A Cura pela Dor

Capítulo 11 – A fuga de Azkaban

Gina acordou de seu profundo estado inconsciente. Estava em uma cela como a outra, porém ao olhar em volta notou que faltava o mais importante: Draco. Onde ele estava? O que havia acontecido? Será que o feitiço não teria dado certo e nesse momento ele estava morto? Essas perguntas passaram pela mente de Gina como um flash. Mas ela se sentia tonta e sem forças para se levantar e olhar em volta.

– A bela adormecida acordou. – uma voz de deboche fez Gina levantar a cabeça e procurar de onde vinha. – Pensei que teria que chamar o príncipe Draco Malfoy...

– Kate! Cadê o Draco?

– Pobrezinha... Não serviu de nada todo seu esforço. Malfoy está como merece! Morto.

– Não é verdade. Não acredito em você. – Gina tentava manter um tom de voz firme, mas estava difícil, pois a vontade de chorar a invadia aos poucos.

– Se não é verdade, por que ele não está com você?

– Mas essa cela é outra. Eu reconheço. Você me trouxe para outro lugar e deixou Draco lá sozinho. – Gina tentava acreditar em si mesma com essa afirmação.

– Pode ser... Vou deixá-la na eterna dúvida. – dizendo isso Kate se aproximou das grades que havia conjurado, já que Azkaban não tinha grades na época em que era utilizada, e olhou fixamente para Gina.

– Está me olhando dessa maneira por que?

– Não sei o que ele viu em você. – disse Kate mais para si mesma do que para Gina. – Você não vai ficar aqui sem sofrer querida! Depois de meia hora esperando você acordar fiquei entediada.

– Deixa-me em paz! – lágrimas já corriam dos olhos castanhos de Gina.

Crúcio!

Gina sentiu uma dor que nunca havia sentido antes em toda sua vida. Era como se todo seu corpo fosse virado do avesso, como se mil agulhas a perfurassem e ao mesmo tempo como se fosse esticada e apertada, mas não resistiu muito tempo e logo tudo apagou, aliviando a dor.

Quando voltou a consciência novamente Gina estava sozinha. Sentia-se exausta, depois do feitiço vital receber um Crúcio não era fácil, sabia que se fosse atacada novamente não resistiria. Tinha que dar um jeito de sair dali. Com um esforço monumental Gina levantou-se foi até a grade. "Deve haver uma maneira de escapar, aquela loira burra deve ter dado um deslize."Porém Gina não encontrava nada, nenhuma fresta, chave ou varinha dando sopa. Já estava desistindo quando ouviu uma voz familiar.

– Gina. – só podia ser Rony. "Mas onde ele está?".

– Aqui Gina!

Ela virou-se para um canto e viu Rony com sua varinha que piscava.

– Fica calma. Eu vou dar um jeito de te tirar daí.

– Como você me encontrou aqui?

– Feitiço rastreador. Depois explico melhor. – disse se aproximando das grades e analisando-as.

– Cadê a Mione? Ela te contou, não foi?

– Ela está distraindo os comensais. Depois nós conversamos sobre isso. – ele respondeu fazendo uma cara emburrada.

– Rony disse umas palavras de feitiços que Gina desconhecia e abriu as grades. Ele entrou na cela e abraçou a irmã.

– Tive tanto medo de te perder Gina! Você está bem? Quem mandou fazer aquele feitiço no Malfoy? Você podia morrer sabia? – ele despejava toda sua preocupação.

– Eu estou bem. – disse se levantando para demonstrar, mas cambaleou e segurou nele.

– É estou vendo! Não consegue nem ficar em pé. – respondeu ele com uma careta. – Vamos sair daqui. Consegue andar?

– Não estou fraca. – "E tonta".

– Tudo bem eu te carrego.

Rony pegou Gina no colo e saiu com ela pela porta. Alcançou o corredor rapidamente, mas lá estava Kate.

– Onde você pensa que vai com ela? – disse para Rony com um ar superior.

– Eu não penso. Eu vou. – Gina nunca vira seu irmão tão bravo.

– Gina guenta aí. – Rony a colocou no chão. Gina conseguia ficar em pé sem problemas, só não dava para se locomover muito bem.

Rony e Kate começaram a duelar. Por duas vezes a loira foi jogada longe, mas conseguia dar a volta por cima e ferir Rony. Gina queria ajudar, mas não tinha nem ao menos varinha. Até que se virou e viu Draco.

– Gina você está bem? – ele parecia preocupado, e para espanto de Gina, saudável.

– Você está vivo! Deu certo! – Gina o abraçou. Se dependesse dela aquele abraço não acabaria nunca.

– Sim ele está vivo, por enquanto. – Kate empurra Rony para um canto e vai até Draco.

Ele empurra Gina rapidamente para a parede e se vira de frente a Kate.

– Eu não sou o único traidor aqui. Não é mesmo Kate? – dizia ele com seu velho cinismo.

– É. Mas eu não traí o Lord, trai o traidor dele. – ela estava mesmo nervosa. – E isso não tem problema algum!

– Os dois ficaram um em frente ao outro se observando por alguns instantes. O azar de Kate é que ela não sabia o que Gina acabara de perceber: Draco conseguira uma varinha.

Avada Kedavra!

Kate caiu no chão. Gina ficou assustada. "Ele não precisava fazer isso!". Rony foi a direção a Gina.

– Você está bem? – parecia ter notado o espanto da irmã.

– E você? – Gina achou melhor mudar de assunto, ainda mais que Rony sangrava no supercílio. – Empresta a varinha para eu dar um jeito nesse corte.

– Rony deu a varinha a gina que usando seu aprendizado de medi-bruxa fez um feitiço.

Cicatrizeum! – rapidamente o corte de Rony desapareceu.

– Vamos sair daqui. – Draco disse se aproximando.

Os três saiam do corredor, Gina no colo de Draco, em direção ao salão principal, onde estava Hermione.

– Vocês estão bem? – Hermione estava no centro do salão rodeada pelos comensais caídos ao chão.

– Está tudo certo. Vamos embora.- Rony respondeu.

– Não tão rápido. – Rabicho ressurgira de uma entrada do salão.

– Agora você volta. Covarde! – Hermione gritava, virou-se para Rony e murmurou. – Ele tinha fugido!

– Vocês três podem ir embora. Meu problema é com esse traidor. – disse apontando para Draco.

– Já estou ficando cansado de tudo isso. É traidor para lá, traidor para cá! Na hora de ajudar o seu "lord" vocês todos fugiram! O único que ajudou foi o idiota do meu pai, que por isso está morto agora. Quem é o traidor de verdade Rabicho? – Gina notou que ele parecia nervoso, apesar de controlado. – Se você ainda tiver um pingo de coragem, aceito um duelo.

– Eu aceito. – Rabicho não parecia firme em sua decisão.

Ele disse aceitar, mas quando ambos viram de costas para se posicionar para o duelo, Rabicho entrou por uma porta e fugiu rapidamente.

– Sabia que esse covarde fugiria. – Draco disse com um sorriso de escárnio nos lábios.

Gina que estava de pé em um canto desde que os dois começaram a discutir viu Draco vir em direção a ela e pegá-la no colo.

– Vamos sair do prédio, assim podemos aparatar e ir embora. – Hermione disse. – Agora que aqui não é mais prisão pode-se aparatar nos arredores.

– Eu sei disso sabe-tudo. – Draco disse dirigindo-se a Hermione.

Os quatro saíram do prédio e aparataram para a Toca.

N.A.: O próximo cap será o ultimo tá pessoal! A fic está chegando ao seu desfecho... Agradeço a todos os reviews e a atenção das minhas amigas escritoras e leitoras, depois q essa fic acabar vou ficar um tempinho sem escrever pq meu pc quebrou, mas já tenho altas idéias e assim q ele voltar do conserto vou escrever e quero q vcs leiam hein!!

*Como será o ultimo capítulo da nossa história? Draco e Gina ficarão mesmo juntos?*

REVIEWS JÁ!!!!!!!!!!!! Beijinhos :)

Biba