Capítulo XXXIX- Novamente em Hogwarts

Capítulo XXXIX - Novamente em Hogwarts

Hermione caíra desfalecida no chão. Snape/Malfoy ficou apavorado e se lançou ao chão tentando reanima-la. Mas ela parecia estar morta, respirando levemente. Parkinson/Alvo, entrou no recinto e pareceu apavorado ao ver Hermione no chão. Nott/Harry também se sentia fraco, como se toda a sua energia tivesse sido sugada. Ele procurou uma poltrona e caiu sentado nela...

Dumbledore continuava olhando Hermione desfalecida, e os esforços desesperados de Snape para reanima-la parecida que alguma coisa estava sugando sua energia vital. Mas o que seria? O que seria?

Moody entrou na sala, e deparou-se com um festival de Comensais da Morte, mas antes de fazer qualquer coisa, Dumbledore disse:

- Somos nós, Alastor.

- Já imaginava! – contrapôs ele, caminhando em direção de onde estava Voldemort... – Foi até mais fácil do que imaginávamos. A casa só era segura pelo Fiel do segredo, o Lord das Trevas tinha certeza que ninguém nunca conseguiria descobrir quem era a tal pessoa, que não se preocupou em proteger mais a casa.

- Você está errado, Moody.- disse Macnair/Malfoy. – Ainda sou o dono desta casa.

- Lúcio, você ficou muito bem de Macnair... –disse Moody interrompendo-o.

- Obrigado! – respondeu ele ironicamente. Como eu ia dizendo, esta casa é minha então pude desfazer os feitiços protetores. Simples...

- E onde estão os outros vocês? Precisamos leva-los para Askaban...

- Richard acompanhe Moody até o alçapão... – ordenou Macnair/Lúcio a Goyle/Richard

No instante seguinte, todos escutaram Dumbledore dizendo para Snape/Malfoy:

- Não entendo, parece que tem alguma cosia que esta matando Hermione, mas não consigo atinar o que seja...

- Alvo, você não vai deixar a Mione morrer, não é? – perguntou Snape, com sua voz fria que traia o quanto ele estava apavorado.

- Claro que não, só não consigo entender o que esta acontecendo com ela.... – disse ele, observando a moça...

- Ora, mas eu sim! – disse Macnair/Lúcio...

- Você?

- Sim.. acho que o segredo está no Anel localizador....- explicou ele...

- Anel? – disse Dumbledore.

- Sim, eu disse ao senhor que o Lord tinha dado um anel rastreador a Hermione.. Talvez ele tenha feito algo a cerca do anel.- cogitou Macnair/Lúcio.

- Sim, é verdade. -disse Alvo, procurando nas mãos de Hermione o anel, e retirando-o sem seguida. Alvo ficou segurando o cuja pedra trocava de cor a todos os instantes, tornou-se amarela, vermelha, azul e por fim preta, permanecendo preta... – Suponho que este anel estivesse encantado... disse Alvo, mas com a morte de quem o encantou e longe de quem foi encantado não terá nenhum efeito... – disse ele deixando o anel sob a mesa, porém Hermione continuou desmaiada...

Todos continuaram em silêncio, alguns examinando a sala de Voldemort, enquanto Parkinson/Alvo, Avery/Arthur e Malfoy/Snape tentavam em vão reanimar Hermione... Snape convocou de sua Masmorra uma poção antiga de magia negra, que era utilizada para reanimar as pessoas atingidas pela Maldição Império e que era a mais forte poção para se utilizar nesse tipo de caso. A poção levou alguns instantes para aparecer, adentrando pela janela e quase acertando Crabbe/Frank.

Snape ministrou a poção a Hermione, que pareceu reagir levemente. Ela tentou entreabriu os olhos, mas não conseguiu por falta de força.

Os aurores do Ministério da Magia que já haviam aprisionado todos os Comensais começaram a se amontoar na porta da sala, tentando espiar o que acontecia e tentar obter maiores informações do que deveria ser feito em seguida. Todos estavam muito felizes pelo bom plano e pelo resultado positivo obtido. Os Comensais tinham sido tão pegos de surpresa, que nem sequer esboçaram qualquer reação.

Logo Moody chegou, trazendo atrás de si, uma espécie de prisão onde estavam os Comensais que haviam sido enganados e presos no Alçapão da Mansão Malfoy.  A ordem era clara. Todos os Comensais da Morte estavam ali, capturados e todos deveriam esperar em Askaban o julgamento de seus atos. No instante seguinte, os aurores fizeram uma espécie de teia envolvendo a eles e aos prisioneiros e desaparatando em Askaban, para uma total felicidade dos Dementadores, que eram como a maré, rumavam para o lado que lhes parecia mais propicio...

Alvo Dumbledore ficou em duvida a cerca do que deveria ser feito com o corpo inerte de Voldemort... Falando a cerca da situação com Moody, acharam melhor incendiar o corpo dele, transformando-o em cinzas. Em segundos ambos apontaram as varinhas para o corpo e gritaram ao mesmo tempo:

- Incêndio! – o corpo de Voldemort incendiou-se e em instante somente restaram cinzas daquele que foi o maior Bruxo das Trevas. Dumbledore sorriu feliz, achando que os tempos tendiam a melhorar. Em seguida ele conjurou uma teia como a que os aurores haviam feito, que abrangeu todos os seus aliados, e instantaneamente todos disparataram na porta da ala hospitalar.

Porém, o diamante que havia ficado preto, começou a piscar em todas as cores do arco-íris, ficando negro novamente...


Todos entraram na Ala Hospital e Madame Pomfrey se espantou com a presença daquele bando de Comensais da Morte. Madame Pomfrey entendeu a explicação, e como era de seu hábito, não questionou nada. A primeira pessoa a ser atendida foi Hermione que ainda não despertara. Segundo Madame Pomfrey as energias dela tinham sido sugadas, mas com alguns dias de tratamento intenso ela ficaria viva. Harry também foi colocada em um leito, sob a mesma alegação, de que ele estava destituído de energias... Quanto aos outros, a enfermeira os obrigou a comer uns chocolates da Dedosdemel, que lhe davam energia... Ao mesmo tempo, o efeito da Poção Polissuco foi passando e todos, rapidamente voltaram as suas identidades...

Richard e Frank apontavam um para o outro, rindo até não poder mais, balançando as enormes roupas de Crabbe e Goyle, e imitando-os... 

Depois de comerem os chocolates eles foram expulsos da sala. Remo parecia um palhaço trajado com a veste larga de Rabicho e Sirius foram embora juntos logo depois. Lúcio os seguiu até o lado de fora da porta, iria esperar Snape. Arthur Weasley pediu licença, mas teria que ir atém casa, pois Molly deveria estar desesperada. Restaram apenas Snape e Alvo Dumbledore acordados na Ala Hospitalar...

- Vá descansar um pouco, Severo. Não há nada que você possa fazer por Hermione neste momento. – disse Alvo.

- Mas eu queria ficar aqui, afinal ela pode acordar. – disse Snape, olhando para o diretor.

- Madame Pomfrey me disse que ela só vai acordar quando recuperar todas as energias, Severo. Vá descansar, Severo! Depois volte se você quiser. – disse o diretor da porta.

- Posso voltar então? – perguntou ele, que estava sentado em uma poltrona ao lado do leito de Hermione.

- Sim, Severo. Como eu disse não há nada que você possa fazer aqui. Venha.- disse o diretor, colocando a mão no ombro do professor.  Snape levantou-se, deu um beijo no rosto de Hermione e saiu com o diretor.

Lúcio Malfoy estava esperando-o e os dois desceram em direção as masmorras.

Severo Snape pegou o livro onde guardara a carta que Dumbledore lhe entregara. Mas, quando abriu o livro, encontrou uma outra carta também endereçada a ele. Abriu-a e encontrou algo escrito, com a letra bonita e bem desenhada de Hermione.

" Querido Severo,

Ontem estive lendo alguns livros trouxas, e encontrei um poema lindo que combina com nós. Não sei se algum dia você vai encontrar isso, mas sei que esse é um de seus livros favoritos, por isso vou deixa-la aqui dentro.

"As vezes,nós procuramos um grande amor,mas não o

encontramos. Mas...será que já paramos pra pensar que os caminhos da vida podem estar nos

Pregando uma peça?

Ou uma grande surpresa?
As vezes, quando não achamos alguém especial, é porque os caminhos da vida podem estar reservando o nosso coração para
um único e verdadeiro amor! E um amor verdadeiro é muito
difícil de se encontrar, quantas pessoas já não amaram e
sempre acabaram sós?
Quando surge um grande e verdadeiro amor, descobrimos até onde
somos capazes de chegar,até onde vão nossos limites.
Porque quando se encontra um amor desses, se deve lutar com
todas as forças para tê-lo.Afinal como diz o ditado

"no amor e na guerra vale tudo".

Quando um amor desses acontecer ,aproveite, pois não são todos os dias
que abrimos a janela e achamos que nunca tínhamos

visto o céu,que as flores nunca tiveram tanta cor,que o mundo parece perfeito,que amores verdadeiros

acontecem,que casais são formados,que almas se

encontram, e que caminhos se cruzam.

Erika Silva Oishi"

Bonito não é? Mas mais Bonito é amor que eu sinto por você.

Te amo, hoje e sempre,

Mione."

Snape fechou a carta, estava com os olhos rasos d'água.. Nunca pensou que alguém que ele amasse pudesse amá-lo daquela maneira, tão terna, doce e verdadeira.


Lilá Brown estava caminhando na beira do lago de Hogwarts, feliz por ter conseguido terminar o namoro com Draco Malfoy. Ela sentira realmente algo especial por ele, mas não adiantava, amava mesmo Simas Finnigan.. Malfoy lhe dissera que seu pai era um traidor.. E ela retrucara que não se deferia nada do dele.. Ela ainda segurava o Profeta Diário daquela manha, onde eram mencionados todos os nomes dos que haviam colaborado ativamente na luta para derrocada final do Lord das Trevas...O jornal contava que havia sido simulada a morte de Richard Brown com a intenção de fazer todos acreditarem que os ataques de Voldemort tinham sido um sucesso, em especial seus seguidores. Quando leu a noticia, Lilá gritou de alegria, não poderia acreditar. Seu pai estava vivo. Era impossível, mas assim dizia o jornal.

Ela observou que dois homens vinham ao longe caminhando e rindo, e um tentando empurrar o outro para dentro do lago. Um deles se parecia muito com Neville, estava trajando uma veste de auror e o outro, parecia-se com...

- Pai! – gritou Lilá... – Pai!

Richard Brown escutou a voz da filha, que vinha correndo em sua direção...

- Lilá!!

Ela encontrou o pai, e lhe deu um grande abraço... e muitos beijos.

- Que bom que o senhor não morreu, pai...

- Estou muito bem, minha filha. Seria melhor se eu não tivesse que agüentar esse chato do Frank, mas... – disse ele, abraçando novamente a filha, enquanto fazia uma cara indignada para o melhor amigo, que respondia com uma careta.

- Que bom que você não morreu! Que bom que você não me deixou sozinha, pai!- exclamou Lilá, olhando o pai.

- Nunca mais vou deixar você sozinha, Lilá...Mas não espere que eu sempre consiga ressuscitar - sentenciou ele.  Assim, os três foram caminhando em direção a entrada principal do castelo. E Lilá, dizia que bem que o pai poderia se casar novamente, afinal fazia alguns anos que ele era viúvo. E Richard dizia que não tinha ninguém em vista. E Lilá, respirando fundo disse, sorrindo:

- Bom pai, eu sei que a professora Sybila é apaixonada pelo senhor...

- Até você, minha filha? – perguntou ele, estafado. Lembrava-se bem do tempo de colégio, tivera que fazer grandes esforços para se livrar de Sybila. Mas o pior sempre fora Frank lhe olhando, apontando e rindo de sua cara sem nenhuma cerimônia...

- To falando sério, pai. Porque o senhor não dá uma chance para ela?

- È Richard, porque você não dá uma chance para Sybila? – perguntou Frank em voz de falsete.

- Ah, Frank..Vai procurar o que fazer... – respondeu ele impaciente.

- Isso, srta. Brown, insista que seu pai, sempre foi levado por uma boa conversa...

- Frank, quer ir plantar batatas? – perguntou Richard bravo.

- Não obrigado, não gosto de batatas. – respondeu Frank, sorridente.

- Mas sério, pai, pense a respeito...

- Ta OK, filha!

- Ai, Richard e Sybila!! Que coisa romântica!! – troçou Frank, que não estava 100% atento. Richard lhe deu um empurrão e jogando-o para dentro do lago. Frank se molhou e saiu do lago prometendo vingança!



Harry logo se recuperou e saiu da Ala Hospitalar. Ele também se sentia livre com a derrota de Voldemort. E feliz, muito feliz, porque agora sim, poderia ter paz, poderia se sentir livre. Seu namoro com Gina ia muito bem, cada vez melhor para falar a verdade. Sentia-se feliz e seguro com ela.

Todos os seus amigos estavam bem felizes. Neville e Alicia, por exemplo. Fora um grande golpe para as Parkinson ver seu pai preso em Askaban, mas Alícia superarava o fato com a ajuda do namorado e da família dele. Pansy e Draco andavam muito bem, principalmente depois que ele terminara o namoro com Lilá.

Parecia que desta vez, Lilá e Simas, haviam se acertado para valer. Parvati e seu padrinho também andavam muito bem, falando na loja que iriam abrir. Rony ainda não decidira o time no qual iria jogar, mas tinha três propostas quase irrecusáveis.   Dino e Simas era engraçado.. Se pareciam com o pai de Lilá e o de Neville. Nunca se via um sem o outro. Eram muito amigos. Lilá espalhara para os colegas, que talvez seu pai fosse namorar a professora Sybila. Alguns não acreditaram, um deles fora harry, mas enfim.

A única pessoa sob a qual ainda restavam problemas era Hermione. Fazia dois dias que ela estava na Ala Hospitalar. E ela não conseguia acordar, Era interessante, ela entendia as vozes e levemente mexia a cabeça, mas de resto continuava imóvel. Harry observa Snape, olhando para hermione com expressão preocupada e pensava em como às vezes as circunstâncias nos fazem mudar de opinião a cerca das pessoas, como fora para ele o caso de Snape, que com todos os acontecimentos, se mostrara uma pessoa, inteiramente diferente.

No dia da Formatura, Snape estava indo em direção a Ala Hospitalar quando encontrou-se com Dumbledore..

- Severo, eu queria mesmo lhe perguntar. A respeito daquela carta. Você já decidiu algo?

- Estive pensando, Alvo. Acho que vou aceitar o convite... Só vou ter vantagens com isso, porque vou poder ficar perto da Hermione e mais é um reconhecimento ao meu trabalho. – respondeu ele.

- Òtimo, então vou providenciar alguém para dar suas aulas!– respondeu Alvo, sorridente, distanciando-se.

Snape entrou na Ala Hospitalar. Hermione continuava imóvel... Quando ele inclinou-se para beijar o rosto dela, Hermione abriu os olhos... Snape ficou surpreso, mas sem uma palavra, apenas beijou-a ternamente.

- Eu estou bem. – disse ela, depois do beijo, para Severo Snape que continuava com os olhos arregalados.

- Mas você não deve se exceder demais. - disse ele, quanto Mione se ergueu da cama e o abraçou..

- Parece incrível que aquele pesadelo acabou. Você não sabe o que era ficar lá.- comentou Mione.

- Eu imagino, minha querida. E agora deite e fiquei quieta.- respondeu ele, fingindo uma expressão brava.

- A sua brabeza não me assusta, meu amor! – disse ela, voltando a se deitar, enquanto ele sorria. – tenho uma novidade para lhe contar.

- Eu também. – disse ele, dando a mão para ela. – Mas você começa.

- Bom, o Rony vai casar!

- O quê? – perguntou Snape, surpreendido pela notícia.

- Sim, com Padma Patil da Corvinal. È que ela esta grávida. – Hermione riu com vontade. - Eu e o Harry vamos ser os padrinhos e você também está convidado para a cerimônia. 

- Que coisa!

- E você, o que quer contar?

- Isso aqui. – disse ele, tirando a carta do bolso, porém antes de entregá-la a Hermione, continuou - eu já aceitei, querida.

Hermione começou a ler, e ia arregalando os olhos. Era uma carta da Universidade de Lion convidando Snape para continuar desenvolvendo as pesquisas referentes as Poções antídotos na universidade, fazendo testes a cerca de uma Poção que iniba a ação da maldição Avada Kedavra... O convite também se estendia para dar aulas no Curso Avançado de Poções de Magia Negra.

- Parabéns, querido. –disse ela, beijando-o.- Parabéns mesmo...

- Pois é, srta. Granger achou que iria se livrar tão facilmente de mim? – perguntou ele, troçando.

- Se eu quisesse me livrar de você, já teria feito isso. Digamos que não foi por falta de oportunidade...- respondeu ela sorrindo.

Snape começou a contar para Mione sobre o trabalho que iria desenvolver na França, e ela escutava atentamente e fazia inúmeras perguntas (arte da qual ela era mestra). Em certo momento Snape contou para Hermione a cerca de sua volta a ser amigo de Sirius, e ela ficou muito feliz. Porém, ele disse que já haviam brigado e parecia que iria ser sempre assim. Hermione apenas riu. Suas amizades também eram assim. Davam-se bem, mas nem por isso deixavam de brigar.

- Eu quero saber se você vai me acompanhar no baile, Severo?

- Mas que pergunta, obvio que sim Mione. – respondeu ele sorrindo.

- Sabe achei que não conseguisse estar aqui, mas Graças a Deus, tudo deu certo, e estamos livres para sempre.

Snape não retrucou, apenas fez uma expressão como quem dissesse: Será?