Epílogo - cap 9
Harry Potter e suas personagens pertencem à JK Rolling.
Harry sentia-se perdido. Não apenas de cansaço, tristeza e frustração. Não sabia para onde ir e ao mesmo tempo não queria sair dali. Seu peito parecia comprimir-se, estreitando-se dentro de si mesmo, tornando-o pequeno, muito frágil, muito quebradiço. Já não enxergava mais nada, as lágrimas eram tantas que não conseguia distinguir objeto nenhum à sua frente. E mesmo assim, sentia seus lábios estendidos, doloridos, em um sorriso louco, maníaco e silencioso. Chorava, mas apenas com os olhos, que pareciam ter vontade própria, remexendo-se em seu rosto, frenéticos à procura de alguma figura familiar ou apenas tentando livrar-se das lágrimas que não cessavam.
E também não sabia porquê procurava. Não sabia porquê não soluçava, não resmungava, gritava ou gemia.
Mas uma coisa era certa. E nela Harry se agarrava com toda a força que tinha, sem se importar em machucar, pois seria sua guia para não sentir-se mais perdido.
Hermione também chorava. Em seus braços, ela soluçava, molhando suas roupas, sem perceber a importância que tinha, naquele momento, aquele abraço. E apesar de parecer que era ela quem precisava mais do conforto, era ela quem mais dava conforto.
Afastado dos dois, deitado tranqüilamente na cama, Remus tinha em suas mãos um buquê desfeito de flores mortas. Foi com essa primeira visão que Harry o encontrou, quando entrou no quarto, já de noite. Hermione dormia ao lado dele, encolhida como sempre debaixo das cobertas.
Excitado, ele acordou a amiga no mesmo instante, indicando com o olhar as flores secas, sem vida, na mão de Remus. Os dois se abraçaram, como agora, e sorriram, felizes e contentes com o primeiro acontecimento bom desde que a guerra terminara. Mas a guerra acaba e suas conseqüências perduram. Seus efeitos são variados e insistentes, aparecendo mesmo quando se está preparado ou não.
Os dois riram baixinho, olhando-se com confiança ao se aproximarem de Lupin. Hermione esticou o braço e segurou firmemente a mão de Remus, sentindo-a fria e magra. Seu coração bateu descompassado por um segundo, mas logo ela voltou a sorrir, buscando coragem no olhar de Harry.
Seus dedos envolveram o pequeno buquê, retirando-o cuidadosamente, notando com uma certa amargura certas pétalas que caíram pelo lençol. Suas mãos brincaram com os caules das flores, remexendo-os, sentindo sua textura seca e enrugada. Harry falou alguma coisa, sentando-se do outro lado de Remus, mas ela perdeu totalmente as palavras dele.
Pois entre os vários caules secos e enrugados, seus dedos tocaram algo macio e gelado.
Na sua mão, no meio das flores mortas e pálidas, um pequeno botão, amarelo- ouro, de caule verde e úmido, roliço e firme ao toque, desafiava sua confiança, seu sorriso e as palavras perdidas de Harry.
Esquecidas, o buquê inteiro se espalhou entre os lençóis, enquanto Harry tentava segurar Hermione, que debatia os braços, chorando desesperadamente. Quando finalmente entendeu o que ela queria dizer, entre os soluços e flores secas que lhe eram mostradas, Harry se afastou e riu histericamente. Juntando as flores, re-arrumando o buquê, ele colocou-o nas mãos imóveis de Remus, segurando-as lá ele mesmo até que foi retirado à força, por Hermione, e envolvido num abraço.
Dumbledore e Snape não se pronunciaram quando entraram no quarto. O primeiro tinha os olhos úmidos e vermelhos e não disse nada, nem uma palavra de conforto. Suas mãos tremiam levemente quando tocaram o cabelo grisalho de Remus e ele ficou lá, sentado ao lado do ex-aluno e ex-colega de trabalho, por mais de duas horas. Algumas vezes podia-se perceber sua cabeça se mexendo, quase que imperceptivelmente, num movimento de negação.
Snape estava pálido e, ao contrário de Dumbledore, evitou olhar Remus, mas também preferiu manter-se calado, apenas chamando Harry para ajudar no final, quando tiveram que retirar o corpo. Com um feitiço, os dois ergueram Remus e o levitaram até a Enfermaria.
Harry não viu quando o colocaram num caixão. Não teve coragem e virou o rosto na hora, até mesmo fechando os olhos, ainda úmidos com tantas lágrimas. Deduzindo que tudo já fora feito, ele abriu os olhos novamente, inchados e doloridos, encontrando o olhar curioso mas ao mesmo tempo medroso de Malfoy.
Silencioso como os outros, Draco apenas encarou Harry por alguns segundos, observando o cenário novo logo depois. Ele afastou-se, andando até Snape, não sendo percebido por ninguém, nem mesmo o professor de poções. Quando, após um longo tempo sendo ignorado, ele voltou para Harry, estava com algo nas mãos.
Era uma pétala seca que caíra, que ele rodava entre os dedos quando disse, "Triste..."
Harry ergueu o olhar, "Sim...", escutando a própria voz rouca.
"O que aconteceu?"
Harry conteve um resmungo grosseiro, mas, ao ver a postura infantil de Malfoy, lembrou-se que ele, agora, não dizia por mal. Ou assim pensava. Suspirando, ele respondeu, "Um amigo... uma pessoa muito querida morreu."
Draco o encarou, com os olhos arregalados. Ele olhou a pétala em sua mão e o grande caixão onde Snape, Minerva, Dumbledore e outros bruxos murmuravam coisas tristes, olhou a pétala de novo, como que analisando-a, "Mas...", ele sussurrou, mais para si mesmo.
Sem deixar Harry descobrir o que se passava na mente dele, Draco soltou a pétala e voltou para sua cama, no canto extremo da Enfermaria, fechando as cortinas em volta dele.
"Harry?", Hermione o chamou, trazendo o pequeno botão amarelo nas mãos, "O que quer fazer com isso?"
Tomando a flor com o intuito de esmagá-la, Harry conteve-se apenas por causa da exclamação de horror de Hermione.
"Não, Harry!", ela pediu, segurando as mãos dele, "Não faça isso. Remus fez com que ela vivesse, não destrua algo que ele criou..."
Segurando a amiga pelo braço, Harry a afastou dos professores e disse secamente, mesmo vendo o sofrimento nos olhos dela, "Hermione, não diga bobagens! Remus não criou essa coisa; ela o destruiu!"
"Não, não!", ela disse, pegando o botão de novo, com muito mais delicadeza, "Não vamos destruir algo que carrega parte da vida de Remus!"
Pego de surpresa, mesmo que não concordasse com isso, Harry não tinha argumentos contra Hermione. Suspirando, ele sorriu tristemente para a amiga, colocando uma mão no ombro dela, "Não me pergunte o que fazer, então... decida você.", ele disse, vendo o olhar suplicante de ajuda que ela lhe dava, "Eu sei que você vai pensar em algo... bom e... inteligente.", Harry completou, sem graça pela falta do que dizer.
De onde estava, próximo a uma grande estátua, longe de todos, Harry observou Hermione andar, ora determinada, ora indecisa, até o canto de Malfoy. Pelas silhuetas na cortina, ele viu Malfoy sentando-se na cama e recebendo hesitantemente a flor em botão das mãos de Hermione. Ficaram lá por alguns minutos, sem que ele pudesse ouvir o que diziam.
Quando Hermione voltou para o seu lado, buscando timidamente sua mão, ela abaixou o rosto, dizendo baixinho, "Não acho que foi algo muito inteligente...", e, Harry percebeu, ela sorriu um pouco, "... mas foi bom.", ela completou, voltando a abraçar Harry, com novas lágrimas nos olhos.
"Sim...", ele concordou, afagando-lhe o longo cabelo.
Continua...
Notas da Autora: sim, um capítulo menor que os outros, mas mais importante, convenhamos... Resolvi abrir esse espaço para responder algumas das reviews... e não, isso não se tornará um hábito, não se preocupem... (nossa, fiquei deprimida com esse capítulo!)
Primeiro de tudo, essa fic não é uma fic de romance. O Harry não vai ficar com a Hermione, nem com a Ginny, muito menos com a Cho... não vai ter yaoi também (não adianta, Da-chan... já está decidido, sorry ^^"), ou seja, não há casais nessa fic. Ela é exclusivamente sobre os efeitos de uma guerra e já basta isso para ser complexa, se eu colocar um romance no meio, ou fica muito simples (pela visão de que o amor resolve tudo), ou fica mais difícil (pela visão contrária à anterior, claro). Como alguém pode muito bem passar alguns meses sem namorado, acho que o Harry não vai sofrer muito se "passar" pela minha fic sem sonhar com os lábios adocicados de alguém.
Quando eu pensei em escrever essa estória, eu pensei apenas nos efeitos da guerra e, no caso, pensei com proporções mais reais (muito mais reais) do que o livro apresenta, acho que isso vocês já devem ter percebido... Portanto... sim, eu matei o Ron, Sirius e, agora, Remus. Não adianta chorar, me xingar e dizer que eles não mereciam. A questão não é essa. Em uma guerra pessoas morrem antes, durante e depois do seu processo. Não vou fazer com que minhas personagens favoritas vivam e matar as detestáveis, pois isso não corresponde à realidade. Aliás, Sirius é a minha segunda personagem favorita em Harry Potter e vocês não imaginam como foi triste matá-lo... ;_;
Sim, Malfoy ficou maluco, louco, pirado, demente... E, sim, eu gosto muito dele, é a minha personagem favorita de Harry Potter, apesar de tudo... é por isso que as aparições dele vão crescendo na fic, mesmo que eu tente frear isso a todo custo. Mas ele continuará traumatizado e infantilizado e terá um papel importante no final... não adianta, não vou dizer. (evil mode on :D)
No mais, desculpem se eu pareço brava ou chata... não sou e nem estou, garanto. É que esse capítulo me deixou deprimida... escutei uma música triste, mas muito triste mesmo, como inspiração e acabei ficando assim... bah... Ah! E já que eu estou aqui, não custa nada implorar: mandem seus comentários, por favor!!!
Harry Potter e suas personagens pertencem à JK Rolling.
Harry sentia-se perdido. Não apenas de cansaço, tristeza e frustração. Não sabia para onde ir e ao mesmo tempo não queria sair dali. Seu peito parecia comprimir-se, estreitando-se dentro de si mesmo, tornando-o pequeno, muito frágil, muito quebradiço. Já não enxergava mais nada, as lágrimas eram tantas que não conseguia distinguir objeto nenhum à sua frente. E mesmo assim, sentia seus lábios estendidos, doloridos, em um sorriso louco, maníaco e silencioso. Chorava, mas apenas com os olhos, que pareciam ter vontade própria, remexendo-se em seu rosto, frenéticos à procura de alguma figura familiar ou apenas tentando livrar-se das lágrimas que não cessavam.
E também não sabia porquê procurava. Não sabia porquê não soluçava, não resmungava, gritava ou gemia.
Mas uma coisa era certa. E nela Harry se agarrava com toda a força que tinha, sem se importar em machucar, pois seria sua guia para não sentir-se mais perdido.
Hermione também chorava. Em seus braços, ela soluçava, molhando suas roupas, sem perceber a importância que tinha, naquele momento, aquele abraço. E apesar de parecer que era ela quem precisava mais do conforto, era ela quem mais dava conforto.
Afastado dos dois, deitado tranqüilamente na cama, Remus tinha em suas mãos um buquê desfeito de flores mortas. Foi com essa primeira visão que Harry o encontrou, quando entrou no quarto, já de noite. Hermione dormia ao lado dele, encolhida como sempre debaixo das cobertas.
Excitado, ele acordou a amiga no mesmo instante, indicando com o olhar as flores secas, sem vida, na mão de Remus. Os dois se abraçaram, como agora, e sorriram, felizes e contentes com o primeiro acontecimento bom desde que a guerra terminara. Mas a guerra acaba e suas conseqüências perduram. Seus efeitos são variados e insistentes, aparecendo mesmo quando se está preparado ou não.
Os dois riram baixinho, olhando-se com confiança ao se aproximarem de Lupin. Hermione esticou o braço e segurou firmemente a mão de Remus, sentindo-a fria e magra. Seu coração bateu descompassado por um segundo, mas logo ela voltou a sorrir, buscando coragem no olhar de Harry.
Seus dedos envolveram o pequeno buquê, retirando-o cuidadosamente, notando com uma certa amargura certas pétalas que caíram pelo lençol. Suas mãos brincaram com os caules das flores, remexendo-os, sentindo sua textura seca e enrugada. Harry falou alguma coisa, sentando-se do outro lado de Remus, mas ela perdeu totalmente as palavras dele.
Pois entre os vários caules secos e enrugados, seus dedos tocaram algo macio e gelado.
Na sua mão, no meio das flores mortas e pálidas, um pequeno botão, amarelo- ouro, de caule verde e úmido, roliço e firme ao toque, desafiava sua confiança, seu sorriso e as palavras perdidas de Harry.
Esquecidas, o buquê inteiro se espalhou entre os lençóis, enquanto Harry tentava segurar Hermione, que debatia os braços, chorando desesperadamente. Quando finalmente entendeu o que ela queria dizer, entre os soluços e flores secas que lhe eram mostradas, Harry se afastou e riu histericamente. Juntando as flores, re-arrumando o buquê, ele colocou-o nas mãos imóveis de Remus, segurando-as lá ele mesmo até que foi retirado à força, por Hermione, e envolvido num abraço.
Dumbledore e Snape não se pronunciaram quando entraram no quarto. O primeiro tinha os olhos úmidos e vermelhos e não disse nada, nem uma palavra de conforto. Suas mãos tremiam levemente quando tocaram o cabelo grisalho de Remus e ele ficou lá, sentado ao lado do ex-aluno e ex-colega de trabalho, por mais de duas horas. Algumas vezes podia-se perceber sua cabeça se mexendo, quase que imperceptivelmente, num movimento de negação.
Snape estava pálido e, ao contrário de Dumbledore, evitou olhar Remus, mas também preferiu manter-se calado, apenas chamando Harry para ajudar no final, quando tiveram que retirar o corpo. Com um feitiço, os dois ergueram Remus e o levitaram até a Enfermaria.
Harry não viu quando o colocaram num caixão. Não teve coragem e virou o rosto na hora, até mesmo fechando os olhos, ainda úmidos com tantas lágrimas. Deduzindo que tudo já fora feito, ele abriu os olhos novamente, inchados e doloridos, encontrando o olhar curioso mas ao mesmo tempo medroso de Malfoy.
Silencioso como os outros, Draco apenas encarou Harry por alguns segundos, observando o cenário novo logo depois. Ele afastou-se, andando até Snape, não sendo percebido por ninguém, nem mesmo o professor de poções. Quando, após um longo tempo sendo ignorado, ele voltou para Harry, estava com algo nas mãos.
Era uma pétala seca que caíra, que ele rodava entre os dedos quando disse, "Triste..."
Harry ergueu o olhar, "Sim...", escutando a própria voz rouca.
"O que aconteceu?"
Harry conteve um resmungo grosseiro, mas, ao ver a postura infantil de Malfoy, lembrou-se que ele, agora, não dizia por mal. Ou assim pensava. Suspirando, ele respondeu, "Um amigo... uma pessoa muito querida morreu."
Draco o encarou, com os olhos arregalados. Ele olhou a pétala em sua mão e o grande caixão onde Snape, Minerva, Dumbledore e outros bruxos murmuravam coisas tristes, olhou a pétala de novo, como que analisando-a, "Mas...", ele sussurrou, mais para si mesmo.
Sem deixar Harry descobrir o que se passava na mente dele, Draco soltou a pétala e voltou para sua cama, no canto extremo da Enfermaria, fechando as cortinas em volta dele.
"Harry?", Hermione o chamou, trazendo o pequeno botão amarelo nas mãos, "O que quer fazer com isso?"
Tomando a flor com o intuito de esmagá-la, Harry conteve-se apenas por causa da exclamação de horror de Hermione.
"Não, Harry!", ela pediu, segurando as mãos dele, "Não faça isso. Remus fez com que ela vivesse, não destrua algo que ele criou..."
Segurando a amiga pelo braço, Harry a afastou dos professores e disse secamente, mesmo vendo o sofrimento nos olhos dela, "Hermione, não diga bobagens! Remus não criou essa coisa; ela o destruiu!"
"Não, não!", ela disse, pegando o botão de novo, com muito mais delicadeza, "Não vamos destruir algo que carrega parte da vida de Remus!"
Pego de surpresa, mesmo que não concordasse com isso, Harry não tinha argumentos contra Hermione. Suspirando, ele sorriu tristemente para a amiga, colocando uma mão no ombro dela, "Não me pergunte o que fazer, então... decida você.", ele disse, vendo o olhar suplicante de ajuda que ela lhe dava, "Eu sei que você vai pensar em algo... bom e... inteligente.", Harry completou, sem graça pela falta do que dizer.
De onde estava, próximo a uma grande estátua, longe de todos, Harry observou Hermione andar, ora determinada, ora indecisa, até o canto de Malfoy. Pelas silhuetas na cortina, ele viu Malfoy sentando-se na cama e recebendo hesitantemente a flor em botão das mãos de Hermione. Ficaram lá por alguns minutos, sem que ele pudesse ouvir o que diziam.
Quando Hermione voltou para o seu lado, buscando timidamente sua mão, ela abaixou o rosto, dizendo baixinho, "Não acho que foi algo muito inteligente...", e, Harry percebeu, ela sorriu um pouco, "... mas foi bom.", ela completou, voltando a abraçar Harry, com novas lágrimas nos olhos.
"Sim...", ele concordou, afagando-lhe o longo cabelo.
Continua...
Notas da Autora: sim, um capítulo menor que os outros, mas mais importante, convenhamos... Resolvi abrir esse espaço para responder algumas das reviews... e não, isso não se tornará um hábito, não se preocupem... (nossa, fiquei deprimida com esse capítulo!)
Primeiro de tudo, essa fic não é uma fic de romance. O Harry não vai ficar com a Hermione, nem com a Ginny, muito menos com a Cho... não vai ter yaoi também (não adianta, Da-chan... já está decidido, sorry ^^"), ou seja, não há casais nessa fic. Ela é exclusivamente sobre os efeitos de uma guerra e já basta isso para ser complexa, se eu colocar um romance no meio, ou fica muito simples (pela visão de que o amor resolve tudo), ou fica mais difícil (pela visão contrária à anterior, claro). Como alguém pode muito bem passar alguns meses sem namorado, acho que o Harry não vai sofrer muito se "passar" pela minha fic sem sonhar com os lábios adocicados de alguém.
Quando eu pensei em escrever essa estória, eu pensei apenas nos efeitos da guerra e, no caso, pensei com proporções mais reais (muito mais reais) do que o livro apresenta, acho que isso vocês já devem ter percebido... Portanto... sim, eu matei o Ron, Sirius e, agora, Remus. Não adianta chorar, me xingar e dizer que eles não mereciam. A questão não é essa. Em uma guerra pessoas morrem antes, durante e depois do seu processo. Não vou fazer com que minhas personagens favoritas vivam e matar as detestáveis, pois isso não corresponde à realidade. Aliás, Sirius é a minha segunda personagem favorita em Harry Potter e vocês não imaginam como foi triste matá-lo... ;_;
Sim, Malfoy ficou maluco, louco, pirado, demente... E, sim, eu gosto muito dele, é a minha personagem favorita de Harry Potter, apesar de tudo... é por isso que as aparições dele vão crescendo na fic, mesmo que eu tente frear isso a todo custo. Mas ele continuará traumatizado e infantilizado e terá um papel importante no final... não adianta, não vou dizer. (evil mode on :D)
No mais, desculpem se eu pareço brava ou chata... não sou e nem estou, garanto. É que esse capítulo me deixou deprimida... escutei uma música triste, mas muito triste mesmo, como inspiração e acabei ficando assim... bah... Ah! E já que eu estou aqui, não custa nada implorar: mandem seus comentários, por favor!!!
