Notas da Autora: Eu peço, suplico, a quem esteja lendo essa história, que cliquem naquela caixinha escrito "Submit review". É muito chato quando se escreve e não se sabe o que os leitores estão achando da história. É rapidinho e nem precisa escrever muito. É só dizer se estão curtindo o rumo que as coisas estão tomando!
Harry e Hermione
Capítulo 4 – Clima de romance
Lilá deu graças a Merlin pela discrição de Hermione e Parvati, e por Madame Pomfrey. Ela estava entrando no terceiro mês de gestação, e nenhuma de suas colegas percebera seus enjôos. Ela só pensava como ia fazer quando o bebê nascesse. Por isso, foi procurar Severo.
"Lilá?" Ele perguntou, ao vê – la "O que há de errado? É o bebê?".
"Não, Severo" Ela sorriu ternamente "Não é o bebê, ele está ótimo. Sou eu. O que vou fazer na época do bebê nascer? Madame Pomfrey disse que vou dar à luz em Junho, no meio do mês, e é época de exames".
"Lilá" O professor disse com doçura "Até lá, já terminei de construir nossa casa".
"Casa?" Ela indagou, espantada "Que casa?".
"Oh, com todas essas coisas acontecendo, esqueci de lhe contar. Estou construindo uma casa para nós em Hogsmeade. É pequena, mas você poderá decorar a seu gosto".
"Sério?" Lilá tinha os olhos cheios de lágrimas.
"É, Lilá. Fique tranqüila, quando você sentir que o bebê irá nascer, eu a levarei para casa. E quando o trabalho de parto começar, eu chamarei Madame Pomfrey para ajudá – la".
Os dois se abraçaram ternamente.
O tempo passou. Num dos sábados em Hogsmeade, Lilá e Severo se casaram no civil. Hermione e Parvati foram as testemunhas. No mesmo sábado, Lilá descobriu o sexo do bebê: uma menina! Severo ficou radiante, e Lilá eufórica. Hermione e Parvati ficaram felizes pela amiga. Hermione até brincou, quando Lilá lhe contou o sexo do bebê:
"A Parvati poderia tirar o lugar daquela fake da Trelawney. Ela previu que você ia ser mãe de uma menininha!".
Elas riram.
Estavam em abril. Lilá estava com seis meses de gravidez, deitada em sua cama de baldaquino, quando Hermione chegou no dormitório, pálida como um fantasma. Parecia perplexa com alguma coisa. Lilá deu um pulinho e correu até a amiga.
"O que foi, Mione?".
"O H---Harry... Está ficando com a Victoria Jordan, da Corvinal".
"Oras, todos sabiam disso, Mione" Lilá disse, maternalmente "Eles estão juntos há um tempão. Severo me disse que o pai do Harry era desse jeito, pegava as meninas e não fazia estardalhaço. A única de quem ele se vangloriou foi a mãe do Harry. Ela foi difícil".
Mione começou a soluçar. Lilá abraçou – a e consolou – a. Estavam assim quando ouviram uma batidinha na porta. A voz de Harry ecoou, abafada, do outro lado da porta.
"Mi?".
"Mione, é melhor você falar com ele" Lilá disse baixinho "Vou pedir ao Rony que me leve para a cozinha, estou varada de fome" Ela se levantou e se dirigiu a porta. Abriu – a e deu passagem a Harry "Oi, Harry".
"Oi, Lilá. Como vai o bebê?".
"Vai bem, obrigada. Até logo".
"Até" Ele disse.
Quando Lilá casou – se com Snape, ela reuniu os colegas da Grifinória, só os mais chegados, Harry, Rony, Simas Finnigan e Dino Thomas, e contou – lhes tudinho. Do envolvimento com Snape, da gravidez e do casamento.
Lilá, então, ganhou ainda mais mimos e paparicos. Rony e Harry, que sabiam onde eram as cozinhas, se revezavam para levá – la lá. Simas e Dino, que eram bons desenhistas, estavam arquitetando, a pedido dela, o berço para sua filhinha.
Harry fitou a figura trêmula e chorosa de Hermione. Ele sentiu o coração se encher de uma infinita ternura. Carinhoso, aproximou – se dela e a abraçou.
Através da malha fina do suéter dele, Hermione pôde sentir o calor de seu corpo. Abraçou – o de volta e chorou em seu ombro. Harry sentiu – se culpado e murmurou:
"Desculpe, Mione".
"Tudo bem, Harry".
"Eu não queria te magoar. Sei que você não gosta da Victoria, e preferi manter em segredo. Não é nada sério, até já terminamos, mas ainda assim preferi preservar você".
"Você não me contou sobre a Jordan..." Ela sussurrou "Para me proteger?".
Ela sentiu Harry fazer que sim com a cabeça, e sentiu o coração se encher de um calor brando. Sorriu suavemente e abraçou – o apertado. Os dois ficaram lá, abraçados, por um longo tempo.
Da porta, uma ruivinha os observava, os olhos queimando de raiva.
Draco Malfoy estava estudando calmamente nas masmorras da Sonserina. Estava sozinho, dando duro para passar em Feitiços, quando sentiu duas mãos suaves cobrirem seus olhos. Sentiu o perfume de rosas, e sorriu. Reconheceria esse perfume mesmo se tivesse mil anos. Era Graziella.
"Oi, Grace" Ele murmurou.
"Não reconhece as mãos da própria namorada, Malfoy?" Ele ouviu a voz de Ginny Weasley debochar "Já descobri a razão de Graziella ter ido procurar os beijos e os abraços de Harry Potter" Ela murmurou, e Draco sentiu o sangue gelar.
"O que você está insinuando, Weasley? Ficou louca?".
"Não, Malfoy" Ela deu uma gargalhada breve "Minhas fontes me informam que, depois de Victoria Jordan, a mais nova conquista de Harry é Graziella Christofferson, da Grifinória".
"Ela nunca me trairia, Weasley" Ele falou com frieza "Eu confio muito na minha namorada. Agora ponha – se daqui pra fora".
Ginny engoliu a raiva e se mandou. Das sombras das masmorras, saiu Graziella, os olhos cheios de lágrimas.
"Draco..." Ela murmurou baixinho.
"Grace?" Ele se virou para ela e seus olhos se encontraram. Dois segundos depois, Graziella estava nos braços de Draco.
"Estou tão orgulhosa de você, querido".
"Por quê?".
"Você não acreditou na Weasley. Deveria, e eu achei que você acreditaria, mas não. Depositou sua confiança em mim. Isso me é muito precioso".
"A Weasley ficou louca? Que negócio é esse do Potter estar ficando com todas?".
"Não é loucura, embora eu ache que ela esteja bem perto disso. É despeito. As fofocas dizem que a nova conquista de Harry é a Hermione".
"A Granger?" Draco afastou – se de Graziella "Ela e o Potter estão ficando?".
"Se não estão ficando, vão ficar" Graziella disse "Mas meu nome nunca esteve no meio das fofocas. Ser a namorada de Draco Malfoy tem suas vantagens. Por exemplo, estou imune a cair na boca do povo; tenho um namorado lindo, maravilhoso, todo pra mim; e posso dar uns malhos nele quando eu quiser".
Draco deu um sorrisinho e se inclinou, capturando os lábios de Graziella num beijo apaixonado.
Lilá, depois de muito mimada por Dobby, foi à sala de Snape. Ele estava estudando uma planta, e sorriu ao vê – la.
"Que bom que veio me ver, querida. E como vai a nossa pequena?".
"Bem. Muito bem, para falar a verdade. Essa pequena anda me fazendo comer como uma condenada. Se não nascer bem gordinha, a mando de volta para a barriga até engordar bem".
Snape riu e se adiantou. Acariciou a barriga alta da esposa e sorriu suavemente, depois inclinou – se e lhe deu um selinho nos lábios. Depois de se separarem, Severo sorriu:
"Ela nasce daqui a quase dois meses e não escolhemos o nome".
"Eu já escolhi, mas só vou te contar depois que nossa filha nascer" Lilá respondeu, com um sorriso "Fiquei na dúvida entre Rowena, Danielle e Helga, mas acabei escolhendo um que tenho certeza que você vai gostar".
"Eu estava pensando em batizá – la... de Lílian. Isso se você concordar, claro, Lilá".
"Não, Severo" Ela falou, sem sorrir "Não quero a sombra de Lílian Potter sobre nossa vida".
Ele concordou, e perguntou, quando a viu espreguiçar – se:
"Está cansada?".
"Um pouco. Ando dormindo bastante. Madame Pomfrey diz que é comum e manda que eu descanse bem, porque depois do nascimento do bebê, não vou dormir com freqüência e regularidade".
"É verdade".
"Severo, quando você vai me contar sobre a outra aluna que você engravidou?".
Snape empalideceu.
"A --- Achei que você tinha esquecido".
"Não, não esqueci" Lilá disse "Esse irmão ou irmã terá que fazer parte da vida de nossa filha, e quero saber absolutamente tudo sobre ele ou ela".
"Não tenho muitos dados sobre meu primeiro filho, Lilá" Severo falou secamente; então suspirou "A mãe dele sumiu quando ainda o esperava. Só sei que são gêmeos, um menino e uma menina, Brian e Jennifer".
"Oh, meu querido" Ela o abraçou com doçura "Um dia encontraremos os dois. Eles estão com quantos anos?".
"Se não morreram na infância" Ele riu brevemente quando Lilá se benzeu "Devem estar com uns dezoito anos. E nos últimos sete anos não tivemos nenhum aluno chamado Brian, e nenhuma aluna chamada Jennifer".
Marido e mulher se abraçaram com ternura.
