Resumo: tudo que ela queria se realizou. Ou melhor, quase tudo... O que
acontece quando tomamos por impulso decisões que parecem tão simples e
comuns?Às vezes, sem percebemos, elas podem modificar nossas vidas para
sempre...
Cap. I: Iniciando em folhas soltas e avulsas.
Confesso a você que esta lendo esse gasto e velho diário que pensei muito antes de molhar minha única pena em estado digno no meu tinteiro para desliza-la livre e deliciosamente por esses papeis. Juro que pensei em tudo que poderia ser dito e não dito. Mas cheguei a conclusão de que uma história de amor deve-se ser contada por inteiro, na integra, sem cortes, mentiras, ou até mesmo falsas afirmações e finais. Chamo-me Elle Maneschy, e quando completei meus onze anos passei a cursar a escola de magia e bruxaria de Hogwarts. A muito que sabia que era uma bruxa, minha mãe desde sempre havia me contado tudo.Contara-me que se casara com um bruxo poderoso, e depois de muito tempo acabara descobrindo que ele fazia parte de uma espécie de comunidade que, unida, tentaria impor seu poder sob todos daquele mundo tão impuni de coisas ruins. Então, com medo das ameaças que, aos poucos, ele começara a lhe fazer, ela resolveu fugir dali. Fugir de tudo, fugir do medo... Resolveu deixar para trás seu passado e viver seu presente ao meu lado... Em um lugar seguro e longe dele, e da sua tão amada magia, o que lhe havia sido realmente difícil, mas o mais importante para ela era naquele instante poteger-me. Minha mãe se chamava Kimberly, e desde sempre me ensinara que viver era compreender tudo, e tentar suportar as coisas ruins. Fez-me compreender que não era necessário ser amada por todos, mas somente por aqueles que se importassem realmente com você, e que também não era preciso amar a todos, somente aqueles que merecessem seu amor. Minha tão querida mamãe sempre me mostrou como ser amiga, fiel, intuitiva, alegre, e cuidadosa. E posso lhe afirmar através dessas palavras que todo o seu ensinamento realmente me foi útil.Principalmente quando entrei naquela magnífica e esplendida escola. Foram anos vivendo quase o tempo inteiro lá dentro. A principio, me soava realmente estranho passar tanto tempo longe da minha mãe, longe de casa. Estava sempre tão estabelecida dentro daquele circulo em qual vivia que, para mim, ir para Hogwarts havia sido algo como qual uma aventura. Uma aventura um tanto quanto deprimente no inicio, pois posso lhe dizer que não me enturmei logo no começo, e muito menos muito no final. Posso traduzir meus primeiros cinco anos de estudo como sendo chatos, entediantes, e simplesmente melodramáticos. Por que só passei a ter amigos a partir do meu sexto ano, quando comecei a cursar as aulas opcionais de enfermagem, e acabei conhecendo uma garota de nome Hermione Granger.Ela era alta, com compridos e enrolados cabelos castanhos, e olhos na mesma cor. Sua feição sempre era de concentração, mas quando se permitia, um sorriso contagiante aparecia contente e seus lábios. Era estudante da Grifinória, namorada de Ronald Weasley e melhor amiga de Harry Potter, dos quais acabei, conseqüentemente, virando amiga também. Rony, como era habitualmente chamado, tinha lindos e fofos cabelos ruivos que se espalhavam por toda a cabeça, olhos verdes reluzentes, e um físico de realmente tirar o fôlego. Seu humor estava sempre em alta, e sua maior façanha era a arte de conseguir irritar a namorada tão facilmente. O outro, Harry Potter, era o tão conhecido e aclamado "garoto-que-sobreviveu", para ele, esse rotulo eu lhe era sempre impresso chegava a lhe irritar.O seu maior charme era os desordeiros cabelos pretos que nunca paravam em um penteado arrumado, e era particularmente impossível não se adorar os olhos verdes esmeralda que se escondiam por trás dos óculos redondos. A principio, fora realmente estranho ter alguém com quem conversar, alguém com quem cochichar e contar meus medos, e desejos.E confesso também, que, às vezes, chegava a me achar uma simples garota intrometida que havia se metido no meio daqueles laços tão intensos, e fortes de amizades que ali eram estabelecidos. Porém, mesmo que fosse diferente, era, ao mesmo, tempo, magnífico! E posso me lembrar até de como acabei me habituando ao Salão Comunal da Grifinória, tão diferente, mais colorido, e alegre do que o da Lufa-Lufa, a minha casa.E confesso que acabei me inturmando com todo o pessoal que passava algum tempo sentado naquelas poltronas vermelhas. Cheguei até a pensar que seria bem melhor se tivesse sido colocada ali, e não onde estava, pois então não teria ficado tecnicamente morta durante aqueles monótonos cinco anos. Mas acreditei que tudo acontece por algum motivo de cronologia maluca que transforma nossas vidas em coisas melhores, ou simplesmente diferentes. Nem ao menos sei por que estou escrevendo tantas asneiras sobre mim aqui... Talvez por que eu precise desabafar, contar, lembrar, e deixar essas memórias guardadas somente no papel, pois seria doloroso demais leva-las para sempre no meu peito amoroso...Mas, voltando aos meus novos amigos. Quando passei a conversar ativamente com Hermione, tinha um pequeno receio quanto a tentar conversar com os garotos. Porém ela me dizia que não havia motivos óbvios para isso, que eles iriam me adorar... Então decidi que perderia a vergonha de ser eu mesma, e consegui ir me soltando aos poucos. E, depois de alguns meses, acabei me tornando mais uma amiga indispensável entre alguns. A minha amizade com Rony e Harry também se tornou forte, mas eu começava a notar que, talvez, eu gostasse do moreno com mais carinho do que gostava do ruivo e aquilo começava a me atordoar. Então, resolvi simplesmente ignorar aquele sentimento no momento tão estúpido e ridículo. Resolvi esconde-lo, sem saber que as conseqüências poderiam ser fatais. hr Uff, até que enfim saímos daquela maldita aula de história da magia- reclamava Rony - Já estava começando a acreditar que os fatos improváveis da historia pudessem realmente ter acontecido... Oras, Rony! Você quer, por favor, calar a boca? Essa sua neura com aulas esta começando a me tirar do sério! - pediu nada gentilmente Hermione para o namorado.
Nós havíamos acabado de sair da aula da aula mais chata da manhã
inteira, e era entendível o estresse acentuado do garoto ruivo
que, agora, discutia com a namorada. Eu estava ali somente de
platéia. As discussões entre aquele par de amantes estava
realmente me tirando do sério, na realidade, sempre havia me
tirado, apesar de no inicio, parecer até engraçado. Mas, cá entre
nós, ficar escutando durante grande parcela de tempo a tagaleração
daqueles dois se tornava uma coisa um tanto quanto chato e
monótono demais. E, foi ai que ouvi uma voz salvadora ao meu
ouvido. Eu sei que você aprecia discussões sem nexo, mas será que poderia me acompanhar pelo jardim ao invés de servir de curiosa para algo nada interessante? - perguntou Harry rindo.
Senti um friozinho gosto e arrepiante percorrer-me toda a espinha,
e virei para ele com um sorriso nos dentes. Francamente Harry! - comentei - Se há alguém aqui quem aprecie a discussão desses dois, esse alguém é você... Quem conseguiu sobreviver a maior parte dos seus anos perto deles todo o tempo... - comentei enquanto andávamos para longe dos namorados histéricos. É por que antes eu não tinha alguém com quem passar meu tempo enquanto eles discutiam, então aquilo passou a ser a minha mais apelativa diversão - disse, me fazendo rir. Então posso dizer de passagem que poupei seus ouvidos por algum tempo? - perguntei aproveitando todo o bom humor do momento. Pode... - respondeu vagamente - E eles agradecem.
Eu ri da maneira zombeteira como ele havia dito aquilo, então
aproximei meus lábios a seus ouvidos e sussurrei baixinho. Não tem de que...
E, ao invés do que estava na minha mente, uma coisa diferente
aconteceu. Harry não riu, não gritou, não pulou, enfim, não
esboçou qualquer reação. Virou seu rosto lentamente, e fitou me
fitou com aqueles maravilhosos e brilhantes olhos verdes. Foi ai
que as situações se inverteram e quem ficou sem reação fui eu.
Como aquele moreninho era lindo! Sa...Sabe...E... Eu te...Tenho que... - eu gaguejava ridiculamente. Estava tão completamente hipnotizada que por pouco meus joelhos não falharam. Shiiii... - pediu enquanto se aproximava cada vez mais.
Foi então que notei o que iria acontecer, ou melhor, o que JÁ estava
acontecendo. Nossos lábios colados um ao outro se buscando sem pudor
algum. Era como se dali viesse o ar, viesse a vida... Minhas mãos se
ocupavam em trazer o Harry mais para perto, e acariciar com ternura a
nuca arrepiada daquele meu amado. E ele me abraçava pela cintura cada
vez com mais força, com mais desejo, com mais amor... Acredito que se
alguém passasse por ali, sem duvida alguma, acharia que éramos
namorados indecentes que ficam aos amassos nos jardins do colégio. Mas
confesso que aquilo pouco me importaria, estava extremamente feliz de
estar beijando aquele menino que a muito tempo eu desejava. E, a partir daquele dia, eu e Harry Potter deixamos de ser amigos e passamos a ser namorados. Os namorados mais melosos que toda a história de Hogwarts já vira.Nosso amor essa quase como a muralha da China, gigantesco e ridiculamente forte. Embora isso não tenha sido o suficiente...
Cap. I: Iniciando em folhas soltas e avulsas.
Confesso a você que esta lendo esse gasto e velho diário que pensei muito antes de molhar minha única pena em estado digno no meu tinteiro para desliza-la livre e deliciosamente por esses papeis. Juro que pensei em tudo que poderia ser dito e não dito. Mas cheguei a conclusão de que uma história de amor deve-se ser contada por inteiro, na integra, sem cortes, mentiras, ou até mesmo falsas afirmações e finais. Chamo-me Elle Maneschy, e quando completei meus onze anos passei a cursar a escola de magia e bruxaria de Hogwarts. A muito que sabia que era uma bruxa, minha mãe desde sempre havia me contado tudo.Contara-me que se casara com um bruxo poderoso, e depois de muito tempo acabara descobrindo que ele fazia parte de uma espécie de comunidade que, unida, tentaria impor seu poder sob todos daquele mundo tão impuni de coisas ruins. Então, com medo das ameaças que, aos poucos, ele começara a lhe fazer, ela resolveu fugir dali. Fugir de tudo, fugir do medo... Resolveu deixar para trás seu passado e viver seu presente ao meu lado... Em um lugar seguro e longe dele, e da sua tão amada magia, o que lhe havia sido realmente difícil, mas o mais importante para ela era naquele instante poteger-me. Minha mãe se chamava Kimberly, e desde sempre me ensinara que viver era compreender tudo, e tentar suportar as coisas ruins. Fez-me compreender que não era necessário ser amada por todos, mas somente por aqueles que se importassem realmente com você, e que também não era preciso amar a todos, somente aqueles que merecessem seu amor. Minha tão querida mamãe sempre me mostrou como ser amiga, fiel, intuitiva, alegre, e cuidadosa. E posso lhe afirmar através dessas palavras que todo o seu ensinamento realmente me foi útil.Principalmente quando entrei naquela magnífica e esplendida escola. Foram anos vivendo quase o tempo inteiro lá dentro. A principio, me soava realmente estranho passar tanto tempo longe da minha mãe, longe de casa. Estava sempre tão estabelecida dentro daquele circulo em qual vivia que, para mim, ir para Hogwarts havia sido algo como qual uma aventura. Uma aventura um tanto quanto deprimente no inicio, pois posso lhe dizer que não me enturmei logo no começo, e muito menos muito no final. Posso traduzir meus primeiros cinco anos de estudo como sendo chatos, entediantes, e simplesmente melodramáticos. Por que só passei a ter amigos a partir do meu sexto ano, quando comecei a cursar as aulas opcionais de enfermagem, e acabei conhecendo uma garota de nome Hermione Granger.Ela era alta, com compridos e enrolados cabelos castanhos, e olhos na mesma cor. Sua feição sempre era de concentração, mas quando se permitia, um sorriso contagiante aparecia contente e seus lábios. Era estudante da Grifinória, namorada de Ronald Weasley e melhor amiga de Harry Potter, dos quais acabei, conseqüentemente, virando amiga também. Rony, como era habitualmente chamado, tinha lindos e fofos cabelos ruivos que se espalhavam por toda a cabeça, olhos verdes reluzentes, e um físico de realmente tirar o fôlego. Seu humor estava sempre em alta, e sua maior façanha era a arte de conseguir irritar a namorada tão facilmente. O outro, Harry Potter, era o tão conhecido e aclamado "garoto-que-sobreviveu", para ele, esse rotulo eu lhe era sempre impresso chegava a lhe irritar.O seu maior charme era os desordeiros cabelos pretos que nunca paravam em um penteado arrumado, e era particularmente impossível não se adorar os olhos verdes esmeralda que se escondiam por trás dos óculos redondos. A principio, fora realmente estranho ter alguém com quem conversar, alguém com quem cochichar e contar meus medos, e desejos.E confesso também, que, às vezes, chegava a me achar uma simples garota intrometida que havia se metido no meio daqueles laços tão intensos, e fortes de amizades que ali eram estabelecidos. Porém, mesmo que fosse diferente, era, ao mesmo, tempo, magnífico! E posso me lembrar até de como acabei me habituando ao Salão Comunal da Grifinória, tão diferente, mais colorido, e alegre do que o da Lufa-Lufa, a minha casa.E confesso que acabei me inturmando com todo o pessoal que passava algum tempo sentado naquelas poltronas vermelhas. Cheguei até a pensar que seria bem melhor se tivesse sido colocada ali, e não onde estava, pois então não teria ficado tecnicamente morta durante aqueles monótonos cinco anos. Mas acreditei que tudo acontece por algum motivo de cronologia maluca que transforma nossas vidas em coisas melhores, ou simplesmente diferentes. Nem ao menos sei por que estou escrevendo tantas asneiras sobre mim aqui... Talvez por que eu precise desabafar, contar, lembrar, e deixar essas memórias guardadas somente no papel, pois seria doloroso demais leva-las para sempre no meu peito amoroso...Mas, voltando aos meus novos amigos. Quando passei a conversar ativamente com Hermione, tinha um pequeno receio quanto a tentar conversar com os garotos. Porém ela me dizia que não havia motivos óbvios para isso, que eles iriam me adorar... Então decidi que perderia a vergonha de ser eu mesma, e consegui ir me soltando aos poucos. E, depois de alguns meses, acabei me tornando mais uma amiga indispensável entre alguns. A minha amizade com Rony e Harry também se tornou forte, mas eu começava a notar que, talvez, eu gostasse do moreno com mais carinho do que gostava do ruivo e aquilo começava a me atordoar. Então, resolvi simplesmente ignorar aquele sentimento no momento tão estúpido e ridículo. Resolvi esconde-lo, sem saber que as conseqüências poderiam ser fatais. hr Uff, até que enfim saímos daquela maldita aula de história da magia- reclamava Rony - Já estava começando a acreditar que os fatos improváveis da historia pudessem realmente ter acontecido... Oras, Rony! Você quer, por favor, calar a boca? Essa sua neura com aulas esta começando a me tirar do sério! - pediu nada gentilmente Hermione para o namorado.
Nós havíamos acabado de sair da aula da aula mais chata da manhã
inteira, e era entendível o estresse acentuado do garoto ruivo
que, agora, discutia com a namorada. Eu estava ali somente de
platéia. As discussões entre aquele par de amantes estava
realmente me tirando do sério, na realidade, sempre havia me
tirado, apesar de no inicio, parecer até engraçado. Mas, cá entre
nós, ficar escutando durante grande parcela de tempo a tagaleração
daqueles dois se tornava uma coisa um tanto quanto chato e
monótono demais. E, foi ai que ouvi uma voz salvadora ao meu
ouvido. Eu sei que você aprecia discussões sem nexo, mas será que poderia me acompanhar pelo jardim ao invés de servir de curiosa para algo nada interessante? - perguntou Harry rindo.
Senti um friozinho gosto e arrepiante percorrer-me toda a espinha,
e virei para ele com um sorriso nos dentes. Francamente Harry! - comentei - Se há alguém aqui quem aprecie a discussão desses dois, esse alguém é você... Quem conseguiu sobreviver a maior parte dos seus anos perto deles todo o tempo... - comentei enquanto andávamos para longe dos namorados histéricos. É por que antes eu não tinha alguém com quem passar meu tempo enquanto eles discutiam, então aquilo passou a ser a minha mais apelativa diversão - disse, me fazendo rir. Então posso dizer de passagem que poupei seus ouvidos por algum tempo? - perguntei aproveitando todo o bom humor do momento. Pode... - respondeu vagamente - E eles agradecem.
Eu ri da maneira zombeteira como ele havia dito aquilo, então
aproximei meus lábios a seus ouvidos e sussurrei baixinho. Não tem de que...
E, ao invés do que estava na minha mente, uma coisa diferente
aconteceu. Harry não riu, não gritou, não pulou, enfim, não
esboçou qualquer reação. Virou seu rosto lentamente, e fitou me
fitou com aqueles maravilhosos e brilhantes olhos verdes. Foi ai
que as situações se inverteram e quem ficou sem reação fui eu.
Como aquele moreninho era lindo! Sa...Sabe...E... Eu te...Tenho que... - eu gaguejava ridiculamente. Estava tão completamente hipnotizada que por pouco meus joelhos não falharam. Shiiii... - pediu enquanto se aproximava cada vez mais.
Foi então que notei o que iria acontecer, ou melhor, o que JÁ estava
acontecendo. Nossos lábios colados um ao outro se buscando sem pudor
algum. Era como se dali viesse o ar, viesse a vida... Minhas mãos se
ocupavam em trazer o Harry mais para perto, e acariciar com ternura a
nuca arrepiada daquele meu amado. E ele me abraçava pela cintura cada
vez com mais força, com mais desejo, com mais amor... Acredito que se
alguém passasse por ali, sem duvida alguma, acharia que éramos
namorados indecentes que ficam aos amassos nos jardins do colégio. Mas
confesso que aquilo pouco me importaria, estava extremamente feliz de
estar beijando aquele menino que a muito tempo eu desejava. E, a partir daquele dia, eu e Harry Potter deixamos de ser amigos e passamos a ser namorados. Os namorados mais melosos que toda a história de Hogwarts já vira.Nosso amor essa quase como a muralha da China, gigantesco e ridiculamente forte. Embora isso não tenha sido o suficiente...
