Uma Luz Brilhante no Meio da Escuridão - VI *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Cá estou eu com o sexto capítulo...é nesta altura que Tomoyo começa a descobrir os seus sentimentos e descobre qual o motivo da tristeza de Eriol...Espero que gostem! *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Parte VI " Umas visitas...umas tristezas?" No dia seguinte, ao acordar, Tomoyo escovou aplicadamente os seus longos cabelos negros, não conseguindo deixar de pensar nuns lindos olhos azuis- meia noite...Mas agora de dia, com o Sol a espreitar por debaixo da janela parecia-lhe estranho que se tivesse apaixonado por um antigo amigo...que além disso, era casado e dono de poderes inagualáveis, a quem também se chamava mestre Clow. Sorriu para si. Apaixonada ou não, o que era certo é que ele a fazia sentir-se nas nuvens, num palácio encantado habitado por seres fantásticos. Era estranho, mas por outro lado, Tomoyo estava decidida a no primeiro dia de visita á cidade, a divertir-se o mais que pudesse. vestiu- se rapidamente, sempre com um sorriso nos lábios, o que causou grande estranheza á criadita, Carlota. Foi tal a surpresa desta última ao ver Tomoyo feliz, que ela conseguiu perguntar: - Miss Tomoyo, porque está tão feliz? - Oh, nada, Carlota- respondeu Tomoyo- estou apeenas contente por ir visitar a cidade. Deve ser bonita! - Talvez...Sabe, não sou de cá. Trabalho cá interna, mas antigamente vivia numa pequena ilha no sul do Japão. Que saudades tenho de minha terra! Miss Tomoyo, está muito bonita! Vai com o patrão? - Oh, sim, ele convidou-me. Fiquei contente. Ele parecia um pouco deprimido. - Ah, pois!- e a criada aproximou-se de Tomoyo, como se lhe fosse contar um segredo- sabe, os outros criados, oOrlqando e a Mila, dizem que é por a sua mulher, Kaho, se ter ido embora, mas eu não acredito. Cá para mim essa Mrs Mitsuki é uma presumida. Não é como a senhora. Você é simpática e veste-se bem. Ela não. Acho-a feia, veste-se sempre com umas roupas pretas e amarelas, parece uma cigana! - Carlota, isso não se diz! Então você está a dizer mal de Kaho, nossa professora? É certo que eu acho que ela se veste mal e que não é muito bonita, mas Eriol lá deve ter os seus gostos...- e Tomoyo encolheu os ombros. Carlota sorriu, deixando á mostra os seus lindos dentes brancos e exibindo o brilho dos seus olhos azeviches. E, apesar de não ter dito nada para não magoar a Senhora Tomoyo de quem gostava tanto e o Senhor Eriol, pensou de si para si: "Então ela já o trata por Eriol?... Está-me cá a cheirar que isto vai dar romance..." Se Carlota não continuou o seu pensamento, foi porque Mila, a cozinheira, a chamou... Entretanto, Eriol também se preparava no seu quarto. Sabia que o que mais impressionava as raparigas eram os seus olhos, por isso procurou escolher uma roupa que os realçasse. Queria estar perfeito. Iria mostrar a Tomoyo os lugares mais bonitos da cidade. Começaria por lhe mostrar a montanha, pois nela havia muitas flores. E havia de lhe oferecer uma violeta. Mais tarde, desciriam á cidade para almoçar num restaurante de qualidade, mas não de luxo. Contava passar a tarde num museu, que possuia inúmeras obras de arte e que tinha também um piano de cauda, onde os visitantes com cartão podiam tocar uma ou mais melodias. Ela ia gostar, disso ele tinha a certeza...Ao ver que já tinha passado tempo suficiente para dar a um ser vivo normal tempo de se vestir, Eriol dirigiu-se á sala onde habitualmente tomava o pequeno almoço. Lá estava Tomoyo, bela como sempre...E as roupas que ela trajava deixaram-no perplexo. Não estava habituado a vê-la assim! Mas estava na mesma linda! Tomoyo envergava uns calções muito justos e curtos, de ganga escura e por cima tinha uma espécie de top com alças de uma cor esverdeada e escura. Um fio de prata emoldurava- lhe o pescoço e o cabelo comprido estava preso numa grande trança puxada para trás. Ver Eriol vestido de maneira tão diferente também causou estranheza a Tomoyo, mas no entanto, ela achou-o lindo, pois a camisa azul clara e os calções vermalhos, como se fossem de praia, realçavam-lhe a cor dos olhos, dos quais ela tanto gostava. Tomoyo sentiu- se de novo dividida entre o amor e a realidade. Ela gostava de Eriol, mas ele era casado e gostava de Kaho! Ou...não? Mal sabia ela que as mesmas perguntas também lhe passavam pela cabeça, a ponto de passar noites inteiras sem dormir! *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Algumas horas depois... A primeira parte do dia tinha sido fantástica para Tomoyo. Se lhe perguntassem o que tinha feito, nem saberia responder! A verdade é que ela não estava á espera que Eriol a levasse a uma montanha! A parte em que ele escalou uns 9 metros com ela foi uma das melhores. E quando ele lhe oferecera uma violeta? Que emoção! Foi aí que Tomoyo tivera a certeza que se apaixonara loucamente por Eriol. Não estava a espera, mas a verdade é que o brilho daqueles olhos lhe tinha dado a volta á cabeça. Mas sabendo como sabia que ele estava casado com kaho, não lhe iria dizer nada sobre aquele amor. Nem que morresse! Amor silencioso guarda- se para sempre. Depois da montanha, Eriol e Tomoyo foram então ao restaurante, onde comeram então um esplêndido almoço. Foi fantástico! E quando foram ao museu, Tomoyo divertiu-se sobretudo a cantar enquanto Eriol tocava ao piano. Apesar de não ter nenhuma preparação, a sua voz saiu como dantes, bela e cristalina e as notas tocadas por Eriol no piano fizeram-nos receber um convite para actuar juntamente com muitas celebridades, no concerto que o museu ia dar no próximo mês. Agora, envergando um vestido de noite azul escuro, Tomoyo passeava com a cabeça nos ombros de Eriol junto a um lago iluminado, do onde saltavam por vezes alguns peixinhos dourados. Estavam finalmente sós. Tomoyo, ao olhar para os olhos de Eriol onde brilhava o habitual carinho misturado com tristeza, resolveu atrever-se a fazer uma pergunta. Não seria aquele o momento mais indicado? Foi assim que Tomoyo afastou a cabeça do ombro dele e lhe perguntou, com voz de ínicio meio tremida: - Eriol...não me leve a mal, mas eu gostaria de saber o motivo da seu tristeza. Eu...-Tomoyo corou um pouco- eu...gosto muito de si e não o queria ver triste. - Alegro-me muito em saber que gosta de mim- e Eriol sorriu, mas já não era o seu sorriso habitual, era um sorriso débil, um sorriso deveras triste- Pois bem, já que estamos aqui apenas os dois, vou dizer-lhe qual o motivo de minha tristeza. Passaram-se algunas segundos, antes que ele dissesse, com voz rouca: - O Motivo da Minha tristeza é você, Tomoyo Daidouji... Tomoyo ficou a olhar para os olhos azuis meia noite de Eriol, perplexa. Afinal, era ela o motivo de tristeza de quem ela mais amava??? *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Gente, escrevi este capítulo num dia...estou a adorar escrever a história! Mas se não gostarem digam, ok? Eu escrevi este capítulo um pouco mais longo porque havia quem dissessse que os meus capítulos são sempre muito curtos^^ Bem, é só! Bjos***Xau