Capítulo VI

A lâmina afiada entrou no corpo do húngaro à frente de Sakura. Ela largou a espada, sentindo o líquido viscoso e quente melar suas mãos. Com os olhos vidrados ela caiu aos pés do soldado que havia matado. A jovem olhou para os lados vendo que muitos dos soldados da tropa de Li estavam ao chão enquanto que os húngaros desciam rápido em direção ao templo do imperador.

'Comandante!!!' Ela gritou apontando para eles e tentando chamar a atenção de Li que logo acabou com a vida de outro soldado. O guerreiro correu até ela e parou a seu lado ofegante olhando para os pontos vermelhos descendo a colina branca de forma desesperada. 'Acha que os guardas imperiais dão conta?'

'Não sei...' Ele respondeu incerto. Não estava gostando muito da idéia de deixar a segurança do imperador nas mãos de Xue Lian mas não tinha como abandonar a sua tropa agora. Olhou para trás e viu que a maioria dos Húngaros haviam descido, abandonando a luta.

Os poucos homens que restaram em pé estavam num estado deplorável.

'Pu!' Ele gritou virando-se novamente para o templo. 'Cuide dos feridos. Eu e Kinomoto vamos até o templo.'

Sakura arregalou os olhos e virou-se para ele. 'Como? É íngreme demais?! Eles é que são malucos de descer!'

'Oras, está com medo?' Falou debochando e irritando o soldado. Ela foi até uma das carroças e tirou os morteiros de dentro delas. Com força puxou até a beirada e olhou para Li.

'Se vamos atrás deles, temos que correr.' Falou decidida.

'É por isso que eu gostei de você, garoto!' Falou Li pulando na carroça e estendendo a mão para ela subir. Ela a pegou receosa e ele logo a puxou com força para entrar. Ordenou que os homens a empurrassem em direção a descida. Pu e outro soldado ainda tentaram persuadir o comandante, mas Li ordenou novamente que o empurrassem. Sakura segurou forte na beirada da carroça e sentiu o sangue congelar vendo a enorme colina. Arrependeu-se da idéia suicida.

'Hã... senhor?... acho que eles têm razão... é muito altooooo....' Ela não completou a frase e já estava vendo a paisagem passar rapidamente, como se fosse um borrão. O vento frio e cortante bateu em seu rosto congelando o suor que tinha no corpo devido à batalha. Ela tentava se segurar sentindo os solavancos da descida. De repente sentiu ser empurrada para fora da carroça e cair na neve fofa. Li estava sobre ela, porém rapidamente ele se levantou. O veículo logo se chocou ou contra a muralha do templo fazendo um barulho alto e estridente. Porém em nada afetou a estrutura forte da engenharia chinesa. Sakura levantou sentindo o corpo todo quebrado, com certeza estava com mais machucados do que pensava. Olhou para Li que encarava ainda os húngaros descendo a colina com armas em punho. Alguns escorregavam e caíam de forma desajeitada rolando na neve. Com a carroça eles chegaram um pouco antes do húngaros.

'Droga!' Li sussurrou observando que o exército do imperador não tinha nem se aproximado do local. 'São uns inúteis mesmo!!!'

Sakura não falou nada estava paralisada de pânico vendo pelo menos cinqüenta homens correndo na direção dos dois.

'Kinomoto...' Começou Li sem olhar para ela.

'Sim, senhor?'

'Agora você vai ter que se tornar um guerreiro. Seremos apenas nós dois contra eles e...'

'Ah não! Eu não vou lutar contra eles! É suicídio!' Li arregalou os olhos e fitou o soldado a sua frente. 'Eu vou correr e pular aquele muro! Se o senhor quer dar uma de herói pode dar! Eu não vou morrer aqui!'

'Covarde...' Li falou entre os dentes.

'Somos dois contra cinqüenta!' Ela falou decidida tentando colocar um pouco de bom senso na cabeça do comandante. 'Não teremos chances.'

'Nunca fugi de uma batalha, soldado!'

'Às vezes fugir é a melhor saída, comandante!' Ela virou-se para a carroça espatifada no chão e não acreditou no que seus olhos viram. 'Um morteiro! Obrigado meu Deus!!' Gritou de pura alegria. Ela correu célere até ele e o abraçou. Olhou novamente para os húngaros e viu que eles estavam cada vez mais próximos. Tinha que agir rápido.

Li finalmente tirou os olhos dos inimigos e virou para Sakura que tentava virar o morteiro e o posicionar melhor para atacar os inimigos. Ele correu até ela para a ajudar, fazendo força conseguiram desvirar a arma e possicioná-la corretamente. 'Quanto tempo eu tenho até eles chegarem?' Perguntou sem se virar para Li.

O comandante desviou os olhos da arma para a costa observando os inimigos. 'Dois minutos, no máximo.'

'Só preciso de um...' Falou sorrindo de lado assim que conseguiu preparar a arma. Levantou e encarou Li. 'Vamos fazer uma avalanche e tentar soterrá-los'

'Assim vai levar o templo junto!'

'Um só tiro não vai fazer tanto estrago! Mas conseguirá deixá-los desorientados. A guarda imperial depois dará um jeito!'

'Tem razão.' Falou Li fitando-a. 'Como vamos sair desta?'

Sakura deu um longo suspiro. 'Temos que escalar o muro ou vamos morrer soterrados.'

Li riu de lado. 'Depois você diz que eu é que sou o suicida.'

'Pelo menos a minha idéia tem mais chances de dar certo.' Falou brava. 'Senhor.' Completou a contra gosto lembrando-se que estava falando com uma autoridade.

'Espero que realmente dê certo.'

Sakura armou o morteiro e o lançou. O tiro passou pelos inimigos e acertou uma parte da colina que começou a desabar. Os húngaros viraram-se para trás e viram a enorme onda branca vindo em direção deles.

'Corra!' Gritou Li tentando puxar Sakura para que subissem o muro do templo. Desesperadamente tentaram subir ouvindo o barulho da pequena avalanche se aproximando deles. Por mais que corressem ficaria difícil conseguir subir até o topo, foi aí que finalmente a guarda imperial apareceu e lhes jogou cordas para subirem.

'Graças a Deus.' Falou Sakura subindo rápido pela corda e ouvindo os gritos dos húngaros sendo soterrados. Assim que atingiu o topo sentiu que foi puxada para dentro da construção e ouviu o forte impacto da neve no alto muro. Como ela havia previsto ele pararia ali soterrando os inimigos. Uma vez ouviu Li comentando que ele fora projetado para justamente agüentar avalanches de neve. Estava na hora de testar.

'Está bem soldado?' Ela ouviu alguém lhe perguntar ao mesmo tempo que a puxava pela farda para ficar em pé.

'Acho que sim...' Respondeu tentando assimilar tudo.

'Parabéns Kinomoto. Seu plano deu certo.'

Ela reconheceu a voz de Li ao seu lado. Apesar de igualmente ofegante ele não perdia o tom debochado. Virou-se para o lado e o viu encostado ao muro tentando se manter em pé e afastando um soldado que tentava ajudá-lo. Levantou os olhos e viu que os homens do imperador pulavam o muro para aniquilar qualquer húngaro que saísse da neve.

'Tenho homens feridos no topo do Fuy, General.' Falou Li observando Xue Lian aproximando-se dele e de Sakura.

O general o olhou com fúria. Não gostava de Li e agora que ele havia se metido no trabalho dele que era proteger o imperador o detestava mais ainda. 'Sua missão era apenas treinar um bando de idiotas, Xiaolang! O que foi que fez?'

Li afastou-se do muro e olhou para ele com aquele ar superior. 'Estava protegendo o meu imperador, senhor. Esta é minha maior missão.'

'Oras seu fedelho! O que aprontou desta vez?'

'Os húngaros estavam invadindo o templo, senhor. O Comandante Li não poderia ficar de braços cruzados vendo isto.' Falou Sakura sem se dar conta de quem estava falando.

'Quem é você moleque, para dirigir a palavra a mim?'

'É um dos meus soldados, senhor. O que justamente salvou o imperador do ataque húngaro!'

'Esta avalanche poderia soterrar o templo!!' Gritou ele indignado.

'Acho que não meu caro general Xue Lian. O senhor deveria saber que este muro alto e forte foi justamente construído para agüentar este tipo de impacto.'

Xue Lian virou-se para trás e viu o imperador cercado de seus conselheiros fitando o grupo. Todos se ajoelharam em respeito. Wing caminhou devagar até eles e fitou Li, depois seus olhos foram até o pequeno soldado ao seu lado.

'Levantem-se.' Todos obedeceram. Sakura mal acreditava que estava a poucos metros do grande imperador de seu país. Uma onda de felicidade e orgulho explodia no seu peito. 'O que aconteceu aqui, Xiaolang?'

'Os húngaros estavam para atacar o templo pela ala norte, descendo pelo monte Fuy.' Começou pausadamente. 'Minha tropa estava treinando quando avistamos o inimigo. Pensei em avisá-los mas não haveria tempo, por isso os atacamos no topo onde estavam preparados para destruir o templo com morteiros. Lutamos, porém alguns desceram. Foi quando Kinomoto teve a idéia de provocar a pequena avalanche e soterrá-los.'

'Então a explosão que ouvimos foi um aviso?' Falou um dos conselheiros.

'Tentamos avisá-los do que estava acontecendo.' Respondeu Li.

Wing virou-se para Xie Lian. 'Porque não deu atenção ao barulho, general?'

O general ficou sem saber o que falar, ele havia pensado que não passava de uma brincadeira com fogos. 'Não imaginei que os húngaros atacariam pelas colinas, majestade.' Falou humildemente.

Wing deu um longo suspiro observando Li e o soldado. 'Mais uma vez devo minha vida a um Li.' Falou sorrindo. 'Onde estão os seus homens, comandante?'

'Estão no topo do monte. Muitos precisam de ajuda. Foi uma batalha muito difícil para eles.'

'Mas lutaram com bravura. Sabia que transformaria aqueles homens em guerreiros, Xiaolang.' Li sorriu para ele. O velho imperador tinha razão, aqueles homens tinham mostrado todo o valor que possuíam. Valor que ele mesmo não soube enxergar.

Wing caminhou até ele e parou a sua frente, colocou uma das mãos no ombro do rapaz em forma de agradecimento. Depois seus olhos voltaram-se para Sakura que abaixou rapidamente a cabeça envergonhada. O senhor afastou-se de Li e parou a frente do pequeno soldado fitando-o com curiosidade, a menina gelou, temendo ser descoberta.

'Você é Kinomoto?' Ela confirmou com a cabeça. 'É muito jovem para estar no exército, não acha?' Ela mordeu de leve o lábio inferior enquanto sentia seu coração bater descontroladamente. 'Tão jovem e já mostrou o seu potencial e sua inteligência. Tenho certeza que terá um grande futuro no exército, soldado.' Falando isso o imperador se afastou mandando Xue Lian resgatar os soldados de Li que estavam no topo do monte.

Assim que o imperador e Xue Lian sumiram das vistas dos dois, Li parou ao lado de Sakura sorrindo para ela. 'Fez um ótimo trabalho, soldado. Você tem jeito para o exército.' Sakura sorriu para ele. 'Só falta criar barba na cara.' Falou seguido de uma longa gargalhada.

*~*~*

Sakura estava deitada numa cama confortável, bem diferente da esteira dura que tinha na sua tenda. Olhou para o teto onde havia um bonito lustre.

'Aposto que devem ser diamantes...' Falou sorrindo observando o brilho que emitia deles.

Depois da batalha ela e Li foram encaminhados para fazer os curativos porém Sakura não permitiu que lhe tirassem a roupa. Ela mesma pediu para fazê-los. Ela e o comandante Chinês eram como heróis agora, e é claro que toda a tropa, antes tachada de bananas agora era tida como de bravos guerreiros chineses. Era estranho como a vida colocava as pessoas em situações tão extremas. Havia se passado uma semana desde o incidente com os húngaros e que ela estava na cidade proibida.

Bateram na porta e ela foi atender tomando cuidado para nenhuma parte do seu corpo ficar fora do quimono masculino que vestia. Arregalou os olhos fitando Li a sua frente. Ele estava vestido com uma roupa típica chinesa. Olhando assim, parecia apenas um nobre, porém se prestasse atenção veria os inúmeros ferimentos que ainda tinha no corpo.

'Preciso conversar com você, soldado.'

Sakura abriu a porta deixando-o entrar. Com certeza ele falaria que a mordomia tinha acabado e agora era voltar para o batente e para a esteira dura novamente.

'O que gostaria de falar comigo, senhor?' Ela perguntou com a voz firme.

Li sorriu de lado e sentou em uma das poltronas de forma confortável. Lançou um olhar penetrante para Sakura que fez a jovem sentir todos os pêlos se arrepiarem. 'Sente-se também. A conversa será longa.'

Sakura sentou à frente de Li e tentou relaxar, mas por mais que se esforçasse, não conseguia.

'Acabei de conversar com o Imperador e alguns membros do exército sobre você.'

'Sobre mim?' Assustou-se Sakura.

'Isso mesmo. Está claro que você tem dom para ser um excelente guerreiro e militar. Apenas é muito novo para isso. Quantos anos tem?'

'Hã... 15 anos...' Respondeu quase sussurrando.

'Ainda é muito novo, mas mostrou que tem fibra. Vou ser promovido a General depois desta demonstração de bravura e você, a capitão.'

Sakura levantou-se depressa fitando o rosto de Li. 'Está brincando comigo, senhor?'

Li riu de lado. 'Eu fui capitão aos 16 anos, acho que você me superou, soldado. Claro que terá que passar por um treinamento mais aprimorado do que aquele que lhe ofereci com os outros soldados.'

'Eu vou estudar?!' Falou ela tentando conter o entusiasmo.

'Sim. Irá estudar artilharia, lutas, estratégia e engenharia militar, estas coisas...'

Sakura sentiu lágrimas nos olhos. Ela iria estudar!! Quando imaginou que estudaria? Nunca!

'Sabe ler e escrever, não é?' Perguntou Li observando o rosto surpreso do garoto.

'Mais ou menos'.

'Eu lhe ensinarei. A escola militar está fechada por causa da guerra, então começarei a lhe dar as instruções o quanto antes. Serei seu instrutor, mas vou avisando que serei muito mais rigoroso do que fui até agora.'

Ela franziu a testa observando-o. 'Mais duro? Você quer me matar?' Li riu com gosto, irritando-a um pouco.

'Não vou matá-lo. Apenas vou ensinar-lhe tudo sobre o que precisa saber para se tornar um excelente guerreiro.' Ele levantou-se de repente. 'Se eu tivesse um filho, gostaria que ele fosse como você, garoto.'

'O senhor ainda pode ter filhos.'

Li fez uma cara feia. 'Não quero me casar. Não por enquanto.' Sakura ficou em silêncio, aquelas palavras de alguma forma haviam incomodado-a. 'Mas o assunto aqui não sou eu e sim, você.'

Li falou por um bom tempo como seria o tal treinamento. Sakura ouvia tudo completamente fascinada. Aprenderia a ler e a escrever, quem sabe até outras línguas! Línguas de outros países, quem sabe até do país de seu pai. Seu coração nunca havia estado tão alegre. Sua mente nunca havia ousado fazer tantas coisas.

'E então? O que me diz?' Perguntou Li assim que terminou de falar.

'Dizer o quê, senhor?'

'Oras se aceita ou não! Apesar de que se negar a ser instruído por mim seria uma imensa burrice.' Falou com aquele tom soberbo.

Sakura ergueu uma das sobrancelhas e sentiu-se tentada a lhe dar uma resposta negativa. Fitou o homem a sua frente por alguns segundos pensando em como uma só pessoa poderia ser tão cheia de si. Li andava com porte de que ele próprio era o imperador da China. Ela não poderia negar que era um excelente guerreiro e era isso que o fazia mais confiante do seu poder. Li começou a se mostrar impaciente.

'Claro que aceito, senhor.' Respondeu por fim.

Li abriu um sorriso, bateu de leve as mãos nos braços da poltrona e levantou. 'Aproveite este dia para descansar e se divertir. Amanhã pela manhã começaremos.'

'Mas já?!' Perguntou ela sem querer.

Li a olhou feio. 'Deveria saber que não dou moleza, soldado!'

'Perdoe-me, senhor.' Ela respondeu levantando-se com a cabeça inclinada para frente em sinal de respeito.

Li ficou um tempo em silêncio encarando o soldado franzino a sua frente. 'O Imperador nos permitiu fazer o treinamento aqui em seu palácio, assim como de outros soldados.'

'Irá continuar a treinar os outros soldados?'

'Sim, continuarei treinando alguns soldados com a sua ajuda.'

'Minha?' Perguntou ela um pouco assustada.

'Oras ser capitão não é apenas um título antes do seu nome'. Falou debochando.

'Não sei dar ordens, senhor.'

'Pois aprenderá. Não se preocupe.' Ele falou saindo do quarto. 'Sou o melhor professor que poderia ter.'

Ela ainda ficou um tempo observando a porta fechada. Como gostaria de gritar e dizer a todos que iria estudar. Fez o que estava ao seu alcance, correu até a cama e começou a pular rindo como uma criança que acabara de receber um presente dos pais. E que presente!

'Eu vou estudar! Eu vou estudar!' Exclamava feliz enquanto pulava cada vez mais alto na confortável cama, por fim ouviu um estalo alto e sentiu que seu apoio não existia mais, foi a chão, mas mesmo assim, não conseguia parar de rir. Levantou sentindo um pouco as costas doerem e respirou fundo.

'O senhor Li terá o melhor aluno da sua vida e este aluno será uma mulher!' Falou tentando conter o entusiasmo.

A porta de repente se abriu e o rosto de Li apareceu por ela. Sakura rapidamente fechou melhor o quimono e olhou para ele com o rosto lívido.

'Está tudo bem, soldado?' Perguntou olhando a cama quebrada. 'O que aconteceu aqui?'

'Hã... bem...' A mente de Sakura funcionava rápido tentando achar uma justificativa. 'A madeira estava com cupim senhor.'

"Que desculpa idiota!", pensou beirando ao desespero. "Ele nunca vai acreditar nisto!"

'Ah sim... realmente alguns móveis estão empestiados de cupins. Sua primeira tarefa é justamente tratar deles.' Falou por fim fitando-a. 'Cuide da sua cama. O imperador não pode ficar fornecendo uma para você a cada noite!'

Sakura não pode deixar de sentir o queixo cair por alguns segundos. Li engoliu sua desculpa esfarrapada. Quem sabe não era tão esperto como se dizia. Oras, ele ainda pensava que ela era uma mulher!

Li fechou a porta, porém a abriu novamente encarando o rosto de Sakura. 'A próxima vez que comemorar alguma coisa, pule em lugares mais firmes, soldado.' Falou finalmente fechando a porta. 'Você deveria deixar de ser criança!'

Sakura fechou a cara e respirou fundo. 'Metido...' Sussurrou. 'E tirano!'

Continua.

N/A: Olá Pessoal! Deu para ver que agora os laços entre Sakura e Li estão ficando cada vez mais estreitos, não é? Imagina quando ele souber que Kinomoto Touya não é o que parece ser! Tadinho! Tadinho nada, vai ser bem feito! Hehehehe Ai como eu estou má hoje!

Bem quero agradecer a Rô, por ter revisado este capítulo.

Beijocas para Andy e Andrea! Beijos para todos que estão acompanhando esta história e deixam reviews e me mandam e-mails! Adoro saber que estou acertando ou errando nesta história! Como já disse é minha primeira tentativa de fazer algo puramente romântico e UA… apesar que não consigo não colocar uma açãozinha! Velhos hábitos nunca mudam!

Kath