Decide fazer uma continuação de "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de Goethe, por estar muito ligado a ele devido a uma paixão parecida, uma paixão sôfrega. A continuação pós-morte, onde ele encontra alguns deuses gregos, e outros personagens, como Cyrano de Bergerac. A história não está muito definida, e vai seguir um fluxo instintivo.
Capítulo 1 - Chegando em Acrópoles
"Oras, não sinto o sangue escorrer e minha mão que segura a arma não levanta, realmente morri, por amor mas minha consciência ainda vive. Não posso acreditar, nem a morte me cura desta louca doença, estou fadado a sentir isto por toda eternidade. Pois agora sem corpo não morro mais, e quanto mais distante de Carlota mais meu "coração" desfalece. Apesar de ter me matado, o amor a ela sempre foi um impulso de vida, e que grande contradição, nunca adoeci desde que a conheci mas minha alma tossia como um tuberculoso tosse. E agora sem poder tocar, sem poder ser visto, sem sentidos e inaúdivel termino minha melhor tentativa de mostrar minha paixão, o suicídio.
Meu criado chega com o médico, e que bom, chega tarde. Se fosse mais fiel este criado, deixaria-me em paz, nem que meu corpo estivesse apodrecendo neste escritório e que cheirasse a mais de um quarteirão, quero ter a razão de meu falecimento. E agora vejo este médico, o preservador da vida, tocando-me e tentando reviver meu sofrimento, este é um grande carrasco. O homem quer quer morrer deve ser respeitado, e se o médico compreendesse, enfiaria o busturi no lado esquerdo do meu peito, e encravaria o suficiente para saber que não vivo mais.
Deuses, como é entediante esse processo mortuário, tiram-se todos os fluídos corporais, repara-se o dano de meu olho estourado pela bala, ora, um grande trabalho de artista, para que ninguém veja a dor, se é que alguém verá, pois enterro de suicida nem coveiro comparece. Agora, sem fluído nenhum , "corre" no meu sangue, formol. Puseram-me um bonito terno porém num caixão barato e enfeitaram meu nariz com pedaçinhos de algodão.
Enfim chegou o gran finale, eu, o estorvo no amor dos noivos, serei rapidamente enterrado, vejo que ninguém está presente, e como disse, nem o coveiro. Uns trabalhadores rurais levam meu caixão e ainda reclamam, ele é aleatoriamente jogado no buraco, caindo inclinadoe e meio aberto, os trabaljadores não se importam e jogam a terra, tudo escurece e eu não sei o que ainda faço neste corpo, agora resta-me dormir."
Cérbero, o guardião do Inferno, abre o túmulo de Werther, e chama-o:
_ Ei pequeno suicida acorda-te, Hades o deus do inferno te chama, acorda-te senhor das virtudes, senhor do amor - diz Cérbero num tom irônico.
Werther acorda e assusta-se com a aparência de Cérbero: uma barba imunda e negra, mãos de unhas compridas, ele fala como um cão: ladra. Assustado e procurando um meio de fugir, Wether é ferido por Cérbero, que encrava-lhe as unhas compridas, as almas também machucam-se.
_ Werther, não tens para onde correr, do Inferno não se foje, mas se conseguir, será pior, encontrará o Vazio! - diz Cérbero, soltando uma gargalhada rouca.
_ Agora, conduzir-lhe-ei até Hades, o deus da morte e sua bela mulher.
O caminho é um campo, seco, um chão rachado, e repleto de almas, gemendo, todas de cor cinza, algumas estão acorrentados e empenham uma enxada dando golpes no ar. Um grupo de mulheres horrendas de três seios e nuas bebem e dão gargalhadas. Então elas falam:
_ Ó, este é o jovem Werther, que bonitinho, matou-se pois amou e não foi amado, ó que martírio, preguemos de novo Jesus na cruz, pois ele gostou da primeira vez! - elas gargalham estridentemente que fazem os ouvidos coçarem.
_Pronto pequeno Werhter - diz Cérbero - aqui está Hades. Hades e sua esposa estão sentados em tronos gigantescos, Hades tem barbas gigantes e acizentadas e o tamanho de suas sandálias é equivalente a altura de Werther.
_Bem vindo caro Werther - diz Hades, e sua voz ecoa no Inferno todo.
continua...
Espero críticas.
Capítulo 1 - Chegando em Acrópoles
"Oras, não sinto o sangue escorrer e minha mão que segura a arma não levanta, realmente morri, por amor mas minha consciência ainda vive. Não posso acreditar, nem a morte me cura desta louca doença, estou fadado a sentir isto por toda eternidade. Pois agora sem corpo não morro mais, e quanto mais distante de Carlota mais meu "coração" desfalece. Apesar de ter me matado, o amor a ela sempre foi um impulso de vida, e que grande contradição, nunca adoeci desde que a conheci mas minha alma tossia como um tuberculoso tosse. E agora sem poder tocar, sem poder ser visto, sem sentidos e inaúdivel termino minha melhor tentativa de mostrar minha paixão, o suicídio.
Meu criado chega com o médico, e que bom, chega tarde. Se fosse mais fiel este criado, deixaria-me em paz, nem que meu corpo estivesse apodrecendo neste escritório e que cheirasse a mais de um quarteirão, quero ter a razão de meu falecimento. E agora vejo este médico, o preservador da vida, tocando-me e tentando reviver meu sofrimento, este é um grande carrasco. O homem quer quer morrer deve ser respeitado, e se o médico compreendesse, enfiaria o busturi no lado esquerdo do meu peito, e encravaria o suficiente para saber que não vivo mais.
Deuses, como é entediante esse processo mortuário, tiram-se todos os fluídos corporais, repara-se o dano de meu olho estourado pela bala, ora, um grande trabalho de artista, para que ninguém veja a dor, se é que alguém verá, pois enterro de suicida nem coveiro comparece. Agora, sem fluído nenhum , "corre" no meu sangue, formol. Puseram-me um bonito terno porém num caixão barato e enfeitaram meu nariz com pedaçinhos de algodão.
Enfim chegou o gran finale, eu, o estorvo no amor dos noivos, serei rapidamente enterrado, vejo que ninguém está presente, e como disse, nem o coveiro. Uns trabalhadores rurais levam meu caixão e ainda reclamam, ele é aleatoriamente jogado no buraco, caindo inclinadoe e meio aberto, os trabaljadores não se importam e jogam a terra, tudo escurece e eu não sei o que ainda faço neste corpo, agora resta-me dormir."
Cérbero, o guardião do Inferno, abre o túmulo de Werther, e chama-o:
_ Ei pequeno suicida acorda-te, Hades o deus do inferno te chama, acorda-te senhor das virtudes, senhor do amor - diz Cérbero num tom irônico.
Werther acorda e assusta-se com a aparência de Cérbero: uma barba imunda e negra, mãos de unhas compridas, ele fala como um cão: ladra. Assustado e procurando um meio de fugir, Wether é ferido por Cérbero, que encrava-lhe as unhas compridas, as almas também machucam-se.
_ Werther, não tens para onde correr, do Inferno não se foje, mas se conseguir, será pior, encontrará o Vazio! - diz Cérbero, soltando uma gargalhada rouca.
_ Agora, conduzir-lhe-ei até Hades, o deus da morte e sua bela mulher.
O caminho é um campo, seco, um chão rachado, e repleto de almas, gemendo, todas de cor cinza, algumas estão acorrentados e empenham uma enxada dando golpes no ar. Um grupo de mulheres horrendas de três seios e nuas bebem e dão gargalhadas. Então elas falam:
_ Ó, este é o jovem Werther, que bonitinho, matou-se pois amou e não foi amado, ó que martírio, preguemos de novo Jesus na cruz, pois ele gostou da primeira vez! - elas gargalham estridentemente que fazem os ouvidos coçarem.
_Pronto pequeno Werhter - diz Cérbero - aqui está Hades. Hades e sua esposa estão sentados em tronos gigantescos, Hades tem barbas gigantes e acizentadas e o tamanho de suas sandálias é equivalente a altura de Werther.
_Bem vindo caro Werther - diz Hades, e sua voz ecoa no Inferno todo.
continua...
Espero críticas.
