EM MEIO À ESCURIDÃO
Disclaimer: Os direitos de "Harry Potter" pertencem à J.K. Rowling e/ou à WB, exceto os criados por mim (bem, eu queria que o Sirius pertencesse a mim, mas a JK pegou primeiro... Chata!). Eu não tenho nenhuma relação com qualquer editora que publique Harry Potter ao redor do planeta. Essa história foi escrita sem fins lucrativos, só por diversão mesmo.
Nota da Autora: "Em meio à escuridão" é a primeira parte da trilogia que eu chamo de "In Between". O foco central dessa primeira parte é o relacionamento entre Anne e Sirius e as conseqüências que esse relacionamento trará, mas outros personagens aparecerão com freqüência. As duas próximas partes, que seriam "Em meio à esperança" e "Em meio ao medo" falarão, respectivamente, de Remo Lupin e Severo Snape.
ATENÇAO: Tanto em "Em meio à escuridão" quanto nas duas próximas partes, eu vou lidar com temas fortes de uma forma nada suave (como morte, assassinatos, e violência). Portanto, se você é um leitor que gosta de fics mais leves, não continue a ler essa.
Dedicatória: Essa história é dedicada para todos os que estão acompanhando ANOS INCRÍVEIS, para minha big-sis Harue, e especialmente dedicada aos fans da Sonserina (quem disse que ir para a Sonserina é ruim?).
-x-x-x-
PRÓLOGO
Harry olhava com uma mistura de incredulidade e obstinação. Ele segurava a varinha e a apontava com firmeza para a professora de Defesa contra as artes das trevas, Arabella Figg.
-Não tente me enganar! Eu não vou deixar você sair daqui!
A professora estava nervosa, e ao mesmo tempo, impaciente. Se Harry não a deixasse passar logo, tudo o que havia planejado teria sido em vão, pois já era tarde demais para que ela pudesse pensar em algo que evitasse que seus planos não fossem arruinados.
-Harry, por favor, eu preciso ir agora!
-É claro que você precisa! Você tem que ir ao encontro dele, não é?
Os lábios da professora pareceram hesitar antes que a resposta saísse.
-Eu... eu não sei do que você está falando...
O grito do rapaz saiu como uma explosão.
-Voldemort! Eu sei para onde você está indo, eu sei o que você é!
A professora Figg mordeu o lábio, titubeando em qual decisão tomar. Por fim, ela fechou os olhos e pega a sua varinha.
-Harry, eu sinto muito, mas se você não deixar eu passar, eu vou ter que usar isso, por mais que doa em mim.
Uma voz atrás de Harry surgiu antes que o garoto pudesse tomar uma atitude.
-Eu tenho certeza que não vai doer nada, afinal, você foi capaz de coisas bem piores! Expelliarmus!
No instante seguinte, a varinha da professora estava na mão de Hermione, que olhava furiosa para a professora.
-Hermione, por favor... Devolva-me essa varinha!
A voz da professora geralmente doce agora estava rouca e num tom diferente, mas mesmo impressionada com a mudança de voz da professora, Hermione não relaxou.
-Nunca! Se depender de mim, você não sai desse castelo, a não ser se for para ir direto a Azkaban!
Arabella olhou de Hermione para Harry com o olhar suplicante.
-Por favor, eu tenho que ir! Eu tenho que ajudar Dumbledore!
Harry olhou com raiva para a professora, e gritou a plenos pulmões.
-Como você pode falar de ajudar Dumbledore depois de todas as traições que você fez a ele? Você pode ter enganado Dumbledore, mas não me enganou! Eu sempre soube o que você era! Uma Comensal! Eu vi a marca no seu braço no outro dia!
Arabella Figg olhava sem surpresa para Harry, consciente de que havia perdido. Mas quem olhava surpreso para ela é o próprio Harry, pois os olhos de Arabella Figg mudavam de cor. Ao invés dos gentis olhos azuis-turquesa, surgia um par de olhos verde-escuros com algumas manchas amareladas. A professora percebeu o olhar de Harry, e imediatamente começou a procurar por algo em seus bolsos.
-Meu remédio! Eu preciso tomar meu remédio!
-Você está procurando por isso? - Hermione chamou a atenção da professora e mostrou um vidro com um líquido dentro dele. - Desculpe, mas eu acho que não vou poder dar a você. Faz mal tomar remédio quando não se está doente.
Harry olhou impressionado para Hermione. Nunca havia visto a amiga tão implacável quanto agora, mas entendia o que ela deveria estar passando para estar agindo dessa forma.
Arabella arfava, assustada. Depois de uns instantes, ela faz um gesto com os braços como se tivesse desistido de lutar. No instante seguinte, os cabelos brancos começavam a mudar para um tom preto bastante escuro, o corpo frágil se tornava mais forte, e qualquer sinal de velhice desaparecia. Agora, ao contrário da delicada professora Figg, estava na frente de Harry e Hermione uma jovem de pouco mais de trinta anos, com um olhar determinado no rosto de expressão dura. Harry e Hermione não deixam de notar uma marca forte, bastante visível, no braço esquerdo da mulher: a Marca Negra.
-Quem é você? - Harry perguntou, achando que havia algo nela que lembrava alguém.
A mulher suspirou. Eles já haviam descoberto que ela não era Arabella Figg, não faria diferença nenhuma se soubessem quem ela era de verdade.
-Meu nome é Adrianne. Adrianne Snape.
Harry olhou surpreso para Hermione e depois para a mulher. Como ela poderia ser quem dizia que era? A irmã do professor de Poções estava morta, e ele ouviu isso do próprio Snape. Enquanto Harry ficava cada vez mais confuso, a mulher pensava mais uma vez em que parte de sua vida ela havia tomado o rumo que mudou totalmente o seu futuro.
Disclaimer: Os direitos de "Harry Potter" pertencem à J.K. Rowling e/ou à WB, exceto os criados por mim (bem, eu queria que o Sirius pertencesse a mim, mas a JK pegou primeiro... Chata!). Eu não tenho nenhuma relação com qualquer editora que publique Harry Potter ao redor do planeta. Essa história foi escrita sem fins lucrativos, só por diversão mesmo.
Nota da Autora: "Em meio à escuridão" é a primeira parte da trilogia que eu chamo de "In Between". O foco central dessa primeira parte é o relacionamento entre Anne e Sirius e as conseqüências que esse relacionamento trará, mas outros personagens aparecerão com freqüência. As duas próximas partes, que seriam "Em meio à esperança" e "Em meio ao medo" falarão, respectivamente, de Remo Lupin e Severo Snape.
ATENÇAO: Tanto em "Em meio à escuridão" quanto nas duas próximas partes, eu vou lidar com temas fortes de uma forma nada suave (como morte, assassinatos, e violência). Portanto, se você é um leitor que gosta de fics mais leves, não continue a ler essa.
Dedicatória: Essa história é dedicada para todos os que estão acompanhando ANOS INCRÍVEIS, para minha big-sis Harue, e especialmente dedicada aos fans da Sonserina (quem disse que ir para a Sonserina é ruim?).
-x-x-x-
PRÓLOGO
Harry olhava com uma mistura de incredulidade e obstinação. Ele segurava a varinha e a apontava com firmeza para a professora de Defesa contra as artes das trevas, Arabella Figg.
-Não tente me enganar! Eu não vou deixar você sair daqui!
A professora estava nervosa, e ao mesmo tempo, impaciente. Se Harry não a deixasse passar logo, tudo o que havia planejado teria sido em vão, pois já era tarde demais para que ela pudesse pensar em algo que evitasse que seus planos não fossem arruinados.
-Harry, por favor, eu preciso ir agora!
-É claro que você precisa! Você tem que ir ao encontro dele, não é?
Os lábios da professora pareceram hesitar antes que a resposta saísse.
-Eu... eu não sei do que você está falando...
O grito do rapaz saiu como uma explosão.
-Voldemort! Eu sei para onde você está indo, eu sei o que você é!
A professora Figg mordeu o lábio, titubeando em qual decisão tomar. Por fim, ela fechou os olhos e pega a sua varinha.
-Harry, eu sinto muito, mas se você não deixar eu passar, eu vou ter que usar isso, por mais que doa em mim.
Uma voz atrás de Harry surgiu antes que o garoto pudesse tomar uma atitude.
-Eu tenho certeza que não vai doer nada, afinal, você foi capaz de coisas bem piores! Expelliarmus!
No instante seguinte, a varinha da professora estava na mão de Hermione, que olhava furiosa para a professora.
-Hermione, por favor... Devolva-me essa varinha!
A voz da professora geralmente doce agora estava rouca e num tom diferente, mas mesmo impressionada com a mudança de voz da professora, Hermione não relaxou.
-Nunca! Se depender de mim, você não sai desse castelo, a não ser se for para ir direto a Azkaban!
Arabella olhou de Hermione para Harry com o olhar suplicante.
-Por favor, eu tenho que ir! Eu tenho que ajudar Dumbledore!
Harry olhou com raiva para a professora, e gritou a plenos pulmões.
-Como você pode falar de ajudar Dumbledore depois de todas as traições que você fez a ele? Você pode ter enganado Dumbledore, mas não me enganou! Eu sempre soube o que você era! Uma Comensal! Eu vi a marca no seu braço no outro dia!
Arabella Figg olhava sem surpresa para Harry, consciente de que havia perdido. Mas quem olhava surpreso para ela é o próprio Harry, pois os olhos de Arabella Figg mudavam de cor. Ao invés dos gentis olhos azuis-turquesa, surgia um par de olhos verde-escuros com algumas manchas amareladas. A professora percebeu o olhar de Harry, e imediatamente começou a procurar por algo em seus bolsos.
-Meu remédio! Eu preciso tomar meu remédio!
-Você está procurando por isso? - Hermione chamou a atenção da professora e mostrou um vidro com um líquido dentro dele. - Desculpe, mas eu acho que não vou poder dar a você. Faz mal tomar remédio quando não se está doente.
Harry olhou impressionado para Hermione. Nunca havia visto a amiga tão implacável quanto agora, mas entendia o que ela deveria estar passando para estar agindo dessa forma.
Arabella arfava, assustada. Depois de uns instantes, ela faz um gesto com os braços como se tivesse desistido de lutar. No instante seguinte, os cabelos brancos começavam a mudar para um tom preto bastante escuro, o corpo frágil se tornava mais forte, e qualquer sinal de velhice desaparecia. Agora, ao contrário da delicada professora Figg, estava na frente de Harry e Hermione uma jovem de pouco mais de trinta anos, com um olhar determinado no rosto de expressão dura. Harry e Hermione não deixam de notar uma marca forte, bastante visível, no braço esquerdo da mulher: a Marca Negra.
-Quem é você? - Harry perguntou, achando que havia algo nela que lembrava alguém.
A mulher suspirou. Eles já haviam descoberto que ela não era Arabella Figg, não faria diferença nenhuma se soubessem quem ela era de verdade.
-Meu nome é Adrianne. Adrianne Snape.
Harry olhou surpreso para Hermione e depois para a mulher. Como ela poderia ser quem dizia que era? A irmã do professor de Poções estava morta, e ele ouviu isso do próprio Snape. Enquanto Harry ficava cada vez mais confuso, a mulher pensava mais uma vez em que parte de sua vida ela havia tomado o rumo que mudou totalmente o seu futuro.
