Eu tinha colocado aqui no início o link para a página da música que escolhi para esse capítulo, mas acredito que por causa dele a página não quis abrir, então tirei.
Quem quiser ouvir a música me manda um e-mail que passo o link, ou então vá no webfanfics, lá saiu os endereços. Ou então no site vagalume, colocar o nome do artista Roxette, e procurar em áudio, o nome da música, Never Is a Long Time.
Eu a escolhi depois que escrevi, pela letra, que coube certinho nesse capítulo, mas a melodia é divina, vocês irão gostar.
Capítulo 13
Uma Semana Depois.
"Ela está bem mesmo?" – pergunta Syaoran ao médico.
"Sim. Ainda quero mantê-la aqui por mais uns dois dias, em observação, mas a fisioterapia para a recuperação dos movimentos normais do ombro ela poderá fazer no Japão, sem problema nenhum." – informou o médico.
"E ela pode viajar?" – dessa vez era Touya que queria saber.
"Tomando todos os cuidados necessários, acredito que sim."
"Muito obrigado, Doutor." – agradeceu Touya ao médico.
Ele e Syaoran seguiram em direção ao quarto de Sakura. Syaoran segurou Touya pelo braço.
"Posso falar com ela? Sozinho." – pediu a Touya.
"Veja lá o que você vai dizer a ela, moleque." – diz Touya já imaginando o que seria.
"Vou fazer o que acho que é melhor para ela." – falou entrando no quarto de Sakura.
Ela estava acordada olhando para o teto, perdida em pensamentos, mas virou-se ao ouvir a porta abrir-se.
"Olá." – ela disse sorrindo para Syaoran.
"Como você está?" – ele pergunta sentando-se em uma cadeira próxima.
"Um pouco dolorida ainda, mas animada de poder sair daqui. E você? Todas as sua memórias voltaram?"
"Quase tudo." – não havia mais motivos para mentir.
"Isso é ótimo Syaoran, aos poucos você a recuperará, tenho certeza disso. O que você pretende fazer agora?"
"Tenho que ir atrás dos familiares das minhas vítimas. Tenho que colocar-me sob seu julgamento, só assim terei um pouco de paz."
"Eu posso ir com você...." - ela foi interrompida.
"Não! Preciso fazer isso sozinho."
Ela encarou-o decepcionada por Syaoran não querer sua ajuda.
"Eu preciso ir." – disse levantando-se.
"Assim, só isso? "Eu lembrei, muito obrigado", mais nada?" – ela falou ironicamente, não conseguindo conter-se.
"Eu sinto muito Sakura. Não há como retomarmos do ponto em que paramos. Eu não conseguiria viver comigo mesmo se não resolvesse as mortes que pesam em minha consciência."
"Eu entendo isso Syaoran. Entendo mesmo. Aceito que você tenha que ir atrás dessas pessoas. Mas e nós? Você já pensou em nós?"
"Não há possibilidades de haver mais um 'nós'." – disse de cabeça baixa sem encara-la.
Sakura ficou olhando-o sem querer acreditar no que estava ouvindo, mas conhecia bem demais o orgulho desse guerreiro, e quando enfiava algo na cabeça dificilmente mudaria de opinião.
Ela olhou para sua mão direita, mais precisamente para o anel com a flor de cerejeira, tirou-o, e estendeu-o na palma da mão aberta.
Syaoran olhou para o anel, e em seguida para ela.
"Pegue. Acho que já me enganei por tempo demais. Não quero mais olha-lo e ficar esperando por uma coisa que não irá acontecer."
"Eu dei a você..."
"Sim, mas me deu com um propósito, que não existe mais. Vamos Syaoran, pegue, e vá cuidar da sua vida, que eu farei o mesmo com a minha."
Lentamente ele pegou o anel.
"Sakura..."
"Acho que você não precisa me dizer mais nada, tudo já foi dito. Estou muito feliz por você estar de volta, muito mesmo, nunca duvide disso. Mas estaria mentindo se dissesse que não esperava que as coisas entre nós voltassem como eram antes. Mas você já tomou sua decisão, sem me consultar, diga-se de passagem. Então ficamos assim. Adeus Syaoran."
Ele ameaçou dizer mais alguma coisa, mas virou-se para a porta, abriu-a, e antes de sair, ainda lhe deu um último olhar.
Sakura segurou as lágrimas, engoliu o bolo que formou-se na garganta.
"Eu não vou chorar. Eu não vou chorar." – e a custo conseguiu controlar-se.
"Sakura..." – era Touya entrando no quarto.
"Oi Touya." – disse com um arremedo de sorriso.
"Você está bem?"
"Claro, por que não estaria?" – ela tentava ser forte, mas o irmão via que ela estava controlando-se.
"Syaoran saiu daqui como se tivesse perdido seu melhor amigo. Vocês brigaram?" – ele pergunta sentando-se na cadeira antes ocupada por Syaoran.
"Não. Ele apenas decidiu o que é melhor para as nossas vidas." – disse tristemente. – "Eu quero ir para casa Touya." – ela pediu.
"E nós vamos." – ele falou. – "Se você quiser conversar, estou aqui." – acrescentou.
"Touya..." – Sakura olhou para seu querido irmão.
Ele sempre esteve presente em todos os momentos difíceis de sua vida. Ele olhava-a, esperando, via-a, meio que a procurar o que dizer. Encarando-o nos olhos, Sakura deu-lhe seu mais doce sorriso.
"Eu já agradeci a você tudo que fez por mim?"
"Eu acho que não." – ele brincou com a irmã.
"Muito Obrigada! Você esteve ao meu lado em todos os momentos em que mais precisei, me deu seu apoio, sua força e sua proteção." – enquanto falava, Sakura ergueu o braço passando a mão carinhosamente no rosto do irmão. – "Eu te amo muito meu irmão."
Touya engoliu em seco, não iria começar a chorar na frente da irmã nessa altura do campeonato. Pegou a mão dela e depositou um beijo em seu dorso. Enlaçou-a em um delicado abraço para não machuca-la.
"Eu também Sakura. Eu também. E nós vamos para casa. Vai ficar tudo bem, você verá."
Nunca é um longo tempo
Você construiu e chorou, e não existe razão para segui-lo.
Você deixou a melodia sem um som, você deixou a história
que eu fiz pra você. Suavemente anjos se curvam e choram na calada da noite.
Nunca é um longo tempo - adeus.
Sem resposta para as perguntas. É um longo tempo - adeus.
Sem piedade para a dor.
É um longo tempo - oh eu não vejo nenhuma luz nos abandonados.
Nunca é um longo tempo - adeus.
Vamos passar a noite enquanto este sonho não termina.
Às vezes você ri, às vezes você chora, e sim,
eu chorei por você.
Você me deixou cega no paraíso.
Você me deixou faminta por seu toque.
Anjos de neve correm e se escondem na escuridão da noite.
Nunca é um longo tempo...
Essa letra foi traduzida pela Andy e João Paulo. Valeu Andy, muito obrigada e agradeça ao João Paulo por mim.
E chegamos ao fim dessa primeira história. Pessoal! Decepcionados não é mesmo? Sinto muito, mas depois de Eu Vou Lembrar de Você, eu gostei de terminar minhas histórias meio que faltando alguma coisa, como eles dois juntos....
Mas logo estarei postando Sem Barreiras – O Protetor, espero que vocês continuem acompanhando a trilogia, ainda no mesmo estilo de ação, aventura e intrigas, em um nova missão, uma continuação dessa primeira que com certeza não terminou da maneira que muitos queriam. E quem sabe, Syaoran e Sakura, juntos?
Muito obrigada Patty, pela música do The Calling que vc me mandou. Obrigada por ter acompanhado essa história desde o começo, apontando os pontos altos. E valeu pela força que me deu nessas duas últimas semanas, lendo meus e-mails baixo astral....eheheh...
Andy e Kath, obrigada por fazerem parte da minha vida. Obrigada per terem lido essa história, gostado e elogiado. Valeu pelos presentes, estarão sempre ao alcance de meus olhos, apesar de não precisar deles para me lembrar de vocês duas. A nossa história está apenas começando.
Carla, eu sei que você nem vai ler isso, mesmo assim eu agradeço por você estar aí. E tenha fé em Deus, minha amiga. Ele pode tudo.
Quero agradecer de coração a todos que acompanharam essa história deixando comentários, ou mandando e-mails, muito obrigada mesmo:-
Alison, Andréa, Angel Nanda, Anne, Bruna, Cherry, Dallyla, Dana, Diana, Érica, Fabrini, Felipe, Hime, Lally, Lupi, Marcelo, Mary, Miaka (sempre presente), Midori, Priscilla e Yoruki.
Vocês são amigos que fiz com essa história, ou que fiz através de suas próprias histórias, espero estar sempre em contato com vocês, seja para falarmos de fics, ou só para batermos um papo.
Se por acaso seu nome não estiver aqui, me escreva, por favor, e peço desculpas antecipadamente.
Espero logo estar colocando no ar a continuação dessa história, e que vocês continuem também acompanhando-a, até lá, quem quiser conversar, podem escrever para mim.
robm@teracom.com.br
Rô
"Muitas vezes diante de um problema ou situação difícil ficamos esperando a solução vir do lado de fora e nada fazemos para que as coisas sejam diferentes. Deixamos de ir buscar a solução dentro de nós, não usamos nossa força interior que é a capacidade que temos de ser maiores que os problemas.
Coragem! Você pode ir buscar essa força dentro de você! Aprofunde, a partir de agora, as suas raízes e busque essa água na profundidade do solo. Não espere que mais alguém venha regar o seu jardim.
Segure nas mãos de Deus e supere as tempestades da vida."
"A felicidade, a paz, o amor, estão dentro de cada um de nós em forma de sementes. Cabe a cada um de nós cultivá-las."
(trechos tirados do livro 'Para que minha vida se transforme' de Maria Salette e Wilma Ruggeri. Muito obrigada, Andy!)
