Quando o pesadelo, o sonho e a realidade se misturam...

Mas ela segui-o passado pouco tempo. Estava assustada com a reacção de Shiriyo. Os passos dele levaram-na novamente até ao lago. Chegou a tempo de vê-lo mergulhar... e mergulhou atrás dele.



Segui-o à distância até uma zona onde nunca tinha ido. A respiração começava a fazer falta... de repente ele desapareceu e ela aprecebeu-se de uma entrada para uma caverna subterrânea dentro da própria parede rochosa. Emergiu cuidadosamente, tentando não fazer barulho na sua ânsia de respirar e seguiu por um corredor estreito. Estava a chegar a uma gruta mal iluminada quando ouviu vozes; correu silenciosamente a esconder-se atrás de uma rocha mesmo na boca da gruta e...



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... conteve um grito de horror.



- Eu sabia que estarias aqui, Máscara da Morte. - A voz de Shiriyo ecoou calma pelas paredes da gruta.



- Sempre foste muito inteligente, Dragão... - Máscara estava exausto e desgastado, mas nem por isso abandonava a sua arrogância.



- Vomita, Máscara... o que é que tu queres da Shunrey?



O outro deu um sorriso de escárnio: - E o que é que eu poderia querer dessa pirralha antipática? Ah, sim... Tu gostas dela, não é?



- Não fujas do assunto! - gritou Shiriyo, os olhos a brilharem, irados - Eu sei que o delírio dela não foi provocado pela febre... foi provocado por ti! O que é que tu queres dela, monstro?



- Ah, Dragão, a inocência, a pureza daquele anjo...



«Inocência... Pureza...», Shunrey lembrava-se dele ter utilizado essas mesmas expressões no seu sonho. Sentia uma raiva enorme dele...



- ... eu desejo o seu corpo... a sua alma... eu quero-a para mim... beijar os seus lábios macios, sentir a sua pele de seda... o seu doce hálito a jasmim... passear a minha língua na boca dela, as minhas mãos pelos seus...



- CALA-TE DESGRAÇADO! - berrou Shiriyo enraivecido.



Shunrey sentia-se enojada, a pontos de vomitar. Mas de repente Shiriyo ficou muito calmo:



- Mas não interessa. Não sairás daqui com vida. A tua desprezível existência é um ultraje à existência pura e angelical de Shunrey, e eu não posso permitir isso... aranha...



- O que queres dizer com isso, seu... - mas não houve tempo para mais nada.



- CÓLERA DOS 100 DRAGÕES! - Shiriyo abateu-se sobre Máscara da Morte com toda a força do seu cosmos e pura e simplesmente desintegrou-o. Respirou fundo e toda a raiva desapareceu do seu cosmos. - Podes sair agora, Shunrey.



Ela saiu assustada de trás da rocha: - Como é que...



- Senti o teu cosmos. E senti o cosmos dele o dia todo. ELe só podia esstar aqui. Mas não te vai fazer sofrer mais...



Shunrey lançou-se nos braços dele e ele abraçou-a com carinho:



- Shunrey, pergunto-te mais uma vez, tens a certeza que as tuas emoções estavam certas no teu sonho?



Ela olhou-o muito séria: - Tenho... mas o que...



- Eu também te amo - E beijou-a apaixonadamente, sendo rapidamente correspondido. Quando pararam, ele disse - eu ouvi o que disseste no sonho, mas tinha medo que isso fosse um delírio meu...



- Nunca... - murmurou ela, beijando-o mais apaixonadamente do que nunca.



Derrubou-a no chão da caverna, tinham tanta fome um do outro... as suas mãos corriam céleres pelos seus corpos, tentando tirar as roupas o mais depressa que podiam, beijando-se sem parar, trocando juras de amor eterno.



Quando finalmente se conseguiram livrar de todas as peças de corpo, hiriyo se ergueu um pouco, contemplando o corpo da amada. Contemplando...



- Shiriyo... os teus olhos, tu, tu consegues ver de novo...



Os olhos dele brilhavam de uma malícia juvenil:



- Atena conseguiu curar-me... e valeu a pena... - os olhos percorrem o seu corpo - és um Anjo na Terra... - murmurou, maravilhado.



- À espera que o seu Deus a possua... - respondeu ela ruborizada, puxando-a para ele.



Amaram-se perdidamente, as mãos perderam-se nos caminhos secretos do corpo de cada um, as bocas cruzando-se entre si e nos pontos mais delicados dos seus corpos. Dificilmente poderiam aguentar mais desejo.



Então Shiriyo possuiu-a apaixonadamente, prolongando o máximo de tempo o prazer, deixando que o ambiente abafado da caverna se enchesse de gemidos, múrmurios, trocas de carícias e dos perfumes de cada um deixando que o cume do prazer os atingisse a ambos na sua última investida, em que se tornaram um só, e pertencentes a cada um deles.



Cansados abraçaram, e ficaram ofegantes, em silêncio, ouvindo apenas o múrmurio das águas da cascata, a testemunha silênciosa do perfume do amor que cobriu Rosan nessa noite e nunca mais a abandonou.







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Pois é, já acabou. Sei que o hentai tá levezinho ( se é que se pode chamar a isso hentai), mas é o meu primeiro e eu tou com um pouquinho de vergonha #^.^#...



Vai, gente, digam o que acharam.