Atração Fatal- V
Por Hime
-Mascarados-
- Eu? Li Syaoran. Vim no lugar de Hiiragizawa Eriol, que teve um compromisso de última hora. Ele havia marcado um horário para conversar.
- Hm... Conversar?- Tsukishiro arrumava seus cabelos enquanto a moça, já de pé, arrumava seus trajes. Li se perguntava como ela não sentia frio com aquele vestido curto.
- Hã...Desculpe se interrompi, mas suas secretárias me disseram que eu podia subir. Elas não avisaram?
- Não.- Yukito se acomodou na poltrona e o olhou de modo frio, mas agora seus olhos pareciam ter uma coloração mais intensa, um azul que se poderia dizer mesclado com um castanho claro.- Eu que pedi para não ser incomodado.- Li percebeu que aquela conversa seria difícil.- Nakuru.- Olhou para a moça que retocava o batom vermelho num espelhinho.
- Sim?- Os olhos castanhos avermelhados estavam mais castanhos, mas o olhar sedutor que ela tinha para com Tsukishiro era incrível.
- Poderia nos deixar a sós por alguns minutos?
- Hm...- Fez um pouco de manha fingindo que estava pensando, mas depois sorriu.- Tudo bem.
Assim que Nakuru saiu, Yukito fez um gesto para Syaoran se sentar. A única coisa que Syaoran fez foi se acomodar e pensar "Até que enfim".
- E então? Qual o assunto que lhe traz aqui?- Tsukishiro foi bem direto. Syaoran refez os seus conceitos, a conversa seria bem mais difícil do que ele imaginava.
- Bem...- Syaoran contou rapidamente o motivo que o levara até aquele escritório.- E gostaria de saber se Nagamine lhe falou algo ou...
- Quer saber se Nagamine me contou alguma coisa sobre esse suposto sumiço? Acha realmente que ele está vivo?- Li percebeu que Tsukishiro era frio e não parecia que iria contar algo. Resolveu ser frio também.
- Lógico. Acho que deixei isso bem claro.- Por milésimos de segundo uma farpa de gelo passou pelos olhos de Tsukishiro.
- Não. Touya morreu naquele acidente e o mar deve ter carregado seu corpo para algum lugar em que não procuraram. Com certeza nunca irão achar. Ele estava indo acertar alguns negócios no litoral quando aconteceu esse acidente.- Syaoran tinha que anotar mentalmente: "com certeza nunca irão achar...".
- E como ele estava? De barco, balsa...- Tinha que jogar todas as possibilidades.
- Era um barco fretado. Bateu com um outro barco.- Outro barco? Há! Só faltava ser o da noiva de Eriol, já que os acidentes aconteceram no mesmo mês. A curiosidade tomou conta de Syaoran.
- Quando precisamente ocorreu o acidente?- Yukito fez uma cara de quem não gosta de responder perguntas.
- Vinte e cinco de setembro deste ano, por volta das quinze horas e quarenta minutos. Satisfeito?
Vinte e cinco de setembro? Syaoran quis abrir a boca, mas se conteve para poder responder. Era a mesma data em que Kaho tinha se acidentado e sumido. Eriol sempre se abalava muito quando o assunto era o acidente de Kaho. Será que ele agüentaria continuar neste caso? Saiu de seus pensamentos.
- Não. Como descobriu que ele havia sofrido esse acidente?
- Ele não tinha chegado até seu destino e mil e um detalhes insignificantes. Pergunte para a Daidouji que ela deve saber. Era noiva dele.- Tsukishiro estava perdendo a calma, Li perguntava mais do que ele podia responder. Isso o incomodava.
- Com certeza. Provavelmente ela deve ser mais agradável. Com licença.
Li se levantou da cadeira e caminhou até a saída com passos pesados. Abriu a porta e olhou para o lado. Viu o vasinho feio que tinha jogado no chão. Sorriu ironicamente.
- Desculpe pelo seu vasinho.- Yukito o olhou sério.- Eu... Esbarrei sem querer.
- Era uma antigüidade raríssima.
- Hm.. sinto muito.- E Syaoran fechou a porta, contendo um riso e pensando "Bem-feito, bem-feito, bem-feito..." como se fosse um pequeno mantra.
Assim que Li saiu da empresa a moça que parecia ser chamada Nakuru entrou na sala de Yukito, que logo perguntou:
- Você ouviu?
- Não perdi uma palavra.- Sentou novamente no colo dele.
- Fui convincente? Muito frio?- Yukito parecia preocupado com a impressão que passou para Li. A jovem começou a beijá-lo e a sussurrar no ouvido dele.
- Você foi convincente querido, quente, perfeito...- E novamente se perderam em meio a beijos enlouquecedores, que faziam Tsukishiro Yukito esquecer de seus problemas e entrar num mundinho que só Akizuki Nakuru tinha a chave para abrir a porta.
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- Então nos vemos amanhã, senhorita Daidouji.- O médico cumprimentou Tomoyo da porta.
- Até mais, doutor Inabata.- Uma criada acompanhou Kazuo até o portão.
Kazuo saiu da mansão Daidouji bufando de raiva. Por que ela não havia pedido para ele lhe chamar de Tomoyo como soube que ela fez com o detetive? Por que o "até mais"? Será que ela não queria vê-lo tão cedo novamente? O belo médico tentou tirar esses pensamentos da cabeça mas não conseguiu. No dia seguinte ele iria visitá-la novamente, ela querendo ou não.
Dentro da mansão a jovem se jogava no sofá. Ela não tinha gostado da forma que ele a tinha olhado durante a tarde inteira, isso sem contar que ele foi embora tarde. Ficou o tempo inteiro a paparicando, sem nem ao menos conversar com a sua mãe. Ele era médico de sua mãe ou sua dama de companhia? Riu com os seus pensamentos e foi tomar um banho quente para relaxar. No dia seguinte teria a presença dele novamente em sua casa.
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Syaoran havia chegado à pouco na casa de Eriol, e agora conversavam, tomando chá:
- Esquisito. Ele disse que jamais encontrarão o corpo de Nagamine.- Li bebericava o chá.
- Realmente. Mas ele não disse mais nada que pudesse o pudesse contradizer?
- Nada! Foi grosso e disse que se eu quisesse saber mais detalhes do acidente, que eu perguntasse para a noiva de Nagamine, que ela deveria saber.
- Mas Tomoyo me disse que foi Tsukishiro quem a avisou.- Sakura replicou.
- Que estranho...- Foi o que Eriol pôde concluir.
- Ele é frio demais. Não parece que é amigo de alguém. Não sei como aquela mulher pôde se envolver com um cara daqueles.
- Li...- Eriol estava ansioso.- Acho que você está escondendo algo de mim. O que ele disse mais?- Syaoran ficou sério. Não poderia esconder de Eriol. Colocou a xícara na mesa e o olhou firme nos olhos.
- O barco fretado de Nagamine bateu contra outro barco.- Eriol levantou as sobrancelhas, num olhar de "e o que mais?".- Em vinte e cinco de setembro, por volta da quinze horas.
Eriol não ficou branco como Syaoran e Sakura esperavam. Simplesmente ele ajeitou os óculos e disse:
- No mesmo dia em que o acidente de Kaho aconteceu... Há possibilidades de ter batido contra o barco dela?- Havia tristeza em sua voz, mas não melancolia. Syaoran afirmou com a cabeça.- Bem... É mais um motivo para continuar a investigar esse caso. Assim como Nagamine, Kaho também pode estar viva, não é?
- Hã... Claro.- Foi a única coisa que Syaoran pôde dizer, meio atônito.
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Yukito se sentou na beirada da cama e passou as mãos pelos cabelos agora soltos, que lhe desciam um pouco além dos ombros. Olhou para o lado e viu Nakuru enrolada nos lençóis. Colocou um roupão e foi até a sala, sentando-se de frente para o telefone e o fitando por alguns instantes. Já ia pegá-lo quando sentiu uma suave mão lhe acariciar o rosto. Não precisava olhar para saber quem era.
- Nakuru...- Beijou a mão que o acariciava.
- Yukito...Não se preocupe tanto. Ligue amanhã. Eles não vão fazer nada hoje.- Nakuru se ajoelhou à sua frente e sorriu.
- Tem razão.
Nakuru se levantou puxando Yukito consigo para a cozinha.
- Vem comigo que eu vou fazer uma coisa gostosa para você.- Yukito sorria ao ser puxado pela mulher que amava. Ela não merecia acolher seus problemas. Tinha, já a algum tempo, planos para ela. Ela iria gostar.
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Syaoran abriu a porta para Sakura descer do carro.
- Entregue.- Disse, assim que ela abriu o portãozinho da casa amarela. Sakura notou preocupação em sua voz.
- Ei! Tudo bem?- Sakura se voltou para ele, segurando seu rosto com as duas mãos.
- Tudo. Só fiquei um pouco impressionado por Eriol. Ele nunca reagiu daquela forma.
- Fala sobre a reação dele ao saber dos detalhes do acidente?- Li confirmou com a cabeça e passou os dois braços pela cintura de Sakura.- Eu também estranhei, mas acho que o tempo o fez esquecê-la um pouco. Ou melhor...- Sakura corrigiu.- Não digo esquecê-la, mas gostar dela de uma forma mais suave, mais gentil...
- Pode ser...- Li sorriu.- Mas você acredita que um novo e grande amor pode curar a dor da perda de outro?- Sakura compreendeu.
- Se esse novo amor for forte, quem sabe...Amor à primeira vista, não?- Sorriu.
- Sim...- Li lhe beijou os lábios avermelhados com amor. Eriol havia perdido uma pessoa de quem gostava muito. Não gostava de pensar que um dia poderia perdê-la. Não desejava isso nem para o seu pior inimigo. Apesar de que não tinha um... Até aquele momento.
- Syaoran...- Sakura disse se separando um pouco dele.
- Hum..?
- Você tem algum compromisso daqui a dois dias? À noite?- Sakura perguntou com os seus olhos verdes brilhando.
- Não, por que?
- Você não gostaria de jantar aqui em casa? Meu pai disse que sente falta das suas conversas.
- É.. Realmente faz tempo que eu não converso com seu pai. Venho sim. Que horas?
- Pode ser às oito?- Sakura foi atravessando o portão, puxando Syaoran pela mão sem perceber.
- Claro. Oito em ponto eu estarei aqui.- E foram andando... subindo as escadinhas.- Quer almoçar comigo amanhã?
- É claro que sim...- Sakura encostou as costas na parede da casa, ao lado da porta. Syaoran se aproximava cada vez mais.
Li envolveu sua doce Sakura num abraço caloroso e pôde sentir novamente a gostosa fragrância que dela emanava. Sakura roçou levemente seus lábios contra seu pescoço, seu rosto, seus lábios. Um beijo apaixonado se fez começar. Nem o cortante vento gélido de inverno pôde quebrar aquele momento. O que Syaoran pôde fazer foi abraçá-la de modo que seu enorme sobretudo protegesse os dois, o que implicava ter Sakura bem presa nos seus braços, condição maravilhosa para ele. O que o gélido vento não pôde fazer, a voz do senhor Kinomoto pôde. Ouviram sua voz chamando por Sakura vir de dentro da sala. Deram mais um rápido beijo e Syaoran foi para o portão, enquanto Sakura abria a porta. Seu rosto estava belamente corado. Li já tinha fechado o pequeno portão e estava entrando no carro.
- Amanhã eu te pego na agência.
- Como?- Sakura parecia ter se esquecido. Li sorriu de forma que fez Sakura sentir as pernas falharem.
- O almoço.
- Ah sim. Tudo bem.- Ouviram mais um chamado de Fujitaka.- Boa noite.- E fechou a porta.
- Boa noite...- Li deu partida no carro assim que viu que Sakura já tinha trancado a porta por dentro.
Mesmo naquela noite gelada, a lua permanecia majestosa no céu. Redonda, cheia, reluzindo de forma esplendorosa. Para a alegria de uns... E de outros também.
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No dia seguinte...
- Yamazaki, eu vou almoçar agora, mas antes tenho que pegar a Sakura lá na agência. Você fica aqui?
- Fico sim, Li. Pode ir que eu recebo as mesas. Hoje eu não vou almoçar com a Chiharu, então não tenho horário.
- Tudo bem. Até mais.
-Até.
Finalmente a encomenda das mesas novas estavam chegando e tudo voltaria ao normal...
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Sakura colocou sua boina, arrumou suas luvas e fechou melhor sua capa de frio. Não tinha vento como na noite passada, mas o clima estava pesado, frio, bem típico do inverno. Tinha terminado mais cedo algumas das fotos da centésima edição de uma revista famosíssima e agora esperava por Syaoran. Se esperasse lá dentro era bem capaz de insistirem para tirar mais algumas fotos, então, mesmo com o frio, resolveu esperar ali fora. Foi quando ouviu:
- Kinomoto?- Sakura virou-se e deu de cara com um homem alto, da altura de Syaoran, de cabelos pretos e olhos muito negros.
- Hã? Sim, mas...- O homem sorriu.
- Não deve se lembrar de mim. Sou Kuramochi Hitoshi, estudamos juntos na sétima e oitava série. Lembra agora, Sakura?- Sakura não gostou da intimidade. Sua memória pegou alguns flashes daquela época.
- Hum... Vagamente, mas me lembro sim.- Seria horrível dizer que não.- Tudo bom?
- Claro! Ainda mais agora que encontrei você!- Sakura estava morrendo de vontade de fazer uma careta por essa cantada horrível.
- Fiquei sabendo que você vai fazer a capa de aniversário de uma revista popular.
- Sim.
- Então, mas o que fez nesse tempo todo em que não nos víamos?
Sakura queria entrar correndo na agência para escapar daquele homem. Ela mal se lembrava dele e teria que contar toda a sua vida para ele? Ah não... Sua mente clamava por Li.
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- Tsukishiro falando.- Yukito falava num tom mais baixo.- Cuidado. Sim. Não faça isso.- Yukito pareceu chateado um pouco.- Eu sei que eu não mando na sua vida, mas "eu" sei o que está acontecendo por aqui. Faça o que bem entender.- Yukito praticamente jogou o fone o gancho.
- Ele sabe se cuidar.- Nakuru mais uma vez tentava lhe acalmar.
- Espero. À vezes eu acho que me preocupo à toa.
- Não se preocupe, meu bem. Há pessoas que não valorizam os amigos que tem...
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Momentos antes...
- Ei! Você não é Li Syaoran?- Um homem já idoso perguntou para Syaoran, antes deste entrar no carro.
- Sou, e..- O homem o interrompeu, pegando na sua mão.
- Muito obrigado! Eu te devo minha vida!- Li fez uma careta.
- Quê?
- Vocês acharam a minha netinha desaparecida. Muito obrigado mesmo!- Desaparecida? Devia ser aquela garotinha que tinham achado vagando no bosque. Um caso nada recente.
- Ah sim... Agora me lembro... Ela tinha se perdido durante alguns dias não foi?
- Sim, sim! Muito obrigado mesmo! Não sabe o quanto trouxe alegria de volta para minha vida, se não fosse ela eu....
Estava muito frio para Syaoran suar... Era uma enorme gota que ele tinha na testa mesmo. Ele jamais deveria ter puxado assunto. Não queria se atrasar para pegar Sakura.
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- ...E então eu me formei.- Kuramochi disse com orgulho.
- Oh, sim...- Sakura dizia sem ânimo. O homem percebeu.
- Você está prestando atenção?- O homem era mesmo carente.
- Hum? Claro que sim.
- Ótimo. Você almoçar comigo?
- Sinto muito, mas já tenho compromisso.- Sakura estava aborrecida demais e sua mente clamava por Syaoran.
- Oras...- Deu uma risadinha sarcástica e olhou rapidamente para os lados.- Seu compromisso é ficar aqui esperando?- Apontou para o chão.
- Não. Ele ainda não esta atrasado. Eu que saí mais cedo.- Sakura não estava com um pingo de vontade de ser educada.
- Um homem?- Kuramochi parecia enciumado.
- Ora essa! E o que importa com quem eu saio ou deixo de sair? Mal conheço você!
- Mas pode conhecer.. é só você vir comigo... Agora!
- Não vou com você a lugar algum!- Sakura se afastava lentamente dele, mas Kuramochi agarrou seu braço com força. Sakura arregalou os olhos. Tinha saído da frente da agência, agora ninguém poderia salvá-la. Falou mais calmamente:
- Me solta.- Seus olhar era suplicante. A pressão aplicada em seu braço era forte.
- Você vem comigo ou não?- Ele se aproximava dela e pressionava mais o seu braço, porém o orgulho de Sakura era mais forte.
- Não vou! E agora me larga!!!!!- Sakura gritou com lágrimas nos cristalinos olhos verdes.
- Larga ela...- Syaoran apertou terrivelmente o braço de Kuramochi, que olhou para trás assustado.- A-go-ra.- Li não apresentava emoção em sua voz.
Kuramochi soltou o braço de Sakura, e Li soltou o de Kuramochi. Imediatamente Sakura sentiu um imenso alívio ao ouvir a voz de Syaoran e foi para os protetores braços dele, que a abraçou carinhosamente.
- Tudo bem?- Ele a olhava preocupado.
- Não foi nada.- Sakura não queria preocupar Li, mas estava doendo e com certeza iria ficar um terrível hematoma no seu braço.
- Ei! Quem é você?- Kuramochi se atreveu a abrir a boca.
Se atreveu a abrir a boca e Syaoran não quis raciocinar. Li de repente deu um bruto e pesado soco em seu rosto com força, fazendo Hitoshi se desequilibrar e cair sentado no chão alguns centímetros para trás. O homem limpou o sangue que escorria da sua boca com raiva nos olhos. Quando se levantou e procurou por Li para brigar, viu o carro preto dar uma partida furiosa e disparar para longe.
- Idiota.- Murmurou para si.- Isso não vai ficar assim.
Continua no próximo capítulo...
N/A: Oi pessoal, e aí? Gostaram desse capítulo? Me desculpem pela idiotice da parte do "vasinho feio", com o Li pensando "bem-feito", mas eu não pude resistir à essa brincadeira. Me perdoem mesmo. Na parte do Yukito, quando ele está no apartamento com a Nakuru, eu acho ideal vocês ouvirem Endless Rain, do X-Japan(que eu adoro!). Eu acho que combina demais com eles! Se não conseguirem achar a música, podem pedir tanto por e-mail como por review que eu mando o mid para vocês(a música só por icq, mas demora). Mas se quiserem pedir por review, não esqueçam de deixar o e-mail, ok? Eu sei que eu poderia ter descrito e narrado bem melhor este capítulo, mas não sei o que aconteceu comigo. Não sei se perceberam, mas a partir deste capítulo eu tratei de colocar um pouco mais de romance, não sei se deu certo, mas pretendo aumentar a dose de romance à medida que o tempo for passando. Até a próxima e deixem suas opiniões, ok? Feliz Ano Novo para todos vocês!
Hime
