Uma Luz Brilhante no Meio da Escuridão
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Olá de novo! Aqui está a continuação do meu fic: "Uma luz brilhante no meio
da escuridão". Aconselho todos a lerem primeiro a primeira parte (lógico!),
porque assim...é difícil de perceber o fic. Espero que gostem e...Boa Leitura!
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2ª Parte- O Fim De Uma Vida?
Tomoyo havia adormecido no meio daqueles sacos de bagagem, quando se
lembrou de que não podia ser descoberta ao sair do avião. As malas estavam
nesse momento a ser levadas para as passadeiras rolantes...ainda bem que
ela não era pesada! Assim poderia ir bem descansada até...até ter de fugir.
Começou a preparar a contagem:
- 1...2...3! Saltar!
E perante o olhar espantado dos passageiros que recolhiam as malas, uma
menina bonita de olhos violeta e cabelos negros saltou de uma mala e foi
correndo pelo aeroporto fora. Lá fora, em Londres, Tomoyo já se sentia
mais á vontade. O seu vestido é que...estava muito roto; mas que podia ela
fazer? Resolveu telefonar a Sakura, não fosse esta pensar que ela sumira:
- Estou...Sakura! É a Tomoyo! Tudo bem?
- Sim, Tomoyo! Você ultimamente evaporou-se!!!Á cinco dias que não me
telefonava!
- É...tenho tido muito trabalho e como estou noutra ilha do Japão (que
grande mentira^^) eu....não tenho tido muito tempo para telefonar.
- Ah! Ainda bem que é só isso! Olhe, você não vai acreditar! A Nadeshico e o
Benji estão tão diferentes...quer que lhe conte as novidades?
- Claro!
- Olhe, a Nadeshico já diz imensas palavras e têm cabelos da mesma cor que
eu! Os olhos dela é que são castanhos, porque se não, como diz Shaoran,
eramos iguais! O Benji têm cabelos castanhos escuros e olhos da mesma cor
que o Shaoran, daquele castanho profundo...os meus filhos estão tão
lindos...Olhe, vá ligando, ok Tomoyo? Xauzinho!
- Xau Sakura!
Tomoyo desligou o telefone, com pena de ter mentido. Mas pronto, fora ela
que escolhera assim... Em seguida deste telefonema, ela dirigiu- se para um
café e ficou assombrada: tudo ali era caríssimo!
- Não posso acreditar! Eu para aqui a fugir do Japão e isto aqui ainda é mais
caro que lá...Que azar!
Os dois meses que se seguiram a esse (Março e Abril) foram vividos de
forma muito triste para Tomoyo. Dormia pelas ruas de Londres, sempre com
aquele vestido, pedia comida ás portas dos outros e, enfim...era uma vida
muito triste. Ligava a Sakura sempre que podia, inventando mentiras,
mentiras, mentiras...de forma a que ela não desconfiasse que a amiga era
uma pedinte. Uma manhã linda de Abril, Tomoyo decidiu ir passear para o
parque da "Gente Ricaça". Levava os cabelos soltos e um pouco despenteados
e a roupa em desalinho. Sentia-se tão infeliz! As pessoas que por ali
passavam olhavam- na com um ar "Olha, não me toques!" e se por acaso lhe
atiravam uma moedinha, nem sequer lhe falavam. No fim do dia, Tomoyo
comeu uma sandes de fiambre e ia- se deitar como habitualmente no seu
cantinho atrás de um prédio quando começou a ouvir tiros e vozes um pouco
bebâdas:
- O marinheiro é...hic! bom companheiro...
-Pum, Pum,Pum! (isto são os tiros).
- Olha uma miúda...hic!...e bem giraça!- e o homem bebâdo que assim falava
puxou- a para si.
- Largue-me! Largue-me!- pediu Tomoyo quase chorando
- Nem penses que...hic! eu largava uma...hic! miúda assim bonitinha...hic!
- Socorro! Socorro!- pediu Tomoyo quase gritando
-Ó Flavi...hic! Larga a miúda...hic! Ou temos aí a bófia (polícia) atrás...hic!
- "Pera aí...hic! Não a vamos....hic! Deixar fugir assim...hic!
- Dá-lhe aí um tiro!- berrou o mais alto, que tinha um hálito que fedia
(cheirava) a peixe podre e dentes muito amarelos.
Tomoyo, ao ver que aqueles bebâdos lhe iam mesmo dar um tiro, começou a
correr, mas....
-Pum!Pum!Pum!
-Pum!
-Oh não!Estou cansada...e ferida...- pensou Tomoyo a quem doía o peito,
talvez por ter levado com uma bala nesse sítio. No entanto, continuou a
correr valentemente. Estava farta daquela sua vida de pobre. Ao ver uma
luz no meio da escuridão da noite, dirigiu- se para lá e deixou- se cair á
porta daquela casa, pensando:
- Se tiver que morrer, será já aqui. Com a vida que tenho, mais vale isso do
que...
Não teve tempo para terminar a frase. Desmaiou ali mesmo, perto daquela
brilhante luz, na noite escura...
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Gostaram deste capítulo? A história ainda não acabou, mas até agora eu acho que está a ficar bem. E
vocês, que acham? Mandem dúvidas comentários ou sugestões para o meu e-mail.
Bjos*** e Xau!