-Senhor?
Draco fechou as mãos num gesto de impaciência. O maldito sangue não fazia efeito nenhum, e a voz do elfo estava piorando tudo. Seu coração ainda continuava disparado e o som dos passos apressados de Gina ainda ecoavam em sua cabeça, mesmo depois de algum tempo de sua partida. Isso lhe dava uma sensação de vazio interno tão grande, que ele poderia em um segundo destruir tudo em sua volta, apenas para amenizar a confusão em que seus pensamentos estavam naquele momento.
-Que foi, Kally? – ele falou entre dentes.
-A senhorita Gina acabou de sair do portão e aparatar, meu senhor. Dippy viu e Kally avisa o senhor, sim avisa. Senhorita nunca tinha saído e Kally pensou que...
-SUMA! – ele gritou. – Não quero saber de nenhuma maldita "senhorita Gina". Fique avisado. – ele continuou a falar enquanto subia as escadas para seu quarto.
Para Draco, Gina ter saído era como tê-lo abandonado, como se nunca mais fosse voltar. Mas não era bem assim. Ela poderia muito bem sair e voltar, assim como ele poderia ter ido com ela. Mas sabia que não conseguiria vencer o medo de mostrar seu rosto, de se expor a todos, nem que estivesse com sua capa. Isso era suficiente para que ficasse com mais raiva e condenasse a saída dela. Afinal, já não estava tudo certo? Eles não poderiam simplesmente ficar juntos? O que significava uma simples família caipira, comparado ao que os dois estavam vivendo naquele momento? Ela não poderia apenas esquecê-los?
"Não! Sempre há algo pra que nada dê certo. Que maldição...".
Ela respirou fundo, os olhos cheios de lágrimas. Nunca havia ficado tanto tempo fora de casa, longe de sua família; mesmo em Hogwarts sempre teve um dos irmãos por perto. E agora estava lá, parada em frente À Toca, com os olhos marejados. Não sabia como poderia entrar, como a receberiam, como reagiriam. Estava com medo de voltar para sua própria casa.
"Acalme-se Gina. À essa hora da tarde só mamãe deve estar em casa. Nenhum alvoroço com Fred e Jorge te espera, então fique tranqüila!" disse a si mesma.
Respirou fundo mais uma vez e andou até a conhecida porta da cozinha, onde achava que a mãe estaria. Abriu-a devagar, fazendo com que o característico rangido se propagasse lentamente, chamando a atenção de quem estivesse por perto. Logo sua mãe percebeu o movimento da porta e ergueu os olhos do suéter que tricotava e levantou-se num salto.
-Gina, querida! –a sra. Weasley falou, largando tudo e abraçando à filha.
A jovem começou a chorar novamente, ignorando as perguntas que sua mãe fazia entre soluços. Uma onda quente de familiaridade lhe percorreu o corpo e ela soube que havia tomado a decisão certa: precisava ver a família, precisava receber o abraço carinhoso de sua mãe. Percebeu que estava cansada, muito cansada, mas mesmo assim sustentou mais um pouco o abraço da mãe. Precisava de consolo, de um abraço quente sem cobranças. Apenas carinho.
-Como você conseguiu sair? – Sra. Weasley perguntou novamente.
Gina enxugou as lágrimas e sentou-se na cadeira à sua frente, como sua mãe também fez. Ela deu uma olhada ao redor antes, recordando cada objeto há muito não visto, lembrando de cada recordação que eles continham. Era bom sentir-se em casa. Mesmo que seu coração ainda estivesse em outro lugar...
-Oh, mamãe. É uma longa história. Eu não contei inteiramente sobre a maldição e o encantamento lançado sobre Draco. Há muitas coisas que eu preciso esclarecer antes de dizer como consegui sair.
-Pelo menos – Molly disse enquanto afagava o rosto de Gina – você pode explicar-me por que está tão triste assim? Não deveria estar feliz por sair de lá?
Mães. Basta você hesitar por um segundo, gaguejar em uma palavra, que elas já percebem que há algo de errado. E com Molly Weasley não era diferente, ainda mais porque ela tinha sete filhos, sete pessoas que dificilmente conseguiam esconder-lhe alguma coisa.
Gina abaixou a cabeça na mesa. A palavra "triste" parecia soar tão pequena comparada ao que ela sentia por dentro. Até agora ainda se perguntava como era capaz de sentir algo tão grande por alguém que era tão egoísta como Draco, por alguém que preferia sustentar seu orgulho a ter que se redimir e conseguir a pessoa querida ao lado.
-Ele mandou-me embora, mamãe. – ela falou chorando novamente. – Não posso voltar, não posso...
Molly ficou em silêncio tentando entender o que Gina quis dizer.
-Será que tudo isso tem a ver com o término do seu noivado com Harry? – Molly perguntou, fazendo com que Gina levantasse a cabeça e a encarasse – Ele nos contou. Não disse o porquê, mas deixou claro que não tinham mais nada. Rony ficou um bocado nervoso com isso e Fred e Jorge quiseram amarrar Harry até que ele nos contasse tudo. Mas eu, Arthur e Hermione conseguimos impedir qualquer coisa, apesar de também estarmos preocupados com tudo isso.
-Eu terminaria com Harry de qualquer modo. – ela sussurrou – Não iria dar certo, eu não o amava tanto quanto pensava, ou – ela hesitou – eu encontrei alguém a quem amo mais.
Gina se perguntou por que doía tanto falar de Draco. "Talvez por que ele me rejeitou? Ou por que eu ainda não consigo digerir a idéia de que nunca mais poderei me aproximar dele?".
-Malfoy? – Sra. Weasley perguntou num misto de certeza e espanto.
-Sim, Draco.
-Talvez você devesse me explicar tudo isso direito, Gina. Antes que seus irmãos cheguem e acabem com o sossego que estamos tendo.
-Está bem. – ela murmurou, tomando fôlego para uma grande história.
Gina contou, mais detalhadamente que conseguiu, o que aconteceu desde que ela havia entrado na mansão, até a hora que aparatou para casa, n'A Toca. Falou sobre as cartas de Narcisa, sobre a cicatriz de Draco, os ferimentos causados pelas pinças, o tempo passado no laboratório de Lúcio, sobre o jantar, a dança, o beijo. Até sobre os elfos comentou muito, já que os adorava.
Pensou que dizendo tudo aquilo seria um bom modo de aliviar sua dor, de colocar toda a sua opinião na história. Mas ao invés disso, parecia que a cada palavra que pronunciava, a saudade ficava maior, e a dor da perda aumentava. A cada acontecimento relatado, desejava vivê-lo novamente, ao mesmo tempo, que também gostaria de esquecê-lo, para que não sofresse com as saudades que tais lembranças traziam...
Um pouco antes da hora dos garotos e seu pai chegarem, ela havia terminado.
-Mas não terminou? – perguntou Molly – A maldição ainda está ativa, não?
-Acho que sim, pelo menos para Draco. Não era explicado exatamente qual a minha função em tudo isso. A única diferença que eu pude notar foi sobre a rosa, que mudou no momento que ficamos juntos, mas nada aconteceu. Ele ainda continua com a cicatriz e nenhuma mensagem nova apareceu. Acho que minha parte já acabou.
-Não sei, querida, não parece muito certo para um final. Há muitos fios soltos ainda e não parece um final feliz para algo tão bem planejado.
-O que importa agora? – ela suspirou – Eu não posso mais ajudar Draco, ele não quer.
-Mas você gosta do jovem Malfoy, não gosta? – ela perguntou.
-Acho que gosto... – falou incerta.
-Gina Weasley, você tem que ter certeza, não achar. Isso é uma coisa séria.
-Ah, mamãe. Eu tinha certeza de que amava Harry, de que eu era feliz ao lado dele. Mas agora eu sei que não era, que não o amo, que estava errada. Para que ter certeza se depois posso descobrir que pensei errado?
-Às vezes, querida – ela falou docemente – não é necessário que algo esteja correto para te tenhamos certeza de que é certo. Às vezes o que precisamos mesmo para agir é só ter a certeza de que é certo, apenas para aliviar a cabeça, para termos coragem de agir.
-Você está querendo dizer que eu tenho que ter certeza de que amo Draco? – ela hesitou – Certeza de que, se eu o amo, eu devo lutar por isso?
-Isso mesmo! – Molly falou sorrindo. – Se você gosta dele, não pode deixá-lo lá, sozinho e abandonado. E mesmo que não o ame realmente, você precisa ter certeza nesse momento de que o ama, somente para ajudá-lo. Ele precisa disso.
-Oh, mamãe, você está me deixando tonta...
-OK, chega por hoje. Vamos subir. Seu quarto ainda continua lá, apesar dos gêmeos quererem reivindicá-lo como laboratório. Mas é claro que eu não deixei; sabia que você voltaria.
Logo os Weasley chegaram do trabalho.
Fred e Jorge mantinham uma loja de logros, que batalharam muito para conseguir. Andavam enrolando duas bruxas que estudavam com eles na época de Hogwarts. Arthur ainda trabalhava no Ministério, mas agora na seção de relações públicas, o mesmo que o de Gina. Cotava-se que ele chegaria a Ministro, mas ainda havia alguns que abominavam isso: bruxos de altos escalões. Rony e Hermione estavam estudando para aprofundarem seus conhecimentos e serem professores em Hogwarts. Ela estava na especialização para feitiços, enquanto Rony mantinha seus treinamentos para ser um professor de vôo. Quanto aos outros Weasley's mais velhos, estavam casados e aumentando mais a família, em países diferentes, diferentemente de Percy, que vivia com Penélope numa cidadela perto de Londres.
A barulheira lá embaixo era grande e Gina sorriu ao perceber que estava de volta a sua vida de antes. A mansão de Draco era sempre tão silenciosa, e ter de volta aquela barulheira toda de casa cheia era uma alegria para ela. Levantou-se da cama e desceu para a cozinha, dando de encontro com suas cabeças vermelhas preferidas, com exceção de Mione e seus cabelos castanhos armados.
-Boa noite... – ela murmurou entrando.
-Gina? – falou o Sr. Weasley, levantando-se.
Depois disso ela nem pode falar ou sequer respirar direito. Todos lhe enchiam de abraços e beijos e Gina teve que ser muito forte para segurar as lágrimas que queriam descer novamente. Estava tão feliz em poder ver sua família!
Mas, por mais que aquilo fosse bom, a cada abraço, beijo ou olhar preocupado, lembrava-se de Draco e seu coração pesava. Ela estava ali, recebendo carinhos e mimos, enquanto ele permanecia sozinho na mansão, provavelmente a amaldiçoando por tê-lo deixado.
-Conte, Gina! – exclamou Jorge – Conte como você saiu de lá!
Molly interrompeu:
-A sessão para entrevistas está suspensa até o final do jantar! Sua irmã precisa comer alguma coisa, depois vocês a torturam com essa massa de perguntas. Vamos!
Meio inconformados cada Weasley voltou ao seu lugar na mesa, e cada um passou a comentar sobre a tarde de trabalho enquanto saboreavam a refeição preparada pela Sra. Weasley.
=*=
Foi difícil abrir os olhos no primeiro dia, assim como nos dias seguintes. Desde que Gina havia ido embora, Draco sempre imaginava que quando acordasse ela estaria ao seu lado, como esteve no dia da partida. Já havia passado um mês desde que ele não a deixara voltar para mansão e ela não lhe dera nenhum sinal de vida.
"Provavelmente já voltou com Potter..." pensou enquanto se levantava. "Voltou com Potter e decidiu se casar no mesmo dia que o irmãozinho e a sangue-ruim! Baboseiras...".
Draco se encontrava numa fase tão amarga, que os elfos evitavam encontrar-se com ele. Só o faziam quando era extremamente necessário ou quando ele os chamava. Estavam com medo do seu senhor mais do que nunca, já que este parecia uma cobra venenosa à espera para dar o bote.
No começo, tentara se manter longe dos lugares em que ficava com Gina; mas logo percebera que era praticamente impossível fazer isso. Andara com a ruiva pela mansão toda. Lembrava-se de cada acontecimento ocorrido em cada canto, ouvia cada sorriso, cada passo. A sentia pela casa inteira. Então desistira de ficar afastado dos lugares que lhe davam lembranças, pois o único lugar em que os dois não freqüentaram juntos eram as salas subterrâneas de seu pai e Draco odiava aquele lugar.
Estava cansado de ficar sozinho, de ter medo de sair, de tudo. "Culpa daquela maldita rosa, daquele maldito encanto! Se minha mãe tivesse deixado a maldição agir, talvez eu estivesse morto e isso seria muito melhor".
A última vez que havia saído de casa fora com Gina, ou seja, fazia um mês que Draco não dava uma olhada na rosa, que agora estava imaculadamente branca.
Uma súbita curiosidade o invadiu e ele decidiu vê-la um pouco. Talvez ela estivesse morta, pois no conceito de Draco coisas brancas tendem a ser mais fracas que as negras; e a rosa poderia ter morrido estando tão branca e desprotegida num inverno rigoroso como aquele.
Mas pra infelicidade de Draco, a rosa continuava ali, forte e brilhante. Um pensamento passou por sua cabeça: "E se Gina não tivesse olhado para rosa branca? Ela lembraria sobre a premonição de que eles estariam livres do elo?".
-Claro que não! – ele disse gritando para si mesmo – Se ela não tivesse visto talvez ainda pudesse estar aqui, comigo. Mas essa flor tinha que lembrá-la!
No fundo ele sabia que, mesmo que Gina não tivesse visto a rosa, ela se lembraria mais cedo ou mais tarde. Mas naquele momento ele estava tão nervoso que precisava descontar sua raiva em alguém, ou algo. E foi isso que fez quando se debruçou de joelhos na camada de neve fria e, não se importando com os afiados espinhos, puxou a rosa de uma só vez da terra, libertando-a do solo.
Imediatamente soltou-a no chão, a mão doendo pelos aranhões que os espinhos haviam feito. Estava tão concentrado em tirar alguns espinhos que haviam penetrado na carne, que nem reparou que da rosa, agora jogada no chão, saía uma espécie de brilho que começava a adquirir forma.
E só quando já estavam praticamente completos, foi que Draco finalmente levantou seus olhos e percebeu que dois espectros estavam à sua frente. Imagens transparentes de Lúcio e Narcisa flutuavam sobre a rosa, lembrando a Draco os fantasmas de Hogwarts. Ele ainda coçou um pouco os olhos para ter certeza de que não estava delirando, mas cada vez ficava mais claro que estava diante de seus pais.
=*=
Era bom voltar a trabalhar. Ainda gostava de receber as broncas do Sr. Richards, gostava de falar com bruxos fujões, gostava mais ainda de saber que exercia algum papel para que tudo desse certo no final. E por isso voltara para seu trabalho, ignorando qualquer pergunta que lhe fizessem sobre o tempo passado fora.
Ela queria esquecer, precisava.
Ainda não havia encontrado com Harry, e estava temendo muito esse reencontro. Rony havia lhe falado sobre a temporada de jogos que ele estava disputando pela Europa, mas informou também que o moreno logo voltaria, se não perdesse nenhum jogo.
Naquele dia Gina estava particularmente atrapalhada. Houvera uma grande confusão quando um bruxo, de idade avançada, fizera uma grande poção errada perto de um vilarejo trouxa e acabara por se denunciar a eles. Houve muito trabalho pelo Ministério, para que tudo fosse resolvido sem que ninguém ficasse sabendo da existência da comunidade mágica. Poderia se dizer que fora um trabalho eficiente, mas não estava terminado.
Gina estava quase correndo, apressada para chegar a sala do Sr. Richards. Até que sentiu vertigens. Ela se apoiou na parede do corredor e amaldiçoou sua visão embaçada, enquanto pensava o quão bravo o chefe ficaria se ela não trouxesse o pergaminho, que tinha nas mãos, em menos de um minuto.
Era estranho estar sentindo-se mal naquela hora, pois há poucos minutos poderia dizer que esbanjava saúde. Mas se soubesse que no exato momento Draco arrancava a rosa, Gina não teria achado sua tontura tão estranha assim.
-Você está bem? – perguntou um bruxo jovem que passava por ali e a viu pálida.
-Eu estou... – ela respondeu antes de cair desmaiada sobre o jovem.
Uma enorme e latejante dor parecia estar instalada em sua cabeça, mas Gina forçou-se a abrir os olhos e viu que estava em casa, no seu quarto. Tentou se levantar e percebeu que estava fraca demais para que pudesse girar o corpo e sair da cama. "O que, diabos, aconteceu para eu estar assim?" perguntou-se.
Como se tivesse lido o pensamento de Gina, a Sra. Weasley apareceu na porta, falando:
-Querida! Oh, fico feliz que você tenha acordado. Já estava ficando preocupada.
-Por que estou aqui? – Gina perguntou, tentando novamente levantar-se.
-Você desmaiou no corredor do Ministério. Levaram-na para a enfermaria, mas não parecia ter nada de grave, a não ser uma leve indisposição.
-Mãe – Gina falou séria, quase desesperada – eu não estou tendo forças para me levantar.
Molly a olhou assustada. Passou a mão sobre a testa de Gina e escondeu uma exclamação.
-Você está com febre. Ardendo em febre. Acho melhor irmos para o hospital, agora.
Gina iria discordar, dizer que estava bem e que no dia seguinte precisava fazer uma visita muito importante e não podia faltar, mas sua garganta parecia seca demais para que pudesse soltar outra palavra e seus olhos não conseguiam manterem-se abertos.
Estava começando.
=*=
-Pai? Mãe? – ele novamente esfregou os olhos. A falta de Gina não deveria estar fazendo muito bem a suas faculdades mentais, caso contrário ele não estaria vendo seus pais à sua frente. Claro, sabia que era possível existir fantasmas, não tinha a cabeça ignorante e descrente dos trouxas, mas sabia que do jeito que seus pais morreram não podiam virar fantasmas – apesar de saber pouco sobre a morte deles, na verdade.
O espectro do que era a sempre bela e altiva Narcisa, sorriu.
-Sim, Draco, somos nós.
Ele não conseguiu soltar mais nenhuma palavra, estava de boca aberta, literalmente.
-Você está horrível, garoto. – Lúcio disse.
-Você o deixou assim, lembra-se? – Narcisa o repreendeu.
-Eu sei, eu sei... – Malfoy murmurou, como se já tivesse escutado aquilo antes. – Você ficou mudo?
-Eu... Como? – Draco conseguiu perguntar. Ele esfregou os olhos mais uma vez. Não, aquilo não podia ser coisa de sua cabeça, estava mesmo falando com os pais mortos.
-Como? – falou Narcisa – Com o encantamento, Draco querido. Estamos aqui por causa do meu encantamento, ou você acha que eu só ficaria nos pergaminhos? – ela piscou.
-Sua mãe sempre foi exagerada... – Lúcio soltou.
-Mas... Por que vocês estão aqui? Quero dizer, vocês estão mortos, não estão? – a cabeça de Draco parecia estar sendo bagunçada por tornados, não o deixando raciocinar direto.
-Claro que estamos mortos! – Lúcio falou ríspido.
-E viemos para te ajudar! – Narcisa completou.
-Ajudar-me? – Draco repetiu, incrédulo. "Eu devo estar dormindo, só pode ser...".
"N/A: Bom, não é um capítulo muito envolvente, mas sabe, eu gostei do que Molly disse...rs! Ah, Agradeço pelas reviews: desde as que vêm com broncas, até as que vêm com gracejos! Eu adoro todas, obrigada!".
"N/A 2: Ah, esta fic também está no 3V, e o interessante, para quem ainda não sabe, é que lá as fics têm capas. Quem estiver interessado em ver a capa desta, é só ir aqui e procurá-la no acervo, OK?! A capa está meio feinha, mas o Alex é lindo de qualquer modo...=b".
