Capítulo XIV- Dumbledore e aliados

Frank Longbotton ainda surpreso com a noticia que o Dr. Irnius Granger,o dentista era também um grande mágico, e a pedido de Dumbledore, que estava exilado em sua casa, resolveu escrever para Remo Lupin e Sirius Black. Remo Lupin, em local incerto e não sabido, estava aproveitando as férias acompanhado de Louise Hoock, mas mesmo assim Frank confiava na perícia de sua coruja para encontrá-lo. Sirius Black era muito fácil de encontrar. Fácil demais. A loja que abrira com Parvati Patil era um enorme sucesso no mundo mágico. O problema estava em que tudo deveria ser feito sob o mais sigilo possível. Sirius seria convidado, ou intimado, como Frank preferisse escrever a comparecer na casa Longbotton o mais rapidamente possível. O bilhete não entrava em detalhes, pois se sabia muito bem quem que Parvati Patil gostava de anuncias noticias novas e quentes pelo mundo mágico.

Enquanto isso, munido de um caderno e canetas no estilo mais trouxa possível, o Dr. Granger estava numa estufa ao lado da casa, juntamente com Neville, que conhecia muito de plantas mágicas, com a Sras. Longbotton, auxiliando no que era preciso, e Alvo Dumbledore... ele estavam tentando fazer uma Poção Polisuco.


O plano de Alvo era simples e consistia na substituição temporária do Trio de Ouro no Hospital St. Mugus. Duas das pessoas que se ofereceram para estarem no lugar deles eram Margarida e ..... Longbotton. O terceiro aliado estava complicado... Talvez Sirius Black ou Remo Lupin, poderia fazer esse favor. Substituindo-se o Trio de Ouro e libertando-os, seria mais fácil encontrar Voldemort... Dumbledore era obrigado a reconhecer que o Lord das Trevas realmente possuía uma mente muito intrincada e engenhosa. Quando poderia supor que ele iria ocultar seu ectoplasma no anel de Noivado de Minerva? E que para despistar daria um anel idêntico a Hermione? Todos pensariam que o anel que ele dera a garota estaria coberto com algum tipo de magia Negra, mas ninguém, em sã consciência se ateria ao detalhe de que existiam dois anéis idênticos. A sorte do Lord, segundo Dumbledore fora que Draco Malfoy encontrara a peça certa e mostrara Moody. Este por seu despeito e revolta desde o tempo em que erma estudantes, por que Thomas Riddle, segundo sua opinião pessoal lhe roubara Minerva, revolvera jogar sua ex-amada contra a parede, buscando que ela confessasse seu segredo mais bem guardado em frente a um aliado das Trevas. o que nem Moody, nem Draco e nem Minerva e muito menos ele sabiam, é que anel estava encantando e que somente alguém que nutrisse por Thomas Riddle ou Lord Voldemort um sentimento muito grande, fosse amor, fosse ódio, poderia libertá-lo da prisão ao qual se impusera mas que momentaneamente servira para salvar sua vida.

Dumbledore admirava a perícia com que Irnius Granger fazia tudo o que lhe era explicado. Ele conseguia cozinhar um caldeirão perfeitamente, e nas pretensas aulas de Feitiço que o diretor estava lhe ministrando estava se saindo estrondosamente bem. Agora precisava de Sirius Black, para ministrar noções de vôo ao dentista. Poderia ser um cuidado inútil, mas como ninguém sabia, nem onde e nem quando se daria o conflito final, o importante era saber usar, mesmo que basicamente, todos os recursos mágicos disponíveis. Remo viria para lhe dar lições básicas e imprescindíveis de DCAT. Irnius Granger parecera curioso com essas aulas e dissera que ele estava sendo preparado para a guerra com os soldados o eram antes dos combates, no mundo trouxa. Com um sorriso, Dumbledore concordou com ele.


" Hermione... Hermione.... Mione... Hermione. – a garota continuava escondida atrás de um sofá daquele luxuosa biblioteca, enquanto Lauren e Cornélio Fugde bebiam um licor. Ela procurou a voz, sem nada encontrar... mais alguns segundo e a voz voltou a chamar...

" Hermione... Mione.. meu amor..."

Era a voz de Severo.. mesmo porque além dele, ninguém mais a chamava de meu amor. E com surpresa ela soube que seu amor estava falando de dentro de sua cabeça... Ela formulou o seguinte pensamento e concentrou-se ao máximo.. Sempre tivera muitas dificuldade com telepatia, mas qualquer instante precisava saber dele, como estava, se estava bem...

" Severo... amor... estou lhe escutando..."

Ela esperou alguns instante e nenhuma resposta...

Hermione tentou novamente.

Esperou mais um pouco e nada.

Até que escutou a voz que dizia..

" Finalmente você me escutou... Como você está, meu amor??"

A voz vinha de muito longe, e Hermione a despeito de todas as evidencias se negava a acreditar que ele estivesse mesmo em Askaban. Alguns dias já haviam se passado desde a prisão. se ele realmente estivesse na prisão, talvez nem mais tivesse forças para não enlouquecer...

" estou na casa da sua irmã Lauren. mas eu não sou importante meu amor... Onde você está???"

Era uma frase grande e ela foi retransmitindo aos poucos. Devagarinho e com muita concentração.

Hermione estava tão absorta no que fazia, que nem se deu conta que a biblioteca estava deserta e que Lauren, lançando um ultimo olhar para dentro do aposento em busca da moça, havia fechado a pesada porta.

" No St. Mugus..."

Quando aquelas três palavras aparecem na mente de Hermione, ela achou que estivesse delirando. Como Severo que fora condenado para ficar em Azkaban havia ido para o St. Mugus?

" Eu, Richard e Lúcio. Seu pai esta nos ajudando. Volte para casa e procure..."

A frase foi interrompida... Hermione ficou desesperada, tentando reaver contato.

Mas não conseguia..

Tentou uma, duas , três vezes e nada.

Severo lhe pedira que voltasse para a Inglaterra e ela iria fazer isso. Apenas esperaria Lauren reaparecer, mas restava um grande desafio. Sabe a pessoa a quem Severo queria que ela procurasse.

Muitas idéias fervilhavam em sua mente.. Como eles teriam ido para St. Mugus? A sentença de Moody fora irrevogável. isso significava que eles deveriam estar lá sob identidades falsas, principalmente para estarem os três. E a luz se fez.. Ela lembrou-se de Crabbe, Goyle e Karkaroff saindo para o hospital.. Severo, deveria Ter dado um jeito, mas ela não imaginava como, de terem sido trocados os Comensais. Mas o seu pai. Como eles conseguiram Ter entrado em contato com seu pai:? mas e não haviam sido tirados todos os poderes dele quando nascera? mas o que ele lhe contara na ultima vez que se falaram? Que havia assustado alguns aurores com a varinha, gritando Estupore, e que havia saindo uma labareda verde da ponta da varinha... Seu pai tinha poderes bruxos e estava ajudando-os a saírem de lá.. mas como...

E depois do que ouvira, que Voldemort reaparecera, todos ficavam nunca posição muito delicada. Minerva.. coitada da professora Minerva.. Então era por isso, em ultima analise que ela era tão contrária ao seu relacionamento com Severo. Tinha medo que Hermione acabasse por tornar-se um espelho dela. Coitada, perdera a vida por amar a pessoa errada. Pobre professora Minerva.


- Você consegui falar com ela, Severo? – Lúcio Malfoy perguntava com um expressão de apreensão no rosto.

- Não o quanto queria, mas acho que ela entendeu que estamos aqui no hospital e não em Askaban e entendeu também que seu pai está nos ajudando. – comentou ele, com a testa vincada.

- Sujeitinho desagradável aquele.. – comentou Lúcio, com o cenho franzido.- Se não estivéssemos na dependência dele...

- Lúcio, meu caro.. você não gosta de que lhe desafiem.. sempre deixou Severo lhe ludibriar direitinho, mas descaradamente, Granger é o primeiro que tem o topete de lhe enfrentar. – disse Richard troçando.. Severo aproveitou e riu também. Na verdade, andava muito preocupado. Tinham Poção Polisuco por apenas mais um dia.

- Se ele tivesse estudado conosco.. – começou Lúcio.

- Vocês seriam grandes amigos! – completou Richard ainda zombando. – Já imaginou vocês três na Sonserina? Você, Severo e o Irnius Granger???? Nem teria graça.. todos nós, os restantes, teríamos sido feitos em picadinhos.


Naquela mesma tarde o médico dos Comensais da Morte apareceu. Irnius Granger, vestido como médico e com sua maleta habitual pediu para ver seus pacientes. Os três fingiam placidamente dormir quando o médico entrou acompanhado da enfermeira. Eles conversavam sobre o estado geral dos pacientes e sobre a medicação ministrada. A enfermeira que Lúcio achava bonita, e que o estava acompanhando comentou que aqueles pacientes pareciam não ter nenhum tipo de melhora, por mais medicação que lhes dessem. Irnius Granger, quis saber da moça o que ela consideraria uma melhora. Ela comentou que talvez uma diminuição dos sinais de dominação das Maldições seria importante. Mas certamente, esses reflexos aconteceriam brevemente, ele comentara. A enfermeira perguntou ao Dr. Irnius Granger se ele tinha conhecimento dos boatos que circulavam a cerca de Severo Snape, o Comensal da Morte já Ter desenvolvido pesquisas e um conseqüente antídoto para duas das maldições Imperdoáveis: Império e Crucio. Irnius Granger embora muito admirado, mesmo porque não tinha plena ciência do que seriam as tais maldições, lançou a enfermeira um olhar que demostrava profundo conhecimento sobre o tema. A moça apenas assentiu levemente com a cabeça e saiu, fechando a porta.

Alguns segundos depois os três se ergueram nas camas e Irnius Granger perguntou, num tom de clara irritação.

- Severo Snape, que história de antídotos é essa???


Um vulto escuro circulava pelo lado de fora da fortaleza de Azkaban.. Os gritos que alguns dos prisioneiros lançavam poderiam ser ouvidos com clareza. Gritos e mais gritos apavorantes, nomes de pessoas, feitiços, maldições que eram proferidas por enorme conjuntos de vozes, e que mesmo sob um dia ensolarado com aquele faziam com que o lugar fosse sombrio e aterrorizados. Mas não para Lord Voldemort. Eles estava ali contando que todos os seus antigos aliados: Comensais e Dementadores o auxiliariam novamente. desta vez, diferentemente da outra em que levara 13 anos para reaparecer, sua presença ainda estava viva na memória das pessoas. os dementadores ainda tinha sede de terem total liberdade para aplicarem seus beijos mortais sem a interferência do Ministério da Magia. E seus Comensais estariam ali, esperando apenas seu líder vir lhes libertar.

Poderia discernir com clareza algumas vozes, como as de Crabbe, Parkinson, Karkaroff.. o que mostrava que todos deveriam estar ali, menos logicamente os traidores, que neste momento deveriam estar sobre cuidados supremos de Alvo Dumbledore, o defensor da plebe. Lúcio... Lúcio Malfoy... quando pudera imagina que seira traído por ele? Mas aquela era verdade, e Lord Voldemort ao pensar aquilo não deixava de Ter um certo receio. Alguém como Lúcio, para trocar de lado tão facilmente deveria Ter uma motivação extra, ou deveria pensar que realmente havia chegado o final da era das Trevas. se ele pesasse realmente assim, deveria ser alguns sólidos argumentos para tanto... mas quais seriam esses argumentos?

Talvez se ele conseguisse o apoio do filho do velho Granger.. não o apoio, mas se conseguisse sequestrá-lo, poderia chantagear a garota e assim poderia considerar-se são e salvo.. A partir daí, o seu mundo estaria somente aberto a todos os tipos de conquistas possíveis e imagináveis. Depois que abrisse Azkaban e que tudo o que existe de pior no mundo mágico, inclusive seus seguidores fossem libertados e os dementadores autorizados a deflagrarem uma enorme onda da terror pelos povoados mágicos. Depois disso tudo, de Ter recuperado seu poder, seu quartel general e seus seguidores, se preocuparia com os Granger.