Capítulo IX
Sakura estava deitada na cama de Tomoyo, comendo alguns doces deliciosos que a amiga havia ganho de um admirador.
'Nossa, então você vai para a guerra novamente?' Perguntou a concubina, deitada ao lado dela, ambas com os cotovelos apoiados na cama e observando um livro enquanto comiam e falavam da vida.
'Acho que sim. O General Li vai querer que eu fique ao lado dele.'
'Vocês se dão bem.'
'Ele não é tão mal assim como eu pensava.' Falou distraidamente enquanto se lambuzava com o doce. 'No fundo, ele é um bom homem, apenas muito arrogante.'
'Talvez... ' Tomoyo falou pensativa. 'Mas não é muito arriscado? Você pode se ferir!'
'Eu fui treinada para isso, não se preocupe. Vou voltar inteirinha.' Ela sorriu.
'Não deveria estar muito confiante. Uma guerra deve ser algo terrível...' comentou Tomoyo.
Sakura levantou-se e sentou na cama, seus pensamentos foram até Yu Ban, o rapaz que conhecera durante a primeira fase do treinamento. Sentiu uma lágrima sair de seus olhos, mas a secou tentando disfarçar de Tomoyo. Porém a esperta concubina percebeu e pousou uma mão no ombro de Sakura.
'O que foi?' Falou com a voz doce.
'Estava pensando em um amigo... um querido amigo que eu perdi.'
'Naquele ataque ao imperador?'
Ela confirmou com a cabeça. 'Ele era tão cheio de vida, Tomoyo.' Ela fitou a amiga. 'Tão especial, não foi justo o que aconteceu a ele.'
'A vida não é justa. Olhe para você! Precisa estar vestida e fingir-se de homem para lhe darem o devido valor. A vida nunca é justa para os mais fracos...'
'E para as mulheres...'
'Principalmente.' Concordou Tomoyo.
'Acho que vou viver sendo Kinomoto Touya. Às vezes, acho que Sakura está morta, que ela morreu no dia em que eu abracei o corpo de Ban.'
Tomoyo fez um carinho nas costas dela e sorriu de forma meiga.
'É tão difícil acreditar que você consegue enganar tantos homens, inclusive o imperador.'
Sakura suspirou fundo e deixou-se cair de costas na cama confortável de Tomoyo. Era sempre assim, quando queria conversar com a amiga, ia ao estabelecimento dela e ali ficavam trancadas no quarto durante horas, conversando e divertindo-se. Tornaram-se amigas e confidentes. As duas no fundo eram guerreiras e estavam tentando sobreviver.
Estavam felizes conversando quando um barulho chamou a atenção delas. Riram baixinho, deduzindo que seria do casal que estava no quarto ao lado. Os gemidos começaram a ficar mais altos fazendo as bochechas de Sakura arderem. Ficaram as duas em silêncio, até que a jovem não agüentou de curiosidade.
'Quem está no quarto ao lado?' Perguntou com um sorriso divertido e malicioso.
'Nem desconfia?' Rebateu Tomoyo com o mesmo sorriso.
Sakura balançou a cabeça de leve, negando. A mulher soltou alguns gritinhos que fez as duas rirem um pouco.
'Nossa! Acho que a sua funcionária está em perigo!' Divertiu-se.
'Xanrei é sempre assim...' Falou Tomoyo, dando pouco caso. '... principalmente quando ela dorme com o General Li.'
O sorriso maroto de Sakura desapareceu e o rosto mostrava clara decepção. Então era Li que estava no quarto ao lado... era óbvio que ele estaria num dos quartos dormindo com alguma prostituta mas, mesmo assim, ouvir o barulho dos dois a estava incomodando.
Tomoyo acompanhou cada reação da amiga e não pode deixar de sorrir de forma enigmática. 'Quer espiar?'
'Eu?!' Perguntou levantando-se de supetão. 'Nunca! Isso é falta de respeito para com o meu supervisor.'
'Oras, Sakura! Aqui você não é um soldado! Então o general está longe de ser seu supervisor.'
Ela balançou a cabeça com força, negando.
'Eu vou dar uma olhada.' Falou Tomoyo resoluta.
Sakura observou a amiga indo até a varanda e esticando pescoço para a janela ao lado, como sempre a calorenta Xanrei havia deixado-a aberta. Tomoyo sorriu de lado vendo os dois corpos rolando na cama de casal. Quando virou para trás, deparou-se com uma menininha que mordia o lábio inferior mostrando certo nervosismo, porém viu também um brilho no olhar, um brilho que ela sabia bem o que era: curiosidade.
'Ele nunca vai desconfiar, não é?'
'Claro que não, ele está ocupado demais.' Falou rindo.
Tomoyo afastou-se dando espaço para que Sakura pudesse, ao se esticar, ver o interior do quarto. A jovem esticou o pescoço, ouvindo aquele barulho cada vez mais alto. Piscou várias vezes, observando as costas bem feitas de Li que estava sobre o corpo da mulher, possuindo-a. Por alguns segundos, sentiu uma inveja enorme daquela prostituta. Ela parecia estar sentindo tanto prazer e como não poderia estar ao tocar aquele corpo esculpido por anos de exército? Um grito de prazer de Xanrei a assustou, fazendo a jovem quase cair pela varanda, pois estava praticamente com o corpo todo para fora. Ela voltou-se para Tomoyo que a segurou pelas roupas com medo da amiga cair da sacada.
'É nojento!' Mentiu.
Tomoyo riu, reconhecendo a mentira da amiga. Caminhou atrás de Sakura que adentrou no quarto quase bufando de raiva.
'Não seja mentirosa. Temos que concordar que o seu general é um homem lindo.'
'Humph...' foi a resposta atravessada de Sakura.
Tomoyo sentou na poltrona confortável que tinha em seu quarto e encarou a jovem que estava sentada na beira da cama com os braços cruzados.
*~*~*
Sakura acordou no meio da noite, estava com muita sede. Olhou para o lado da cama e viu que Tomoyo dormia profundamente. Quando Li acompanhava o capitão Kinomoto nas suas visitas à senhorita Daidouji, Sakura era obrigada a dormir no quarto da amiga até o dia seguinte. Levantou-se e foi até a jarra para beber um pouco de água, no entanto estava vazia.
Sua garganta ardia pedindo um líquido para refrescá-la. Não pensou duas vezes, abriu a porta do quarto e cautelosamente caminhou em busca de um pouco de água. O ambiente estava escuro, pois muitas velas já tinham queimado por completo e ninguém se daria ao trabalho de substituí-las naquela hora. Foi até a cozinha onde encontrou um pouco de água, a bebeu rapidamente para voltar ao quarto. Sorte que todos dormiam e já estavam em seus aposentos. Estava cruzando o corredor quando a porta do quarto ao lado de Tomoyo abriu-se. Sakura gelou, apagou as duas únicas velas que ainda estavam acessas iluminando o ambiente e encostou-se à parede pensando assim em passar despercebida.
'Droga, não dá para enxergar nada.' Ela ouviu a voz de Li reclamar em tom baixo e irritado. Ficou ali parada em estado de choque. Sabia que era arriscado sair do quarto, mas não pensou que o general fosse acordar tão cedo. Mentalmente, começou a pedir para que ele voltasse ao quarto, para que ela pudesse entrar no de Tomoyo.
'Não há uma vela nesta espelunca?' A voz dele começou a se aproximar de Sakura. Ela ouvia o barulho de alguns objetos que ele esbarrava pelo corredor, até que sentiu a mão dele passar pela sua barriga.
'Quem é?' Perguntou Li, aproximando-se mais dela.
Sakura não sabia o que responder, estava com uma das camisolas emprestadas de Tomoyo, não poderia fingir que era Touya. Estava pensando no que responder quando sentiu as mãos grandes de Li apalparem o seu corpo, tentando descobrir quem era o desconhecido ou neste caso...
'Oras, quem é você, garota?' Ele perguntou assim que segurou um dos seios da jovem, que o empurrou com força para se afastar.
'Abusado.' Grunhiu com raiva.
Li, entretanto, segurou-a e empurrando-a com força contra a parede enquanto passava as mãos pelo rosto da jovem, tentando identificar quem era a mulher. Sakura estremecia a cada toque dele. Ela também não podia vê-lo, mas sentia o seu cheiro másculo, a aspereza de suas mãos tocando sua pele, provocando sensações que ela pensou que nunca sentiria. Foi quando sentiu a respiração de Li perto do seu rosto provavelmente para tentar reconhecê-la. Sem cerimônia, Sakura levantou um dos seus braços e passou sua mão nos cabelos rebeldes de Li.
'É você, Luy?'
'Hum-hum.' Sakura respondeu lembrando-se da prostituta que tinha os cabelos curtos como os dela, porém escuros e bem lisos.
'Não ficou chateada por eu ter escolhido outra, não é?' Perguntou com a voz rouca ao ouvido de Sakura, causando-lhe calafrios por todo o corpo. Sem pensar nem mais um segundo, a jovem levantou o rosto e beijou a face do guerreiro. Ela podia fingir que era homem para todos, mas no fundo ansiava por sentir-se mulher, e agora, sentindo o toque de Li sobre sua pele, foi como se um vulcão explodisse dentro do seu peito. Delicadamente, passou as mãos pelo peito de Li sentindo cada músculo dele.
Li segurou o rosto da jovem e sem demora fez o que ela desejava. Tocou seus lábios, beijando-a com voracidade. Sakura, no primeiro instante, retraiu-se, entretanto foi por pouco tempo, logo estava agarrada a Li enquanto se beijavam com desespero. Li a apertou contra o peito, deslizando suas mãos nas costas de Sakura e atiçando mais o desejo dela. Afastaram-se por falta de ar.
'Eu acho que não ficou...' Li falou beijando o pescoço dela enquanto sua mão delicadamente começava a levantar a bainha da camisola da jovem. Sakura estremeceu, sentindo-o tocar de leve suas pernas enquanto tentava despi-la. Gemeu baixinho. Contudo um raio de sanidade passou por sua cabeça. Já tinha ido longe demais com suas loucuras. Aproveitou o momento em que Xanrei o chamou e afastou-se de Li, fazendo com que ele a perdesse na escuridão daquele corredor. Com cuidado e agachada, foi até o quarto de Tomoyo e abriu a porta enquanto ainda ouvia Li chamar por Luy.
*~*~*
Sakura caminhava ao lado de Li, em direção ao palácio do imperador. Eles iam em silêncio. A jovem, pela imensa vergonha pelo que acontecera com eles naquela madrugada. Ela ainda podia sentir o gosto maravilhoso dos lábios daquele homem sobre os dela. Suspirou sem querer, chamando a atenção de Li.
'Pelo jeito gosta muita da Daidouji.'
'Ela é uma mulher muito interessante.' Respondeu sem se virar para ele.
Li ficou um tempo calado, mas não agüentou, algo o perturbava. 'Você sabe se contrataram uma nova garota?'
'Como?'
'Daidouji comentou com você sobre alguma garota nova?'
'Não.' Respondeu.
'Estranho...'
Sakura não ousou perguntar o que era estranho. Será que Li havia desconfiado? Droga, ele não era tonto, é claro que mais cedo ou mais tarde desconfiaria que não estava beijando a tal da Luy, ela pensou.
'Esta madrugada encontrei com uma garota no corredor...'
Sakura só emitiu um murmúrio, evitando assim responder alguma coisa.
'Nossa, ela sabe acender um homem.' Ele disse com um sorriso matreiro. Sakura não resistiu em virar-se rapidamente e sentiu um arrepio lhe percorrer a espinha, observando aquele sorriso.
'Deve ser uma das garotas de lá! Há tantas...' Respondeu por fim.
'Não, esta era diferente.' Ele falou, fitando o chão e não parando de caminhar.
'Diferente?' Sakura perguntou, levantando de leve uma das sobrancelhas.
'Sim... muito diferente.'
Sakura pigarreou, tentando mudar de assunto e esquecer aquela loucura que havia feito. Ela nunca poderia cometê-la novamente, ela era um homem agora, como poderia estar apaixonada... "Oh céus! Estou apaixonada por ele!" Ela parou de repente de caminhar com uma das mãos no peito, tentando amenizar a dor que aquela descoberta havia lhe causado. "Isso não pode ser... não pode ser... Como posso estar apaixonada por um homem rude e grosso?! Como?! Quando isso aconteceu?!"
'Você está bem, Kinomoto?' Perguntou Li com o rosto preocupado.
Sakura levantou os olhos e fitou aquelas duas esferas âmbares que a fitavam com tanta intensidade, por alguns segundos pensou que transmitiam até mesmo carinho por ela. Abaixou os olhos, tentando conter as lágrimas que começavam a se formar, não poderia chorar na frente de Li, ele desconfiaria.
'Nada. Vamos. Estamos atrasados.' Falou apressando o passo.
Li observou o rapazinho ao seu lado com a cabeça abaixada, alguma coisa estava errada nele. Kinomoto sempre mantinha o nariz arrebitado. Parecia que gostava de mostrar para todos que era um soldado, que era um capitão. Agora vendo-o de cabeça baixa não tinha como não se preocupar. Touya era seu pupilo, ensinou-lhe tudo o que sabia, tudo que sabia sobre lutas, armas, táticas de guerra, tudo. Como não poderia se preocupar com a pessoa com quem mais convivera durante este último ano? E porque não admitir, por quem mais estimava?
Colocou uma das mãos no ombro do rapaz, em sinal claro de camaradagem. 'Já sei o que o atormenta, está com receio de entrar em uma nova batalha, não é?'
Não era isso, ou melhor, era isso também. Ela no final concordou com a cabeça.
'Sei como sentiu a morte de Ban, mas infelizmente muitos morrem e não temos como evitar isso. É a lei da vida.'
'É a lei dos homens...' Falou com um fio de voz.
Li inclinou um pouco a cabeça e respirou fundo. 'É, pode até ser a lei dos homens, mas estamos lutando pela nossa terra, a terra que Deus nos deu e que devemos proteger. Estamos lutando para proteger o representante Dele em nossas vidas. Eu morreria feliz sabendo que estou protegendo o meu imperador.'
'Eu também.' Resignou-se.
'Ânimo, meu amigo!' Li exclamou. 'Voltaremos bem e vitoriosos! Seu plano dará certo!'
'Espero que sim...'
'Quando um dos seus planos falhou?'
Sakura não respondeu, nada vinha a sua cabeça agora.
'Então! Você tem o dom de enxergar coisas que os outros não enxergam... principalmente aquele monte de velhos gagás.' Ele falou com a testa levemente franzida.
'E se não der certo?'
'Eu não admito fracasso.' Ele falou em tom sério. 'Por isso gostei de você, garoto. Você não é fracassado como aqueles vermes que só sabem viver nas mordomias do imperador. Você, quando chegar ao posto de general, será o melhor de todos.' Falou com um sorriso de orgulho nos lábios.
'Nunca serei tão bom quanto o senhor.' Ela o encarou finalmente.
'Claro que será! E terei o orgulho de dizer que fui seu instrutor.'
Os dois continuaram a caminhar em direção ao palácio, onde se encontrariam com os outros oficiais para prepararem-se para a guerra, pois partiriam no dia seguinte.
*~*~*
Sakura olhava para o teto do seu quarto. Passou a mão de leve na boca e fechou os olhos de forma dolorida. Ela ainda podia sentir todas as sensações que o beijo daquele homem lhe causara, as pernas trêmulas, a respiração irregular, os batimentos acelerados.
'Ah Xiaolang...' Sussurrou, virando-se de lado na cama e abraçando-se.
Ela lutara tanto para tornar-se um homem e agora tinha desejos quase que desesperados de uma mulher. Seria capaz depois de tudo que lutou, de tudo que sofreu para tornar-se um guerreiro admirado pelo governo chinês, sucumbir a desejos carnais femininos?
Ela fechou os olhos com força e a lembrança do corpo de Li possuindo aquela mulher no bordel de Tomoyo invadiu a sua mente. Sakura sentiu inveja dela, sentiu inveja de uma prostituta. O que mais desejava era estar no lugar dela, sentir o toque daquelas mãos que ela vira tanto manejar uma espada, tocando a sua pele de forma suave e deliciosa. Senti-lo apertando os seus seios, devorando a sua boca de forma faminta.
'Droga... Não posso cometer o mesmo erro da minha mãe, não posso, não quero, não vou... até porque...'
Ela rolou para o outro lado da cama, sentindo lágrimas em seus olhos. Há muito tempo não chorava. Havia jurado que nunca mais choraria depois da morte de Ban, mas agora não conseguia controlar as lágrimas. Ela sabia que o dia que Li descobrisse toda a verdade, a repudiaria, seria capaz chicoteá-la em praça pública e depois mandar decapitá-la. Este era o destino de toda mulher que infringia as leis impostas pelos homens. E em seu caso, por enganar não só um homem, mas todo um exército e o imperador, sua pena seria com certeza a mais severa possível para dar o exemplo a todas as outras mulheres.
Sakura pensou em fugir, mas para onde iria? Voltar a Yuhan para a casa da senhora Yang? A velha nunca mais a aceitaria. Para ela, Sakura agora era uma concubina. E provavelmente este seria o seu destino se largasse a farda. Que outro destino estaria reservado para uma órfã filha de um oficial japonês? Li mesmo a faria uma vadia se tivesse conseguido deflorá-la aquela noite, ele seria o primeiro de vários outros homens. A jovem apertou-se mais com os braços, numa tentativa vã de amenizar a dor que lhe corroía a alma. Isso não poderia estar acontecendo com ela. Como poderia conviver ao lado do homem que amava, se ele a via apenas como um amigo, como um homem? Além disso, por quanto tempo seria capaz de enganar a todos? Já andavam desconfiando de sua idade, pelo não aparecimento da barba e por ela nunca tirar a farda em público. O corpo sempre seria frágil e pequeno. Por mais que esforçasse para ser um homem, nunca poderia ser.
Envolta em suas sombras, incertezas e pesadelos, Sakura finalmente caiu no sono, pensando que talvez o melhor era dormir. Quem sabe nem voltasse viva do confronto contra os húngaros e todas as suas dúvidas seriam apenas horas de sono desperdiçadas... Mesmo assim, não teve um sono tranqüilo.
Continua.
N/A: Olá Pessoal, perdoem-me pela demora em atualizar esta semana, mas eu acabei saindo com uma amiga na sexta para ver "Procurando Nemo" (Gente é muito bonitinho o filme! Eu quase me acabei de rir com a Dory!!! Vale a pena conferir nos cinemas!).
Bem voltando a história, agora a Sakura já descobriu que está apaixonada pelo Li (quem não se apaixonaria pelo tudo de bom? Apesar de machista! Hehehe). Como ela vai resolveu esta confusão ela está e a confusão que está no seu coraçãozinho? Aguardem para os próximos capítulos! Eu sei que os capítulos estão um pouco pequenos mas é que eu prefiro assim para não bagunçar um pouco a seqüência da história. Mas eu tento atualizar toda semana, então acho que posso ter um desconto, né? Hehehehe
Quero mandar beijinhos para minhas amiguinhas Ro, Andréa e Andy.
Beijocas a todos que estão deixando reviews e mandando e-mails!
Kath
