Fic HP
By Tsukino Usagi
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Author's Note: Eu sei, foi rápido né O_o? Mas é que eu me empolguei bastante com essa fanfic aqui! ^^ Não achei aquela porcaria, que nem são meus outros fics e talz... quando eu acabar essa fanfic, eu acho que vou fazer mais fics e até songfics de Harry Potter.... ah, e lembrando que eu não faço fanfic Rony/Hermione Ò_ó Coloquei os dois juntos no início da fic porque era preciso. ^^ Queria fazer um Ron legal, apesar de eu não gostar muito dele, ele é atrapalhado e tudo mais, mas eu gosto dele sim. Poxa, achei ele 10 do jeitinho que pus ele aqui na fic. Hahaha! XD Bom, chega de papo-furado, e vamos ao capítulo 2 de The Destiny!
The Destiny
Capítulo II - Mágoas e Amores
Harry dormira com os olhos inchados e vermelhos, chorara a noite inteira, e quando conseguiu dormir, era quase hora de acordar. Ninguém o viu chorar; nem mesmo Rony. Ele escondera o rosto debaixo do cobertor e chorou sem fazer barulho, apenas deixou as lágrimas caírem, e ele ficou deitado como se estivesse sem vida - e não dormindo. Ele sentia dentro de si que magoara Hermione profundamente dizendo aquilo. E ele parou pra pensar e disse para si mesmo, 'Eu realmente falei o que não devia. Estraguei tudo. Mas... eu não gosto da Cho. Eu amo Hermione.' Ele queria provar isso para Hermione, mas não conseguira achar nenhum jeito. Nenhum. Assim que Harry dormiu, Ron levantou e olhou para Harry, percebeu que ele não teria forças nem para estudar hoje, então o deixou dormir. Quando foi tomar café da manhã, notou que Hermione também não estava lá.
Hermione também estava dormindo, com os olhos inchados e também vermelhos, como Harry estava. Mas esta estava decepcionada com tudo o que ouviu, seu coração parecia estar em migalhas, e parecia que Harry as tinha colocado dentro de um pote e colocado em sua prateleira, como se fosse um troféu de Quadribol. Pensar assim a fazia chorar mais intensamente. Ela acordou de um pesadelo horrível, sonhava que estava sendo beijada à força por Viktor Krum. E Harry não estava lá para salvá-la. Então ela parou e pensou, 'Se ele tivesse estado lá, tivesse me salvado... eu o teria perdoado. Mas não. Ele não estava.' Ela parou um pouco, mergulhou o rosto nas mãos e pensou novamente, 'Hermione, foi só um sonho sua bobona! Ele provavelmente te salvaria, apesar de tudo, ele ainda é seu melhor amigo. Não.. é?'
Hermione levantou, foi até o dormitório dos meninos e viu Harry deitado lá, dormindo, com uma expressão horrorosa, olhos inchados e vermelhos, suando. Hermione correu até ele e o balançou...
"Harry! Acorde, Harry! Você está tendo um pesadelo!!" Hermione dizia, preocupada, esquecendo de tudo que havia acontecido.
"Ahn..? Her..Hermione?" Harry parecia bastante assustado ao vê-la ali.
"O que você estava sonhando, Harry? Você estava suando!"
"Eu..? Algo com Voldemort... ele... havia matado Ron... Lavender, Parvati... e eu estava procurando por você. Não te achava em nenhum lugar. Onde você estava, Mione? Onde?" Harry falava como se ainda estivesse dormindo e tendo aquele terrível pesadelo.
"Calma, Harry. Foi só um sonho... você está bem agora. E eu também." Hermione abraçou ele, fazendo carinho em seu cabelo, e chorando sem perceber.
"Mione..."
"O quê?"
"Por que você está chorando?" ele falou como se fosse um robô enguiçado, sem emoções.
"Eu...estou chorando de alegria, porque você está bem." Hermione disse dando um sorriso meigo, Harry olhou aquele sorriso, e sem perceber, sorriu de volta, um sorriso tenso, cansado e um pouco depressivo.
"Acho que falei coisas que não devia ontem, Mione. Me desculpe. Eu te amo. Nem lembrava mais de Cho. Mas lembrei, porque me lembrei do 6o. ano... Não foi uma lembrança boa. Só que na época, eu gostava de você tão escondidamente, que não apreciava Ron falando bem de você o tempo todo. Pra mim, era apenas cansaço de ouvir aquilo sempre. Mas pro meu coração, era um ciúme doentio e desnecessário." Harry falou olhando para suas mãos, que estavam suadas e ele as esfregava nervosamente.
Hermione ao perceber que Harry estava quase rasgando sua pele de tanto nervosismo, segurou as duas mãos dele com uma só. Harry parou de mexê-las nervosamente e relaxou um pouco. Suas mãos estavam suadas, como se ele acabasse de molhar as duas mãos em uma água que grudasse.
"Você não precisa ficar assim. Eu chorei muito, mas percebi que foi bobagem. Fiz aquilo por ciúmes, também. Ouvir você dizer o nome Cho me fez acreditar que não havia esquecido ela ainda. Me desculpe, Harry. Eu te amo. Sempre te amei. E sempre te amarei." Hermione falou isso, deu um sorriso e deitou no peito de Harry. Este fechou os olhos e deitou-se na cama de volta. Hermione estava sentada numa ponta da cama, e meio que deitada no peito de Harry. Este parecia dormir com um anjo, com um sorriso bobo no rosto. Quando acabou a aula de Transfiguração, Ron foi imediatamente para o dormitório ver como Harry estava. Quando os viu, deu um sorriso e quando se virou, deu de cara com Lavender. Esta tinha os olhos encharcados.
"L-Lavender..! O que houve? Por que está chorando???" Ron se assustou primeiramente, ficou envergonhado também, mas logo percebeu que a menina chorava pesadamente, entre soluços baixos, ela começou a explicar...
"Eu.. Eu... Eu estava... saindo da aula... de Transfiguração... e.. e... Goyle agarrou.. meu punhos... me jogou contra.. contra a parede... e... me beijou à força!!!" ela chorava mais ainda agora, e estava totalmente vermelha, não queria contar aquilo para Ron... simplesmente, sentia vergonha disso.
"O QUÊ??? ESSE CARA VAI APANHAR!!!" Ron estava furioso. Não. Estava totalmente furioso. Estava prestes a socar Goyle como nunca socara alguém antes.
"Ron!!!" quando ela gritara o nome dele, ele já estava a caminho do Salão Principal, à procura de Goyle na mesa da Sonserina.
Quando Ron chegou lá, ele estava rindo e contando para Crabbe como era beijar Lavender Brown.
"GOYLE!!!!" Ron chegou gritando e vermelho de raiva.
"Que foi, Weasley?" Goyle disse, olhando o garoto de cima à baixo.
"Esteja pronto para MORRER."
"Hum? Mwahahahahaha! E quem vai me matar?" Goyle não estava levando a sério.
"Adivinhe..." disse Ron, tirando sua varinha do bolso, apontando para Goyle e dizendo num sussurro, "Impedimenta..!", para impedir que Goyle avançasse sobre ele com aquele tamanho enorme e aqueles braços gordos.
"Eu posso te esmagar, sabia?" disse Goyle, tranqüilo, ele não havia ouvido o encanto que Ron fez para se proteger antes de atacar.
"Tente!" Ron disse, dando um sorriso vencedor.
Goyle tenta se aproximar mas algo não o deixa se mexer quando está à 1 metro de Ron. Goyle solta um grito de desgosto e olha nervoso para Ron.
"O que você fez, seu maldito?"
"Nada, só um feitiço para você não poder tocar em mim."
"Isso é injusto!"
"Não, não é. É uma defesa. Pra que você tem varinha, então, hein?"
"Ah, que droga!" Goyle havia lembrado que deixara a varinha no dormitório depois da aula de transfirguração - e depois de beijar Lavender à força também.
"O que foi? Você não é responsável suficiente pra andar com sua varinha sempre pronta no bolso?"
"Ahh! Já sei porque você está fazendo isso... Lavender, não é? Mwahahahahaha! Desista, cara. Ela gostou do meu beijo!"
"Gostou? Então porque os olhos dela estavam encharcados de choro quando ela foi falar comigo? Hein? ME DIGA SEU CAFAJESTE!!!" Ron estava mais nervoso ainda, prestes à soltar um feitiço mais forte, quando Mcgonagall chegou...
"O que está acontecendo aqui, Weasley, Goyle?" disse Mcgonagall, dando um olhar desaprovador aos dois.
"Goyle beijou Lavender Brown à força!!! Na boca!!!" disse Ron, explodindo de raiva.
"O quê???"
"É mentira!!!" Goyle protestou.
"Vamos descobrir se é mentira quando a Senhorita Brown chegar. Ron, vá chamá-la, por favor."
"Sim, professora."
Ron foi até o salão comunal da Grifinória e achou Lavender sentada no sofá, ainda chorando.
"Lavender... Mcgonagall está no Salão Principal, esperando que você vá lá dizer toda a verdade. Eu contei para Mcgonagall, mas Goyle disse que é mentira. Preciso que você vá lá para que ela saiba da verdade e castigue Goyle. Ok? Você vem?" Ron deu um sorriso carinhoso e afetivo para Lavender, ela deu um sorriso cansado.
"Vou sim, Ron. Vamos." Lavender se levantou e os dois foram para o Salão Principal.
"E então, Senhorita Brown. Senhor Weasley disse que você foi beijada à força por Goyle. É verdade? Quer dizer, pelos seus olhos inchados e vermelhos parece mesmo ser verdade. Mas prefiro ouvir você dizer." disse Mcgonagall.
"Sim, é verdade. Foi depois da aula de Transfiguração. Ele me agarrou pelos punhos, me jogou contra a parede e eu não consegui me defender. Então... ele me be...beijou..." ela desatou a chorar mais ainda, Ron a abraçou e tentou consolá-la.
"Muito bem, senhor Goyle. Você vem comigo para a sabe de Dumbledore. Senhorita Brown, Senhor Weasley, vão para o salão comunal da Grifinória e fiquem lá, ok? Quando tudo for resolvido irei até lá lhes informar."
Mcgonagall saiu do Salão principal, segurando o ombro de Goyle e puxando-o até a sala de Dumbledore.
Enquanto isso, Lavender e Ron estavam indo de volta para o salão comunal da Grifinória.
"Ron..." Lavender disse, envergonhada.
"Sim?"
"Obrigada," Lavender deu um beijo na buchecha de Ron, o que o deixou vermelho, "obrigada por me ajudar e me apoiar, mas principalmente por acreditar em mim. Obrigada!" ela deu um sorriso, que fez Ron ficar mais vermelho ainda mas muito feliz, por ver que ajudou, apesar de não ter se sentido corajoso o bastante para usar algum feitiço que machucasse Goyle.
"De...de nada, Lavender. Pra isso que os amigos servem. Estou sempre aí, quando precisar, ok?" Ron deu um sorriso.
Eles entraram no salão comunal da Grifinória, Lavender sentou-se no sofá na frente do fogo e Ron sentou-se na escada que dá para os dormitórios.
"Ron, sente-se aqui no sofá." Lavender disse, num tom meigo e leve.
"Ahn.. es-está bem..."
Ron se levantou da escada e sentou-se do lado de Lavender, dando à ela um sorriso. Lavender sorriu de volta. Passaram meia hora ali, sentados, às vezes olhando para o fogo, às vezes olhando um para o outro. Foi quando Lavender falou.
"Ron?"
"Hum?"
"Nunca tinha reparado que você era tão alto e esbelto."
Ron corou.
"Você que é linda, Lavender.."
"Obrigada, Ron!" Lavender sorriu um pouco envergonhada.
"Posso.. te falar uma coisa, Lavender? Mas você tem que jurar que não vai rir da minha cara..."
"Eu juro! O que seria tão engraçado assim pra eu rir da sua cara, Ron?"
"Bom.. é que.. eu.." Ron fez uma longa pausa, sem saber como falar aquilo
"Você..?" falou Lavender, impaciente de curiosidade
Ron respirou fundo, fechou os olhos, apertou-os e disse de vez, "É que eu te amo, Lavender!!"
Lavender ficou boquiaberta.
"Me.. ama?"
"Sim."
"Eu..eu.." Lavender sabia o que falar, faltava ter coragem pra isso.
"Não precisa dizer nada, Lavender... eu sei que nunca teria chances com você." Ron falou, desapontado.
"Não é isso! É que eu... eu.. EU TAMBÉM te amo!" Lavender disse o que estava juntando coragem pra dizer. Era isso. Ela amava ele, e ele amava ela. Lavender sorriu. Ron sorriu também. Então os dois começaram a rir.
Quando pararam de rir, não se passaram 5 minutos e Mcgonagall entrou.
"Crianças," disse Mcgonagall num tom sério, "Senhor Goyle está suspenso durante uma semana, os pais dele irão ter uma conversa séria com Dumbledore, então, o problema já foi resolvido, ok? Obrigado, Senhor Weasley, por contar a verdade ao invés de apelar à violência. Creio que saiba que se tivesse encostado em Goyle, você também estaria em apuros."
"Eu sei, professora Mcgonagall. Obrigado por nos ajudar."
Mcgonagall saiu do salão comunal, e Ron e Lavender começaram a rir novamente. Quando pararam de rir, olharam um nos olhos do outro, e Ron chegou mais perto de Lavender. Esta fechou os olhos, então Ron a beijou. Os dois permaneceram num beijo saboroso até perderem o fôlego. Quando os dois perderam o fôlego, uns dois ou três minutos depois mesmo, desceram pela escadaria, Harry e Hermione, de mãos dadas e rindo, felizes. Os olhos dos dois não estavam mais inchados e vermelhos. 'Os dois resolveram o problema, pelo visto..' pensou Ron.
"Harry! Hermione!" disse Ron, feliz.
"Ron..! E Lavender? Ron, você é rápido! Hehehe!" disse Harry, dando um sorriso para o amigo.
"Eu? Não, não, Harry.. você sabe muito bem que não estou apaixonado por ela desde ontem." Ron mostrou a língua e depois começou a rir. Todos riram, e desceram para almoçar.
Ron disse à Harry e Hermione que Malfoy não havia ido ao café da manhã nem à aula de Transfiguração. Mas ele estava no almoço, e não estava com o melhor de seus humores.
"Draco, querido, o que você tem? O que Dumbledore te disse, que fez você passar a manhã inteira no seu dormitório?" dizia Pansy Parkinson para Malfoy, mas este simplesmente abaixava a cabeça e mexia na comida, sem vontade alguma de comê-la.
"Ah, vamos lá, Draco! Eu sei que você está se sentindo mal, mas você tem que confiar em mim e me dizer qual o problema! Afinal, eu sou sua namorada ou não?" Pansy fez cara feia e segurou no braço de Malfoy.
"Ok, ok! Pare de me atormentar! Eu vou te contar, então..!" disse Draco, meio nervoso e meio desapontado consigo mesmo
"Então fale oras!" dizia Pansy já estressada.
"Dumbledore disse que a próxima confusão que eu causar ele vai me suspender por um mês. Além disso, também disse que vai ter um acampamento para bruxas e bruxos daqui à um mês, para celebrar a nossa graduação e eu terei de ir, bem, todo o sétimo ano terá de ir. Além disso.. terei que dividir uma cabana com Potter, Davies, e Finch." disse Malfoy mais desapontado ainda.
"Bem.. isso não é tão ruim! Não aprontar nada não vai te fazer mau, Draquinho... E dividir uma cabana com um garoto de cada casa não vai te fazer ruim também, só vai fazer você se enturmar com eles." Pansy deu um pequeno sorriso para o namorado, tentando animá-lo.
"Para você, é tão fácil dizer. Eu gosto de preservar minha maldade, e não quero contato com outras casas. Principalmente se essa casa for Grifinória e esse garoto for Potter."
"Talvez você perceba que vale a pena ter contato com outras casas, sim. Que tal tentar, hein, Draco?" Pansy tentava ajudar, mas Malfoy colocava pedras cada vez mais grandes em cima de seu problema, fazendo com que Pansy ficasse sem confortos para dizer para o namorado.
"Quem sabe eu tente um dia." Malfoy disse sem muita importância, mas Pansy ficou feliz ao ouvir aquilo.
Continua...
A/N: Ta aí o segundo capítulo! Não sei se vocês viram, mas eu coloquei no sumário que ia ser D/G (Draco/Ginny). Resolvi mudar. Valew Liz-nee-chan, por dar sua opinião! ^^ Agora é D/P, okay?
Gente, review, please!
*'Merlins beard!', o que é isso? Barba de Merlin!! Li várias fics em que a Hermione fala isso direto, então resolvi colocar isso como quando alguém fala: 'Deus' tipo.. 'Ai meu Deus!' vira 'Pela barba de Merlin!', e 'Graças à Deus!' vira 'Graças à barba de Merlin!', qualquer expressão 'nova' eu coloco aqui. Isso vai ter em todos os capítulos desta fanfic, okay? ^^ Espero que não achem esquisito. Eu achei... diferente! ;P
Nem usei nenhum nesse capítulo.. bem, foi meio dramalesco pra isso. =P
By Tsukino Usagi
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Author's Note: Eu sei, foi rápido né O_o? Mas é que eu me empolguei bastante com essa fanfic aqui! ^^ Não achei aquela porcaria, que nem são meus outros fics e talz... quando eu acabar essa fanfic, eu acho que vou fazer mais fics e até songfics de Harry Potter.... ah, e lembrando que eu não faço fanfic Rony/Hermione Ò_ó Coloquei os dois juntos no início da fic porque era preciso. ^^ Queria fazer um Ron legal, apesar de eu não gostar muito dele, ele é atrapalhado e tudo mais, mas eu gosto dele sim. Poxa, achei ele 10 do jeitinho que pus ele aqui na fic. Hahaha! XD Bom, chega de papo-furado, e vamos ao capítulo 2 de The Destiny!
The Destiny
Capítulo II - Mágoas e Amores
Harry dormira com os olhos inchados e vermelhos, chorara a noite inteira, e quando conseguiu dormir, era quase hora de acordar. Ninguém o viu chorar; nem mesmo Rony. Ele escondera o rosto debaixo do cobertor e chorou sem fazer barulho, apenas deixou as lágrimas caírem, e ele ficou deitado como se estivesse sem vida - e não dormindo. Ele sentia dentro de si que magoara Hermione profundamente dizendo aquilo. E ele parou pra pensar e disse para si mesmo, 'Eu realmente falei o que não devia. Estraguei tudo. Mas... eu não gosto da Cho. Eu amo Hermione.' Ele queria provar isso para Hermione, mas não conseguira achar nenhum jeito. Nenhum. Assim que Harry dormiu, Ron levantou e olhou para Harry, percebeu que ele não teria forças nem para estudar hoje, então o deixou dormir. Quando foi tomar café da manhã, notou que Hermione também não estava lá.
Hermione também estava dormindo, com os olhos inchados e também vermelhos, como Harry estava. Mas esta estava decepcionada com tudo o que ouviu, seu coração parecia estar em migalhas, e parecia que Harry as tinha colocado dentro de um pote e colocado em sua prateleira, como se fosse um troféu de Quadribol. Pensar assim a fazia chorar mais intensamente. Ela acordou de um pesadelo horrível, sonhava que estava sendo beijada à força por Viktor Krum. E Harry não estava lá para salvá-la. Então ela parou e pensou, 'Se ele tivesse estado lá, tivesse me salvado... eu o teria perdoado. Mas não. Ele não estava.' Ela parou um pouco, mergulhou o rosto nas mãos e pensou novamente, 'Hermione, foi só um sonho sua bobona! Ele provavelmente te salvaria, apesar de tudo, ele ainda é seu melhor amigo. Não.. é?'
Hermione levantou, foi até o dormitório dos meninos e viu Harry deitado lá, dormindo, com uma expressão horrorosa, olhos inchados e vermelhos, suando. Hermione correu até ele e o balançou...
"Harry! Acorde, Harry! Você está tendo um pesadelo!!" Hermione dizia, preocupada, esquecendo de tudo que havia acontecido.
"Ahn..? Her..Hermione?" Harry parecia bastante assustado ao vê-la ali.
"O que você estava sonhando, Harry? Você estava suando!"
"Eu..? Algo com Voldemort... ele... havia matado Ron... Lavender, Parvati... e eu estava procurando por você. Não te achava em nenhum lugar. Onde você estava, Mione? Onde?" Harry falava como se ainda estivesse dormindo e tendo aquele terrível pesadelo.
"Calma, Harry. Foi só um sonho... você está bem agora. E eu também." Hermione abraçou ele, fazendo carinho em seu cabelo, e chorando sem perceber.
"Mione..."
"O quê?"
"Por que você está chorando?" ele falou como se fosse um robô enguiçado, sem emoções.
"Eu...estou chorando de alegria, porque você está bem." Hermione disse dando um sorriso meigo, Harry olhou aquele sorriso, e sem perceber, sorriu de volta, um sorriso tenso, cansado e um pouco depressivo.
"Acho que falei coisas que não devia ontem, Mione. Me desculpe. Eu te amo. Nem lembrava mais de Cho. Mas lembrei, porque me lembrei do 6o. ano... Não foi uma lembrança boa. Só que na época, eu gostava de você tão escondidamente, que não apreciava Ron falando bem de você o tempo todo. Pra mim, era apenas cansaço de ouvir aquilo sempre. Mas pro meu coração, era um ciúme doentio e desnecessário." Harry falou olhando para suas mãos, que estavam suadas e ele as esfregava nervosamente.
Hermione ao perceber que Harry estava quase rasgando sua pele de tanto nervosismo, segurou as duas mãos dele com uma só. Harry parou de mexê-las nervosamente e relaxou um pouco. Suas mãos estavam suadas, como se ele acabasse de molhar as duas mãos em uma água que grudasse.
"Você não precisa ficar assim. Eu chorei muito, mas percebi que foi bobagem. Fiz aquilo por ciúmes, também. Ouvir você dizer o nome Cho me fez acreditar que não havia esquecido ela ainda. Me desculpe, Harry. Eu te amo. Sempre te amei. E sempre te amarei." Hermione falou isso, deu um sorriso e deitou no peito de Harry. Este fechou os olhos e deitou-se na cama de volta. Hermione estava sentada numa ponta da cama, e meio que deitada no peito de Harry. Este parecia dormir com um anjo, com um sorriso bobo no rosto. Quando acabou a aula de Transfiguração, Ron foi imediatamente para o dormitório ver como Harry estava. Quando os viu, deu um sorriso e quando se virou, deu de cara com Lavender. Esta tinha os olhos encharcados.
"L-Lavender..! O que houve? Por que está chorando???" Ron se assustou primeiramente, ficou envergonhado também, mas logo percebeu que a menina chorava pesadamente, entre soluços baixos, ela começou a explicar...
"Eu.. Eu... Eu estava... saindo da aula... de Transfiguração... e.. e... Goyle agarrou.. meu punhos... me jogou contra.. contra a parede... e... me beijou à força!!!" ela chorava mais ainda agora, e estava totalmente vermelha, não queria contar aquilo para Ron... simplesmente, sentia vergonha disso.
"O QUÊ??? ESSE CARA VAI APANHAR!!!" Ron estava furioso. Não. Estava totalmente furioso. Estava prestes a socar Goyle como nunca socara alguém antes.
"Ron!!!" quando ela gritara o nome dele, ele já estava a caminho do Salão Principal, à procura de Goyle na mesa da Sonserina.
Quando Ron chegou lá, ele estava rindo e contando para Crabbe como era beijar Lavender Brown.
"GOYLE!!!!" Ron chegou gritando e vermelho de raiva.
"Que foi, Weasley?" Goyle disse, olhando o garoto de cima à baixo.
"Esteja pronto para MORRER."
"Hum? Mwahahahahaha! E quem vai me matar?" Goyle não estava levando a sério.
"Adivinhe..." disse Ron, tirando sua varinha do bolso, apontando para Goyle e dizendo num sussurro, "Impedimenta..!", para impedir que Goyle avançasse sobre ele com aquele tamanho enorme e aqueles braços gordos.
"Eu posso te esmagar, sabia?" disse Goyle, tranqüilo, ele não havia ouvido o encanto que Ron fez para se proteger antes de atacar.
"Tente!" Ron disse, dando um sorriso vencedor.
Goyle tenta se aproximar mas algo não o deixa se mexer quando está à 1 metro de Ron. Goyle solta um grito de desgosto e olha nervoso para Ron.
"O que você fez, seu maldito?"
"Nada, só um feitiço para você não poder tocar em mim."
"Isso é injusto!"
"Não, não é. É uma defesa. Pra que você tem varinha, então, hein?"
"Ah, que droga!" Goyle havia lembrado que deixara a varinha no dormitório depois da aula de transfirguração - e depois de beijar Lavender à força também.
"O que foi? Você não é responsável suficiente pra andar com sua varinha sempre pronta no bolso?"
"Ahh! Já sei porque você está fazendo isso... Lavender, não é? Mwahahahahaha! Desista, cara. Ela gostou do meu beijo!"
"Gostou? Então porque os olhos dela estavam encharcados de choro quando ela foi falar comigo? Hein? ME DIGA SEU CAFAJESTE!!!" Ron estava mais nervoso ainda, prestes à soltar um feitiço mais forte, quando Mcgonagall chegou...
"O que está acontecendo aqui, Weasley, Goyle?" disse Mcgonagall, dando um olhar desaprovador aos dois.
"Goyle beijou Lavender Brown à força!!! Na boca!!!" disse Ron, explodindo de raiva.
"O quê???"
"É mentira!!!" Goyle protestou.
"Vamos descobrir se é mentira quando a Senhorita Brown chegar. Ron, vá chamá-la, por favor."
"Sim, professora."
Ron foi até o salão comunal da Grifinória e achou Lavender sentada no sofá, ainda chorando.
"Lavender... Mcgonagall está no Salão Principal, esperando que você vá lá dizer toda a verdade. Eu contei para Mcgonagall, mas Goyle disse que é mentira. Preciso que você vá lá para que ela saiba da verdade e castigue Goyle. Ok? Você vem?" Ron deu um sorriso carinhoso e afetivo para Lavender, ela deu um sorriso cansado.
"Vou sim, Ron. Vamos." Lavender se levantou e os dois foram para o Salão Principal.
"E então, Senhorita Brown. Senhor Weasley disse que você foi beijada à força por Goyle. É verdade? Quer dizer, pelos seus olhos inchados e vermelhos parece mesmo ser verdade. Mas prefiro ouvir você dizer." disse Mcgonagall.
"Sim, é verdade. Foi depois da aula de Transfiguração. Ele me agarrou pelos punhos, me jogou contra a parede e eu não consegui me defender. Então... ele me be...beijou..." ela desatou a chorar mais ainda, Ron a abraçou e tentou consolá-la.
"Muito bem, senhor Goyle. Você vem comigo para a sabe de Dumbledore. Senhorita Brown, Senhor Weasley, vão para o salão comunal da Grifinória e fiquem lá, ok? Quando tudo for resolvido irei até lá lhes informar."
Mcgonagall saiu do Salão principal, segurando o ombro de Goyle e puxando-o até a sala de Dumbledore.
Enquanto isso, Lavender e Ron estavam indo de volta para o salão comunal da Grifinória.
"Ron..." Lavender disse, envergonhada.
"Sim?"
"Obrigada," Lavender deu um beijo na buchecha de Ron, o que o deixou vermelho, "obrigada por me ajudar e me apoiar, mas principalmente por acreditar em mim. Obrigada!" ela deu um sorriso, que fez Ron ficar mais vermelho ainda mas muito feliz, por ver que ajudou, apesar de não ter se sentido corajoso o bastante para usar algum feitiço que machucasse Goyle.
"De...de nada, Lavender. Pra isso que os amigos servem. Estou sempre aí, quando precisar, ok?" Ron deu um sorriso.
Eles entraram no salão comunal da Grifinória, Lavender sentou-se no sofá na frente do fogo e Ron sentou-se na escada que dá para os dormitórios.
"Ron, sente-se aqui no sofá." Lavender disse, num tom meigo e leve.
"Ahn.. es-está bem..."
Ron se levantou da escada e sentou-se do lado de Lavender, dando à ela um sorriso. Lavender sorriu de volta. Passaram meia hora ali, sentados, às vezes olhando para o fogo, às vezes olhando um para o outro. Foi quando Lavender falou.
"Ron?"
"Hum?"
"Nunca tinha reparado que você era tão alto e esbelto."
Ron corou.
"Você que é linda, Lavender.."
"Obrigada, Ron!" Lavender sorriu um pouco envergonhada.
"Posso.. te falar uma coisa, Lavender? Mas você tem que jurar que não vai rir da minha cara..."
"Eu juro! O que seria tão engraçado assim pra eu rir da sua cara, Ron?"
"Bom.. é que.. eu.." Ron fez uma longa pausa, sem saber como falar aquilo
"Você..?" falou Lavender, impaciente de curiosidade
Ron respirou fundo, fechou os olhos, apertou-os e disse de vez, "É que eu te amo, Lavender!!"
Lavender ficou boquiaberta.
"Me.. ama?"
"Sim."
"Eu..eu.." Lavender sabia o que falar, faltava ter coragem pra isso.
"Não precisa dizer nada, Lavender... eu sei que nunca teria chances com você." Ron falou, desapontado.
"Não é isso! É que eu... eu.. EU TAMBÉM te amo!" Lavender disse o que estava juntando coragem pra dizer. Era isso. Ela amava ele, e ele amava ela. Lavender sorriu. Ron sorriu também. Então os dois começaram a rir.
Quando pararam de rir, não se passaram 5 minutos e Mcgonagall entrou.
"Crianças," disse Mcgonagall num tom sério, "Senhor Goyle está suspenso durante uma semana, os pais dele irão ter uma conversa séria com Dumbledore, então, o problema já foi resolvido, ok? Obrigado, Senhor Weasley, por contar a verdade ao invés de apelar à violência. Creio que saiba que se tivesse encostado em Goyle, você também estaria em apuros."
"Eu sei, professora Mcgonagall. Obrigado por nos ajudar."
Mcgonagall saiu do salão comunal, e Ron e Lavender começaram a rir novamente. Quando pararam de rir, olharam um nos olhos do outro, e Ron chegou mais perto de Lavender. Esta fechou os olhos, então Ron a beijou. Os dois permaneceram num beijo saboroso até perderem o fôlego. Quando os dois perderam o fôlego, uns dois ou três minutos depois mesmo, desceram pela escadaria, Harry e Hermione, de mãos dadas e rindo, felizes. Os olhos dos dois não estavam mais inchados e vermelhos. 'Os dois resolveram o problema, pelo visto..' pensou Ron.
"Harry! Hermione!" disse Ron, feliz.
"Ron..! E Lavender? Ron, você é rápido! Hehehe!" disse Harry, dando um sorriso para o amigo.
"Eu? Não, não, Harry.. você sabe muito bem que não estou apaixonado por ela desde ontem." Ron mostrou a língua e depois começou a rir. Todos riram, e desceram para almoçar.
Ron disse à Harry e Hermione que Malfoy não havia ido ao café da manhã nem à aula de Transfiguração. Mas ele estava no almoço, e não estava com o melhor de seus humores.
"Draco, querido, o que você tem? O que Dumbledore te disse, que fez você passar a manhã inteira no seu dormitório?" dizia Pansy Parkinson para Malfoy, mas este simplesmente abaixava a cabeça e mexia na comida, sem vontade alguma de comê-la.
"Ah, vamos lá, Draco! Eu sei que você está se sentindo mal, mas você tem que confiar em mim e me dizer qual o problema! Afinal, eu sou sua namorada ou não?" Pansy fez cara feia e segurou no braço de Malfoy.
"Ok, ok! Pare de me atormentar! Eu vou te contar, então..!" disse Draco, meio nervoso e meio desapontado consigo mesmo
"Então fale oras!" dizia Pansy já estressada.
"Dumbledore disse que a próxima confusão que eu causar ele vai me suspender por um mês. Além disso, também disse que vai ter um acampamento para bruxas e bruxos daqui à um mês, para celebrar a nossa graduação e eu terei de ir, bem, todo o sétimo ano terá de ir. Além disso.. terei que dividir uma cabana com Potter, Davies, e Finch." disse Malfoy mais desapontado ainda.
"Bem.. isso não é tão ruim! Não aprontar nada não vai te fazer mau, Draquinho... E dividir uma cabana com um garoto de cada casa não vai te fazer ruim também, só vai fazer você se enturmar com eles." Pansy deu um pequeno sorriso para o namorado, tentando animá-lo.
"Para você, é tão fácil dizer. Eu gosto de preservar minha maldade, e não quero contato com outras casas. Principalmente se essa casa for Grifinória e esse garoto for Potter."
"Talvez você perceba que vale a pena ter contato com outras casas, sim. Que tal tentar, hein, Draco?" Pansy tentava ajudar, mas Malfoy colocava pedras cada vez mais grandes em cima de seu problema, fazendo com que Pansy ficasse sem confortos para dizer para o namorado.
"Quem sabe eu tente um dia." Malfoy disse sem muita importância, mas Pansy ficou feliz ao ouvir aquilo.
Continua...
A/N: Ta aí o segundo capítulo! Não sei se vocês viram, mas eu coloquei no sumário que ia ser D/G (Draco/Ginny). Resolvi mudar. Valew Liz-nee-chan, por dar sua opinião! ^^ Agora é D/P, okay?
Gente, review, please!
*'Merlins beard!', o que é isso? Barba de Merlin!! Li várias fics em que a Hermione fala isso direto, então resolvi colocar isso como quando alguém fala: 'Deus' tipo.. 'Ai meu Deus!' vira 'Pela barba de Merlin!', e 'Graças à Deus!' vira 'Graças à barba de Merlin!', qualquer expressão 'nova' eu coloco aqui. Isso vai ter em todos os capítulos desta fanfic, okay? ^^ Espero que não achem esquisito. Eu achei... diferente! ;P
Nem usei nenhum nesse capítulo.. bem, foi meio dramalesco pra isso. =P
