Comentário: Shaoran e Sakura enfrentaram Eriol, mas ele voltou para Hong Kong sem contar a Sakura sobre seus sentimentos. Sakura não foi ao aeroporto se despedir de Shaoran, por isso ele não entregou o ursinho de pelúcia a ela. Ela criou a Carta do Amor (isso vai ficar uma confusão!). Não existe o segundo filme.
Disclaimer: Card Captor Sakura e seus personagens não me pertencem.
'…' – pensamento.
"…" – fala.
££££££ – sonho.
AMO-TE FINALMENTE
– CAPÍTULO DOIS –
– Esperanças –
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"Ah, sim Makoto…" – Yamazaki se aproximou do rapaz que via o casal se afastando – "eu esqueci de comentar que Sakura e Shaoran eram como carne e unha na época em que estudávamos juntos!".
'Você ainda vai se arrepender disso Sakura!' – pensou o rapaz antes de se virar para a quadra onde a equipe de futebol estava se preparando para o último treinamento antes das férias.
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Sakura e Shaoran foram em direção à casa amarela no carro que ele alugou em Tokyo. Conversavam sobre tudo um pouco. Shaoran estava contando a Sakura o que aconteceu depois que ele voltou para Hong Kong. Contou sobre o namoro de Meilin. O casamento de suas quatro irmãs, sobre seus três sobrinhos.
"E você?" – perguntou Sakura não se contendo mais de curiosidade.
"Eu o que?" – Shaoran se fez de desentendido.
"Ora, vai dizer que não teve nenhuma namorada nesse tempo todo?" – ela intimamente desejava que não.
"Não tive mesmo, e quanto a você?" – sorriu ao ver Sakura desviar o olhar, meio encabulada.
"Não também!" – ela estava se roendo de curiosidade – "Mas por que? Quer dizer, por que você nunca teve namorada?" – Sakura estava muito vermelha e mordeu os lábios – "Eu não acho que tenha sido por falta de pretendentes, basta ver o que aconteceu um pouco mais cedo! Takane e Akane estavam praticamente lambendo o chão onde você estava pisando!".
Shaoran ficou encabulado. Ele ficou feliz pela curiosidade de Sakura, estava cada vez mais convicto de que ela nutria algum tipo de sentimento por ele. Mas não era assim que ele pretendia contar sobre seus sentimentos. Ele queria um jantar romântico, um ambiente elegante e isolado. A oportunidade perfeita, a declaração perfeita. Finalmente avistou a casa de Sakura.
"Ah! Chegamos!" – disse mudando de assunto enquanto parava o carro.
Sakura abaixou a cabeça e sorriu melancólica – 'Não seja boba Sakura, ele não teria porque sentir algo por você, além de amizade!' – pensou sentindo uma grande dor no peito.
Ele ficou olhando a imagem cabisbaixa de Sakura e sabia que dessa vez não era de vergonha que ela estava assim.
'Droga! Você é mesmo um idiota Shaoran Li! Olha só o que você acabou fazendo!' – trincou os dentes enquanto se segurava para não abraçar Sakura e despejar tudo o que sentia de uma vez. Colocou uma das mãos sobre o ombro da garota, que levantou a cabeça com o gesto.
"Tem certeza que não vai ter problema eu ficar na sua casa?" – perguntou.
"É claro que não!" – respondeu sorrindo, para alívio de Shaoran – "Vamos entrar!".
"Tudo bem!" – disse saindo do carro.
Ele tirou as malas do porta-mala e seguiu Sakura até a porta da casa.
"Já cheguei!" – disse tirando os sapatos no 'genkan' – "Entre por favor, Shaoran! Fique a vontade!".
"Com licença!" – também tirou os sapatos e entrou na casa.
Sakura seguiu em direção a cozinha e leu algo no quadro de mensagens.
"Ah, então é isso!" – voltou para o corredor onde Shaoran estava parado, com as malas na mão, ela riu com a cena – "Até parece que nunca veio aqui antes!".
"Já estive aqui antes, mas é que faz tempo!" – disse ficando vermelho. Sakura balançou a cabeça.
"Papai está em uma convenção em Tokyo e não vai vir para o jantar!" – disse indo até onde Shaoran estava e pegando uma das malas que ele segurava – "Venha, vou te mostrar onde vai ficar!".
Subiram as escadas em silêncio e Sakura abriu a porta do 'antigo' quarto de Touya.
"Pode utilizar o lado esquerdo do guarda-roupas" – disse indo até a janela e a abrindo, depois foi até o armário ao lado da janela e pegou algumas roupas de cama – "Tirei os lençóis da cama ontem para lavar e esqueci de recolocá-los" – ficou um pouco envergonhada e começou a arrumar as coisas.
"Não se preocupe com isso Sakura, eu arrumarei mais tarde!" – Shaoran pegou as mãos de Sakura para que ela largasse os lençóis.
"Não, imagina! Era só o que faltava!" – Sakura disse sem se dar conta da proximidade em que eles estavam – "Eu te convidar para permanecer em minha casa e você ter que ajeitar as coisas no quarto!".
"Não me importo!" – ele disse segurando Sakura pelos ombros, de frente para ele.
Os olhos se encontraram e ela ficou envergonhada pela forma que Shaoran a olhava e segurava. Tentou achar alguma coisa para falar, mas não conseguia pensar em nada que não fossem aqueles dois orbes cor de chocolate. Os corações estavam acelerados e Sakura já podia sentir a respiração de Shaoran em sua face.
"O que você pensa que está fazendo com a minha Mestra?" – um bonequinho de pelúcia apareceu na porta, interrompendo o momento. Sakura estava ao lado da cama e Shaoran do outro lado do quarto de tamanho susto que levaram.
'Bicho de pelúcia imprestável!' – pensava com uma veia saltada no pescoço.
"Kero, você quer me matar do coração?" – Sakura normalizava a respiração – "Você pode terminar de arrumar as suas coisas no quarto, Shaoran, eu vou trocar de roupa e preparar o jantar está bem?" – saiu apressada do quarto onde estavam e entrou no seu fechando a porta.
'O que estava acontecendo?' – ela escorregava encostada na porta – 'Eu devo estar sonhando! Estávamos quase nos beijando!'.
"Eu vou matar o Kero!" – disse se levantando e indo até o guarda-roupa.
Sakura colocou uma blusa rosa de alça e uma bermuda amarela, larga, um pouco acima dos joelhos. Soltou os cabelos e colocou uma tiara, deixando os cabelos ondulados, por causa da trança, soltos sobre os ombros.
Quando ia sair do quarto, Sakura deu uma olhada no videogame. Aproximou-se e o tocou. Ainda estava quente.
'Ele deve ter passado o dia todo jogando de novo!' – pensou e um sorriso levemente maldoso apareceu no rosto da jovem – 'Ele vai receber o castigo que merece!'.
Sakura pegou a chave, se concentrou para que sua presença não aumentasse muito, e converteu-a em báculo. Pegou uma das cartas.
"Mestre do tempo,…" – sussurrou e jogou a carta para o alto. Apontou para o videogame – "apareça e envolva esse objeto, fazendo-o voltar no tempo um dia. Tempo!".
O homem antigo apareceu diante de sua mestra, e com um movimento envolveu apenas o videogame. Sua ampulheta reverteu o fluxo da areia, voltando o tempo sobre o objeto. Depois de cumprida sua missão voltou a sua forma de carta e foi para o livro. Sakura converteu o báculo em chave e saiu do quarto com um grande sorriso de satisfação ao pensar no escândalo que Kero faria ao ver o que ocorrera.
Desceu as escadas e viu o guardião brigando com sua visita.
"Você continua sendo um moleque atrevido!" – dizia lançando olhares fulminantes para o rapaz que estava em pé ao lado do sofá da sala.
"E você continua sendo o mesmo boneco de pelúcia encardido!" – Shaoran respondeu encarando-o também com os olhos em fogo.
Kero fez menção de responder.
"E se você abrir a boca para responder, fica um mês sem doces de castigo!" – disse Sakura enquanto o guardião fechou a boca e colocou as patinhas sobre a mesma – "Não precisa ficar em pé Shaoran, sente-se, assista um pouco de televisão. Sinta-se em casa!".
"Obrigado e com licença!" – disse sentando-se no sofá.
"Não há de quê!" – sorriu e foi em direção a cozinha – "Vou fazer o jantar! Importa-se em ter macarrão hoje?".
"Está ótimo!" – ele disse se levantando e indo também para a cozinha – "Precisa de ajuda?".
"Não! Não se preocupe, eu estou bem!" – ficou envergonhada ao pensar no que ocorrera pouco antes.
"Sakura, me desculpe!" – ela se voltou para ele com uma interrogação na cabeça – "Pelo que aconteceu mais cedo!".
De interrogação, a expressão de Sakura se transformou em frustração.
'É óbvio que ele não iria querer te beijar!' – pensou se voltando para o fogão de costas para ele – "Tudo bem!" – disse.
Shaoran olhou para a garota com tristeza, não queria magoá-la, mas ela não parecia se arrepender pelo que quase acontecera mais cedo. Ele começou a traçar alguns planos de como faria para se declarar, uma vez que, tinha cada vez mais certeza de ser correspondido.
"Shaoran?" – Sakura tocou-lhe o ombro, ele estava tão concentrado em planejar sua confissão que nem percebeu que a garota se aproximara dele.
"O que?!" – perguntou olhando-a espantado.
"Eu é que pergunto! Você estava aí parado com cara de bobo há alguns minutos já e nem ouviu o que eu estava lhe falando!" – disse com o semblante levemente preocupado – "Eu imagino o que deve ser tão importante para te tirar da realidade desse jeito!".
Shaoran ficou envergonhado, não poderia dizer o que estava pensando.
"Não era nada!" – disse desviando rapidamente o olhar e tratou de mudar de assunto – "Não quer mesmo que eu ajude?".
"Já que faz tanta questão, podia preparar a salada?" – disse apontando para os vegetais sobre o balcão.
"Claro!" – sorriu.
Ficaram conversando sobre várias coisas enquanto preparavam o jantar.
Quando tudo estava quase pronto…
"AAAAHHHHHHHH! Não pode seeeeeeeer!" – Kero gritou do quarto de Sakura e um sorrisinho maroto apareceu no rosto dela.
"O que será que aconteceu?" – Shaoran se recuperava do susto.
"Calma que ele já desce!" – Sakura terminava de arrumar, calmamente, três pratos na mesa.
Ele a olhou desconfiado. Depois de algum tempo o pequeno guardião entrou na cozinha, cabisbaixo e terrivelmente desolado.
"Eu não acredito!" – dizia ele – "Isso não deveria acontecer com o poderoso guardião Kerberus! A fera imponente, que protege o lacre das cartas, o Grande tigre de olhos dourados! O guardião regido pelo sol, não deveria ter que passar por esse tipo de humilhação! Não deveria!" – quase chorava de tanta frustração.
"Kero, o jantar já está pronto e tem…" – nem terminou de falar e o ser, que parecia inconsolável alguns segundos atrás, estava pulando de um lado para o outro dizendo que o cheiro do jantar estava delicioso e que iria comer tudo, porque estava faminto. Gotas apareceram nas testas de Sakura e Shaoran que viam o bichinho se abancar na mesa. O casal se sentou, agradeceram e iniciaram a janta. Depois do jantar Kero pegou um pudim e voltou para o quarto de Sakura sem nem mesmo se lembrar do que o estava chateando quando desceu.
"Eu já disse alguma vez que esse bichinho de pelúcia tem um parafuso a menos?" – Shaoran observava Kero subir a escada cantarolando, enquanto ajuda Sakura a retirar a louça da mesa.
"É eu sei disso!" – Sakura riu começando a lavar a louça.
"Você sabe o que foi que aconteceu para ele fazer aquele escândalo, Sakura?" – ele secava a louça.
"Sim, eu sei!" – olhou para ela desconfiado – "Eu apaguei os dados que o Kero salvou hoje no videogame!".
"Você fez isso?" – riu também e Sakura confirmou com a cabeça – "E como você consegue agir com tanta naturalidade?".
"Eu estou acostumada!" – secou as mãos e saiu da cozinha – "Faço isso todas as vezes que o Kero me deixa muito irritada!".
"E o que ele fez pra te irritar?" – Sakura ia dizer algo, mas parou envergonhada – "Ah, eu já estava irritada com ele antes de ir para a faculdade!".
Sentou-se no sofá e ligou a televisão. Ele sentou no sofá ao lado dela e a encarou.
"Shaoran,…" – ela estava cada vez mais vermelha – "eu queria saber…" – mexia as mãos em sinal de nervosismo – "por que você…" – não conseguia olhar para ele. Sentia o coração batendo tão forte no peito dava a impressão de que Shaoran poderia escutá-lo.
"Já cheguei, Sakura!" – Fujitaka anunciou da porta. Shaoran foi para o outro lado do sofá e Sakura se levantou indo até a porta da sala.
"Ah, oi papai! Que bom que chegou!" – disse sorrindo ainda vermelha.
"Boa noite filha, você está bem?" – perguntou se aproximando da menina – "Está vermelha!".
"O que!" – exclamou colocando as duas mãos sobre o rosto – "Ah não! Está tudo bem! O senhor já jantou?".
"Já sim! Jantei com Touya e Yukito em Tokyo!" – entrou na sala e viu Shaoran de pé em postura rígida – "Ora, boa noite! E quem é seu amigo Sakura?".
"Papai, o senhor se lembra de Shaoran Li?" – Sakura pergunta com um sorriso.
"Shaoran Li?" – Fujitaka fecha os olhos por um tempo, lembra-se se um menino que se interessou por uma palestra sobre arqueologia que ele deu na escola de Sakura, depois um rapaz que começou a freqüentar sempre a casa junto com Tomoyo. Olhou para Li – "Ah, mas é claro! Você e Sakura foram colegas na quarta série, estou enganado?".
"Não senhor!" – Shaoran impressionou-se com a memória de Fujitaka – "Eu e Sakura estudamos juntos na quarta e na quinta série!".
"Ele vai passar duas semanas aqui em Tomoeda, eu o convidei para ficar aqui em casa, no quarto de Touya!" – Sakura disse mordendo os lábios.
"Então vai ficar conosco por duas semanas!" – o homem sorriu. Shaoran ficara incrivelmente vermelho quando Sakura disse que ficaria na casa – "Diga-me Sakura, aconteceu alguma coisa?".
"Como assim?" – ela piscou repetidas vezes olhando para o pai.
"Fazia tempo que eu não via ESSE sorriso em seu rosto!" – Sakura ficou vermelha e Shaoran a encarou sorrindo timidamente, Fujitaka reparando cada reação dos dois – "Diga-me Li, você chegou hoje a Tomoeda?".
"Sim, Sr. Kinomoto!" – disse ainda de pé, em posição de sentido, enrubescido.
"Me chame de Fujitaka, por favor!" – disse sorrindo. Sakura também sorria, isso é um sinal de que o pai gostara do rapaz – "Já se instalou?".
"Já sim!" – relaxara um pouco, mas continuava envergonhado.
Fujitaka riu das reações do jovem. Era óbvio que ele não considerava Sakura apenas uma amiga. E Sakura também não parecia tê-lo como amigo apenas.
'Moleque…' – lembrou-se de algo – 'Touya costumava referir-se assim quando falava de um garoto' – pensou mais um pouco e sorriu – 'Moleque chinês! Era isso que Touya costumava dizer!'.
"Sakura, por que não prepara um banho para o seu amigo?" – Sakura concordou com a cabeça e saiu da sala cantarolando. Ele apenas observou a figura esbelta sair da sala.
"Quais são suas intenções, meu rapaz?" – Fujitaka estava em pé ao lado de Shaoran e colocou uma mão sobre o ombro dele, que ficou muito vermelho ao escutar a pergunta – "Nem é necessário responder, pela sua reação já é possível perceber! Acalme-se Shaoran!".
Ele se sentou e convidou-o a fazer o mesmo. Li se sentou e respirou fundo, relaxando um pouco.
Ficaram conversando por cerca de dez minutos, até que Sakura retornou a sala.
"Shaoran, seu banho já está pronto, venha que eu lhe mostro onde ficam as coisas!" – ele se levantou.
"Com licença!" – fez reverência e acompanhou Sakura até o banheiro.
Sakura entregou-lhe uma toalha, um roupão e depois saiu, voltando para a sala.
"Touya não iria gostar de ter esse rapaz por aqui não é mesmo?" – perguntou quando a filha sentou-se no sofá ao lado dele.
"Não! Ele sempre implicava com Shaoran!" – disse suspirando – "Chamava-o de Moleque!".
"Entendo!" – levantou-se e seguiu para o corredor – "Vou subir e descansar um pouco! Não vão dormir tarde os dois!".
Fujitaka não viu, mas sabia que a filha havia ficado vermelha com o comentário. Subiu as escadas, e bateu na porta do quarto de Sakura, abrindo-a em seguida.
"Kerberus, eu posso te pedir um pequeno favor?" – disse vendo a figura do guardião chorando copiosamente sobre o videogame.
"Sim senhor!" – Kero se levantou e ficou em posição de sentido – "Seus pedido são uma ordem!".
'Aposto como ele vai pedir que eu não deixe o moleque sozinho com Sakura!' – pensou traçando planos de como torturar Li caso ele encostasse nela.
"Eu gostaria que você evitasse de permanecer no mesmo cômodo que Sakura e Shaoran, está bem?" – sorriu gentilmente para o guardião que tinha o queixo no chão – "Depois eu lhe compro doces para um mês!".
Kero nem pensou duas vezes, concordou e deu sua palavra de que os deixaria a sós.
Fechou a porta do quarto de Sakura e seguiu em direção ao próprio quarto.
Quando Shaoran retornou para a sala depois de tomar banho, Sakura já segurava sua toalha e roupão, assistindo tv.
"Já terminei, muito obrigado!" – disse ele sentando-se no sofá.
"Tudo bem! Não há de que!" – levantou-se sorrindo – "Agora eu irei tomar um banho, sinta-se à vontade para mudar de canal e pegar alguma coisa na geladeira, se quiser está bem!".
Ele consentiu e Sakura se retirou. Shaoran começou a pensar na conversa que teve com Fujitaka pouco antes, sorriu.
'Ele possui uma sabedoria incrível! Parece ter séculos de vida!'.
Sakura termina seu banho e retorna para a sala já de pijama e com o roupão. O celular de Shaoran toca, assustando-o e Sakura pára na porta observando a cena.
"Alô!… Ah, oi Meilin!… Já, já estou em Tomoeda… Já a vi sim… Sim… Não, ainda não disse!…" – afastou o aparelho do ouvido aproximando-o em seguida – "Meilin não grita!… Sim eu sei!… Eu sei que tenho apenas duas semanas!… Meilin, não faça escândalo… Eles o que?" – levantou-se do sofá quase gritando – "Mas eu não consigo acreditar que eles fizeram isso!… E com quem eles disseram que eu vou me casar?…" – Sakura arregalou os olhos e tampou a boca evitando soltar um grito – "Menos mal,… Quem escolhe minha noiva sou eu, não eles!… Sim eu sei que tenho que ser rápido aqui!… Eu já disse que dessa vez eu conto para ela Meilin!… E o que mais?…" – ele se virou para a porta onde Sakura o observava com uma expressão de interrogação – "Olha Meilin eu vou ter quer desligar, a Sakura está aqui!…" – ele ficou vermelho – "Não ela não está no hotel, Meilin!… Não, será que dá para você parar de tirar essas conclusões precipitadas?…" – Sakura foi quem ficou vermelha agora, entendendo a quais conclusões a amiga havia chegado – "Eu não estou no hotel,… eu vou ficar hospedado na casa da Sakura!… Está bem,… está bem!… Tudo bem!… MEILIN!… Certo!… Mande um abraço para minha mãe!… Certo, eu falo!… Tchau!… E você também, não vai fazer besteira enquanto eu estou fora!… Tchau" – desligou e olhou para Sakura se perguntando quanto da conversa ela havia escutado – "Era a Meilin!".
"Eu percebi!" – sorriu indo até o sofá e se sentando.
"Ela pediu que eu lhe mandasse um abraço!" – também se sentou.
"Amanhã eu ligo para ela!" – abaixou a cabeça – "Desculpe eu não queria ficar escutando!".
"Tudo bem!" – suspirou – "Meilin quando começa a falar não pára mais!".
Eles ficaram em silêncio por alguns minutos.
"Sakura…" – disse finalmente, ela ergueu a cabeça e o fitou – "…será que você… você aceitaria jantar fora… comigo amanhã?".
Os olhos de Sakura brilharam.
'Ele está me convidando para um encontro?' – se perguntou.
"Mas é claro, eu adoraria!" – sorriu e sem que percebesse uma lágrima escorreu por sua face, mas foi interrompida pelo toque calejado, porém suave, da mão de um guerreiro. Shaoran a olhou e ela balançou a cabeça.
"Está tudo bem! Eu acho que devemos ir dormir!" – disse levantando-se.
"Posso ficar aqui mais alguns minutos?" – Sakura já se dirigia até a porta da sala.
"Fique à vontade!" – se retirou e seguiu para seu quarto, deixando-o na sala, planejando como faria para que pudesse se declarar no dia seguinte e acabar de vez com a sensação de vazio que se apossa dele cada vez que ela se afasta.
Continua…
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N/A - Espero que tenham
gostado do segundo capítulo!!...
Valeu Miaka de novo pela ajuda!!... Cherry, obrigada pelos comentários!...
Gente... Postar um review não leva mais que alguns minutos!!... E eu fico muito
emocionada quando alguém comenta meu trabalho!!…
Até mais Pessoal!!...
