Capítulo X- Minerva Mcgonagall Riddle
- Ora, Alastor, mas que felicidade encontrá-lo tão cedo! – disse Alvo Dumbledore com falsidade.
- Pois é, Alvo. Gostaria de dizer a mesma coisa. – comentou Moody, com Draco Malfoy a seu lado, confortavelmente instalados na sala do diretor.
- Está servindo ao seu Mestre, Alastor? – perguntou Alvo, observando que os olhos de Moody se assustaram por alguns instantes
- Mestre, que Mestre, Alvo?
- Voldemort.
- De que esta me acusando, Alvo? – perguntou Alastro bravo.
- De ser seguidor de Você-Sabe-Quem, Alastor. – retrucou Alvo com um sorriso, preventivo. Poderia depois, contemporizar argumentando que estava brincando. – Mas, realmente não entendo como você se juntaria a Thomas Riddle, com tantas diferenças que tiveram no passado.
- Diferenças? – perguntou Draco Malfoy interessado.
- Não liguei para o que Alvo diz, Malfoy. – disse Alastor dando de ombros. – Ele está esclerosado.
- Será, Alastor?
- Sendo ou não, Alvo. Você sabe o que vim fazer aqui, não sabe?
- Tenho uma leve desconfiança. – disse Dumbledore com ironia.
- Vim lhe destituir do cargo de diretor da escola.
- Eu realmente já esperava por isso, desde quando você decidiu trocar de lado, Alastor.
- Se você repetir mais algumas dessas insinuações, juro que vais se arrepender, Alvo. Sabe muito bem que lutamos do mesmo lado. Apenas considero você muito antiquado para as modernidades que pretendemos implantar no mundo mágico.
- Imagino quais modernidades seriam essas.
- Aqui esta a carta de afastamento, Alvo. Assinado por todos os conselheiros da escola.
- Perfeito, Alastor, você nunca deixa nada para trás mesmo, não é? E quem vai assumir a direção? Minerva é a diretora substituta, mas...
Com uma discreta batida na porta, uma pessoa adentrou na sala, silenciosamente.
- Estávamos falando de você, Minerva.
- De mim, Alvo? – perguntou a professora como uma expressão muito séria no rosto.
- Sim, estava mesmo perguntando a Alastor se você assumiria como diretora. – Informou Alvo.
- Então, você foi realmente destituído?
- Sim, foi Minerva. – respondeu Alastor.
- Como vai, Alastor Moody.- Minerva lhe dirigiu um olhar frio, gélido, como o sempre o fizera.
- E então, Alastor. Minerva vai assumir a direção da escola?
- Minerva, minha cara. Você não sabe como esperei por esse momento. Foram mais de 50 anos, para ser preciso. Mas sabia, tinha certeza que algum dia ... Bem a vingança é um prato que se come frio, não é Sra. Riddle??
- Vamos que já estamos atrasadas. – disse uma garota alta , com cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor e com vestes da Grifinória.
- Minerva, mas que ansiedade para uma aula de Poções.. Francamente! – dissera sua amiga Beatrice.
- È que a aula é com os sonserinos, Beatrice, esqueceu?- disse a outra amiga Susan.
- E quem vai estar lá?? O queridinho da Minerva. O Thomas Riddle. O Thomas Riddle. – terminaram as duas em coro.
- Parem vocês, duas! Vamos para aula. – disse Minerva, saindo do salão Principal seguida pelas amigas.
A aula de Poções seguia as mais rígidas tradições de Hogwarts: Grifinórios e Sonserinos. O Prof. Pruet sempre procurava proteger os Sonserinos. As três garotas da Grifinória entraram e se sentaram nos habituais lugares próximos à mesa do professor e começaram a comentar sobre o Baile de Inverno que se aproximava.
- Minerva você é monitora-chefe, tem que arrumar um par. – dizia Beatrice
- Ela tinha arrumado um par, Beatrice, mas não quis ir com o Alastor Moody, da Lufa-Lufa. – disse Susan.
- Sério? Minerva como você é idiota! Vai ficar muito chato se você não aparecer com alguém no baile.
- Prefiro ir sozinha a ir com o Moody. Eu odeio o Moody. Aquele chato, metido a besta. E de qualquer modo eu não quero ir nesse maldito Baile. – disse ela.
- O Moody é muito legal. E é louco por você, Minerva. Porque, afinal você não dá uma chance para ele? – quis saber Beatrice.
- Porque não gosto dele, já disse. Não tenho nenhum interesse nele, cansei de falar isso. Já cansei. Acho que se faz de surdo, cada vez que eu falo nisso, tanto que depois que eu disse que não iria com ele no baile, ele ainda teve a petulância de me convidar para ir a Hogsmeade no final de semana.
- Minerva, se conselho fosse bom, ninguém dava. Mas, acho que você deveria dar uma chance ao Moody e esquecer o Riddle. O Moody é gentil, atencioso faz tudo por você e o melhor é que não é um sonserino.- comentou Susan.
- Pudera ele é da Lufa-Lufa! – falou Minerva com ironia.
- Mas estão, porque você mesma não convida o Riddle? – perguntou Beatrice.
- Porque vocês duas, acham isso? Eu jamais falei com ele. – disse Minerva brava. – Não entendo, só porque não quero anda com o Moody, você acham que tenho interesse em alguém.
- Coitadinha de você, Minerva. Só o jeito que você olha para o Riddle, diz tudo.
- Por falar nisso, ele esta olhando para você.
Minerva deu de ombros e ia olhar para trás, mas o professor Pruet havia chegado. Seu humor estava pior que de hábito. Enquanto o professor Pruet fazia a chamada, Minerva refletia. Não gostava quando as amigas começavam a provocá-la com a historia do Thomas Riddle da Sonserina. Mas sempre era pelo mesmo motivo. Até agora ela não compreendia porque tinha que se interessar por Moody. Talvez porque ele vivesse ali, ao alcance de sua mão, enquanto Thomas Riddle, era totalmente inatingiível. Além de inteligente, era bonito e pior, sonserino. Boa parte das meninas da escola tinham algum interesse por ele....E, bem, Minerva era muito apaixonada por Thomas Riddle. Não sabia porquê e nem como aquele sentimento havia começado, mesmo porquê nunca havia conversado com ele, nem durante as longas reuniões de monitores, que ficavam sentados lado-a-lado. Havia momentos como agora que sentia os olhos negros dele, presos nela. E virou-se para olhar.
Não conseguia explicar. Cada vez que se olhavam nos olhos como agora, e isso era bastante freqüente, ela sentia as pernas bambearem e o coração bater com mais força.
- A poção de hoje deverá ser feita em duplas. – dizia o professor Pruet, enquanto Minerva e Thomas Riddle continuavam com a troca de olhares. Beatrice e Susana já haviam se escalado com dupla até o instante em que o professor falou:
- Eu escolherei as duplas. – Os grifinorios ficaram indignados, pois a eles sempre cabiam os sonserinos e vive-versa.
O professor foi dizendo as duplas. As amigas de Minerva tiveram que trabalhar com duas garotas da Sonserina, que diferentemente dos demais até eram agradáveis. Até que em dado momento o professor diz:
- Vamos colocar os monitores-chefes juntos: Srta. Mcgonagall e Sr. Riddle, por favor.
O coração de Minerva chegou a parar ao ouvir isso. Teria que trabalhar com ele...
- Com licença. – ela ouviu uma voz fria, quase colada o seu ouvido. E ergueu os olhos. Era ele.
- Sente-se. – respondeu ela, indicando a cadeira ao lado. Ao mesmo tempo viu suas amigas dando risadinhas.
Ele sentou-se e ficou olhando fixamente Minerva, que disse:
- Vamos começar a poção?
- Claro, Mcgonagall.
Foi uma situação incômoda para ela. Tanto queria estar ali junto com ele, quanto queria desaparecer. Cada vez que erguia a cabeça ele estava olhando-a . Em dado momento ambos foram juntos mexer o caldeirão, Minerva colocou a mão na colher mexedora e Thomas Riddle, instintivamente fez o mesmo movimento. Minerva só olhou para ele, para aqueles olhos negros e frios que lhe diziam tanto. Instintivamente ela tirou a mão.
Desde quanto Thomas Riddle iria querer algo com ela? Estava só brincando com seus sentimentos. Era isso, as garotas tinham razão. Porque tinha que ficar sonhando com o que lhe era impossível? Porque não se conformava e dava realmente uma chance para Moody?
Em silêncio eles terminaram a poção pedida. E na seqüência foram liberados.
Beatrice e Susana estavam esperando na porta da Masmorra de Poções e quando Minerva se uniu a elas, começaram a falar sobre o fato dela ter feito a poção junto com seu queridinho. As três iam andando em direção a biblioteca, quando escutaram uma voz que chamava:
- Mcgonagall!
Minerva virou-se para olhar. Era Thomas Riddle.
- Sim?
- Eu poderia falar com você??
- Claro! – disse Minerva, caminhando em direção em direção a ele, enquanto suas amigas continuavam caminhando em direção à biblioteca dando risinhos.
- Pois não.
- Você vai ir no Baile de Inverno.- perguntou ele, olhando para o chão.
- Vou sim. Porquê?? - respondeu ela, pensando incrédula na possibilidade dele a convidar. Isso era mais do que algum dia poderia ter imaginado.
- E você já tem par?
- Não tenho. – respondeu ela, levantando uma sobrancelha.
- Você poderia ir comigo? – perguntou ele, olhando-a profundamente. – Claro, se você não quiser aceitar porque eu sou um Sonserino ou porque tudo o que...
- Eu aceito.
- Realmente, Minerva? – perguntou ele com um meio sorriso.
- Sim. – respondeu ela, da maneira mais fria que lhe foi possível.
- Então combinamos para sábado as 19:50 na porta do salão principal. Fica bom para você?
- Combinado então. Até lá, Riddle.
- Obrigado Minerva. – disse ele, se distanciando, enquanto Minerva ia para a Biblioteca sorrindo.
- Minerva, francamente. Não acredito que você deixou de ir no baile com o Moody para ir com o Riddle!!! - dizia Beatrice.
- Qual é o problema. Não foram vocês que disseram que eu deveria arrumar um par?
- Sim, mas não o Riddle. Estávamos brincando, Minerva. – disse Susan
- E daí, vou com ele. Melhor do que com o idiota do Moody.
- O Moody é apaixonado por você, Minerva.
- Azar o dele.
- Minerva, escuta o que vamos dizer: o histórico do Riddle não é o que poderíamos chamar de melhor do mundo... Tenho desconfianças de que ele só quer se aproveitar de você.
- Francamente, garotas. Acho que vocês estão imaginando coisas demais. Ele apenas me convidou para ir no baile.
- Minerva, será que você esta surda? Ele é o Thomas Riddle!!!- irritou-se Beatrice.
- Deixe ela, parece que está fascinada por aquele trevoso. Se ela se sente bem indo no baile com o Riddle, o problema é dela mesma, Beatrice. – disse Susan com um sorriso falso.
Minerva realmente estava muito feliz com o fato de poder ir no baile de Inverno com Thomas Riddle. Realmente sentia-se orgulhosa dele tê-la convidado.
As amigas pareciam estar boicotando Minerva depois que ela aceitara o convite de Thomas Riddle para o baile. Isso porquê elas apoiavam Moody. Ela não se importava. Sabia que as amigas logo deixariam de ficar bravas, e por isso foi sozinha a biblioteca naquele dia. Aquele era seu esporte favorito ir à biblioteca, e ficar escondida por entre as prateleiras, observando Riddle estudar silenciosamente.
A Noite do baile finalmente chegara e Minerva, estava realmente muito bonita. Queria fazer uma bela figura. Talvez não tivesse outra oportunidade como aquela de ficar tão próximo a Thomas... Ele estava muito belo, numa veste verde-escura, lhe esperando ao lado da escada. Muitas pessoas se viraram para olhar quando eles se dirigiram juntos ao Salão Principal. As músicas logo começaram e eles dançavam. Ninguém percebera os olhares de ódio que Alastor Moody, do outro lado do salão, lançava ao par.
- Quero lhe agradecer novamente por ter aceitado ser meu par, Minerva. Sei que você tinha recusado um convite antes e...
- Não se preocupe, Thomas.
- Tom. – disse ele, com um breve sorriso. E Minerva penso que era a primeira vez que ela o via sorrir.
- Não se preocupe, Tom. Eu viria sozinha a vir com o Moody.
- Mas pelos olhares dele, em nossa direção, creio que ele tenha ficado chateado.
- Moody não me importa nem um pouco.
- Todos comentam que ele é seu namorado.
- Ele é um amigo muito especial, só isso. Se fosse meu namorado, eu não teria vindo ao baile com você, não é???
- Evidente. – retrucou ele. – Desculpe a burrice.
Depois do dia do baile, tornou notório o namoro de Minerva Macgonagall e Thomas Riddle. No baile de formatura. Todas as pessoas próximas ao par, viram que brilhava no dedo anel da mão direita de Minerva, um lindo anel de brilhante.
- Tudo bem , Lúcio, na falta de coisa melhor, vamos colocar a sua idéia em prática. – comentou Richard.- Apenas nos diga como fazer isso.
- Simples. – explicou Lúcio, sentindo-se senhor da situação- O filantropo aqui, sabe que daqui a pouco poderemos ir até os jardins. Essa é a norma da casa. Daí eu e você, Richard fazemos um estardalhaço para distrairmos eles. Enquanto isso, Severo liga para a casa dos Granger.
- Será que vai dar certo?
- Acho que não, Richard. – afimrou Snape.
- Porque não, Severo?- quis saber Lúcio.
- Não sei como usar o tal telefone.
