Capítulo 9
Syaoran já estava perto da TV pronto para rodar fita, assim que ela acomodou-se no sofá, ele deu início a mais uma sessão de tortura.
A fita continuava mostrando Sakura, aparentemente depois de alguns meses de seu sumiço, enquanto Syaoran a via, Doutor Chang ficava a lhe dizer como seria triste uma garota bonita como ela ter sua vida ceifada tão de repente, ou pior ainda, se ela sofresse com algum psicopata torturas aterradoras, tudo isso começou a afetar Syaoran, o que antes nada abalava seu emocional, somente a visão de Sakura e imaginar o que ela poderia sofrer nas mãos desses lunáticos, enfraqueceu sua determinação, minou sua capacidade de reflexão, ele não mais conseguia fugir para seu lugar particular na mente. A partir daí, as coisas ficaram um pouco mais fáceis, ele tornou-se mais receptivo aos métodos do médico, aceitava passivamente determinadas orientações, e começaram a aparecer os primeiros sintomas que o médico tentara induzi-lo no início do tratamento, ansiedade, tensão nervosa, esgotamento físico e mental, até chegar ao medo e ao pânico. Durante esse estágio qualquer pessoa pode ser convertida, a um outro sistema de valores que não seja o seu, mesmo esses novos valores sendo errados, junto a isso foram ministrados a ele algumas dosagens de drogas alteradoras de mente, de início pequenas doses, que foram aumentando com o passar do tempo, até Syaoran chegar a um estágio de aceitar qualquer coisa que lhe fosse dita, até mesmo um novo nome e uma nova vida. Para reforçar essa nova realidade, foi preciso uma realimentação das novas coordenadas que estavam sendo impostas, drogas eram ministradas a intervalos regulares durante vários meses, juntamente com constantes mensagens de reafirmação de quem ele era para que sua nova realidade continuasse a existir.
A partir daí tudo ficou mais fácil, estava criada a nova arma da Agência, um novo assassino. O único valor que eles não conseguiram incorporar em sua nova personalidade foi o de matar qualquer pessoa, para isso eles tinham que inventar uma história de terroristas, assassinos e outros planos mirabolantes, pois Syaoran não matava inocentes. Pelo menos não que ele soubesse. Como a história que inventaram de Sakura.
Quando acabou a última fita fez-se um silêncio sepulcral na sala. Sakura olhou para Syaoran e viu seu rosto sério, doía-lhe na alma ver o sofrimento por que ele passara, sua vontade era abraçá-lo e nunca mais soltá-lo, lia em seu rosto seus pensamentos, ele matara pessoas que talvez fossem inocentes. Ele virou-se lentamente para Kuan, seus olhos encontrando os do outro, sua expressão uma máscara controlada, mas a fúria estava ali, pronta para explodir ao menor gesto do outro homem que roubara sua vida.
"É melhor você começar a falar, só terá essa oportunidade, então lhe aconselho a dizer a verdade." – não restava dúvidas do que ele queria dizer com isso, uma palavra que não agradasse Syaoran ele mataria sem dó nem piedade o homem que até alguns dias atrás achara que estivesse do lado do bem.
Não precisou de outra ameaça, Kuan sabia do que ele era capaz.
"É tudo verdade. O acidente com o avião que forjamos para seqüestra-lo, as etapas da lavagem cerebral, sua carreira de assassino. Tudo verdade." – Kuan nem tentou mentir.
"Por quê?"
"Você não aceitou trabalhar conosco quando o chamamos, e sabíamos que você estava vindo a China para transferir seus negócios para Tóquio, não podíamos perdê-lo para outro País, era questão de tempo, que a garota fosse chamada para o serviço secreto japonês, e você com certeza iria com ela. Sabíamos sobre as Cartas, ela seria uma grande arma para o Japão, e nós queríamos uma tão poderosa quanto ela. Você." – disse como se isso explicasse tudo.
"Por que matá-la?"
"Ora Lin, a garota estragou planos demais, afetou países inteiros com suas ações, destruindo armas nucleares, roubando documentos que ela nem tinha idéia do que eram, ela se tornou uma pedra no sapato. Eu sabia que seria arriscado mandá-lo, mas outros agentes já tinham tentado matá-la e todos falharam, você era nossa melhor arma, eu a subestimei, vejo isso agora." – terminou olhando para ela com ódio mortal.
"Outros agentes?" – perguntou Touya.
"A ida dela a Paris foi um chamariz, mas o idiota do general nem isso conseguiu fazer." – ele estava referindo-se a missão do Leopardo que Sakura resgatara para o Museu do Japão. – "Houveram outras tentativas, mas ela é incrivelmente sortuda, ela foi seguida durante meses, mas sempre conseguiu safar-se, com a ajuda de seu guardião."
Syaoran ficou quieto por um longo tempo, uma pergunta martelava sua mente, mas tinha até medo de colocá-la em voz alta, mas não era hora para covardia.
"E os assassinatos que cometi?"
Kuan o olhou, um brilho meio sádico a passar por seus olhos. Sakura sentiu vontade de proteger Syaoran daquele olhar.
"É Syaoran Li..." - e soltou uma risada sarcástica. – "Você matou pessoas inocentes. Alguns deles eram...." - ele não conseguiu terminar a frase. Syaoran voou para o pescoço dele. Sakura pulou de susto, sem saber o que fazer. Touya correu para tentar impedi-lo mas Syaoran apertava cada vez mais, Kuan já ficando roxo e sem ar.
"Pare Syaoran! Mata-lo não vai trazer as outras pessoas de volta. Você estaria cometendo outro assassinato." – Touya dizia, mas Syaoran parecia não ouvir.
Sakura saiu de seu transe, e junto com o irmão tentou soltar as mãos de Syaoran do pescoço de Kuan, mas a força dele nascida da raiva era extrema, ela não sabia o que fazer.
"Não Syaoran. Eu também queria mata-lo, mas ele vai sair ganhando se fizermos isso." – mas não adiantou. Então ela tomou uma atitude que na hora lhe pareceu a única coisa a fazer.
Abraçou Syaoran, passando seus braços por baixo dos dele, encostando seu rosto em suas costas, apertou com força seu corpo, coisa que queria fazer a muito tempo. Syaoran pareceu acordar, piscou, quando sentiu aquele corpo junto ao seu, seus braços foram relaxando e suas mãos começaram a soltar o pescoço de Kuan, Touya terminou de soltá-lo, o homem tossia em busca de ar. Syaoran deixou os braços penderem ao longo do corpo, virou-se lentamente no círculo carinhoso daqueles braços, pousou o queixo no alto da cabeça de Sakura, suas mãos subiram devagar em direção a ponta da trança dela que pendia pelas costas, devagar, muito devagar, ele abraçou-a pela cintura. Ele sentiu como se estivesse voltando para casa, ali era seu lugar, o que faltava em sua vida, essa garota de olhos verdes e cabelos longos, que ele não conseguira matar por que simplesmente era a mulher da sua vida, mas por Deus, ele não se lembrava, não conseguia se lembrar, mesmo depois de ter visto todas as fitas dos últimos sete anos, e ouvido tudo o que fora dito naquela sala. Uma angústia enorme subiu pela sua garganta, ele pousou as mãos nos ombros de Sakura e afastou-a, ela olhou-o sem entender, os olhos rasos de lágrimas não derramadas, e a dúvida expressa neles, uma pergunta não formulada, mas entendida por ele.
"Eu não me lembro. Não consigo..." – ele não terminou, a voz enfraquecendo.
"Está tudo bem. Tudo bem Syaoran. Com o tempo você irá lembrar-se. Você tem uma família que ficará feliz de revê-lo, sua mãe, irmãs, Mei Lin... lembra? Eu te falei da sua família..." – ela parou quando a expressão dele alterou-se à menção de sua família. Sakura não continuou quando viu que ele se virava de novo para Kuan que ainda se refazia do quase estrangulamento.
Kuan o olhou com medo. Mas Syaoran apenas fitou-o com raiva.
Touya achou melhor intrometer-se, antes que Syaoran tentasse estrangular o cara de novo.
"Acho melhor levá-lo a agência, lá encontraremos algo para enquadrá-lo e ficará trancafiado durante muito tempo." – e já foi desamarrando Kuan e algemando suas mãos nas costas. – "Vocês vão ficar bem sozinhos?" – ainda restava uma ponta de preocupação no tom do irmão, ele olhou para Syaoran.
"Pode ir tranqüilo, não tenho motivos para matar sua irmã." – disse Syaoran sem nem mesmo olhá-los.
"Sakura..." – Touya virou-se para a irmã.
"Tudo bem Touya. Você consegue lidar sozinho com esse escória?" – falou olhando Kuan como se ele não passasse de um inseto.
"Claro Sakura." – Touya falou empurrando Kuan em direção a porta. – "Se você quiser sair, tem outro carro na garagem, pode pegar, OK?" – ele disse fazendo alusão ao fato de Syaoran querer ir ver a família.
Sakura fez um discreto aceno com a cabeça concordando.
Estavam os dois sozinhos na sala, Syaoran colocava de novo as fitas desde o começo, avançava algumas partes, parava em outras, ela ficou ali em pé, olhando para ele, vendo as rugas em sua testa acentuarem-se, dependendo do que o vídeo mostrasse, chegou a parte em que passaram uma fita mostrando Sakura, ele deu uma pausa e ficou olhando a tela, lentamente levantou o olhar para ela.
"Nós nos dávamos bem?" – perguntou simplesmente.
Sakura sorriu de leve, e foi sentar ao lado de Syaoran, era bom esse interesse da parte dele, ele queria lembrar-se.
"Não no começo, mas aos poucos acho que você foi afeiçoando-se a mim." – ela parou não sabendo como dizer-lhe que com o tempo ele apaixonara-se por ela.
"O que havia de errado no começo?" – ele quis saber.
"Eu caçava as cartas Clow, e você foi até o Japão com a mesma finalidade, no início você me chamava de covarde e dizia que eu não tinha capacidade de capturar as cartas, com o passar do tempo, nós meio que formamos um time, capturamos várias cartas juntos, mas no final elas ficaram comigo, depois eu transformei-as em Cartas Sakura e você sempre esteve ao meu lado."
"Nós já nam..." - ele não completou o que ia dizer, parecendo estar um pouco constrangido.
"Se nós já namorávamos?" – adivinhou Sakura. – "Não, afinal tínhamos apenas onze anos." – falou sorrindo. – "Mas antes de você voltar a China...." – agora era Sakura a constrangida.
"Antes de eu voltar a China..." - ele perguntou interessado.
Sakura baixou o olhar sem conseguir encara-lo.
"Você disse que me amava. Alguns meses depois você voltou e nós capturamos uma nova carta, a partir daí nossa história começou. Não vou dizer que no começo era um namoro, pois você voltou para China, terminou seu treinamento, mas sempre ia nas férias para o Japão, ou então eu vinha até a China, você voltou definitivamente com dezessete anos, terminou seus estudos no Japão, ingressamos na faculdade juntos, até o dia que você teve que voltar para colocar em ordem os negócios da sua família, e transferi-los para o Japão, foi o dia do acidente....." – ela terminou bem baixinho.
Novo silêncio se fez, só ouviam o tique-taque de um relógio em cima da estante.
"Tantas mortes." – ele disse baixinho. – "Foi difícil?" – ele perguntou olhando para ela.
Sakura ergueu a cabeça, os dois ficaram olhando-se algum tempo. Sakura começou a levantar a mão para tocar seu rosto, mas segurou-se. Engolindo em seco respondeu.
"Mais difícil do que eu possa colocar em palavras. Eu procurei por você. Durante meses, eu tinha uma certeza de que você não tinha morrido, você nunca teria feito isso comigo, me deixar para trás. Não depois de dizer que me amava, que nunca me deixaria, que voltaria logo..." – Sakura levantou-se agitada.
Andou pela sala, indo e voltando várias vezes no mesmo trajeto. Syaoran olhava-a, tentando visualizar imagens do que ela dizia, alguma coisa parecia querer vir a tona, tanto que ele teve alguns flashs anteriormente, ele esforçava-se, mas sua cabeça era um completo vazio.
"Mas agora isso é passado, você está aqui e está vivo, isso é que importa, tenho certeza que sua memória irá voltar aos poucos, é só termos paciência."
Syaoran não tinha essa certeza, mas ficou em silêncio. Uma outra coisa estava a lhe martelar a mente. Ele matara pessoas inocentes, será que conseguiria conviver com isso? Sabendo agora o que fizera? Será que o Syaoran de antes saberia conviver com a idéia de ter matado pessoas inocentes?
"Como eu era?" – perguntou curioso em saber mais.
"Como você é agora. Syaoran, entenda, você não mudou, no seu interior você continua o mesmo. Não viu o que o cretino do Kuan falou? Eles tinham que inventar uma história de suas missões, você não matava inocentes, não conseguiu me matar. Você sempre foi orgulhoso, durão, mas tem um coração enorme, sempre esteve ao meu lado, me dando forças para não desistir, nunca teve medo..." – ela foi interrompida.
"Eu tive medo por você." – ela olhou-o sem entender. – "A fita que mostraram você, foi a única coisa que conseguiu me abalar. Você era importante."
Era. Sakura resolveu fingir que não ouvira.
"Isso só mostra que você importava-se comigo, preocupou-se mais comigo do que com você." – ela tentava fazer com que ele enxergasse que o bem estar de outras pessoas, para ele, vinha em primeiro lugar.
Ele ficou em silêncio. Sakura não sabia mais o que dizer.
"Eu tive uma memória." – ele disse de repente.
"É. O quê?" – ela perguntou interessada.
"Além do vislumbre que tive das escadas, na captura da Carta Vácuo, quando você usou a Carta Areia, me veio a sensação de que aquilo já tinha acontecido."
"Quando nós capturamos essa Carta, você caiu no rodamoinho, de fato, a situação recente foi muito parecida." – ela falou sorrindo com um fio de esperança.
"O que nós fizemos?"
"Na época, trabalhamos juntos, talvez pela primeira vez, eu usei a Carta Água e você a congelou."
"Isso é estranho. Você me fala desse Syaoran e é como uma pessoa totalmente diversa de mim. Talvez eu nunca me lembre."
"Então você irá desistir? Assim, fácil. Realmente começo a pensar que você não tem nada do meu Syaoran. Ele nunca desistiria, não enquanto restasse uma esperança, não se de fato fosse isso mesmo que ele queria. Talvez hoje, o covarde aqui seja você."
Sakura nem teve tempo para a menor reação, Syaoran avançou para ela pegando-a pelos ombros.
"Você acha que é fácil? Ficar aqui ouvindo você falar de um cara que eu não conheço. Um cara que parece ser perfeito, que você ama tanto, mas que eu não consigo lembrar? Mas que droga." – ele falava levantando o tom de voz, segurando-a cada vez com mais força.
Ela mordeu o lábio inferior para não gritar de dor quando ele apertou seu ombro onde estava o machucado ainda recente. Syaoran percebeu quando seu corpo ficou tenso, e devagar relaxou a mão em seus ombros.
"Deus. Eu machuquei você?" – perguntou com uma nota de apreensão na voz.
"Não. Está tudo bem." – ela falou soltando-se de suas mãos. Deu um passo atrás com a mão no obro esquerdo.
"O machucado. Você está machucada. Eu tinha me esquecido. E você ainda lutou com todos aqueles caras. Deixa eu olhar." – pegou sua mão direita e guiou-a em direção a cozinha. – "Sente-se."
"Não é preciso. Realmente, nem está doendo, eu nem lembrava mais dele." – Sakura tentava fugir do que aconteceria a seguir.
"Tire a blusa."
Ela arregalou os olhos.
"Olha Syaoran, não precisa, está tudo bem, sério."
Ele apenas olhou-a erguendo as sobrancelhas, um leve sorriso irônico em seus lábios. Ela viu que não sairia dali se não fizesse o que ele mandara. Desabotoou apenas três botões da camisa, deixando à mostra o ombro machucado, o curativo apareceu sujo de sangue. Syaoran ficou sério e foi procurar a maleta de primeiros socorros. Devagar tirou o curativo manchado de sangue e colocou outro, com eficiência e rapidez.
Sakura mordia os lábios, para não deixar soltar um som sequer.
"Pode gritar se quiser. Eu não vou te chamar de covarde." – por incrível que pareça, Syaoran tinha feito uma piada.
Ela sorriu para ele, trocando um olhar cheio de saudades da parte dela. Syaoran viu aquela boca rosada, tão próxima, não conseguiu resistir, foi aproximando-se lentamente dela. Sakura prendeu a respiração. Meu Deus ele ia beijá-la. O toque foi leve, muito leve, mas o suficiente para acender a paixão a muito adormecida, ele a ergueu pela cintura, abraçando-a, ela pousou as duas mãos em seu peito, e lentamente foi subindo enlaçando-o pelo pescoço, o beijo foi aprofundando-se, tornando-se mais exigente. Sakura colocou naquele beijo todo o amor que estivera guardado para Syaoran, somente esperando sua volta. Seus lábios encaixando-se com perfeição. Finalmente ele estava de novo em seus braços.
Syaoran abriu os olhos de supetão. O que estava fazendo? Não tinha o direito de tocá-la, de beijá-la. Meu Deus, ele nem sabia quem era. É certo que tinha o rosto daquele a quem ela amava, mas não era ele, não era. Afastou-se, impedindo que ela o tocasse. Sakura encarou-o surpresa.
"Syaoran..."
"Está errado. Eu não sou o seu Syaoran. Talvez eu nunca seja."
Sem mais uma palavra ele sai da cozinha, deixando-a sozinha. Sakura não o seguiu, não sabia mais o que dizer para convence-lo.
Continua
N.A.: Aiaiaiai...coloquei um beijinho, acho que estava faltando isso não é mesmo? Mas.... ai não posso dizer, estragaria toda a emoção. E então? Ele ainda não se lembrou, mas que demora, pudera né gente, foram muitos anos, a coisa é meio devagar mesmo, mas quem sabe no próximo capítulo......
Diana, você sabe que a Sakura não iria dar uma de fraca né? Aguarde ainda tem muito mais....
Midori, espero sempre colocar seu nomezinho aqui nos meus agradecimentos, e ainda não foi dessa vez que o lindinho lembrou de tudo..... mas não falta muito, OK?
Miaka, você anda muito brava...eheheh... mas tenho certeza que mais para frente você vai querer matar outra pessoa....ai como eu sou má.
Lupi, é claro que vou continuar, e depois dessa história ainda vêm mais três na seqüência, você vai pedir um basta... eheheh...
Kath, minha amiga, espero que você tenha ido super bem nas provas, estou morrendo de saudades. Valeu pelo comentário, e esse Touya você já sabe que no fic três ele tem dona...huhuhu.....
Olá, Dana, obrigada por deixar review, espero que continue lendo.
Ai Patty.... ver um review seu é ótimo guria.... não enjôou de ler essa história, não?
Meninas, meus agradecimentos pelos reviews, espero que vocês estejam gostando mesmo e não apenas sendo tão gentis para comigo....isso ficou bonito....
Se quiserem deixar alguma crítica, se encontrarem alguma incoerência, não fiquem constrangidas em apontar OK?
Beijos
Rô
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