Capítulo II- O jogo de Quadribol

Alguns dias depois do casamento de Rony, Frank Longbotton estava sentado na varanda de sua casa, conversando com a esposa Melissa e com sua mãe Margarida, enquanto Neville e Alícia passeavam por entre as árvores do jardim. Na verdade Alícia estava abalada, pois na semana seguinte seria o julgamento dos Comensais da Morte presos na Mansão Malfoy. E seu pai Eric estava entre eles. Ela temia uma condenação do pai, mesmo sabendo que ele cometera todos os crimes, a que estava sendo acusado e que sempre fora aliado do Lord das Trevas por livre e espontânea vontade. A sua força era Neville, sempre ao seu lado, sempre lhe confortando, lhe amando. Era verdade que ele havia mudado muito depois que seu pais haviam se recuperado, mas havia mudado para melhor, para muito melhor. Lhe parecera que o namorado, de um instante para outro se tornara adulto. Ter seus pais de volta, lhe proporcionou uma felicidade sem tamanho. E ela entendia bem isso. Os Longbottom eram uma família tão amável que não mereciam a tragédia que os havia abatido... E ela era feliz ali, todos a tratavam bem... Alícia viu que Neville estava chegando trazendo uma flor:

- Alícia para você... – disse ele, alcançando a flor

- Eu já disse que te amo?

- Deixe-me ver...hoje ainda não. – respondeu ele, beijando-a .


Richard Brown, estava sentado numa poltrona lendo o jornal, hábito que adquirira ficando muito tempo na companhia de Lúcio Malfoy e Severo Snape. Lilá havia ido ao povoado vizinho, fazer algumas compras em companhia dos elfos domésticos e ele ficara em casa onde o silêncio reinava. Talvez não fosse por muito tempo, Frank sempre aparecia por ali para contar as novidades, rir e conversar. Richard pensou seriamente em como era bom ter o velho amigo Frank de volta. O amigo inseparável, de todas as horas, o grifinório fofoqueiro, redator do jornal de fofocas e mexericos, mais lido de toda a Hogwarts. Lembrou-se com um largo sorriso de todas as excursões (com a capa da Invisibilidade emprestada por Tiago Potter) que ambos haviam feito durante a noite, buscando fotografar os casais que se escondiam pelos cantos. Isso durou até que o próprio Tiago fosse surpreendido na Torre de Astronomia, aos beijos com a amiga Lilian Evans e Frank colocara na capa do informativo daquela semana.. Por conta disto perderam a capa e ainda tiveram que se cuidar para não serem surpreendidos por alguns feitiços feitos por Severo Snape e Sirius Black (os despeitados) ou pelos noticiados. Fora uma circunstância difícil. Mas não pior do que aquela em que Frank (que mantinha uma relação muito amistosa com os Elfos domésticos, pois considerava estes uma grande fonte de informações) publicara que Sybila havia roubado uma cueca de Richard da lavanderia, para fazer um feitiço do amor... Obviamente, ele virara chacota da escola inteira e o pior é que o delator fora o seu melhor amigo. Aquela vez eles haviam brigado muito... Mas sempre amigos...

Pois é, pensava ele.. Sybila. Claro que Frank vinha com aquela conversa que "quem não tem cão, caça com gato" ou um lendário "se não tem tu, vai tu mesmo". Mas depois de tantos anos, ele se dera conta de algo que sempre soubera, que Sybila tinha seus encantos (e ele riu lembrando de ter dito isso a Frank e que este assentiu complementando que tais encantos deveriam estar escondidos debaixo da unha do dedo mindinho do pé dela!). Mas era verdade, talvez se tivesse dado uma chance à Sybila quando eram jovens, ele não tivesse se tornado um Comensal da Morte, talvez não quisesse ter ficado rico de um dia para outro, para comprar todos os luxos que sua esposa queria e claro, o dinheiro que ganhava sendo Comensal era sujo, mas era uma quantia muito generosa e isso a fazia feliz, mas não o fez tão feliz quanto poderia supor. isso porque perdera aquele que era seu melhor amigo, aquele que era mais do que um irmão... A dupla mais inseparável daquela época, mais do que qualquer outra.. um Comensal da Morte e o outro Auror.

Logo perdera a esposa também, num desastre de carro.

Mas quem sabe... Severo sempre dizia ,que talvez algum dia eles tivessem outra chance.. Será que essa seria a hora? É verdade, ele não era perdidamente apaixonado por Sybila, mas gostava muito dela, mais a cada dia que passava.. Quem sabe??!!!


Lúcio Malfoy entrou em sua Mansão, acompanhado de sua esposa Narcisa que resolvera voltar, quando soubera que ele continuava rico. Ele nunca chegara a nenhuma conclusão sobre o fato de gostar ou não da esposa. O casamento fora arranjado, era verdade, mas os interesses eram compatíveis. Ele era rico e precisava de uma mulher que soubesse ser esposa de um homem rico. O mesmo valia para Narcisa que como todas as corvinais da época de escola tivera uma quedinha por Richard Brown, o conquistador que se escondia atrás de Frank Longbottom (aquele auror infame e fofoqueiro) todas as vezes que alguma garota lhe dirigia a palavra. Lúcio subiu correndo as escadas da Mansão.. De algum modo aquela casa não combinava com Lúcio Malfoy ex-Comensal da Morte. Preferia ter uma casa modesta em que pudesse talvez conhecer o significado da palavra felicidade. Cogitava vagamente pegar um pouco de dinheiro, o suficiente apenas e ir morar no mar, um veleiro, pescando e conhecendo lugares. Narcisa não iria junto, obviamente. Mas qual seria o mal de ir sozinho?

Ele escancarou a porta do ex-escritório de Voldemort, onde Draco estava sentado.

- Filho!

- Olá, Lúcio. – cumprimentou ele

- O que você está fazendo? – Draco estava apenas olhando para o anel, tentando descobrir o que teria que fazer para trazer o Lord das Trevas de volta.

- Nada de muito importante e você?

- Estou voltando do Ministério da Magia. Eles marcaram os nossos julgamentos. para semana que vem, três dias depois do jogo de Severo.

- Tudo bem.

- Mas você não sabe o que aconteceu. Moody indiciou eu, Richard e também Severo. Tudo bem quanto a mim e a Richard, mas Severo???? Fazem muitos anos que ele é espião. Achei muito injusto pois pegaram crimes de mais de quinze anos, para poder acusar Severo.. Mas pelo jeito, não deixaram ninguém de fora. - Realmente, Lúcio?

- Sim, vou avisar seu padrinho. De que adiantou ele ter feito todo aquele trabalho de espião? Eu ainda acredito que ele não vá ser condenado. porque o depoimento de Dumbledore conta muito, mas não sei até que ponto...

- Lastimo pelo padrinho!

Lúcio Malfoy saiu da sala enquanto Draco pensava no que ainda teria que fazer, para conseguir a condenação de seu pai e sua mudança perpétua para Askaban.


Sirius Black estava caminhando entre as prateleiras da loja, junto com Parvati, sua namorada. Parvati estava bonita, mas triste por sentir saudade da irmã que havia partido em lua-de-mel. A loja estava toda decorada e eles já haviam recebido Harry e Gina que vieram conhecer o ambiente. Naquela tarde, Hermione havia aparecido junto com o ditador Severo Snape. O interesse dela estava em que a loja seria de adornos trouxas e Hermione era um bruxa de origens trouxas. A pedido de Parvati, ela havia trazido consigo os modismos do momento no mundo trouxa: pulseiras, anéis, brincos, colares, tiaras, lenços e mais uma gama indefinível de coisas, que Sirius e Severo tiveram que tirar das caixas e colocar nas prateleiras sem fazer esparrame, enquanto as garotas conversavam sobre a decoração da loja.

Hermione providenciara também uns quadros modernos e um aparelho de Cd player tipicamente trouxa, para o som ambiente. O local ficara uma mistura trouxa-bruxa bastante harmônica e por ser algo diferente, iria encantar a todos. Parvati parecera encantada pelo aparelho de Cd e pelos disquinhos ( segundo ela) que vieram junto. Snape quis mostrar seus conhecimentos sobre o aparato, mas não teve tempo de falar muita coisa, pois Sirius estava tirando os Cds das caixas e atirando na direção dele, dizendo:

- Vamos ver se você continua sendo um bom goleiro ou se vamos passar vergonha contra aqueles Lufa-Lufa.

- Seu animal. – disse Snape, recolhendo os Cds ainda no ar.

- Sou um cão...

- Dos bem pulguentos, isso sim...

- Chega os dois! – era a voz de Hermione brava, pegando os CDs da mão de Snape e levando tudo embora. - Vocês vão riscar e daí não irá mais tocar as músicas, e como fica o som ambiente??

- Mione querida, assim: - disse Snape tirando a varinha da mão de Sirius Black. – Sonorus!

- "Hoje, Sirius Black o cão pulguento anuncia que .." - a voz de Snape foi magicamente amplificada.

- Me dá essa droga de varinha, Ditador...

- "Se você se aproximar eu te atiro no lago, no dia do jogo.. ando mesmo com vontade de fazer isso..."

Sirius Black resolveu investir contra Snape, tentando lhe tirar a varinha, enquanto o outro gritava, rindo...

- "Tire as patas de mim, seu cachorro louco..."

- "Sai daqui, raivoso".

- Oba, briguinha de novo.. vou tirar um retrato.. – ouviu-se a voz debochada de Frank Longbottom na porta e logo, surgiram dentro da loja ele e Richard Brown.

- Imagina se não são esses dois... – disse Snape enquanto devolvia a varinha de Sirius.

- Viemos ver sobre o SEU jogo. – respondeu Frank.

- È, mas onde um vai tem que ter o outro. Richard, me conte como foi sobreviver sem o Frank por perto durante todos aqueles anos.

- Uma experiência trágica, Sirius. É difícil ir aos lugares em ter alguém que nos faça rir.

- Está me chamando de palhaço? – perguntou Frank fazendo uma careta.

- Eu não disse isso, mas se você acha assim,...

- Ora, Richard seu hipócrita... – naquele instante, Frank viu Hermione e Parvati sentadas rindo até não poder mais..

- Hermione! Srta. Parvati. Como vão?

- Bem, Sr. Longbottom. E o senhor? - disse Hermione enquanto ele vinha cumprimenta-los. – Sr. Richard!!!

Hermione e Parvati ficaram combinando mais alguns detalhes sobre a loja enquanto os quatro ficaram conversando a cerca dos não presentes.


Naquele instante, na sala da diretoria de Hogwarts, o auror Moody conversava com Alvo Dumbledore.

- Alastor, sinceramente não entendo o que está acontecendo com você.

- Imaginação sua, Alvo. Apenas acho que agora que temos eles nas mãos não podemos desperdiçar a oportunidade.

- Pode ser, Alastor. Mas eu acho que tentar prender Severo, depois de todos os riscos que ele correu, para nos ajudar não seria algo muito justo e nem digno de você.

- Que irônico, Alvo. Mas quem foi Comensal da Morte uma vez não vai deixar de ser. Nunca!

- Sim, isso se aplica a Lúcio e a Richard. Mas não a Severo! E além do que..

- Já sei, você vai falar da Srta Granger.

- Exatamente. Lúcio e Richard ajudaram muito ela. Não podemos ignorar esse fato. E bem , Severo sempre fez mais do que pôde para nos ajudar.

- È, mas vou indiciar ele sob a acusação de Comensal da Morte. Quero que você me diga que ele nunca foi um Comensal.

- Faça como quiser, Alastor. Sabe que ele será inocentado. Você está usando crimes com mais de 15 anos para acusar Severo Snape. Tem dimensão do que está fazendo??

- Claro, vou acabar com eles.... com aquele Trio de Ouro. Com os melhores servos que o Lord das Trevas já teve.

- Deste jeito você vai acabar com nós...

- Falando em acabar, o Mistério da Magia destituiu Arthur.

- Porquê?!!!

- Porque ele deixou o Lord das Trevas escapar de Askaban.

- Não me faça rir. Sim, ele o deixou escapar, mas ajudou a eliminar Voldemort.

- É, mas talvez não consiga conter a próxima onda de terror das Trevas.

- Mas, e quem disse que irá ter próxima?

- Irá sim. Esqueceu de Hermione Granger?

- Hermione não pretende fazer nada desta ordem, Alastor. Não entendo porquê você está afirmando isso, sabendo que é mentira.

- Na minha opinião, vocês criaram um monstro para matar outro, mas alguns estão considerando a garota uma heroína.

- Ela é uma heroína.

- Não é, Alvo, não é. Temos muitas pessoas dentro do Ministério achando que teremos que manter Hermione Granger sob vigilância constante.

- Que idéia!

Depois eles se desviaram para outros assuntos de ordem geral dentro do Ministério. Quando Moody foi embora, Alvo começou a refletir sobre as reviravoltas do mundo da magia. Logo agora que ele e Arthur deveriam ter ganho mais prestígio, era justamente quando estavam sendo mais malvistos dentro do mundo mágico. Isso provavelmente se devia ao argumento de que eles haviam destruído Voldemort, mas haviam, de certa forma ressuscitado, Irnius Granger. E claro, o reinado- por assim dizer- de Irnius fora muito pior que o domínio de Voldemort. Tudo fora mais assustador e era, até certo ponto, natural que as pessoas ficassem com medo. Na verdade, Hermione tinha poderes das Trevas de grande ordem, mas não cogitava utiliza-los em hipótese alguma. Jamias lhe passara pela cabeça e Alvo tinha certeza disso possuir os poderes de Voldemort e nem aterrorizar o mundo mágico. Era incrível o que estava acontecendo. E o pior era que as pessoas estavam acreditando que Hermione com a ajuda dele, Alvo Dumbledore, iria tomar o poder.

Com essa conspiração, ele não via como salvar Severo Snape de uma condenação à Askaban.


Depois de quase um mês do término das aulas, finalmente chegara o dia o jogo de Quadribol. Hermione, com a ajuda de Parvati e Lilá pintara uma grande bandeira de Hogwarts sem o símbolo da casa Lufa-lufa. Aproveitando o acontecimento, a festa da inauguração da loja de Parvati seria logo depois.

As arquibancadas estavam lotadas de alunos, de todas as épocas da escola. A extensa maioria torcia pela Seleção Intercasas. A torcida da casa Lufa-Lufa ocupava um espaço menor, mas nem por isso era menos animada...

No vestiário, todos estavam silenciosos. Nem Snape, que sempre era vociferante nestes casos, falava alguma coisa. Harry estava pronto, empunhando sua vassoura nova. Severo havia feito com que Lúcio Malfoy (segundo complementara Sirius, e seu dinheiro sujo) arrumasse as melhores vassouras possíveis.

Lúcio aparecera no treino seguinte carregando sete vassouras Firebolt 4. Frank Longbottom em uma tirada mais animada, disse que valia a pena, até ser Comensal da Morte para possuir uma vassoura daquelas. Nisso, o protesto de Richard foi marcado lhe dando uma vassourada na cabeça.

Harry nunca ficava absurdamente nervoso em jogos importantes, mas este era diferente, afinal, ele estava ali no lugar do seu pai. Seu pai era o apanhador do time Intercasas. Esse time era muito bom, mesmo depois de tantos anos que não jogavam. Estavam destreinados e ao mesmo tempo eram tão entrosados, que somente alguém como Snape poderia encontrar algum defeito na formação. Severo Snape era um grande capitão e se deveria tirar o chapéu para ele, pois conseguia conciliar as brigas, mesmo tomando partido . Como um todo, aquele era o melhor time de quadribol em que Harry já jogara. Severo era um ótimo goleiro. Frank e Richard ótimos batedores. Lúcio, Sirius e Remo excelentes artilheiros. E ele, bom, ele era o melhor apanhador que Hogwarts já havia tido, melhor até que seu pai.

- Ei, ditador. Nenhuma recomendação? – perguntava Sirius Black, reluzindo no uniforme de quadribol vermelho da Grifinória. .

- Só uma. Se nós perdermos para a Lufa- Lufa eu mato vocês! – respondeu Snape, vestindo o uniforme verde de quadribol da Sonserina.

- Pois é, Severo. Você tem razão, perder para eles seria a nossa derrocada total. – disse Remo, também com uma veste vermelha.

- Ei, mas nós ainda somos NÒS, esqueceram? – Falou Richard, o único de vestes azuis, por ser esta a cor do uniforme de quadribol da Corvinal.

- E eles são eles, Richard. Que sábio! – retrucou Lúcio Malfoy também de roupa verde.

- A Sybila previu que íamos ganhar. – afirmou Richard bravo.

Por um instante ninguém respondeu nada surpreendidos pela notícia que ele lhes dera. Depois todos, inclusive Harry começaram a rir...

- E depois, vocês o levam a sério, argumentando que eu sou é que sou o idiota. Francamente! – disse Frank, rindo e apontando para Richard que tinha uma cara mordaz.

- Richard. Não quero dizer que sua namoradinha não tenha dotes premonitórios, mas dizer que nós ganharemos da Lufa-Lufa, bem é uma dedução óbvia. - disse Remo Lupin, tentando contemporizar, em meio as risadas de Frank e dos outros.

Em algum lugar, uma sineta tocou, convocando os times para o campo, para o inicio do jogo.

- Galera, é o seguinte, se a gente ganhar. Tá Severo, a gente vai ganhar! Rodada de cerveja amanteigada lá na inauguração da minha loja, mais tarde..... - disse Sirius para os outros.

- Beber as custas do pão-duro do Black sempre é uma boa. – disse Frank.

- CALA A BOCA, Frank!! – gritaram eles, na hora em que ouviram a voz de Dumbledore chamando os times.

Os sete saíram do vestiário, era contrastante as cores das vestes, uma azul, duas verdes e quatro vermelhas, em comparação as sete amarelas dos jogadores da Lufa-Lufa.

Severo Snape vinha puxando a fila e levando uma espécie de flâmula com os símbolos das três casas. Depois dele, vinham Frank Longbotton, Sirius Black, Richard Brown, Remo Lupin, Lúcio Malfoy e Harry Potter, fechando a fila.

Do outro lado estavam os Lufa- Lufa: Amos Diggory que parecia mais gordo vestido de amarelo e que também levava uma flâmula com o símbolo da casa, vinha na frente. Foi feita a troca de flâmulas e Dumbledore chamou a escalação:

- Pela casa Lufa-Lufa: no gol: Williamson. Como batedores: Waltter e Lawrence; artilheiros: Quinn, Stuart e Eichenberg e como apanhador: Diggory. Todos pertencentes a casa Lufa-Lufa.

A torcida da Lufa-Lufa fez muita festa, aplaudindo seus representantes que saíram voando e colocando-se em seus lugares.

- Pela seleção Intercasas : no gol: Snape da Sonserina. Como batedores: Longbottom da Grifinória (que fez uma mesura para o público, comentando que o Iceberg, aquele que afundava o time estava presente na Lufa-Lufa) e Brown da Corvinal; como artilheiros: Malfoy da Sonserina, Black e Lupin ambos da Grifinória e como artilheiro: H.Potter da Grifinória. Eles voaram e tomaram suas posições...

A torcida Intercasas vibrava e fazia muito mais barulho que o da Lufa-Lufa mesmo porque estava em maior número. E tudo havia sido organizado. Até uma orquestra havia sido improvisada por Neville, e que ao contrário do que se esperava estava funcionando muito bem.

O próprio Dumbledore iria apitar o jogo, evitando assim, quaisquer tipo de protecionismo.

Dado o apito inicial, Lúcio Malfoy que jogava de acordo com os padrões da Sonserina, partiu para cima de Waltter lhe acertando uma vassourada na cara. Dumbledore apitou marcando um lance livre contra o Intercasas. Quinn cobrou mas, Snape defendeu. Harry estava correndo pelo campo com Diggory no seu encalço, mas, por hora ainda não havia visto nenhum sinal do pomo. A goles voltou para as mãos de Black que disparou campo a fora, Lawrence tentou intercepta-lo mas Brown foi mais ágil lhe atirando um balaço fazendo-o desviar e Black converteu: eram 10 a 0 para o Intercasas. Dumbledore marcou a falta de Brown em Lawrence, era mais um lance livre contra o Intercasas. Desta vez Stuart cobrou. Mesmo tendo que se atirar na goles, Snape conseguiu pegá-la novamente.

Agora Harry entendia porque o Intercasas precisava de um bom goleiro. Era porque o jogo deles era baseado nos moldes da Sonserina. Truncado, violento, feio, mas de resultado.

Lupin apareceu perto de Snape que lhe atirou a goles, recomeçando a perseguição. Longbotton e Brown estavam envolvidos numa guerra de balaços no meio de campo que envolvia também Wallter e Lawrence. O pior é que se poderia dizer que os balaços estavam levando a melhor.

Malfoy estava logo depois do tumulto envolvendo os balaços muito bem colocado, e Lupin jogou a goles para ele. Num momento de distração o goleiro achou que a goles estava com Black e partiu em direção a este, deixando o gol livre para Malfoy marcar: 20 a 0 Intercasas.

O público vibrava ainda mais, gritos de todas as ordens, incentivos , xingamentos.... Harry teve a impressão de ter visto o pomo de ouro e saiu em disparada em direção para o chão, com Diggory em seu encalço, porém este não era páreo para ele. Ao chegar no local percebeu que se enganara, era só um nuque que brilhava ao sol.

No campo o jogo havia paralisado, embora um dos balaços continuasse a perseguir Longbottom. Quando o jogo recomeçou, Longbottom acertou o balaço que acidentalmente bateu na cabeça de Diggory. O lance foi considerado como sabotagem e a Lufa-Lufa teve direito a mais um lance livre. Desta vez, Snape chegou um segundo atrasado e não conseguiu pegar a goles e pela primeira vez naquele jogo, a Lufa-Lufa marcou: 20 a 10 Intercasas.

Williamson deu a saída, e Longbotton, conseguiu interceptar a goles num vôo preciso, mas o time todo da Lufa-Lufa correu na direção dele, que recuou a bola para Richard que foi rápido e procurou Lúcio Malfoy na frente atirando a gole de qualquer jeito.. Mas quem pegou foi Lupin. Desta vez parecia que Williamson estava em cima do lance e antes que alguém pudesse fazer alguma coisa, Richard lançou um balaço em cima do goleiro. Ele desviou e Lupin marcou. 30 a 10 Intercasas.

Mais um lance livre. Snape estava furioso, havia dito ao time que eles poderiam jogar mais limpo, só para variar. Eichenberg cobrou e nem passou perto dos arcos.

Naquele instante Harry havia visto o pomo sobre as arquibancadas da Lufa-Lufa e num vôo certeiro, e antes que alguém pudesse ver qualquer coisa, ele agarrou o pomo de ouro, rumando para o chão e assim terminando o jogo.

Foram 180 a 10 para o Intercasas, que manteve sua invencibilidade.