Capítulo XIII- Uma importante descoberta
- Lauren... – era a voz de Cornélio Fudge, que parecia muito triste e decepcionado.
- Hermione fique aqui... Já darei um jeito de fazer Cornélio ir embora...
A moça atravessou a porta de carvalho e saiu em direção ao hall de entrada.
-Olá, Cornélio! – disse ela abraçando-se ao marido... – o que aconteceu?
- Lauren.. Nem sei o que faria sem você... – disse ele, beijando-a suavemente. – está tudo horrível...
- Venha, Cornélio, vamos até a cozinha, os Elfos preparam alguma coisa para você, enquanto me conta sobre o que esta lhe afligindo, meu amor...
- Não, Lauren. - disse ele se desvencilhando da esposa. – Vamos ficar na biblioteca que é mais agradável.
Mala Hermione escutou isso, jogou-se de trás de um sofá... No instante seguinte eles entraram...
- Sabe, Lauren.. Essa biblioteca tem a sua cara... – comentou ele, observando os livros dispostos nas paredes, os quadros de pintores famosos.
- Na verdade não é assim Cornélio...É igual a Biblioteca da casa de Lú...- ela parou parecendo se dar conta do que dizia.
- De quem meu amor? – ele olhou-a com interesse.
- Luisa Michaelsen , aquela minha amiga alemã, você lembra?- Daquele jantar em que os elfos estavam vestidos de anjinhos? – perguntou ela, com cortesia.
- Claro que lembro! Como conseguiria esquecer uma cena tão grotesca como aquela? – debochou ele...
- Mas meu caro, fale para mim, porquê você esta tão preocupado...
- Lauren, Lauren, Lauren.. Se eu não amasse tanto você... – ele começou a falar.
- O que tem isso a ver? – quis saber ela, arregalando os olhos.
- Bom, na verdade, Moody foi para Hogwarts e , não sei como libertou o Lord das trevas.. Hermione arregalou os olhos surpresa, abafando um grito por de trás do sofá. Fudge continuou em tom de conversa. – Sim, e o resultado foi a morte da Minerva, que era casada com o Voldemort. – completou ele, desolado.
- Que historia estranha. – comentou Lauren, desconfiada. – No mínimo essa é só mais uma das alucinações de Moody, Cornélio..
- Desta vez não é, Lauren.. Parece que Draco Malfoy estava junto e viu tudo..
- O menino Draco não vale absolutamente nada. – comentou ela.
- Porque não querida? – ele lhe perguntou sorrindo com ironia. – Ele é filho do seu muito amado do Lúcio.
- Cornélio, por favor! – disse ela, exasperada. – Não é hora.
- Ora, como assim, minha querida Lauren? Toda hora é hora para falarmos sobre isso...
- Acho melhor não, Cornélio, ou vou ter que acusá-lo de usar um truque cruel para conseguir casar comigo. De qualquer modo, eu não sou uma boa esposa? - perguntou ela, indiferente..
- Uma ótima esposa. Tudo o que fiz, valeu a pena. – explicou ele. – mas Voltando ao Moody eles viram o Lord das trevas se materializar pegando o ectoplasma da Minerva. Bom, realmente não sei direito. O importante é que ele voltou...
- Que notícia, Cornélio! – comentou ela, duvidosa.- cada dia, você chega em casa com uma novidade diferente. – Um dia é a Herdeira dos Granger que quer dominar o mundo, (Hermione ouviu aquilo gélida. Como a mulher conseguia ser tão boa atriz) no outro, você ajudou o Moody a prender o meu irmão, injustamente é claro! No terceiro dia, o Lord das Trevas ressurge do nada... – ela ia apontando os itens nos dedos das mãos... – Cornélio, acredito que você não esteja bem....
- Eu estou ótimo, Lauren, para seu azar. – comentou ele.. – São muitos fatos inexplicáveis acontecendo ao mesmo tempo.
- Mas então a situação não está fugindo ao seu controle? – questionou ela.
- Ainda não. Eu acho que ainda não! – afirmou ele, duvidoso.
Nos baixios de Londres, uma figura encapuzada caminhava, lentamente. Poderia se dizer que ele tinha os contornos e idéias de uma cobra. Parado numa sombra vasta e escura estava esse hedionda figura.. estava novamente sozinho.. sem saber como, mas sabendo muito bem o que fazer... sem saber como agir,mas sabendo que fosse da maneira que fosse, teria que ser rápido,muito rápido. Seus homens já haviam lhe traído uma vez.. Seus homens não.. o que restara do Trio de Ouro , juntamente com a srta. granger. Nada no mundo lhe faria crer, algum dia, que acabasse sendo traído por Lúcio Malfoy. Quanto a Richard Brown, esse realmente nunca se definira..
Mas e agora.. Restavam todos os outros além desses três, que indiscutivelmente eram os mais competentes... Onde estariam os outros?
E instantaneamente fez-se a luz: Em Askaban...
"Os dementadores são nossos aliados naturais" Foi a ultima frase que o Lord das Trevas, pensou antes de desaparecer no ar.
- Quem é o senhor? – perguntou Frank, levantando-se da cadeira.
- Chamo-me Irnius Granger. – falou o recém chegado. – Vim aqui a pedido do seu amigo Richard Brown.
- Richard Brown? – perguntou Dumbledore surpreso. Seus olhos azuis pousavam no homem, como que analisando-o.
- O senhor quem é? – perguntou o dentista.
- Alvo Dumbledore. Fui muito amigo de seu pai.
- È eu sei. – comentou o Dr. Granger enquanto Frank fazia um gesto para que se sentasse. – O senhor é o diretor da escola, não é? E você – ele indicou Frank coma cabeça. – é o auror Frank Longbotton.
- Sim, sou. -afirmou Dumbledore. – E ele é o auror.
- Muito bem então. O senhor poderia me explicar o que é uma Poção Polisuco? – perguntou o Médico.
A Toca parecia deserta, quando Harry entrou na casa, apenas viu Molly Weasley fazendo tricô num canto, totalmente triste e apagada. Fazia muitos dias que não tinha noticias do marido. E tudo o que ficava sabendo através do Profeta Diário e das rádios bruxas, o quadro cada vez mais desanimador.
- Harry! – exclamou ela, ao ver o rapaz entrar na casa trajando vestes de auror. E foi abraça-lo. – Como está a academia?
- A academia vai bem. – respondeu ele, com um meio sorriso. - O problema são os mandos e desmandos de Moody. Parece que todo o ministério da Magia é um mero joguete nas mãos dele.
- Isso é um perigo. Você já soube as ultimas novidades? – questionou a senhora, enxugando os olhos.
- Dumbledore foi deposto e Minerva Mcgonagall morreu.. Eu queria tanto saber onde está meu Arthur agora! – exclamou ela, caindo no choro.
Harry ficou paralisado. Se Hogwarts tivesse caído nas mãos de Moody poderia se dizer que existia poucas possibilidades de tudo ainda terminar bem.. E Dumbledore, onde estaria??
- A senhora sabe para onde Dumbledore foi?
- Na radio apenas informaram – ela fungou. – que ele foi para a casa de aliados. – Molly fungou novamente.
- Não falaram de quem?
- Ora, Harry...- ela assoou o nariz. – A essa altura dos acontecimentos Dumbledore não tem mais muitos aliados. Talvez seu padrinho, ou Remo Lupin, ou Frank Longbotton... Não consigo imaginar ninguém além deles.
No meu padrinho não, por dois motivos: um, ele já teria mandando coruja a Harry e o outro é que Parvati já teria noticiado isso ao mundo mágico inteiro; Remo Lupin estava em local incerto e não sabido durante as férias acompanhando de Louise Hoock E os Longbottons era que já tinham se mudado para os EUA para Neville fazer a faculdade? Se sim, estariam fora de cogitação, mas se não... Decididamente era uma hipótese. Os Longbottons eram uma família muito antiga a respeitada dentro do mundo mágico...
Harry não pôde continuar conjeturando a respeito porque sua namorada Gina, acabara de aparecer, sorridente e bela como sempre.
- Em síntese é isso, Dr. Granger. – disse Dumbledore depois que explicara como se fazia e para funcionava uma Poção Polisuco, e em que escutava tudo o que o dentista lhe falava sobre os três Comensais que estavam em Askaban.
- Realmente achei que havia algo de errado naquele dia.. E mais, pensei que você estivesse mancomunado com eles, Frank.
- Eu? Desde quando?- perguntou ele, admirado.
- Desde sempre... Richard confia mais em você do que em si mesmo. Mas pelo visto você não sabia de nada, não é Frank. Severo é realmente engenhoso.. Aproveitou-se do resto da Poção Polisuco.. Mas sinceramente que espécie de dementadores são aqueles. Que não revistam as pessoas antes de entrarem nas celas?
- Dementadores? Quem são os dementadores? E onde é Askaban.. O que os dementadores tem a ver com a prisão e com qualquer três???
- Mais do que o senhor pode imaginar, DR. Os dementadores são os guardas de Askaban. São eles que vigiam os prisioneiros. A prisão fica numa ilha.
- Sim, sim, sim.. –realmente eu já sabia disso. – comentou o dentista.
- Você sabe fazer mágica? – quis saber Frank.
- O que o senhor entende por fazer mágica, auror Frank?
- Não sei, qualquer truque...
- Bom, pequei a varinha.. – explicou ele, tirando –a do bolso. – e disse estupore quando alguns companheiros seus, aurores, invadiram minha casa. Saiu uma luz verde da varinha que atingiu um deles. Hehehe, foi engraçado.- terminou ele, sorrindo.
- Ele faz mágica! – afirmou Frank chocado...
Para as surpresa dos dois homens, Dumbledore sorriu e exclamou:
- Agora entendo.. Agora entendo porque não conseguimos eliminar Voldemort. Mesmo com toda a sua inteligência e seu conhecimento ele é suscetível aos Granger. Foi porque não é a magia de Hermione que precisamos.. È a magia do Dr. Granger!
- Sinto decepciona-lo, senhor! – dissera Irnius Granger depôs de alguns minutos. – mas eu não sei fazer mágicas...
- Sim, isso é verdade, mas você tem o dom, você é um bruxo, filho do maior bruxo das Trevas que o mundo mágico conheceu. – comentou Dumbledore. – Eu pessoalmente duvidava disso, mas o senhor é extremante poderoso, portanto, algumas aptidões mágicas devem ter resistido quando lhe retiraram os poderes.
- Mas depois que a pessoa tem uma certa idade, ela ainda aprende truques mágicos? – quis saber o Dr. Granger, excitado.
- Sim, aprende porque já esta dentro de si, e esse conhecimento instintivo independe da idade. Veja bem, - explicou o diretor, sob o olhar extasiado do dentista e interessado do auror. – quando a situação se complicou, o senhor usou a magia. E foi, deduzo eu, puramente instintivo... Agora, temos que prepará-lo pra a batalha final... – disse o diretor, com um leve sorriso na voz. A despeito de tudo o que estava ocorrendo ele ainda enxergava a possibilidade das coisas terem um final feliz.
