5-Animagia e Proteção
Os amigos se juntaram aos outros alunos que iam escoltados para Hogsmeade. Muitos alunos que tinham permissão para ir não iriam, porque seus pais retiraram a autorização apavorados com a possibilidade de outro ataque. Na verdade, embora muitos alunos não se sentissem seguros nem mesmo dentro do castelo, a situação fora da escola era muito pior, por isso muitos pais consideravam loucura uma visita ao povoado. Para o quarteto era muito ruim que o grupo fosse tão pequeno, pois em um grupo grande seria mais fácil fazer o que era necessário.
Eles precisavam fingir que iam visitar o povoado, mas se afastar do grupo e entrar pelo salgueiro lutador.Aquela tarefa foi dificultada por Filch, que tinha uma implicância especial com Harry, pois ainda não conseguira entender, que o garoto não tivera nada a ver com a petrificação de sua gata há três anos e por Draco que não tirava os olhos de Catherine. Assim eles tiveram que utilizar o plano B. Eles foram até Hogsmeade para utilizar a passagem da Dedos de mel. O problema era que essa passagem era muito grande e saía no corredor do terceiro andar, portanto eles chegariam atrasados e correriam o risco de serem vistos por um dos alunos que ficara.
No entanto eles não tinham outra opção. Cathy se espantou de Harry não ter sido pego quando utilizava a passagem há dois anos. Mione acrescentou, que era perigoso, pois os donos poderiam entrar no depósito bem na hora. Apesar do medo das garotas, eles conseguiram chegar em segurança ao túnel. Eles tiveram que acender as luzes das varinhas, pois estava muito escuro. Depois de um tempo, que os pareceu uma eternidade pelo medo de se depararem com um aluno quando saíssem da passagem, eles chegaram a escola. Para alivio deles o terceiro andar estava vazio. Os quatro já estavam na porta indo para a segurança do jardim quando:
-Eu achei que vocês tivessem ido para Hogsmeade.-era Neville que podia jurar que havia visto o grupo deixar o castelo.
-Não, você deve ter confundido. Estamos falando de Harry Potter quem o permitiria sair com Voldemort solto por aí.-Cathy tentou explicar e o menino ficou tão assustado com a menção do nome que não teve coragem de questionar.
-Não sabia que você tinha coragem de pronunciar o nome.-disse Harry, espantado, pois eram poucas as pessoas que chamavam o Lord das Trevas pelo nome. Ela era a única pessoa de sua idade, além dele mesmo, que o fazia, pois até Rony e Mione tinham medo.
-Minha madrinha me ensinou a ter, ela é discípula de Dumbledore e acredita que o medo de dizer o nome só aumenta o medo da coisa em si. Acho que o fato de ter nascido trouxa ajudou, afinal meus pais não viveram isso e não me passaram esse medo.-Catherine esclareceu.
-O que vocês estavam fazendo aí na porta? Não iam sair, iam? Quer dizer os alunos estão proibidos de sair do castelo sozinhos.-questionou Neville que se recuperara um pouco
-Não, não vamos sair não. Imagina se eu como monitora vou desobedecer a uma medida tão importante para nossa segurança.-replicou Mione que se tornara monitora da Grifinória.
-Bom...É que parecia que vocês iam sair.-Neville se justificou
-Parecia errado.Eu e os meninos nos encontramos aqui para irmos estudar na biblioteca.-Catherine replicou.- Vamos gente!-eles olharam-na aparvalhados, mas depois entenderam o jogo e começaram a tomar o caminho da biblioteca. Assim que estavam fora de vista Harry abriu o mapa do Maroto para ver se o caminho estava livre e para sorte deles estava.
Daquela vez eles chegaram ao salgueiro sem problemas. A passagem até a casa dos gritos pareceu a eles ainda pior do que a da Dedos de Mel. O trio percebeu até alguns detalhes que as circunstâncias há dois anos os impediram de perceber.No entanto o susto deles foi maior ao chegarem. Da outra vez eles não tiveram total consciência do quanto a casa estava destruída e sombria. Catherine que foi a última a chegar e era a única, que nunca havia visto o interior da casa, ficou surpresa com Sirius estar morando naquele lugar tão desolado. Os raios da luz do Sol pareciam entrar na casa mais fracos, o que não era nenhuma surpresa considerando o quão cinzento estava o dia. Mas mesmo a pouca iluminação que havia só contribuía para tornar tudo mais triste, pois mostravam a desordem e a destruição.
-Achei, que vocês fossem me dar um bolo!-o padrinho de Harry surgiu assustando o grupo.
-Ah!Sirius que susto! Desculpe-nos, é que tivemos alguns probleminhas.-Mione explicou.
-É que a coisa do Malfoy não parava de olhar para Cathy, então não conseguimos nos separar do grupo e tivemos que ir até Hogsmeade e voltar.
-Não foi só por causa do Draco, não! O Filch também ficou marcando em cima.
-Nós sabemos Cathy o Harry está é com ciúmes.- implicou Rony
-Está acontecendo alguma coisa entre vocês?- Sirius perguntou parecendo receoso
-Não, claro que não. Nós somos apenas amigos.-os dois se apressaram em responder enrubescendo loucamente.
-Só pela cara de vocês dá pra ver que estão mentindo! Quando vocês vão admitir que estão apaixonados?
-Talvez Rony eles não admitam, porque não tem certeza do que sentem. Quem é você Ronald Weasley para falar sobre relacionamentos amorosos?-Mione falou irritada.
-Calma não precisa se irritar senhorita sabe tudo Granger!
-Vocês querem parar de brigar! Já perdemos tempo demais no atraso de vocês. Bom à parte de animagia vai começar amanhã.-Sirius começou a falar tentando evitar uma briga.
-Eu achei que só fossemos estudar hoje!
-Algum problema Cathy?-Sirius perguntou.
-Não, nenhum.- ela respondeu lembrando-se de que havia brigado novamente com Malfoy e não passaria o dia seguinte com ele de qualquer jeito.
-Ótimo! Hoje vamos começar fazendo uma poção.-ele sorriu ao ver a cara de Rony e de Harry.- Garotos eu disse que vamos fazer uma poção e não que vou chamar o Snape.
-Desculpe, Sirius, é que graças a ele odeio essa matéria.
-Se bem que agora com a professora substituta as aulas estão muito mais agradáveis!-comentou Rony.
-Pela cara das meninas essa professora substituta deve ser muito gostosa!
-Sirius!-exclamou Mione com uma expressão inconformada.-Você deveria dar o exemplo e ensina-los que há coisas muito mais importantes em uma mulher do que a beleza, e ela nem é tão bonita assim.
-Ih, Mione ele devia ser o maior galinha na época de Hogwarts!-zoou Cathy.
-Como você sabe?
-Deduzi pelo que você me contou sobre a escola. Por que? Tem alguma outra forma que eu teria para saber? –Catherine perguntou curiosa.
-Não, claro que não tinha outro jeito de você saber! Dumbledore conseguiu quatro caldeirões e os ingredientes para nós. Depois de misturar todos os ingredientes vocês vão fazer um feitiço que vou ensina-los e misturar fios de cabelos de vocês essa poção serve para descobrirmos quais são os elementos de vocês, mas essa segunda parte será só amanhã.Hoje vamos deixar a poção apenas semipronta.
Eles começaram a trabalhar seguindo as instruções de Sirius. Não era uma poção muito complicada, mas eles sabiam que aquela era a primeira etapa da difícil jornada para se tornarem animagos. Hermione evidentemente foi a primeira a acertar o ponto, mas não demorou muito para os outros terminarem também.
-Agora que vocês terminaram vamos para a parte mais perigosa da aula. Cathy, você não estava aqui ano passado e não estudou as maldições imperdoáveis.
-Não tem problema, Sirius. Sabe você ser afilhada da professora de uma de suas matérias preferidas te da a chance de aprender muita coisa, que não se ensina em sala de aula.
-Ótimo!Isso facilita muito, pois vamos perder menos tempo. Hoje eu vou ensinar vocês a se protegerem dessas maldições. Bom eu não sei se você sabe Catherine, mas para vencer a maldição Imperius é preciso ter força de caráter. Aquele farsante do Crouch Junior testou-a nos meninos então sabemos que Harry resiste a ela, mas Rony e Mione ainda não conseguem. Agora vamos ver você!-dizendo isso ele pegou a varinha e murmurou.-Imperio!
Uma sensação de vazio a invadiu. Por um momento ela se sentiu completamente em paz. Sua mente estava completamente vazia. Perto daquela sensação nenhuma meditação chegava nem perto de seu objetivo. Ela só não pensou isso, porque não conseguia ter pensamento algum. Foi então que ele fez a primeira tentativa de comandá-la:
-Pule como se estivesse brincando de amarelinhas.-Cathy ficou em dúvida. Achou aquilo divertido, mas um pouco bobo. Pular como se estivesse brincando de algo de que não brincava há muito tempo até seria legal se as vestes de Hogwarts não fossem tão inapropriadas. Ela ficou um tempo nesse impasse, mas suas pernas pareceram ganhar vida própria. Como a cabeça ainda não havia decidido as pernas pularam sem ser de um pé só, mas no meio pareceram mudar de idéia e ela acabou levando um tombo. Nenhum deles chegou, a saber, o que viria depois, porque Sirius retirou o feitiço. Mione fez um feitiço para cuidar do joelho ralado de Catherine. Eles tentaram novamente até ela resistir.
-Não foi uma grande surpresa. Você parece ser uma sonserina típica e uma pessoa ambiciosa normalmente tem grande força de vontade.-ele disse isso em um tom divertido.
-Suponho que isso me torne uma pessoa terrível, não é mesmo Sirius? Foi por isso que pareceu receoso com a possibilidade de estar rolando alguma coisa entre eu e o Harry. Afinal você não quer seu querido afilhado envolvido com uma nojenta sonserina. Essa é a tradição quem sou eu para achar que só porque entrei atrasada posso muda-la.-ela falou com um tom amargo na voz. A expressão dele que até então parecia alegre se transformou em magoada.
-Nós te achamos uma sonserina diferente, Cathy. Nada...-Rony não completou a frase, pois recebeu um olhar assassino da menina.
-Ninguém disse nada para te discriminar. Você é que se autodiscrimina, Cathy. A ambição não é algo necessariamente ruim. Tudo depende do que você ambiciona, nunca se esqueçam disso. Até amanhã!
-Sirius, eu sinto muito! Eu não devia ter dito aquilo, fui injusta.-desculpou-se se sentindo envergonhada.
-Tudo bem! Você deve ter tido seus motivos.- eles abandonaram a sala e se dirigiram ao castelo e ela foi extremamente calada. Chegando lá ela simplesmente se separou deles e foi em direção à Sonserina.
No dia seguinte, eles se reencontraram para ir encontrar Sirius e terminar a poção. O clima entre eles continuava um pouco pesado. Eles procuravam medir as palavras ao se dirigir a Cathy, pois temiam que ela explodisse novamente. Aquela situação a incomodava:
-Vocês não precisam se preocupar comigo, não. Vocês podem ser naturais. Eu sei que ontem eu fui ridícula, me desculpem. Isso não vai acontecer de novo. Acho que eu ainda não tinha entendido, que para vocês a minha casa não importava, pois somos amigos.-nenhum deles conseguiu responder nada. Eles foram até a casa dos gritos em silêncio. Dessa vez por sorte eles não tiveram tantos contratempos e conseguiram chegar lá facilmente.
-Estava me perguntando se vocês se atrasariam novamente.Fico feliz por isso não ter acontecido.
-Sirius, você nos assustou de novo!-exclamou Mione.
Eles terminaram a poção adicionando primeiro seus fios de cabelo e depois o feitiço ensinado por Sirius. O feitiço, que servia para mostrar um pouco da essência mágica do buxo, não era muito complicado era necessário apenas falar magus almins e mexer a varinha de acordo com a vontade.Cerca de meia hora depois a poção espumou e símbolos se formaram no caldeirão. Sirius examinou os símbolos e explicou, que o de Mione significava que ela se transformaria em uma ave e o de Rony simbolizava um animal terrestre. No entanto ele levou um susto quando foi examinar o de Harry e o de Cathy. Em cada um desses caldeirões dois símbolos brilhavam. No de Harry o da terra e o do ar e no de Cathy o da terra e um que Sirius não sabia o que significava.
-Parece a junção de dois símbolos.
-Como você sabe, Mione?
-Ela é a senhorita sabe-tudo. Esqueceu? Calma Mione eu estou só brincando!-Rony acrescentou ao perceber o olhar da menina.
-Se você fizesse estudo das runas antigas saberia.-Cathy não pode deixar de pensar que também fazia essa matéria e não sabia.-Os símbolos de Harry também não são totalmente normais o da terra parece estar sobreposto ao da coragem e o do ar ao da esperança. Esse segundo símbolo parece uma mistura do da sabedoria e da pureza e o da terra parece estar por cima do da cura.-Hermione explicou
-Ela está certa, mas eu não sei dizer o que isso significa. Acho que no caso da Cathy foi apenas um erro, que fez com que a poção demonstrasse traços profundos da personalidade dela. O problema é o Harry.
-Você quer dizer que não posso me transformar?-Harry perguntou aflito.
-Não. A poção não influência em nada. Ela serve apenas para facilitar o processo. Quero dizer apenas que para você será mais difícil, pois teremos que trabalhar com as duas possibilidades. Agora me sigam vou lhes mostra como entrar aqui vindo de Hogsmeade. Acho melhor vocês irem. No programa inicial eu tinha pensado em começar a ensinar animagia hoje, mas acho melhor verificar esse negócio da poção primeiro.- Sirius mostrou a passagem secreta que os marotos haviam construído para passearem pelo povoado. Consistia apenas em girar a maçaneta da porta e dizer a mesma frase que abria o mapa do Maroto, assim a parede ao lado desaparecia. Para fechar era só fazer a mesma coisa dessa vez murmurando a frase que limpa o mapa.
-Vocês vão passear pelo povoado?
-Claro. Por que a pergunta?
-Bem se vê Cathy, que você ainda não conhece a Mione direito. Aposto que ela quer ir para biblioteca pesquisar sobre a alteração nas poções.-Rony provocou.
-Se você não sabe se tornar um animago é muito complicado e perigoso, por isso o ministério acompanha as tentativas e muitas delas não terminam bem. Eu quero apenas me certificar de que Harry e Cathy não terão problemas e descobrir o que as alterações significavam.-Hermione se justificou.
-Mas você não acha que se houvesse algum problema o Sirius teria ficado preocupado? Além disso ele disse que ia verificar.
-Acho, mas quero confirmar assim mesmo. Vocês podem ficar aqui eu vou voltar para Hogwarts.
-Eu vou com você.-disseram Harry e Cathy ao mesmo tempo.-E você Rony não vem?
-Vou, né? Como se eu tivesse outra opção!
-Ninguém está te obrigando a ir.-disse Mione com a expressão exaltada.
-Ah! Claro e eu vou ficar vagando pelas ruas de Hogsmeade solitário! Vai ser tão divertido!- Rony ironizou.
Eles passaram o resto do dia na biblioteca, mas não acharam nada relacionado ao que estavam procurando. Na segunda-feira eles tiveram uma surpresa, que os grifinórios não gostaram nada, mas os sonserinos adoraram.
-Mal posso esperar pela roupa que ela vai usar hoje.-comentou Rony com Harry e recebendo olhares irritados das meninas.
-Essa atitude de vocês é realmente ridícula!-exclamou Mione e ela ia dizer mais alguma coisa, mas foi interrompida.
-Que atitude deles é ridícula senhorita Granger?
-Nada não professor.-respondeu Rony apressadamente sem esconder na expressão sua decepção por Snape ter voltado.
-Senhor Weasley eu perguntei a senhorita Granger. Que tal permitir que ela responda? Vocês não reclamam sempre, que eu não a deixo responder!-Snape retrucou.
-Rony falou a verdade não era nada importante e não dizia respeito à aula.-falou Mione tentando evitar problemas com o professor.
-Menos dez pontos da grifinória por conversa, que vocês mesmo assumem não dizer respeito à aula.-todos os grifinórios lançaram olhares de ódio ao professor. Afinal era uma injustiça a aula nem havia começado ainda. O resto da aula transcorreu como o habitual em se tratando de uma aula de Snape. O que significava que a Grifinória perdeu muitos pontos e a Sonserina ganhou muitos. Catherine foi obrigada a fazer dupla com Draco, mas eles continuaram sem se falar.
No dia seguinte foi a re-inauguração do clube de duelos. Eliza seria a professora e Snape como da outra vez se ofereceu para ser o auxiliar. Ela resolveu começar apenas observando o que eles sabiam e permitiu que eles duelassem livremente. No entanto Snape fez questão de separar as duplas. Ele colocou Harry contra Malfoy, Rony contra Crabbe, Mione contra Goyle e Cathy contra Parkinson. Eles estavam duelando há algum tempo quando Parkinson desarmou Catherine. Ela que estava distraída observando o efeito de seu feitiço de dança, não percebera o que a oponente iria fazer. Parkinson ficou olhando para ela com uma expressão de triunfo como se o duelo já estivesse ganho. No entanto ela somente aproveitou o momento de distração da oponente e murmurou accio. Em pouco tempo a varinha dela estava novamente em suas mãos. Eliza, que estivera prestando a atenção no duelo delas:
-Eu interrompi os duelos para aproveitarmos uma situação do delas. Por que não a enfeitiçou enquanto ela estava desarmada?-ela perguntou a Parkinson
-Ela estava desarmada achei que isso encerrava a questão.-a aluna se justificou.
-Você não sabia que com um simples feitiço convocatório ela poderia recuperar a varinha?-a professora questionou.
-Não sabia que ela podia fazer feitiços sem varinha.-Parkinson replicou.
-Vocês não aprenderam em DCAT, que a maioria dos bruxos, pode recuperar a varinha?-Eliza perguntou a turma surpresa.
-Não.-responderam todos, embora Mione já soubesse disso ela aprendera nos livros enquanto estavam estudando os feitiços convocatórios.
-Bom, então dez pontos para a Sonserina pela oportunidade de ensina-los. Agora aprendam que existe uma ligação entre um bruxo e sua varinha, que o torna capaz de fazer um feitiço para recupera-la.-nesse momento ela foi interrompida por uma mão levantada.-Pode falar senhorita Granger.
-Essa ligação tem haver com o fato de um bruxo não conseguir os mesmos resultados com a varinha de outro e da varinha escolher o bruxo.
-Sim esses fatos estão profundamente ligados. Alguns bruxos são capazes de fazer inclusive outros tipos de magia bem simples, mas apenas bruxos realmente poderosos são capazes de fazer feitiços complicados sem um instrumento. Alguns conseguem até fazer coisas que outros não são capazes nem mesmo com uma varinha. Agora continuem.
-Desculpe interrompe-la, senhorita Wyse, mas não seria o momento de trocarmos as duplas?
-Pode troca-las Snape.-enquanto ele formava as novas duplas, Cathy se juntou aos amigos para conversar.
-Espero que a minha dupla dessa vez seja melhor. Não agüento o Malfoy. Vocês lembram de quando eu duelei com ele no segundo ano?-Catherine que não conhecia aquela história ficou curiosa. Então Harry explicou para ela como todos descobriram que ele era ofidioglota e pensaram, que era ele o herdeiro de Slitherin.
-Talvez você tenha a sua vingança hoje.-ele não entendeu até Snape se aproximar.-Professor, eu posso fazer dupla com o Potter?-ela pediu encarando-o
-Eu divido os parceiros. Senhorita Linton você duelará com o Malfoy.
No primeiro movimento Draco tentou acerta-la com o feitiço do corpo preso, mas por sorte ela conseguiu se defender a tempo. Logo depois ela fez surgir um lobisomem. O susto dele foi tamanho que ele berrou:
-Socorro ela é doida!Perigo! Lobisomem! Salve-se quem puder!- e se escondeu atrás de Snape.
-Malfoy, não seja infantil e me solte.- ao ver isso ela rindo desfez o feitiço e todos no salão começaram a rir. Draco ficou espantado.
-Mas, co-como ela fez isso?-gaguejou
-Eu daria quinze pontos para a Sonserina pela ótima demonstração do feitiço do bicho-papão e pela oportunidade de estuda-lo. No entanto, eu retiraria dez pontos pela patética reação de Malfoy. Portanto a Sonserina ganhou cinco pontos. Para fazer esse feitiço precisa-se apenas dizer Paponeus apavorus e se concentrar na forma de seu bicho papão. Para se defender é necessário apenas agir como se estivesse enfrentando um bicho-papão normal. Essa sessão do clube de Duelos termina agora. Vocês estão dispensados.
-Ótimo trabalho, Cathy. O Malfoy gritou como um bebê!-comentou Rony rindo. Logo depois cada um deles foi para seu dormitório. Chegando na sala comunal ela encontrou com Draco.
-Aquilo foi sujo Linton.
-Achei que você quisesse ganhar o campeonato. Só utilizei aquele feitiço na tentativa de ganhar pontos e teríamos ganho quinze se você não tivesse tido uma atitude tão infantil.-dizendo isso ela foi para o dormitório.
