Capítulo 2 – Um rosto na escuridão

Sua cabeça doía. Doía demais pra que ela conseguisse abrir os olhos ou se lembrar do que havia feito pra estar sentindo aquela dor enorme.

-Se... Senhorita?

Gina pode ouvir uma voz estridente invadir seus ouvidos e desejou que ela continuasse, pois parecia diminuir a dor. Ela pôs a mão em sua testa e percebeu que estava muito quente, ardendo em febre talvez; mas decidiu se concentrar naquele som de vida.

-Você pode me ajudar? – ela disse, percebendo que quando falava a dor em sua cabeça parecia diminuir também, mas ainda não ousava abrir os olhos.

-Claro, senhorita. Kally estar aqui pra isso.

Gina estava zonza e confusa, mas não pôde deixar de saber que estava falando com um elfo-doméstico. A dor estava quase passando e Gina conseguiu clarear suas idéias e se lembrar que estivera, a pouco, para entrar na mansão do Malfoy, só não se lembrava porque não havia entrado.

-Onde estou? – ela perguntou, querendo uma confirmação.

-A senhorita está na casa de Draco Malfoy, meu senhor.

"Era isso que eu temia...".

Ela ousou desta vez tentar abrir os olhos, e viu que já não havia dor suficiente para impedi-la. Achou que se encontraria no meio da tarde, mas ficou espantada ao notar que estava as escuras, não fosse uma pequena tocha que se mantinha acesa perto da porta.

-Já é noite? – perguntou para a pequena criatura, que agora podia ver.

-Sim, senhorita.

Gina agradeceu que estivesse falando com um elfo ao invés de qualquer outra coisa. Ela achou que qualquer um iria achar suas perguntas idiotas e infantis, mas como era um elfo de boa vontade, apenas as respondia. E afinal, ela tinha que saber como e por que já estava dentro da mansão, pois não se lembrava de ter entrado nela.

-Onde estou? – ela perguntou novamente.

-Na casa do meu senhor, Draco Malfoy.

-Não, não foi isso que quis dizer. Em que local da casa, exatamente, eu estou. – ela disse tentando se sentar, mas a dor em suas costas e a pequena criatura a lhe forçar que se deitasse, lhe impediram.

-A senhorita está muito fraca... Não pode se levantar. E meu senhor não deixou a senhorita sair daqui.

Gina viu que o elfo ignorou a sua pergunta, então se pôs a observar o lugar onde estava.

Estava deitada em uma cama confortável e que vários mantos a cobriam dos pés a cintura. O quarto permanecia escuro, mas com a fraca luz que vinha da tocha, que Gina já havia reparado, ela conseguia ver que era mobiliado com um pequeno guarda roupa, uma mesa e uma cadeira, que pareciam bem antigos, mas muito bem conservados. Parecia tudo muito simples, mas ao mesmo tempo transmitiam um luxo modesto que Gina gostou. Sabia que só devia estar num quarto de hóspedes, mas a pergunta era: por quê?

Depois que ela sentiu que a dor em sua cabeça se fora por completo, Gina chamou o elfo, que não saíra dali nem por um segundo e começou a lhe fazer perguntas novamente.

-Seu nome é Kally, não é?! – ela disse suavemente. E vendo que o elfo respondeu afirmativamente balançando a cabeça, ela continuou – Você sabe como eu vim parar aqui?

-Sei sim, srta. Foi o Dippy que a trouxe, foi sim. – ela dizia com um medo visível de Gina, que nada tinha de assustadora. Fosse outro, ficaria irritado com a pobre, mas Gina estava começando a criar uma simpatia por aquela pequena criatura medrosa. "Devem tratá-la muito mal para ter tanto medo assim...".

-E Dippy é seu amigo elfo? Ele me trouxe por ordens de alguém?

-Dippy muito amigo de Kally – ela falou um pouco envergonhada, e se fosse em outra ocasião, Gina até sorriria por notar que havia mais do que amizade entre os dois elfos – O meu senhor que mandou trazê-la aqui, senhorita. Ele parecia muito irritado, parecia sim.

-E da onde eles me trouxeram? Onde eu estava?

-Dippy encontrou a senhorita no jardim. Com sangue, ele disse. Muito sangue.

-Sangue? – murmurou Gina pra si mesma, muito assustada. Ela apertou seus braços e olhou por debaixo da manta que a cobria. Estava com as mesmas roupas que viera e não havia nenhuma mancha de sangue, ou nenhuma dor que denunciasse algum machucado.

-Não era realmente sangue. – disse uma voz vinda da porta, onde um vulto cobria a luz que vinha de fora e fazia Gina ficar na escuridão. E como ela não conseguia dizer nada e o elfo se encolheu num canto, o desconhecido continuou – O que você quer vindo aqui?

Sua voz era fria e arrastada, fazendo com que Gina se lembrasse perfeitamente dos anos em que essa mesma voz insultava sua família e causava vários olhos roxos em Rony. Ela teve calafrios no momento em que ele se aproximou do pé da cama, mas mesmo assim não se moveu. Percebeu que ele usava um capuz, cobrindo o rosto, mas sabia que mesmo que não tivesse nada, Gina não poderia ver sua face devido à escuridão. Mas ela tinha certeza de que aquele à sua frente era Draco Malfoy. Primeiro pela voz que parecia não ter mudado de tom e também porque aquele lugar era dele, era a mansão dele.

-Malfoy? – perguntou, quando sentiu que conseguiria falar. Ela ignorou completamente a recomendação de tratar qualquer um que ia visitar, por parte do Ministério, de "senhor". Não achou que Malfoy merecia algum respeito. Não até que ele a tratasse com o mesmo.

-Isso mesmo, garota. Draco Malfoy dono da propriedade que você invadiu.

Aquilo soava a Gina como uma acusação e ela não estava gostando nada daquilo; afinal, não invadira nada. Os portões estavam abertos, apesar da visível repugnância que ela notava que Malfoy tinha a visitas.

-Vim aqui em nome do Ministério, Malfoy. Não queria invadir sua casa.

-Não foi essa impressão que eu tive, já que estava fuçando meu jardim.

Agora Draco realmente havia insultado Gina.

-Fuçando o seu jardim? Eu apenas estava...

Ela não pode concluir sua frase. Pois no mesmo instante em que começaria a tentar se defender das acusações sem nexo de Malfoy, Gina sentiu suas pálpebras ficarem pesadas e depois uma dor invadir sua cabeça, a fazendo desmaiar.

Draco, aparentemente não sentiu nada ao ver a garota sem sentidos. Ele simplesmente deu de ombros e murmurou algumas ordens a Kally, que saiu correndo em busca de água.

Desta outra vez, Gina pode sentir os raios de sol a lhe chamarem para um novo dia, ao invés da escuridão com que ela se depara na noite anterior. Não havia notado que havia janelas no quarto e ficou feliz ao ver que fazia um belo dia de sol lá fora, apesar do frio que devia estar. Mas quando realmente tomou consciência de onde estava, entrou em pânico.

"Eu passei a noite na casa do Malfoy? Oh, todos devem estar preocupados comigo e... E por que, diabos, eu estou aqui? Por que Malfoy não me mandou embora ou não mandou alguém me levar daqui?". Gina estava claramente confusa e vendo que não sentia dor nenhuma como na noite anterior, se levantou.

Precisava ir embora, ou pelo menos dar notícias pra alguém d'A Toca, mas percebeu que não havia nenhuma lareira naquele quarto. "Muito estranho...".

Ela viu a capa que vestia pendurada na cadeira e a vestiu por cima do suéter, já que este parecia não ser quente o suficiente. Hesitou um pouco na idéia de sair dali do quarto, mas achou melhor ir, já que não lhe restava outra opção.

Estava confusa por qual corredor deveria seguir, pois não estava acordada quando a haviam trazido para aquele quarto. "Se eu estivesse consciente não estaria neste quarto" corrigiu mentalmente enquanto tomava o corredor direito como certo pra sair em alguma escada que a levasse até a saída.

Surpreendentemente, Gina acabou pegando o lado certo e logo começou a sentir um ar quente lhe rodeando, provavelmente vindo de alguma lareira acesa. Ela foi seguindo reto e depois de alguns minutos andando pelo corredor vazio e, com alguns quadros que lhe encaravam ameaçadores, Gina encontrou uma sala, a sala que continha uma lareira.

Não sabia se ficava feliz ou alerta ao descobrir Draco sentado em uma poltrona, aparentemente se esquentado perto do fogo.

-Você por aqui?

Gina levou um susto e percebeu que o louro havia notado sua presença sem mesmo ter virado o rosto para vê-la. Ela estava confusa de como deveria iniciar a conversa com Malfoy. Queria pedir que lhe mostrasse a saída, pois o que mais desejava era deixar aquele lugar que inspirava terror. Mas não sabia se ele estava disposto a lhe ajudar, já que fora tão rude na noite passada.

-Malfoy, você...

-Você acredita em destino? – ele a interrompeu, sem sinais de que se importava com o que ela queria dizer.

Ela ficou brava com aquilo, mas mesmo assim ainda falou calmamente, pois ele poderia se irritar e expulsá-la dali a pontapés, coisa que não seria muito agradável.

-O que você disse? – falou se aproximando mais da poltrona dele. Estava voltado pra lareira, de costas pra ela, então Gina ainda não conseguia ver o rosto de Malfoy, não sabendo se estava nervoso ou se estava se divertindo com aquela situação.

-Perguntei se acredita em destino. – ele falou mostrando um leve tom de irritação na voz.

Gina estranhou totalmente àquela pergunta, mas entrando no jogo de Malfoy resolveu responder. Avaliou sua vida em alguns poucos segundos. E por tudo que havia acontecido, determinou ela, não poderia ser algo já planejado, mas sim coisas que aconteceram porque ela assim o queria, não porque era destino. Concluindo isso, respondeu:

-Não, eu não acredito em destino. Agora você poderia...

-Pois devia. – ele disse a ignorando novamente. Gina, agora, tinha certeza de que sentado na poltrona, os olhos fora da visão dela, Malfoy se divertia com tudo aquilo. Ele estava fazendo-a de trouxa e Gina começava a não gostar.

-Malfoy, eu sei que nossas famílias nunca se deram bem, mas...

-Nossas famílias? – ele disse – Eu mal sei seu nome, intrusa.

-Weasley, Malfoy. Eu sei que você se preocupava tanto em deter sua atenção somente em Rony, mas tudo o que dizia afetava nossa família inteira. Admira-me que você não saiba quem sou eu, me deixando dormir em sua casa.

Draco se levantou. Demorou-se alguns minutos em pé observando o crepitar das chamas na lareira, e então se virou para Gina.

Ela estava pronta para encarar os olhos, que ela se lembravam serem cinzas, de Malfoy. Mas no instante em que o viu de frente, não viu nada. Draco tinha, em cima das tradicionais vestes bruxas, uma longa capa quase se arrastando pelo chão. Dela pendia um capuz que cobria o rosto dele inteiramente, impossibilitando a Gina a visão do rosto do louro.

Gina se incomodou com isso.

Desde que a guerra havia começado há quatro anos atrás, seu pai lhe ensinara a encarar todos de frente, a conhecer a pessoa através dos olhos, janelas da alma. Assim, ela poderia ter ao menos uma idéia de que lado a pessoa poderia estar. E isto a ajudou muito, inclusive a fazê-la perder sua timidez, que agora era pouca.

E agora, não podendo ver os olhos de Draco, nem ao menos seu rosto, Gina se sentia desconfortável. Parecia estar falando com algum Dementador, e aquilo não trazia lembranças agradáveis a ninguém.

-Então é uma Weasley. – ele estava ao lado da poltrona. E ao que parecia, ele a encarava e estava mesmo se divertindo, ainda mais agora, sabendo que ela era uma integrante da família que sua família nunca suportou. Mas então, Malfoy deu um soco na poltrona – Maldição! – ele gritou.

-Eu sei que isso não é agradável. Então eu gostaria que você... – novamente ele não a deixou terminar a frase que estava tentando dizer desde que chegara ali.

-Não é agradável? Isto é muito pior do que você está pensando Weasley. – por um momento Gina pensou que ele tiraria o capuz e a encararia friamente, mas ao invés disso Malfoy pareceu tomar o controle novamente de suas emoções e se tornou frio e sem sentimento nenhum, falando secamente – Eu acredito em destino, Weasley. Mas como você, já cheguei a não acreditar, só que fui obrigado a isso. E pode ter certeza: – ele fez uma pausa, e por um segundo Gina pode ver entre a escuridão do capuz, um brilho no olhar dele – ele está sendo irônico com a gente.

Ela ficou impressionada que pudesse haver algum brilho no olhar de alguém que parecia não ter sentimento nenhum. "Só pode ser brilho de maldade" pensou.

-Pode ser realmente uma ironia eu ter estado aqui durante quase um dia, Malfoy. Mas, por favor, você poderia – e desta vez ela não foi interrompida – me indicar a saída?

-Com todo prazer, Weasley. – e enquanto ele começava a andar, disse suavemente – Se você conseguir sair...

Gina resolveu ignorar aquele comentário. Já havia feito uma grande evolução fazendo com que Malfoy lhe indicasse a saída. Não iria dizer mais nada pra que ele não começasse novamente com aquele papo estranho de destino. Sinceramente ela o estava achando meio louco. "Talvez seja assim por ser atormentado pelos fantasmas dos pais... No final das contas, ele é um pobre coitado. Até sentiria pena, se não fosse tão grosso!". Realmente Gina aumentara muito sua antipatia por Draco. Não era fácil você simpatizar com alguém quando ele lhe interrompe diversas vezes não lhe dando chances na conversa, e ainda por cima dizendo coisas malucas.

"O Sr. Richard que me perdoe, mas eu não fico aqui nem mais um minuto. Nem que eu vá pra seção dos trouxas, nem por isso".

Logo os dois estavam descendo as escadas da entrada da mansão. Gina não resistiu em olhar mais uma vez para o lado do jardim onde estava a rosa negra. Ela contemplou pelo que pensou que seria a última vez, a flor mais diferente que já vira, e em seus lábios se formou um leve sorriso. Acabou reparando que naquele momento a flor não parecia rodeada de uma luz branca, que ela se lembrava ser aqueles brilhantes pozinhos que a envolvera.

Quando já estava quase no portão, Malfoy parou.

-Pode ir, Weasley. – ele tinha uma leve ironia na voz, e Gina se perguntava o porquê daquilo.

Foi então que notou o elfo doméstico perto de Draco. Ela estava tão ansiosa em sair logo dali, que não se lembrava, nem percebera em que momento o elfo havia se juntado aos dois. Sabia que não era Kally, pois mesmo na escuridão guardou bem os traços do elfo com quem conversara; então deduziu ser o tal de Dippy, que Kally chegara a comentar.

Gina, então, voltando seus pensamentos ao local, caminhou rapidamente até a frente de Draco, sentindo-se constrangida por não saber onde exatamente olhar, no escuro que havia no capuz, pra encarar os olhos dele.

-De certo modo eu tenho que lhe agradecer, por esta noite. Não me lembro exatamente do que aconteceu, mas obrigada por ter me acolhido. Adeus.

Malfoy não se mexeu, mas era impossível a Gina saber se ele estava sorrindo ou a debochando, pois era impossível de se ver a sua feição.

Ela se dirigiu indignada, ao portão, por ele nem ter dado um aceno de adeus. "Rico, mas sem modos!" pensava distraída enquanto colocava seu pé direito pra fora. Em questão de segundos, Gina sentiu seu corpo girar para cima, voltando novamente pra direção do castelo, e entendeu o porquê do elfo estar ali: pra segurá-la.

Foi tão rápido, que agora que Gina estava em cima do pequeno elfo – que grunhia baixinho – ela entendia o que havia acontecido. Uma força sabe se lá da onde, a havia jogado de volta pra dentro assim que tentara dar a primeira passada pra fora.

Gina olhou para o lado em que Malfoy estava. Novamente não conseguia ver sua expressão, mas tinha certeza de que ele agora se vangloriava por já ter previsto o que aconteceria.

-Que brincadeira é essa, Malfoy? – ela disse se levantando de cima do elfo.

-Não é brincadeira. Você não conseguirá sair daqui.

-Oras! – ela ignorou o último comentário dele e foi novamente em direção ao portão.

Desta vez, com algum receio de que acontecesse novamente, Gina apenas esticou sua mão para fora. E foi exatamente com Draco dissera: ela não conseguiria sair dali. Pois assim que sua mão foi alguns centímetros pra fora, algo a puxou de volta pra trás, só que desta vez com menos força, não a fazendo cair.

Ouvindo que agora Malfoy soltava risinhos satisfeitos, Gina chegou bem perto dele com uma rapidez espantosa. E antes que ele pudesse ter qualquer reação, Gina já estava batendo seus punhos no peito de Draco.

Isso não pareceu ter efeito nenhum sobre Malfoy, a não ser uma leve chateação depois que ele percebeu que ela não iria parar. Ele levantou os braços, agarrando os punhos de Gina e os colocando pra baixo, ao lado do corpo da garota.

Ela estava ofegante, e disse pausadamente:

-Pare de brincar e me deixe sair, Malfoy! – aquilo soou mais como um apelo do que como a ameaça que Gina pretendia que fosse.

-Não sou eu que estou te impedindo de sair – disse calmamente, ainda segurando seus punhos – Veja.

Ele ordenou que Dippy fosse além do portão, saindo pra fora da propriedade. O elfo deu um aceno com a cabeça, murmurando um "sim, senhor" rápido e logo, com seus passos ligeiros, ele já estava fora dos portões, sem ter sido jogado pra dentro como aconteceu com Gina.

-Eu não acredito! – Gina disse tirando as mãos de Malfoy dos punhos que agora estavam vermelhos – Você pôs um feitiço pra eu não sair daqui!

-Pus? – ele perguntou novamente com ironia – Então como Dippy conseguiu sair tão facilmente? – disse apontando pra criatura que já vinha entrando, passando pelos portões da mansão.

-Não sei! Talvez você tenha feito algum feitiço que só funcione com seres humanos.

-Pois bem. – Draco tirou, impaciente, uma varinha de dentro de sua capa e apontou para os portões abertos – Finite Incatatem! – gritou, saindo de sua varinha uma luz azul que atingiu o portão e se espalhou por suas grades – Pronto, agora tente sair e veja que não sou eu que estou causando tudo isso.

Desta vez ela foi decidida, tendo certeza que agora que ele desfizera o feitiço, ela poderia sair normalmente pelo portão à fora. Mas assim que pôs seu pé pra fora, novamente foi jogada pra dentro, tendo sua queda amortecida pelo elfo que também já esperava por isso.

Levantou-se bruscamente,pondo-se frente de Draco. Acabou desistindo:

-Você pode me explicar o que está acontecendo?

"N/A: Obrigada pelas reviews!!".

"N/A2: Se vocês não notaram, eu digo: adoro lareiras =) e passei a gostar de elfos-domésticos (apesar de ainda não gostar do Dobby, bah como ele enchia no livro 2)"

"N/A3: Hum, essa fic não terá tantas parte de humor ou  romance até que comece a surgir um relacionamento entre os dois (o que irá demorar). Então não me matem se vocês acharem o Draco um chato de galochas!! OU se vocês não agüentarem mais os elfos, OU se tiver faltando um pouco de ação, OU se não agüentarem os pensamentos de Gina em relação a Harry, OK? Eu prometo que mais pra frente (bem pra frente) surgirão alguns capítulos com um pouco mais de ação e alguma verdadeira interação D/G. A fic é, de um certo modo, melancólica e é desse jeito mesmo que deve ser, pq eu me sinto assim".