Capítulo IV
Sakura estava à frente de Li. O comandante chinês começaria o treinamento em lutas com seus soldados. Em suas mãos estava um bastão longo que ela usava para tentar manter o equilíbrio. Cada pé seu estava em cima de dois troncos presos a terra a um metro do chão.
'Porque não lutamos no chão?' Perguntou olhando para a terra.
'Precisa aprender a manter o equilíbrio Kinomoto.'
'Posso aprender a manter o meu equilíbrio no chão, senhor.' Respondeu levantando os olhos para Li que sorria debochado para ela.
Li Levantou a vara em direção a ela que arregalou os olhos, com certeza levaria uma surra se sucumbisse ao primeiro forte golpe do comandante. 'Vamos lá, garoto!' Ele mal falou e já a golpeou com a vara, Sakura fechou os olhos e tentou defender-se com a que tinha nas mãos. O impacto forte fez com que perdesse o equilíbrio e se espatifasse de cara no chão. Os soldados riram com gosto.
'Droga.' Falou entre os dentes tentando limpar o rosto sujo de terra.
'Suba logo, não tenho o dia inteiro, soldado!' Chamou Li. Ela tinha a impressão, que ele a tinha escolhido apenas para humilhá-la por ter conseguido pegar a maldita flecha. Levantou-se ainda sentido o corpo dolorido e pegou a vara no chão. Subiu nos grossos troncos de madeira, tentando manter o equilíbrio.
Li voltou a atacá-la. Sakura bem que tentou defender-se, durando apenas um pouco mais que a primeira vez. Li acertou uma das suas pernas fazendo-a cair novamente no chão, quase gritando de dor pelo forte golpe que com certeza lhe rendeu uma bela mancha roxa no quadril. Ban foi ajudá-la a levantar-se.
'Realmente vejo que foi apenas por sorte, você ter conseguido pegar a flecha garoto. Você não tem fibra.' Debochou Li observando-a ser ajudada por Ban. Sakura sentiu-se a última das pessoas, afastou o rapaz e caminhou até uma sombra para descansar e recuperar-se dos dois tombos. Li chamou outro soldado para lutar com ele. Sakura apenas observava agora. Observava clinicamente cada movimento e cada ensinamento de Li para todos os soldados. Claro que o coitado do outro soldado não teve um fim muito diferente do dela, mas pelo menos durou um pouco mais.
Na noite daquele mesmo dia Sakura saiu sozinha. Aprenderia a lutar com varas ou não se chamaria Kinomoto. Seu pai era um soldado do exército japonês, ela tinha sangue guerreiro mesmo que para todos fosse considerado podre. Pegou uma das varas e mesmo mancando subiu nos dois troncos. Colocando cada um dos seus pés num deles.
'O que está fazendo acordado a esta hora?, Kinomoto?'
Ela quase caiu com o susto. Virou-se rapidamente e viu o rosto sério de Ban. 'Vim treinar um pouco. Não vou suportar o arrogante do comandante Li debochando de mim novamente.' Falou controlando-se para não xingar Li.
Ban pegou uma vara e subiu nos dois troncos a frente dela. 'Então somos dois.' Ele falou levantando a vara em direção ao companheiro. 'Vamos mostrar para ele que não somos mais crianças.'
'Sim.' Respondeu decidida, levantando a vara em direção ao amigo.
Começaram a lutar devagar, apenas tocando as varas uma na outra e tentando aprender a manterem-se em pé nos dois troncos. Volta e meia um perdia o equilíbrio, mas o outro segurava para que permanecesse nos troncos. Ao longe um par de olhos âmbar observava os dois rapazes lutando de forma quase infantil.
*~*~*
Sakura acordou aquela manhã quase caindo de sono, era normal sempre tentar enrolar ao máximo para levantar da esteira. Colocou o uniforme e se levantou. Como sempre, a primeira coisa a se fazer era dar cem voltas em torno do acampamento. Depois de quatro semanas, Sakura já começava a ter condicionamento físico para correr todo o percurso sem parar, apesar de que ainda terminava a tarefa com a língua para fora. Aquele dia seria a primeira aula de arco e flecha. Eles montaram por quase toda manhã as flechas que foram feitas de gravetos e pontas de ferro. Li não era um mau professor, quando viu que os homens começavam a se esforçar para aprender ao máximo, começou a dar valor e entender as palavras do sábio imperador. Wing confiava nele para transformar aquele bando de bananas em guerreiros. Sorriu de lado observando Touya e Ban tentando fazer as flechas. O rapazinho de olhos verdes se mostrava bem temperamental e assim como o outro fedelho eram os mais teimosos. Mesmo com as mãos arrebentadas continuavam a montar as flechas.
Li deu alguns passos até os dois que estavam sentados em baixo de uma cerejeira conversando enquanto suas mãos agilmente preparavam as armas. Assim que os dois viram o comandante se aproximando levantaram de maneira respeitosa. Li pegou uma das flechas e observou atentamente, depois estendeu-a para Sakura.
'Precisa amarrar a pena de maneira mais firme, Kinomoto. Uma flecha não pode se desfazer assim que o arqueiro a atirar.'
Sakura levantou os olhos para ele em chamas, adoraria falar um desaforo. 'Sim, senhor. Tentarei melhorar.' Respondeu a contra gosto pegando a fecha das mãos dele. Li pegou o punho dela e observou o ferimento que tinha no braço que até agora havia sido escondido pelo uniforme.
'Onde se queimou, soldado?'
'Eu me distraí quando estávamos fundindo o ferro para as lanças, senhor.'
'Se distraiu nada. O Yancha é que esbarrou nele.' Falou Ban.
'Foi sem querer.'
'Venha comigo. Vamos cuidar do seu machucado.' Falou de maneira ríspida caminhando em direção a uma das tendas. Sakura olhou para Ban com um olhar assassino por ter dedurado o gordo. O rapazinho apenas deu de ombros. Ele e Yancha não se davam muito bem. Brigavam o tempo todo e sempre Sakura estava no meio tentando acalmar os ânimos deles. Li chamou o seu nome novamente fazendo a garota estremecer. Correu em direção ao seu comandante.
Li entrou na tenda onde eram guardados os curativos. Sakura entrou logo em seguida observando a tudo, não gostaria de estar novamente num lugar sozinha com aquele homem. Seu último encontro com ele a sós não havia sido muito amistoso. Li olhou-a. 'Vai ficar parado aí, Kinomoto?'
'Hã? Não, desculpe-me senhor.' Forçou mais a voz como se quisesse provar a ela mesma que agora era um homem. Ela o observou mexendo em alguns pacotes até encontrar o que queira. Caminhou até ela e mandou com um gesto que mostrasse a queimadura. Sakura puxou a manga do uniforme e olhou o ferimento. Estava tão profunda a queimadura que nem lhe doía mais.
'Chamarei a atenção de Yancha. Ele não pode causar acidentes por besteira.'
Falou em tom ríspido. 'Você também deveria ter mais atenção. Numa guerra as balas e as lanças não virão gritando e chamando a sua atenção.'
Sakura tencionou puxar o braço que ele tratava e lhe soltar um desaforo, mais engoliu o desaforo. 'Balas e lanças não falam.' Comentou por fim.
'Ainda bem que sabe disso, garoto.' Retrucou Li enquanto enfaixava o antebraço dela. 'Troque duas vezes ao dia a bandagem e passe isso.' Falou estendendo o pote com uma gosma amarela.
Sakura pegou o pote e fez um gesto positivo com a cabeça. Li continuou encarando-a. 'Acha que está preparado para lutar comigo na luta de varas, soldado?'
Ela arregalou um pouco os olhos. 'Eu não sei senhor.'
'Pois vamos ver agora.' Falou começando a sair da tenda.
Sakura respirou fundo e foi atrás dele. Ela e Ban estavam treinando todas as noites a luta de varas, ela havia pegado o jeito para aquilo. No fundo, não era tão difícil quanto parecia, o truque era se esquivar dos ataques do inimigo e tentar usar a vara tanto para o ataque e defesa como para o equilíbrio nos troncos. Li pegou duas varas e jogou uma para ela que a pegou no ar. Sakura o observou subindo nos troncos e esperar por ela, que colocou o recipiente com a gosma amarela no chão e subiu para lutar contra o comandante.
'Observei que anda evoluindo muito nesta modalidade de luta, Kinomoto.'
Sakura ficou surpresa. 'Andou espionando eu e Ban lutando, senhor?'
'Vocês fazem muito barulho à noite.'
'Perdoe-nos.'
Sakura observou-o avançar sobre ela com a arma em punho de repente. Tentou esquivar para trás mas quase caiu ficando obrigada a levantar uma das pernas e se apoiar apenas em uma. Li riu debochado. 'Acho que ainda não aprendeu que existe o fator surpresa, não é?'
'Aprendi agora, senhor.' Trincou os dentes e preparou-se para lutar contra ele.
Li levantou a vara e tentou golpear o soldado, porém Sakura defendeu-se desta vez, mesmo recebendo o golpe forte, manteve o equilíbrio. Aos poucos começou a ousar, tentando atacar o poderoso guerreiro. Não era uma luta de força corporal e sim, de equilíbrio e resistência.
Sakura antes desajeitada e fraca começava a se mostrar uma ótima estrategista, assim que viu que Li avançou sobre ela, abaixou evitando o golpe e o atingiu com força nas pernas fazendo-o desequilibrar-se e quase cair, senão fosse ela a segurar o seu punho com força. Já estava tão acostumada a fazer isso com Ban quando lutava com ele que na hora não pensou. Li olhou para o seu punho preso e depois olhou para ela com fúria. Sakura estremeceu, soltou rapidamente o punho. Sorte que ninguém os observava, todos estavam atarefados preocupados na confecção de flechas e alvos.
'Não preciso da sua ajuda, Kinomoto.'
'Eu sei senhor. Desculpe-me. Foi apenas reflexo.' Respondeu não encarando o comandante.
Li saltou dos troncos e observou Sakura fazendo o mesmo. Era estranho observar como um rapazinho possuía tanta determinação, além disso era muito inteligente. Ele vencia não pela força física, mas sim pela sua inteligência e perspicácia. Aproveitou-se de um momento de fraqueza dele para atingi-lo nas pernas e praticamente ganhar a luta. Praticamente, não. Ele ganhou a luta, pensou para si com uma certa raiva.
'De que lugar é, garoto?'
Sakura virou-se para ele. 'De um vilarejo ao sul, senhor.' Respondeu pegando o recipiente com o remédio que estava no chão.
'O Sul da China foi invadido por japoneses há uns anos atrás.'
'Dezesseis anos, senhor.' Falou de forma triste.
'Sim... dezesseis anos... Tinha 10 anos quando o meu pai morreu no confronto com eles.' Comentou jogando a sua vara no monte.
Sakura sentiu um leve aperto no peito. Agora sabia porque Li era tão arisco com ela e adorava humilhá-la. Então seu pai havia morrido naquela invasão. Engoliu seco não sabendo muito que falar para ele. Por alguns segundo apenas observou Li de costas olhando para a floresta que os cercava. Ele não era tão superior assim a todos, era um homem comum. Li virou-se para ela de repente e a encarou.
'Provavelmente é filho de um oficial Japonês, não?'
Sakura apenas respondeu que sim com a cabeça apertando mais forte o pote nas mãos. Li sorriu de lado, porém seu sorriso não era de todo debochado, Sakura podia jurar que era até certo ponto triste. 'Agora sei porque meu pai morreu pela espada de um japonês, vocês são bem persistentes.'
'Não fui eu ou meu pai que matamos o seu, senhor.' Falou encarando-o.
'Eu sei...' Respondeu caminhando em direção aos homens para começar a lhes dar ordens. Sakura observou-o afastando-se. Um estranho calafrio percorreu seu corpo ao fitar as costas largas daquele homem. Abaixou os olhos para o ferimento que estava enfaixado de maneira firme e sorriu, um sorriso bobo de felicidade.
*~*~*
Sakura tentava mirar no centro do alvo, mas por mais que tentasse esforçar-se a droga da flecha nunca atingia onde queria, sempre ia um pouquinho para um lado ou para o outro, nunca no centro do alvo. Ela fez uma cara feia lembrando da repreensão violenta que recebeu de Li pois não sabia nem pegar um arco direito. "Claro que não sei pegar em um arco! Nunca peguei num antes! O seu mundo machista e preconceituoso nunca permitiu que mulheres nem ao menos olhassem diretamente para o rosto dos homens!" Pensou a menina com raiva imaginando a cara debochada de Li para ela. Olhou para o lado e viu que Ban atingia todos os alvos com facilidade.
'Desisto.' Falou com uma certa raiva e com vontade de quebrar o arco ao meio.
'Precisa relaxar os músculos. Não adianta ficar tenso.'
'Falou o entendido'. Debochou Yancha que estava numa situação pior que Sakura.
'Sou mais entendido do que você, porco.'
'Vocês não vão brigar, não é? O comandante já chamou a atenção de vocês outro dia. Querem limpar o sanitário novamente? Eu não quero! Vocês resolvem brigar e depois sempre sobra para mim também.'
'Quem limpou foi só a gente, porque este gordo mal cabia na cabine.'
'Você limpou porque já está mais acostumado a lidar com merda.'
Ban jogou o arco no chão com força e deu alguns passos em direção a Yancha. 'Você é que não passa de um saco de merdas podre!'
'Oras seu moleque insolente!' Grunhiu Yancha avançando sobre o garoto. Os dois começaram a brigar feio enquanto Sakura e mais alguns outros tentavam separá-los. Sorte que Li estava com um outro grupo de soldados vasculhando os arredores do acampamento tentando caçar um urso que andava invadindo a despensa do pelotão.
Por mais que tentassem os dois não se separavam e já estavam quase se matando. 'O COMANDANTE!' Gritou Sakura para eles que rapidamente se separaram temendo que fossem obrigados a limpar o lavabo. Eles olharam ofegantes para Sakura que apenas riu da cara de desespero dos dois. 'Foi mentirinha...
Os dois bufaram. 'Oras garoto mentiroso!' Grunhiu Yancha correndo atrás dela, porém Sakura agora tinha um condicionamento físico de dar inveja a qualquer um. Ela correu e subiu rapidamente numa árvore impedindo que o amigo a alcançasse.
'Rá! Quero ver me pegar agora Yancha!'
'Desce logo daí e venha lutar conosco como um homem, Kinomoto!' Gritou Ban.
Sakura sorriu vendo os dois agora um ao lado do outra xingando-a. Porém um barulho chamou sua atenção. Estreitou os olhos tentando ver o que estava ao horizonte, atrás da colina coberta de neve. Sem dar ouvidos aos chamados e xingamentos dos homens subiu mais na alta árvore não querendo acreditar no que seus olhos viam. Assim que atingiu o topo, não teve dúvidas.
'Húngaros...' sussurrou observando o pequeno exército de quase cem homens avançando sobre o território da China. Desceu correndo, quase caindo no chão. Yancha e Ban tentaram segurá-la mas ela livrou-se deles com agilidade. Precisava encontrar Li o mais rápido que pudesse. Correu de forma quase desesperada tentando achá-lo. Avistou-o caminhando com alguns homens que traziam o urso assaltante de despensa sangrando. Sakura olhou com pena para o animal. No fundo ele só estava tentando sobreviver, assim como ela.
'Porque não está junto com os outros homens treinando, Kinomoto?' Perguntou Li de forma ríspida.
Sakura desviou os olhos do animal morto e fitou os olhos âmbar do seu comandante. 'Preciso falar com o senhor. É importante.'
Li e os outros soldados riram um pouco. 'Você fez xixi nas calças, Kinomoto?' Brincou um dos soldados que literalmente detestava Sakura por ela ter pegado a flecha de Li nos primeiros dias de treinamento.
Sakura o encarou com fúria. 'Não sou como você que chora pelos cantos, Pu.'
'Oras seu moleque idiota!' Falou avançando sobre Sakura que apenas desviou dele e o atingiu forte com um chute nas costas fazendo o soldado cair de cara no chão. Ela tinha aprendido este golpe em uma das lições de luta corporal que haviam tido alguns dias atrás. Li sorriu de leve vendo que o garoto havia aprendido direito o que ele tentou ensinar exaustivamente.
Pu levantou pronto para novamente atacar Sakura quando Li gritou para ele parar. O Comandante olhou para Kinomoto que já estava pronta para defender-se. 'O que quer falar comigo, soldado?'
Ela baixou a guarda e virou-se para ele, olhou para os outros soldados que estavam atrás do seu comandante e suspirou fundo. 'Os húngaros estão cruzando o monte ao leste. Eu os vi caminhando em caravana em direção ao palácio do Imperador.'
Li arregalou os olhos, surpreso. Houve um murmúrio geral e ele teve que gritar para que todos se calassem. 'Tem certeza do que está falando?'
Ela confirmou com a cabeça. 'Eu os vi.' Repetiu.
'O garoto está ficando maluco, senhor!' Falou Pu despeitado.
'Não estou mentindo senhor.'
'Porque os húngaros iriam pelo monte Fuy se ele está coberto de neve nesta época do ano. É o pior caminho!'
'Mas é o melhor. Além do elemento surpresa, pois nenhuma tropa espera que eles venham por lá. Ainda tem o fato de terem uma visão de cima do templo do imperador. E poderão analisar precisamente onde estão todos os soldados que fazem a defesa do imperador.' Falou Sakura ofegante.
'Claro. É uma estratégia perfeita'. Falou Li baixinho tentando pensar no que faria. Ele olhou para Sakura que permanecia a sua frente. 'Há quantos dias estão de nós?'
'Não sei ao certo. Acho que a um dia, senhor.'
'Mostre-me onde você os viu?'
Sakura fez um gesto positivo com a cabeça e começou a correr em direção à árvore que havia subido. Ela subiu e estendeu a mão para que Li subisse com ela. Devagar atingiram o galho mais alto que a árvore possuía. Li olhou horrorizado para o grupo que avançava sobre a neve branca da sua terra.
'Malditos húngaros'. Soltou. Depois encarou o soldado que estava ao seu lado observando o grupo ao longe. 'Estão realmente a um dia, soldado. É bom em precisão.'
Sakura no entanto não respondeu ao comentário, ela franziu a testa tentando ver algo. 'Senhor, por acaso não vê que eles estão carregando algumas carroças com cuidado no meio da tropa?'
Li virou-se novamente para ver os inimigos, cerrou os olhos e pode ver que realmente havia carroças que estavam cobertas cuidadosamente.
'Serão catapultas?' Falou Li.
Sakura balançou levemente a cabeça de um lado para o outro. 'Repare como estão cuidadosos com elas. Não pode ser apenas catapultas, isso não pediria maiores cuidados.'
'Morteiros...' Falou Li começando a ficar preocupado.
'Isso mesmo. Provavelmente vão atacar do alto do monte Fuy com morteiros e depois por terra.'
'Desgraçados.' Grunhiu Li descendo depressa da árvore. 'Vamos Kinomoto. Não temos tempo a perder.'
Sakura desceu da árvore logo atrás dele. Li estava visivelmente nervoso, pois sabia que nenhuma tropa estava protegendo o monte Fuy. Ninguém imaginava que os húngaros tentariam tão ousada estratégia, mas tentaram.
'Preparem-se homens. O treinamento acabou!' Gritou para os soldados.
*~*~*
Continua.
N/A: A Sakurinha vai para uma guerra? Só eu mesma para ser tão má assim! Eu adoro fazer a coitada sofrer! Hehehehehe
Bem eu gostaria de agradecer os reviews e e-mails sobre este fic. Que bom que estão apreciando esta história tanto quanto eu estou em escrevê-la.
Quero agradecer em especial a Rô (que revisou o capitulo e me deu uns toques! Inclusive pesquisou para ver se realmente existia ursos na China! Fala sério, com uma editora assim eu tenho mais é que levantar as mãos para o céus! Hehehehe), para minha querida amiga Andy Gramp, para Andréa Meiouh (Fico feliz que esteja gostando desta minha tentativa de fazer um romance. Posso dizer com toda franqueza que os seus fics inspiraram-me para fazê-lo), para Melzinha e para Rachelzinha (estas duas são muito lindinhas!).
Beijos tb para Dai, DianaLua, Nay e Lally.
Gostaria de pedir que deixem a opinião de vocês sobre este capitulo. Uma vez a Rô disse que "a opinião dos leitores é o maior incentivo para qualquer autor" e isso tenho que concordar com ela!
Beijos a todos,
Kath Klein
