclamou ela.
- Mas, Mione... – recomeçou ele.
- Teu pai vai voltar... Tenha confiança. E eu também vou voltar. Em hipótese nenhuma me procure, e nem ao seu pai.. deixe que temos um trabalho importante para fazer.. entendeu Neville?
- Sim, Mione. Mas.... – ele recomeçou a falar, mas Hermione o abraçou e o beijou no rosto, falando para Alícia que estava mais afastada.
- Cuide bem do Neville, Alícia....
- Pode deixar, Hermione! – respondeu a moça voltando para perto do rapaz, enquanto Hermione saia a procura de mais uma pessoa.
Ela disse a senha e entrou no salão Comunal da Grifinória, a procura de Harry que estava sentado namorando Gina, em um canto do Salão...
- Gina, querida... – disse ela, abraçando a moça
- Mione!!!! – retribuiu ela.
- Você deixa eu falar um pouquinho com o Harry? – perguntou Hermione.
- Claro, Mione. – respondeu Gina, pegando um livro e indo em direção de onde estavam Rony e Padma.
- Harry, você sabe o que estou tentando fazer, não sabe? – começou ela.
- Sei Mione, mas acho muito arriscado. Sei muito bem o que é lutar contra o Lord das Trevas... Aqueles Comensais não valem nada.. são uns idiotas em quem ele manda.. – começou ele....
- Mas eu tenho que dar um jeito de tirar Severo de lá... è só o que me interessa. - explicou ela.
- Mione, não sei.. acho você não deveria pensar assim... Snape conhece as regras do jogo.. sabe se virar bem e tem alguma chance de sair vivo, ao contrário de você...
- Até concordo, Harry. Mas agora me comprometi e vou até o fim, ou você esqueceu que sangue eu trago nas veias?
- Mione, eu nem acredito que você vai para a toca do leão.... não acredito mesmo.. e tudo por causa do Snape.. Sinceramente....
Ela apenas olhou para ele.. Mas era assim mesmo.. Queria que ela fizesse o quê.. era a única chance de salvar o seu grande amor, e por ele correria todos os riscos.
- Sinceramente... Boa Sorte! – falou Harry abraçando Mione. –
- Você sempre foi a mais inteligente de nós, quem sempre teve a cabeça no lugar.. deve saber o que está fazendo.. e de qualquer forma conte sempre conosco... – ouviu-se a voz de Rony falar, atrás deles.
Hermione apenas sorriu e abraçou os amigos... enquanto dizia no ouvi de Harry disse:
- Cuidado com a Lilá.. não fale que isso é uma farsa. O pai dela é um Comensal, e é por isso que ela namora o Draco.
Hermione ficou algumas horas com os amigos, no Salão Comunal da Grifinória.. tentava aproveitar cada instante. Talvez fosse a última vez que pisava ali. Lembrava de como fora estar em Hogwarts, enquanto ouvia as conversas mais descabidas sobre o Baile de Formatura, com informações vindas da Lilá e da Parvati, que pareciam saber de tudo e de todos...
Um instante depois, entrou uma coruja no salão Comunal.. ela carregava um buquê de flores do campo disformes, mas nem por isso menos belas...A coruja largou as flores nas mãos de Parvati, que as agarrou e leu rapidamente o pergaminho:
" Parvati,
As flores são só para lembrar que eu te amo...
Sirius
Ps. Desculpe as flores estarem disformes.. foram as melhores que consegui roubar."
Parvati sorriu, enquanto Lilá tirava o pergaminho da mão dela e lia em voz alta , arrancando gargalhadas de todos os presentes.... Harry então, aproveitou e confirmou com Parvati sobre o namoro dela com seu padrinho.. e achou uma ótima idéia.. e a partir daí as fofocas foram para os namorados e namoradas presentes.....
Quando Hermione , finalmente voltou para a Masmorra de Snape, duas pessoas a aguardavam na porta. Eram Draco Malfoy e Pansy Parkinson. Ela entranhou um pouco a visita, mesmo que nos últimos tempos estivesse tendo um relacionamento melhor com eles.
- Olá.. Vocês aqui? – perguntou ela surpresa...
- Pois é.. temos uma coisa para perguntar.- confirmou Draco.
- Entrem. – convidou ela.
Os Sonserinos entraram e sentaram nas poltronas.
- Fale Draco.
- Bom, é que meu pai..... – começou ele.
- Hermione, é o seguinte.. ficamos sabendo que você vai ajudar o Lord, é verdade? – perguntou sem qualquer rodeio Pansy.
- Sim Pansy.. se ele me aceitar vou sim. – confirmou ela. – E por favor não espalhem, hein? O caso é que o Dumbledore me pediu que o destruísse, pois vocês sabem.. sempre souberam do poder que tenho sendo uma Granger.. mas eu não vou ganhar nada destruindo o Lord, não é mesmo? De forma que resolvi ver se ele me aceita.. os oferecimentos e poderes do Lord são bem mais interessantes... – explicou ela sorrindo.
- É verdade, Hermione... O Lord proporciona muita coisa aos seus seguidores.- confirmou Draco.
- È isso que quero.. vocês não acham que vale muito mais a pena para mim? – questionou ela.. – posso Ter dinheiro, poder... muitas coisas. Se matar o Lord, fico na mesma... ou seja, sem nada.
Hermione falava aquilo com a maior cara de pau. Precisava que eles acreditassem que estava sendo sincera. No mínimo Draco iria mandar uma carta ao pai...
- Mas, por favor. Que só fique aqui entre nós... vocês sabem quem.. – disse ela, mostrando o anel. – Para os outros, finjam que eu estou ao lado de Dumbledore... Entenderam? – perguntou ela, letalmente...
- Claro, Hermione. Claro.. – confirmou Draco.
- E não esqueça de nos convidar, Hermione. Estamos prontos para ajudar nessas conquistas. – lembrou Pansy.
- Posso contar com vocês, então? – perguntou ela.
- Evidente, Hermione.
- Ótimo. – retrucou ela sorrindo para os dois.
Os Sonserinos ficaram mais algum tempo por aí contando histórias... E depois foram embora. Quando saíram, Hermione rezou para que estivesse conseguindo ser convincente, para que estivesse conseguindo se fazer de bruxa das Trevas... Para que eles tivessem acreditado nela.
Depois de algum tempo, ela sentou-se na escrivaninha de Severo e começou a escrever uma carta para ele:
" Meu amor,
Você não sabe, não faz idéia do que tem sido esses últimos tempos sem você aqui. Passava os dias imaginando o que poderiam estar fazendo com você, nas mãos daqueles seres inomináveis. Pensava até que talvez, nunca mais fosse ver você. Não pense que tem sido fácil fingir que tudo está bem, que tudo está ótimo, e que resolvi de uma hora para outra me aliar ao Lord das Trevas. Tenho feito muita força para fingir ser o que não sou, e tenho muito medo também. Mas o mais importante para mim, é conseguir salvar você.. é conseguir que você volte para a segurança.. E isso, já terá acontecido quando você estiver lendo essa carta.
Meu amor, acredite em mim, e não faça nada para impedir minhas ações.. Me promete? Eu te prometo que na medida do possível vou voltar sã e salva até o Baile de Formatura. Por falar no Baile, eu arrumei uma grande encrenca com a professora Minerva que não queria aceitar você como meu par... Mas o diretor intercedeu a meu favor. Eu posso até chegar no último minuto, mas farei o impossível para vir.
Mas, Severo.. se alguma coisa der errada, eu te peço que pegue o meu diploma, os resultados dos NIEMs e o papel da Universidade de Lion e entregue aos meus pais, por favor!
Estou esperando a resposta do Lord das Trevas... Todos os seus alunos Sonserinos, acreditam que estou indo para as Trevas, sem exceção.
Por favor, eu te peço novamente, meu amor.. Não se meta.. Ajude Dumbledore, mas não tente interferir de maneira alguma no que estou fazendo. Confie em mim e me deseje Boa Sorte!
De quem te ama hoje e vai te amar sempre....
Hermione.
Ps. Toda a escola já sabe sobre nós, viu?
Ps. 2. A formula que curou os pais do Neville, está no mesmo lugar que você deixou a sua formula.. o livro agora, está em poder de Alvo Dumbledore."
Hermione releu a carta.. Teria mais milhares de coisas para dizer e contar, mas agora não era a hora. Enrolou a carta e ia entregá-la ao diretor para que entregasse a Severo, mas a voz de Dumbledore foi ouvida, e a cabeça dele apareceu flutuando no nada ( estava trajando uma capa da Invisibilidade).
- Hermione, fontes disseram que Voldemort aceitou sua proposta e que deve entrar em contato logo. Me dê essa carta, deixe que eu entrego para Severo. – disse Dumbledore... pegando o pergaminho e guardando nas vestes que estavam invisíveis.
- Eu sei que você está com medo.. mas não tema.. Tenho certeza que esse plano vai dar certo.. E nós estaremos te dando cobertura.. temos pessoas infiltradas entre os Comensais... E lhe avisaremos a hora de agir... Confie em mim, Hermione.... – falou Alvo, com a cabeça desaparecendo, pois se projetava na parece a imagem do esconderijo de Voldemort.
- O senhor deve estar desesperado. – falou ela, sorrindo.. – Uma resposta tão rápida?
- Ora, senhorita. Não preciso correr riscos desnecessários... – comentou ele. – Ainda disposta a vir para o lado das Trevas?
- Totalmente... Mas, desde que sejam cumpridas as condições... – retrucou ela.
- Ótimo. – respondeu ele. – dentro de 15 minutos Severo Snape estará no portão de Hogwarts. Ele estará sendo vigiado por dois de meus homens... A senhorita sabe desaparatar, presumo.
- Sei sim..
- Bem, quando Severo chegar, a senhorita deverá desaparatar para cá.. Para a Mansão Malfoy! E não tente nenhuma gracinha.
- Ora, Thomas Riddle, achei que estivesse lidando com profissionais e não com amadores. – respondeu ela, secamente.
- E está sim...
- È mas não é isso que está transparecendo.. o senhor me parece muito amedrontado...- comentou ela, displicentemente.
- Nos veremos dentro de alguns minutos.... – respondeu Voldemort.. desaparecendo...
Ela levantou-se da cadeira.. vestiu a capa e quando pegava sua varinha na gaveta escutou Dumbledore sussurrando em seu ouvido.
- Ele está com medo... Não tem certeza de estar fazendo a coisa certa... Não responda senhorita, pode estar sendo vigiada. E não se preocupe.. Isso vai durar pouco tempo...Lhe prometo...
Hermione saiu caminhando pela noite, até o portão da escola.. Imaginava que Alvo estivesse alí para lhe dar cobertura, caso fosse preciso. Mas lá na Mansão Malfoy ela estaria sozinha.. Ela saiu do portão da escola e fechou-o...Sentou-se em uma pedra e ficou aguardando... parecia que o tempo não estava passando... Mexia no Anel de Severo até que ouviu um clik...
Ele acabara de desaparatar no portão da escola.. Olhou surpreso para ela, surpreso e feliz... Hermione correu até ele, abraçando-o e beijando-o. Queria tanto vê-lo, saber que estava bem, que não estava ferido... Snape achou que o pesadelo tivesse acabado... Porém, ela beijou-o mais uma vez, entregando- lhe o Anel e desaparatou...
Snape ficou parado, estático.. Onde fora, Hermione? Das sombras ouviu vozes, dizendo que entrasse depressa no castelo... Ele abriu o portão e entrou... Alvo Dumbledore o estava esperando...
- O que está acontecendo aqui? Não me diga que tudo o que Voldemort disse é verdade.... A Hermione, onde ela está??? Ela foi se juntar a ele? Como você deixou que isso acontecesse??? Como???? Ela não tem a menor chance!!!! – gritou Snape agarrando o diretor pelos ombros.
