Capítulo 3
Shaoran e Sakura fazem uma pesquisa e descobrem que o medalhão do sacerdote era diferente do primeiro que eles mataram. Os símbolos em torno são os mesmos, mas ao centro, em vez do desenho do homem com uma chama na mão, este leva uma faca nas mãos, e parece pronto para dar um golpe.
Este era da mesma religião, mas serviam a outro Deus, Ahura-Mazda. No decorrer dos séculos, com seus discípulos embrenhando-se na magia eles ficaram com sede de poder, tonando-se Magos de Ahura-Mazda, sacerdote de sacrifícios. Mas Shaoran ainda não descobrira o que ele queria. Ele foi falar com os anciãos, para saber mais informações.
Chegando lá ele descobriu que os Magos estavam roubando a magia de pessoas com poderes, essa magia seria entregue a um escolhido entre seus discípulos, assim ficaria poderoso a ponto de destruir a dona das cartas Clow, que agora eram cartas Sakura. Mas esse sacerdote não contava com a presença da Card Captor, e vendo que não poderia derrotar Shaoran em uma luta de espadas, ele fizera uma magia para tomar seus poderes, com sua magia retirada, Shaoran descobre que a maldição foi quebrada, pois apenas as magias é que os separam.
Depois de tudo explicado a Sakura, os dois estão frente a frente e mais perto que do que esperavam estar. Shaoran pede desculpas pelo beijo, e acha que eles podem estar se apressando. Ele se preocupa que agora pode ser um peso para Sakura, pois estando sem magia não poderá ajudá-la na luta contra esses sacerdotes, cegos por uma fé sádica em seu Deus
- Se você acha que é melhor assim. – Sakura diz com reserva, mas esperava mais de Shaoran. – É claro que eu não sonhei inúmeras vezes nesse ano que passou, em estar de novo ao seu lado. – a mágoa por não ficarem juntos presente nessas palavras.
- Sakura, você sabe que não é isso. Vamos somente dar mais um tempo, até sabermos o quanto é seguro.
Ela olha para ele, concordando, mas quando acidentalmente ela toca sua mão, eles não resistem, Shaoran puxa-a para seus braços, não querendo soltá-la nunca mais, eles se beijam colocando toda a saudade que sentiram, nessa troca de carinho.
Eles ficam acordados a noite toda, abraçados, ora conversando sobre o tempo separados, beijando-se, ora apenas em silêncio, felizes por estarem um ao lado do outro.
- Quero ficar acordada, para que este dia não acabe. Estou sentindo-se de novo com uma garota normal, porque estou ao seu lado.
- É perfeito. – ela diz olhando para Shaoran com muito carinho.
- É, mas você precisa dormir. Durma minha Sakura, teremos todo o tempo do mundo.
Mas, infelizmente essa paz não dura muito. Na manhã seguinte, Shaoran é acordado por Mei Lin, que entra desesperada em seu quarto dizendo que sua mãe foi pega pelo sacerdote.
Shaoran desespera-se, pois ele pode muito bem matar Yelan para pegar seus poderes.
- Vou matá-lo de novo. E dessa vez certificar-me-ei de que está mesmo morto. – Shaoran diz com uma raiva crescente contra esses religiosos fanáticos.
- Mas você não tem mais seus poderes. – diz Mei Lin preocupada.
- Quer que eu deixe minha mãe nas mãos desse maluco?
- Como vai matá-lo sem magia? Você já tentou com a espada e não deu certo.
- Pegue o livro, e tente descobrir mais alguma coisa, enquanto isso vou pegar o tabuleiro. – Shaoran estava saindo da sala, quando Mei Lin o interrompe.
- Acho que você deveria levar alguém com um pouco de magia, com você. – diz ela apontando para a porta do quarto em que Sakura estava dormindo.
- Não mesmo. Tenho que fazer isso sozinho. Não vou ficar arriscando a vida de Sakura sempre que algum desses malucos aparecer. – e sai da sala, não dando tempo a Mei Lin de continuar a insistir.
O tabuleiro leva-os diretamente a uma fábrica abandonada nos arredores de Hong Kong. Mei Lin vai lendo o que acha sobre a seita no livro que trouxera.
- Aqui diz que eles trazem um medalhão preso ao pescoço , é ele que tira o poder das pessoas, e entrega ao Deus Ahura-Mazda. Você tem que quebrá-lo, assim o Mago será destruído. – diz Mei Lin olhando séria para Shaoran.
- Está bem. Vamos tentar encontrar minha mãe primeiro. – Shaoran mal termina a frase quando o sacerdote aparece na sua frente.
- Mei Lin, tenta achar minha mãe e tire-a daqui. – diz Shaoran, pronto para a luta.
Ele pega sua espada e ataca, o Mago revida um mangual, um bastão de madeira, com uma corrente curta que traz na ponta uma bola de aço cheia de cravos. O sacerdote roda o mangual no ar e arremessa em direção a Shaoran, este desvia-se por um triz. Shaoran repara que ele está mais forte, e imagina que provavelmente, ele se alimentou do poder de sua mãe, isso o preocupa. Será que ela ainda estava viva? Isso foi o suficiente, Shaoran distrair-se na preocupação com sua mãe, o sacerdote pega Shaoran e joga-o longe, a espada caindo. Shaoran machucado, corre com o sacerdote na sua cola.
Nesse meio tempo, Mei Lin encontra Yelan e a tira dali, ela está fraca, mas viva.
Na mansão Li, Sakura acorda e pergunta a Wei onde está Shaoran. Este sem jeito diz que ele saiu, e evita encarar a garota.
- Ele está em perigo. – ela afirma.- Por favor Wei. – ela implora. – Ele foi atrás do sacerdote não é mesmo?
Wei não tem como mentir. Com um aceno de cabeça ele confirma, e diz que a senhora foi levada.
Sakura concentra toda sua magia para perceber a aura de Shaoran, mas pára vendo a inutilidade do que está fazendo, Shaoran está sem sua magia, ela não pode alcançá-lo.
- Pensa Sakura, pensa.
- O sacerdote, Srta. – diz Wei.
- O que?
- A Srta. Pode sentir a magia do sacerdote.
- Você é incrível Wei. – ela diz sorrindo para ele.
Sakura mais do que depressa convoca Alada e voa na direção em que estava sentindo um estranho poder.
Continua
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Rô
