**^-Professor? - disse Harry. Keria falar com o professor, mas ele estava ocupado com os outros professores da Escola de Feitiçaria e Bruxaria de Hogwarts(Dumbledore havia explicado para eles o sucedido há 2 anos atrás).
-Harry... Temo k lhe tenha k dar uma má notícia...
-Pettigrew escapou...- disse Harry e Dumbledore ao mesmo tempo**^
***********************************************************
- Professor... Diga-me que não é verdade. Por favor.
- Lamento Harry. Nós...
Mas o velho director foi interrompido pela Professora Arabella Figg, que abrira a porta ed rompante. Vestia uma camisa de noite azul-escura que chegava aos tornozelos e uns chinelos azuis claros. O robe estava desabotoado.
- É mentira.... Ele não pode ter fugido.... Não agora... - disse com lágrimas nos olhos.
- Lamento imenso Bella. - disse Remus. - Mas parece que realmente Quem-Nós-Sabemos foi no Ministério e libertou Wormtail.
- E o Sírius? O que se passa com ele? Onde ele está? - perguntou Harry.
- Bem... Pelo o que parece Sirus ainda não havia chegado ao Ministério quando Voldemort lá foi. - começou Dumbledore. - Os guardas que o acompanhavam fugiram. Ele ficou lá.
- Ele não está bom da cabeça. - disse a Professora McGonagall.
- Ainda não acabei. Mas ele fugiu pouco tempo depois. Parece que ele se apercebeu de que se ficasse lá Fudge o mandaria logo para Azkaban. E o pior, para receber o beijo.
- E agora Professor? - perguntou o Professor de Feitiços(ñ m lembro como s escreve...;-P).
- A única coisa que podemos fazer é esperar que ele ou alguém nos mande noticias. É o máximo.
- NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - ouviu-se um grito vindo da Professora Arabella. - Não é justo!!! Não é... Não é!!!!!!!!! - lágrimas corriam furiosamente pela face morena da madrinha de Harry.
Antes que alguém podesse fazer alguma coisa, a professora saiu batendo a porta estrondosamente.
- Dumbledore... - disse a Professora McGonagall olhando para a porta, pela qual Arabella havia saído. - Não é melhor que...
Dumbledore acenou a cabeça negativamente olhando para Harry, que estava especado no meio da sala, olhando para a porta. Virou-se para os presentes na sala e pediu licença.
Quando viu o Director acenando que sim, Harry abandonou a sala. Andou durante um tempo, mas logo começou a correr. Precisava falar com a madrinha, ele sabia que ela não estava bem. Logo chegou ao quarto da Professora. Ouviu soluços de dentro da sala. Então bateu. Ninguém respondeu, mas decidiu entrar na mesma. Já não se ouvia o choro. Olhou em volta e encontrou a madrinha, melhor amiga de sua mãe, deitada na cama de barriga para baixo, com a face escondida na almofada. Provavelmente para abafar o choro. Aproximou-se da cama e tocou de leve no ombro desta. Ela não teve qualquer reacção. Talvez estivesse dormindo. Chamou por ela, bem baixinho. Outra vez sem reacção. Tocou outra vez no ombro dela, depois na cara. Estava fria... Harry começou a ficar preocupado. "** O que ela tem?"** - pensou. Virou-a d forma a ficar com a barriga para cima. Estava de olhos fechados e a respiração era demasiado lenta, para que ela estivesse dormindo... O rosto estava mais frio ainda...
- Arabella? Arabella???- chamou ele. Chamou mais 3 vezes. Duas a gritar. Estava a se desesperar. Precisava de avisar um Professor. Mas quem? Só havia mais um quarto naquela zona do Castelo segundo ela lhe havia dito, ao explicar o caminho para o seu quarto perto das masmorras "** De quem é?" " Do Professor Snape.**" Só mesmo ela para gostar de dormir nas masmorras...
Não podia ser dele!!! Logo ele!!! Mas a sua madrinha estava desmaiada. Precisava de alguém. Ajeitou a madrinha e correu a ir chamar Snape.
Correu até ao fundo do corredor. Bateu à porta. Snape logo atendeu.
- Tu?????? O que queres aqui???? Seja o que for a resposta é NÃO!!!
- Mas professor...
- Nem mas, nem meio mas! Menos 15 pontos para Griffyndor.- e fechou a porta na cara de Harry.
Harry estava perdendo a paciência... Pensou em Arabella. Não podia deixa-la assim! Resolveu tentar outra vez.
- Por favor Professor. Oiça-me! - não ouve resposta. Não queeria responder? Tudo bem. Iria ver só.
- A PROFESSORA ARABELLA ESTÁ DOENTE. ELA ESTÁ DESMAIADA!!! PRECISSO DE AJUDA.!!!!!!!
Desta vez o Professor Carrancudo abriu a porta. Ficou a fintar Harry.
- Tem a certeza?
- Claro que sim!!! Acha que eu iria brincar com uma coisa dessas??? - disse furioso.
- Não sei. Muito bem...Eu irei ao seu quarto. Avise os outros Professores. O quarto mais próximo é do Lupin e que fica no andar de cima
Não foi necessário dizer nada, Harry correu em direcção a umas escadas para subir. Bateu à porta que s abriu logo em seguida. Harry explicou tudo ao Professor Lupin quecorreu logo para o quarto da Professora Arabella com Harry atrás. Quando chegaram ao quarto, Arabella não estava lá, nem Snape. Harry supôs que já estivessem na Ala Hospitalar. Partiram para a Ala Hospitalar.
Quando chegaram Harry bateu à porta. Não esperou pela resposta e entrou. Reconheceu logo as camas e o tecto, tão familiares para ele. Olhou em volta à procura de sua madrinha. Viu a Enfermeira Madam Pomfrey em frente a uma cama. A cena k viu foi deprimente...
Arabella deitada numa cama, com os cabelos castanhos e sedosos despenteados e espalhados pela almofada. A face, iluminada pela Lua que entrava pela janela, deixara de ter aquele tom moreno e passara a branco. Igual ao Snape ou a Lúcius Malfoy. Era uma grande diferença. Respirava com dificuldade e estava dormindo. Estava também bastante suada... Seria tão grave assim?
- Harry, eu vou tentar contactar o Snuffles a dizer o estado dela. Por favor vá embora. - disse Lupin aproximando-se de Harry.
- Não!- disse - Eu quero ficar aqui. Tenho que ficar. Pelo menos até que Madam Pomfrey me explique o que ela tem.
- Tu tens aulas amanhã.
- Professor? - era Madam Pomfrey...- Por favor, deixe o Potter ficar. É a madrinha dele.
- Como a Srª. sabe?
- Uma vez, sua disse-me que quando tivesse filhos que escolheria Arabella como madrinha. Elas eram muito chegadas. Imagino que ela tivesse mantido o que disse.
Remo então concordou, perante o olhar suplicante de Harry.
- Tudo bem. Mas ñ fique aqui a noite toda. Conto contigo para que isso não aconteça, Papoula. Ele tem aulas amanhã.
- Pode deixar. - disse sorrindo.
Então ele abandonou a sala. Madam Pomfrey levou Harry para junto de Arabella, que, graças aos remédios de Madam Pomfrey, estava apenas dormindo, se bem que continuava suada. Harry perguntou o que se tinha passado com ela.
- Bem... Quando ela soube que o Pettigrew havia fugido e que Black também ela ficou, que meio abalada. Quer dizer... Black tinha a oportunidade de ficar livre e a perdeu. Ela ficava cada vez mais feliz quanto o julgamento mais se aproximava. E depois recebeu uma noticia destas.
- Mas foi só isso? Acho que o estado dela não era só por causa disso.
- E não era. - explicou Madam Pomfrey. - Figg sofreu muito. Em criança perdeu a única família que tinha, os avós. Depois, anos mais tarde foram os seus pais. Evans e o Black foram os únicos que conseguiram ajuda-la a esquecer um bocado a morte dos avós. E depois a prisão do seu padrinho. Não sei se você sabe, mas ela e Black estavam noivos. Ela era e é muito bonita. Pretendentes não lhe faltaram de certeza. Mas ela continuou a acreditar na inocência dele. Acho que os trouxas lhe chamam depressão. Contando com isso, ela estava ardendo em febre. Acho que foi isso que fez com que ela desmaiasse. Se não fosse o Professor Snape ela não conseguiria chegar a tempo.
- Ela vai poder sai amanhã?
- Lamento, mas não. Ela ainda está bastante mal. Não poderá sair até ao fim-de-semana.
- Ah... Entendi.
Harry depois de dar um beijo na face de Arabella pediu licença para Madam Pomfrey. Mas antes de passar pelas portas da Ala Hospitalar, Harry pediu-lhe para que dissesse a Arabella, quando acordasse que ele gostava muito dela. Madam Pomfrey lhe sorriu e acenou.
Harry então partiu para a Sala Comunal dos Griffyndor onde encontrou os seus amigos dormindo nos sofás. Rony, numa poltrona e Ginny e Mione cada uma num sofá. Harry sorriu ao ver essa cena. Eles haviam esperado por ele. Não sabia se acordá-los ou deixá-los assim. Decidiu acordá-los.
Acordou primeiro Rony. Rony custou a acordar, mas depois de lhe dar um safanão ele finalmente despertou. Harry lhe pediu para que ele acordasse Mione enquanto ele acordava Ginny, para irem para os dormitórios.
Quando elas acordaram começaram a fazer milhares de perguntas a Harry. Mas foram interrompidas por Rony, dizendo que Harry havia tido uma noite difícil e para deixarem as explicações para o dia seguinte. Elas acabaram por concordar, contrariadas.
Assim partiram para os dormitórios. Ginny deu um beijo em Harry e foi. Mione depois de dar um em Rony e em Harry(na cara) foi atrás de Ginny. Mas Harry sabia que não iria escapar-se de Rony. Assim, entrou no dormitório. Rony lhe perguntou se estava tudo bem com ele, e se ele não queria falar.
Harry começou a explicar tudo para Rony e quando chegou à parte de Arabella sem reacção e ela desmaiada aconteceu uma coisa que surpreendeu tanto a Rony quanto a Harry. Ele chorou. Chorou por Arabella estar naquele estado e, apesar de ter tantos amigos e pessoas que se preocupavam com ele, Harry se sentia sozinho. Por não tem pais... Rony não sabia o que fazer, mas fez o que achou mais acertado. O abraçou e o consolou. Ele não entendia muito pelo o que o amigo estava a passar, mas sabia que ele estava muito triste...
Harry se surpreendeu pelo abraço, mas retribuiu. Afinal... Rony era o seu melhor amigo.
No dia seguinte, Harry acordou tarde. Mas ainda não tinha perdido nenhuma aula, felizmente. Levantou-se bem devagar e foi tomar um duche. Logo que tivesse um tempo livre iria ver Arabella na Ala Hospitalar. Será que ela já estaria melhor? Quando voltou procurou uma camisa e um par de calças limpas para vestir. Quando estava a acabar de apertar os botões da camisa a porta abre-se. Harry levanta a cabeça para ver quem é. Era Michael Douglas. "O que ele quer aqui?" pensou.
- Bom dia, Potter.- disse o garoto de 14 anos, cabelos loiros, olhos verde-esmeralda e de óculos.
- Bom dia, Douglas. Você não é do 4º ano?
- Sou.
- Então porque você está nos dormitórios de 5º ano?
- Caso tu não saibas, minha irmã é a melhor amiga da sua namorada. Então me considero com direito de aparecer aqui de vez em quando, já que eu também sou muito amigo dela. - respondeu Michael ajeitado os óculos e dando um sorriso.
- Sei... - disse desconfiado. Harry sabia muito bem da amizade de Ginny e Michael e não gostava nada dela... - O que é que tu queres aqui?
- Falar contigo e mostrar uma coisa.
- Diz logo o que você quer, que eu não perder as aula outra vez.
- Apressadinho...
Harry ouviu ele murmurar... "Mesmo igual a ele". Mas não teve tempo para disser nada. Michael já estava tirando a varinha das suas vestes e murmurando o feitiço. Harry viu sair, da ponta da varinha dele, uma fumaça branca, tomando a forma de uma moldura em forma de quadrado.
- Que é isso?- perguntou.
- Espera. - respondeu Michael dando um sorriso misterioso(a quem é que isto me faz lembrar?)
O interior da moldura começou a tomar forma. Era o desenho de quatro pessoas. Duas mulheres e dois homens. Uma tinha olhos castanhos e cabelo vermelho-claro. Era um bocado baixa. Vestia um vestido amarelo torrado com um cinto e corrente preto. Usava também uma capa por cima dos ombros, igualmente preta. Tinha uma expressão alegre. A outra, era mais alta que a 1ª. Tinha cabelos pretos e olhos azuis claros. Usava um vestido igual à 1ª só que azul escuro e com o cinto em castanho. A capa igualmente em castanho, presa por um pendente que era bastante parecido com um pássaro. A sua expressão era de preocupação.
Os homens eram mais ou menos da mesma altura. Um vestia uma armadura do mesmo amarelo que o vestido da mais baixa com motivos em vermelho. O cabelo era de cor negra, bastante forte. E muito desarrumado... Pareciam os seus próprios cabelos...Os seus olhos... Era um bocado esquisito... A sua cor era castanha, mas com pintas em cinza... Estava olhando, discretamente para a mulher de amarelo e tinha um sorriso maroto no rosto.
O segundo homem encontrava-se atrás da mulher de azul e tinha um ar bastante pesado. Zangado... Chateado... Vestia uma armadura igual à do 1º homem, só que preta e com motivos em verde escuro.
Por detrás destas quatro pessoas encontrava-se um castelo, muito parecido com Hogwarts. Seriam os fundadores?
- Como pode ter percebido... - começou Michael - estes são os quatro fundadores de Hogwarts. Helga Huflepuff - disse apontado para a mais baixinha e de vestido amarelo - Rowena Ravenclaw - para a mais alta - Salazar Slytherin- apontou para o homem carrancudo- E finalmente... Godric Griffyndor.
- Sim... Já vi o quadro. Mas o que queres que eu faça com istoo? - perguntou Harry, apontando para o quadro
- Bem... Na verdade só quero que olhes para ele.
- *Cara surpresa* O quê?!?! Só isso?!?!?!?!
- Sim.
Harry aproximou-se de Michael tirou-lhe o quadro das mãos. Olhou fixamente para o quadro... A vista começou a ficar embaciada e a cicatriz voltou a doer imenso. Palavras saíram da sua boca:
**" Parabéns Michael Huflepuff... Finalmente você me encontrou... Agora só faltam os outros Herdeiros... Tá num bom caminho... Obrigada..."**
Harry acordou do transe e piscou os olhos. O que ele disse? Ele não sabia... Olhou em volta à procura de Michael Douglas, mas estava sozinho... Raios! Pensou... E agora, que eu faço? Olhou para as suas mãos e viu lá o quadro. Antes não se mexia... Devia ter sido feito por um artista Muggle... Mas agora mexia-se, e bastante. Rowena tinha tirado um livro de dentro da capa e começado a ler. Se parecia bastante com Mione... Depois, Salazar e Godric começaram a ter uma discussão bastante calorosa. Helga, estava vendo eles discutirem com uma a famosa gota na cabeça( não existe em H.P., mas é o que melhor exprime o que ela está sentindo) e Rowena havia se juntado a ela... Depois começaram a incentivar cada uma delas Salazar e Godric. Harry deixou o quadro de lado e apressou-se a acabar de se vestir e correu para aula. Em cima da sua cama ficou o quadro que agora mostrava os Fundadores de Hogwarts rindo alegremente.
*
- Bem Wormtail... - disse um homem extremamente loiro e com olhos azuis, quase cinzas. - Espero que tenha valido a pena ir lá te buscar.
- Claro que sim, Malfoy. Achas que eu sou um inútil?
- Queres que eu responda?
- Não. Agora leva-me até o Lord, por favor.
- Está bem... Ele quer te ver mesmo. Mas tem cuidado como me falas, estás em minha casa. Posso te mandar embora daqui quando quiser.
- Não podes não. O lorde ainda precisa de mim.
- Isso é o que tu pensas.- disse Malfoy se aproximando de Peter Pettigrew perigosamente e olhando nos olhos dele. - Ele diz que esta é a tua ultima esperança. Se falhas ele próprio dá cabo de ti!
Pettigrew recuou um pouco sob o olhar ameaçador, mas ao mesmo tempo divertido de Lúcios Malfoy.
- Um concelho, não de amigos, porquê é com nojo que eu olho para essa sua cara, mas de colegas e que provavelmente, acreditam os dois no Lord das Trevas, NÃO-FALHES-MAIS-VEZ-NENHUMA!.- Malfoy disse isto bem devagar.- Agora... Se bem que seria bem divertido de te ver morrer. Mas vai! Ele não gosta de esperar. Mexe-te.
Pettigrew partiu em direcção ao fim do corredor onde se encontrava, e virou à esquerda. O corredor onde ele se encontrava estava cheio de retratos da família Malfoy. Lucius, Narcissa, e Draco.
Pettigrew se lembrava de Narcissa Stevens. Linda garota, pelo menos até se casar com o Malfoy. Desde aí nunca a vira. Será que continuava bela, como antes? Lembrava-se de Lilían ter problemas em decidir que iria ser a madrinha do filho dela. Tinha pena por causa de Harry... Sem pai nem mãe. Tudo por causa dele... "**Não. Agora já é tarde. Tu és um Comensal da Morte agora. Não dá para voltar atrás, não dá. " **
Virou novamente à esquerda, deixando para trás os retratos trouxas "Pelo menos estamos sempre no quadros" dizia Draco, da Familia Malfoy," A FAMILIA DOS LOIROS BURROS". Só aos homens, Narcissa era inteligente demais para ser chamada de burra.
*
Uma carruagem acabava de chegar aos jardins de Hogwarts. Um fantasma ajudou uma senhora, de meia-idade, descer da carruagem.
- Obrigada. - disse.
- De nada, Senhora. Irá precisar de ajuda para a bagagem?
- Não. O Guarda-Chaves virá me ajudar, não se preocupe.
- Tudo bem então.
- Mas antes de ir, poderá guarda-lás por um tempo? Ele não sabe que vim.
- Sim... Mas posso dar a minha opinião?
- Claro que sim.- disse dando um sorriso.
- Bem... Se quiser eu consigo levar as malas para o seu quarto, e depois a Senhora poderá visitar o Guarda-Chaves.
- Sabe? Até acho que tem razão. Eu também levo algumas.
Então a senhora pegou na varinha e disse: Wingardium Leviosa . As malas postaram-se na sua frente, balançando levemente. O fantasma, não sabendo bem como, conseguiu pegar em duas malas.
- Vamos? - perguntou. O fantasma assentiu e começou a "levitar" em direcção ao castelo.
**"Que saudades que tinha disto aqui" **pensou a mulher e romou em direcção ao castelo.
*
Ele estava escondido, nem sabia bem onde.
"Voltei à estaca zero" pensou " Sempre fui bastante azarento" . E se sentou na palha presente no campo onde ele estava.
- Eu é que levava sempre com os balanços... Mas o Prongs também não ficava atrás. Lembro-me daquela vez em que ele partiu o nariz. A Lilly ficou preocupadissíma. Depois sempre que ela se zangava vinha descarregar em cima de mim. Mas sempre pedia desculpa. * suspiro * Sempre fui bastante feliz... Até quando fugi de casa.
- Hei? O que você está fazendo aí?
Sirius virou a cara de forma a que a pessoa não o conseguisse reconhecer. - Nada não. Estou indo. - E começou a correr. Chegou numa altura em que se transformou em cão e virou para Norte, para Hogwarts.
*_*
Remus Lupin, professor de História da Magia, estava na sua sala, preparando a aula de 7º ano.
- Estes alunos... Só espero que tenham feito o dever desta vez. Lembrou-se de Mariah Bones, irmã de Susan Bones, nunca havia feito um único TPC. Era com muita pena que tirava pontos de Huflepuff. Ela também ficava ressentida... Mas era tão esquecida!
Depois de acabar de preparar a aula sobre a origem da Ordem de Merlin e de dar aula para o 4º ano de Griffyndor, Remus foi dar uma volta pelo castelo.
Estava no jardim quando tomba em alguém. Esse alguém é a mesma mulher que chegou há pouco na carruagem. Tinha cabelos loiros presos numa trança e olhos azuis.
- Tu?! O que fazes aqui?- disse com uma cara bastante surpresa.
- Oi Remus. Tudo bem?- deu um lindo sorriso para o Professor.
Remus depois deste sorriso não pode deixar de sorrir também.
-Harry... Temo k lhe tenha k dar uma má notícia...
-Pettigrew escapou...- disse Harry e Dumbledore ao mesmo tempo**^
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- Professor... Diga-me que não é verdade. Por favor.
- Lamento Harry. Nós...
Mas o velho director foi interrompido pela Professora Arabella Figg, que abrira a porta ed rompante. Vestia uma camisa de noite azul-escura que chegava aos tornozelos e uns chinelos azuis claros. O robe estava desabotoado.
- É mentira.... Ele não pode ter fugido.... Não agora... - disse com lágrimas nos olhos.
- Lamento imenso Bella. - disse Remus. - Mas parece que realmente Quem-Nós-Sabemos foi no Ministério e libertou Wormtail.
- E o Sírius? O que se passa com ele? Onde ele está? - perguntou Harry.
- Bem... Pelo o que parece Sirus ainda não havia chegado ao Ministério quando Voldemort lá foi. - começou Dumbledore. - Os guardas que o acompanhavam fugiram. Ele ficou lá.
- Ele não está bom da cabeça. - disse a Professora McGonagall.
- Ainda não acabei. Mas ele fugiu pouco tempo depois. Parece que ele se apercebeu de que se ficasse lá Fudge o mandaria logo para Azkaban. E o pior, para receber o beijo.
- E agora Professor? - perguntou o Professor de Feitiços(ñ m lembro como s escreve...;-P).
- A única coisa que podemos fazer é esperar que ele ou alguém nos mande noticias. É o máximo.
- NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - ouviu-se um grito vindo da Professora Arabella. - Não é justo!!! Não é... Não é!!!!!!!!! - lágrimas corriam furiosamente pela face morena da madrinha de Harry.
Antes que alguém podesse fazer alguma coisa, a professora saiu batendo a porta estrondosamente.
- Dumbledore... - disse a Professora McGonagall olhando para a porta, pela qual Arabella havia saído. - Não é melhor que...
Dumbledore acenou a cabeça negativamente olhando para Harry, que estava especado no meio da sala, olhando para a porta. Virou-se para os presentes na sala e pediu licença.
Quando viu o Director acenando que sim, Harry abandonou a sala. Andou durante um tempo, mas logo começou a correr. Precisava falar com a madrinha, ele sabia que ela não estava bem. Logo chegou ao quarto da Professora. Ouviu soluços de dentro da sala. Então bateu. Ninguém respondeu, mas decidiu entrar na mesma. Já não se ouvia o choro. Olhou em volta e encontrou a madrinha, melhor amiga de sua mãe, deitada na cama de barriga para baixo, com a face escondida na almofada. Provavelmente para abafar o choro. Aproximou-se da cama e tocou de leve no ombro desta. Ela não teve qualquer reacção. Talvez estivesse dormindo. Chamou por ela, bem baixinho. Outra vez sem reacção. Tocou outra vez no ombro dela, depois na cara. Estava fria... Harry começou a ficar preocupado. "** O que ela tem?"** - pensou. Virou-a d forma a ficar com a barriga para cima. Estava de olhos fechados e a respiração era demasiado lenta, para que ela estivesse dormindo... O rosto estava mais frio ainda...
- Arabella? Arabella???- chamou ele. Chamou mais 3 vezes. Duas a gritar. Estava a se desesperar. Precisava de avisar um Professor. Mas quem? Só havia mais um quarto naquela zona do Castelo segundo ela lhe havia dito, ao explicar o caminho para o seu quarto perto das masmorras "** De quem é?" " Do Professor Snape.**" Só mesmo ela para gostar de dormir nas masmorras...
Não podia ser dele!!! Logo ele!!! Mas a sua madrinha estava desmaiada. Precisava de alguém. Ajeitou a madrinha e correu a ir chamar Snape.
Correu até ao fundo do corredor. Bateu à porta. Snape logo atendeu.
- Tu?????? O que queres aqui???? Seja o que for a resposta é NÃO!!!
- Mas professor...
- Nem mas, nem meio mas! Menos 15 pontos para Griffyndor.- e fechou a porta na cara de Harry.
Harry estava perdendo a paciência... Pensou em Arabella. Não podia deixa-la assim! Resolveu tentar outra vez.
- Por favor Professor. Oiça-me! - não ouve resposta. Não queeria responder? Tudo bem. Iria ver só.
- A PROFESSORA ARABELLA ESTÁ DOENTE. ELA ESTÁ DESMAIADA!!! PRECISSO DE AJUDA.!!!!!!!
Desta vez o Professor Carrancudo abriu a porta. Ficou a fintar Harry.
- Tem a certeza?
- Claro que sim!!! Acha que eu iria brincar com uma coisa dessas??? - disse furioso.
- Não sei. Muito bem...Eu irei ao seu quarto. Avise os outros Professores. O quarto mais próximo é do Lupin e que fica no andar de cima
Não foi necessário dizer nada, Harry correu em direcção a umas escadas para subir. Bateu à porta que s abriu logo em seguida. Harry explicou tudo ao Professor Lupin quecorreu logo para o quarto da Professora Arabella com Harry atrás. Quando chegaram ao quarto, Arabella não estava lá, nem Snape. Harry supôs que já estivessem na Ala Hospitalar. Partiram para a Ala Hospitalar.
Quando chegaram Harry bateu à porta. Não esperou pela resposta e entrou. Reconheceu logo as camas e o tecto, tão familiares para ele. Olhou em volta à procura de sua madrinha. Viu a Enfermeira Madam Pomfrey em frente a uma cama. A cena k viu foi deprimente...
Arabella deitada numa cama, com os cabelos castanhos e sedosos despenteados e espalhados pela almofada. A face, iluminada pela Lua que entrava pela janela, deixara de ter aquele tom moreno e passara a branco. Igual ao Snape ou a Lúcius Malfoy. Era uma grande diferença. Respirava com dificuldade e estava dormindo. Estava também bastante suada... Seria tão grave assim?
- Harry, eu vou tentar contactar o Snuffles a dizer o estado dela. Por favor vá embora. - disse Lupin aproximando-se de Harry.
- Não!- disse - Eu quero ficar aqui. Tenho que ficar. Pelo menos até que Madam Pomfrey me explique o que ela tem.
- Tu tens aulas amanhã.
- Professor? - era Madam Pomfrey...- Por favor, deixe o Potter ficar. É a madrinha dele.
- Como a Srª. sabe?
- Uma vez, sua disse-me que quando tivesse filhos que escolheria Arabella como madrinha. Elas eram muito chegadas. Imagino que ela tivesse mantido o que disse.
Remo então concordou, perante o olhar suplicante de Harry.
- Tudo bem. Mas ñ fique aqui a noite toda. Conto contigo para que isso não aconteça, Papoula. Ele tem aulas amanhã.
- Pode deixar. - disse sorrindo.
Então ele abandonou a sala. Madam Pomfrey levou Harry para junto de Arabella, que, graças aos remédios de Madam Pomfrey, estava apenas dormindo, se bem que continuava suada. Harry perguntou o que se tinha passado com ela.
- Bem... Quando ela soube que o Pettigrew havia fugido e que Black também ela ficou, que meio abalada. Quer dizer... Black tinha a oportunidade de ficar livre e a perdeu. Ela ficava cada vez mais feliz quanto o julgamento mais se aproximava. E depois recebeu uma noticia destas.
- Mas foi só isso? Acho que o estado dela não era só por causa disso.
- E não era. - explicou Madam Pomfrey. - Figg sofreu muito. Em criança perdeu a única família que tinha, os avós. Depois, anos mais tarde foram os seus pais. Evans e o Black foram os únicos que conseguiram ajuda-la a esquecer um bocado a morte dos avós. E depois a prisão do seu padrinho. Não sei se você sabe, mas ela e Black estavam noivos. Ela era e é muito bonita. Pretendentes não lhe faltaram de certeza. Mas ela continuou a acreditar na inocência dele. Acho que os trouxas lhe chamam depressão. Contando com isso, ela estava ardendo em febre. Acho que foi isso que fez com que ela desmaiasse. Se não fosse o Professor Snape ela não conseguiria chegar a tempo.
- Ela vai poder sai amanhã?
- Lamento, mas não. Ela ainda está bastante mal. Não poderá sair até ao fim-de-semana.
- Ah... Entendi.
Harry depois de dar um beijo na face de Arabella pediu licença para Madam Pomfrey. Mas antes de passar pelas portas da Ala Hospitalar, Harry pediu-lhe para que dissesse a Arabella, quando acordasse que ele gostava muito dela. Madam Pomfrey lhe sorriu e acenou.
Harry então partiu para a Sala Comunal dos Griffyndor onde encontrou os seus amigos dormindo nos sofás. Rony, numa poltrona e Ginny e Mione cada uma num sofá. Harry sorriu ao ver essa cena. Eles haviam esperado por ele. Não sabia se acordá-los ou deixá-los assim. Decidiu acordá-los.
Acordou primeiro Rony. Rony custou a acordar, mas depois de lhe dar um safanão ele finalmente despertou. Harry lhe pediu para que ele acordasse Mione enquanto ele acordava Ginny, para irem para os dormitórios.
Quando elas acordaram começaram a fazer milhares de perguntas a Harry. Mas foram interrompidas por Rony, dizendo que Harry havia tido uma noite difícil e para deixarem as explicações para o dia seguinte. Elas acabaram por concordar, contrariadas.
Assim partiram para os dormitórios. Ginny deu um beijo em Harry e foi. Mione depois de dar um em Rony e em Harry(na cara) foi atrás de Ginny. Mas Harry sabia que não iria escapar-se de Rony. Assim, entrou no dormitório. Rony lhe perguntou se estava tudo bem com ele, e se ele não queria falar.
Harry começou a explicar tudo para Rony e quando chegou à parte de Arabella sem reacção e ela desmaiada aconteceu uma coisa que surpreendeu tanto a Rony quanto a Harry. Ele chorou. Chorou por Arabella estar naquele estado e, apesar de ter tantos amigos e pessoas que se preocupavam com ele, Harry se sentia sozinho. Por não tem pais... Rony não sabia o que fazer, mas fez o que achou mais acertado. O abraçou e o consolou. Ele não entendia muito pelo o que o amigo estava a passar, mas sabia que ele estava muito triste...
Harry se surpreendeu pelo abraço, mas retribuiu. Afinal... Rony era o seu melhor amigo.
No dia seguinte, Harry acordou tarde. Mas ainda não tinha perdido nenhuma aula, felizmente. Levantou-se bem devagar e foi tomar um duche. Logo que tivesse um tempo livre iria ver Arabella na Ala Hospitalar. Será que ela já estaria melhor? Quando voltou procurou uma camisa e um par de calças limpas para vestir. Quando estava a acabar de apertar os botões da camisa a porta abre-se. Harry levanta a cabeça para ver quem é. Era Michael Douglas. "O que ele quer aqui?" pensou.
- Bom dia, Potter.- disse o garoto de 14 anos, cabelos loiros, olhos verde-esmeralda e de óculos.
- Bom dia, Douglas. Você não é do 4º ano?
- Sou.
- Então porque você está nos dormitórios de 5º ano?
- Caso tu não saibas, minha irmã é a melhor amiga da sua namorada. Então me considero com direito de aparecer aqui de vez em quando, já que eu também sou muito amigo dela. - respondeu Michael ajeitado os óculos e dando um sorriso.
- Sei... - disse desconfiado. Harry sabia muito bem da amizade de Ginny e Michael e não gostava nada dela... - O que é que tu queres aqui?
- Falar contigo e mostrar uma coisa.
- Diz logo o que você quer, que eu não perder as aula outra vez.
- Apressadinho...
Harry ouviu ele murmurar... "Mesmo igual a ele". Mas não teve tempo para disser nada. Michael já estava tirando a varinha das suas vestes e murmurando o feitiço. Harry viu sair, da ponta da varinha dele, uma fumaça branca, tomando a forma de uma moldura em forma de quadrado.
- Que é isso?- perguntou.
- Espera. - respondeu Michael dando um sorriso misterioso(a quem é que isto me faz lembrar?)
O interior da moldura começou a tomar forma. Era o desenho de quatro pessoas. Duas mulheres e dois homens. Uma tinha olhos castanhos e cabelo vermelho-claro. Era um bocado baixa. Vestia um vestido amarelo torrado com um cinto e corrente preto. Usava também uma capa por cima dos ombros, igualmente preta. Tinha uma expressão alegre. A outra, era mais alta que a 1ª. Tinha cabelos pretos e olhos azuis claros. Usava um vestido igual à 1ª só que azul escuro e com o cinto em castanho. A capa igualmente em castanho, presa por um pendente que era bastante parecido com um pássaro. A sua expressão era de preocupação.
Os homens eram mais ou menos da mesma altura. Um vestia uma armadura do mesmo amarelo que o vestido da mais baixa com motivos em vermelho. O cabelo era de cor negra, bastante forte. E muito desarrumado... Pareciam os seus próprios cabelos...Os seus olhos... Era um bocado esquisito... A sua cor era castanha, mas com pintas em cinza... Estava olhando, discretamente para a mulher de amarelo e tinha um sorriso maroto no rosto.
O segundo homem encontrava-se atrás da mulher de azul e tinha um ar bastante pesado. Zangado... Chateado... Vestia uma armadura igual à do 1º homem, só que preta e com motivos em verde escuro.
Por detrás destas quatro pessoas encontrava-se um castelo, muito parecido com Hogwarts. Seriam os fundadores?
- Como pode ter percebido... - começou Michael - estes são os quatro fundadores de Hogwarts. Helga Huflepuff - disse apontado para a mais baixinha e de vestido amarelo - Rowena Ravenclaw - para a mais alta - Salazar Slytherin- apontou para o homem carrancudo- E finalmente... Godric Griffyndor.
- Sim... Já vi o quadro. Mas o que queres que eu faça com istoo? - perguntou Harry, apontando para o quadro
- Bem... Na verdade só quero que olhes para ele.
- *Cara surpresa* O quê?!?! Só isso?!?!?!?!
- Sim.
Harry aproximou-se de Michael tirou-lhe o quadro das mãos. Olhou fixamente para o quadro... A vista começou a ficar embaciada e a cicatriz voltou a doer imenso. Palavras saíram da sua boca:
**" Parabéns Michael Huflepuff... Finalmente você me encontrou... Agora só faltam os outros Herdeiros... Tá num bom caminho... Obrigada..."**
Harry acordou do transe e piscou os olhos. O que ele disse? Ele não sabia... Olhou em volta à procura de Michael Douglas, mas estava sozinho... Raios! Pensou... E agora, que eu faço? Olhou para as suas mãos e viu lá o quadro. Antes não se mexia... Devia ter sido feito por um artista Muggle... Mas agora mexia-se, e bastante. Rowena tinha tirado um livro de dentro da capa e começado a ler. Se parecia bastante com Mione... Depois, Salazar e Godric começaram a ter uma discussão bastante calorosa. Helga, estava vendo eles discutirem com uma a famosa gota na cabeça( não existe em H.P., mas é o que melhor exprime o que ela está sentindo) e Rowena havia se juntado a ela... Depois começaram a incentivar cada uma delas Salazar e Godric. Harry deixou o quadro de lado e apressou-se a acabar de se vestir e correu para aula. Em cima da sua cama ficou o quadro que agora mostrava os Fundadores de Hogwarts rindo alegremente.
*
- Bem Wormtail... - disse um homem extremamente loiro e com olhos azuis, quase cinzas. - Espero que tenha valido a pena ir lá te buscar.
- Claro que sim, Malfoy. Achas que eu sou um inútil?
- Queres que eu responda?
- Não. Agora leva-me até o Lord, por favor.
- Está bem... Ele quer te ver mesmo. Mas tem cuidado como me falas, estás em minha casa. Posso te mandar embora daqui quando quiser.
- Não podes não. O lorde ainda precisa de mim.
- Isso é o que tu pensas.- disse Malfoy se aproximando de Peter Pettigrew perigosamente e olhando nos olhos dele. - Ele diz que esta é a tua ultima esperança. Se falhas ele próprio dá cabo de ti!
Pettigrew recuou um pouco sob o olhar ameaçador, mas ao mesmo tempo divertido de Lúcios Malfoy.
- Um concelho, não de amigos, porquê é com nojo que eu olho para essa sua cara, mas de colegas e que provavelmente, acreditam os dois no Lord das Trevas, NÃO-FALHES-MAIS-VEZ-NENHUMA!.- Malfoy disse isto bem devagar.- Agora... Se bem que seria bem divertido de te ver morrer. Mas vai! Ele não gosta de esperar. Mexe-te.
Pettigrew partiu em direcção ao fim do corredor onde se encontrava, e virou à esquerda. O corredor onde ele se encontrava estava cheio de retratos da família Malfoy. Lucius, Narcissa, e Draco.
Pettigrew se lembrava de Narcissa Stevens. Linda garota, pelo menos até se casar com o Malfoy. Desde aí nunca a vira. Será que continuava bela, como antes? Lembrava-se de Lilían ter problemas em decidir que iria ser a madrinha do filho dela. Tinha pena por causa de Harry... Sem pai nem mãe. Tudo por causa dele... "**Não. Agora já é tarde. Tu és um Comensal da Morte agora. Não dá para voltar atrás, não dá. " **
Virou novamente à esquerda, deixando para trás os retratos trouxas "Pelo menos estamos sempre no quadros" dizia Draco, da Familia Malfoy," A FAMILIA DOS LOIROS BURROS". Só aos homens, Narcissa era inteligente demais para ser chamada de burra.
*
Uma carruagem acabava de chegar aos jardins de Hogwarts. Um fantasma ajudou uma senhora, de meia-idade, descer da carruagem.
- Obrigada. - disse.
- De nada, Senhora. Irá precisar de ajuda para a bagagem?
- Não. O Guarda-Chaves virá me ajudar, não se preocupe.
- Tudo bem então.
- Mas antes de ir, poderá guarda-lás por um tempo? Ele não sabe que vim.
- Sim... Mas posso dar a minha opinião?
- Claro que sim.- disse dando um sorriso.
- Bem... Se quiser eu consigo levar as malas para o seu quarto, e depois a Senhora poderá visitar o Guarda-Chaves.
- Sabe? Até acho que tem razão. Eu também levo algumas.
Então a senhora pegou na varinha e disse: Wingardium Leviosa . As malas postaram-se na sua frente, balançando levemente. O fantasma, não sabendo bem como, conseguiu pegar em duas malas.
- Vamos? - perguntou. O fantasma assentiu e começou a "levitar" em direcção ao castelo.
**"Que saudades que tinha disto aqui" **pensou a mulher e romou em direcção ao castelo.
*
Ele estava escondido, nem sabia bem onde.
"Voltei à estaca zero" pensou " Sempre fui bastante azarento" . E se sentou na palha presente no campo onde ele estava.
- Eu é que levava sempre com os balanços... Mas o Prongs também não ficava atrás. Lembro-me daquela vez em que ele partiu o nariz. A Lilly ficou preocupadissíma. Depois sempre que ela se zangava vinha descarregar em cima de mim. Mas sempre pedia desculpa. * suspiro * Sempre fui bastante feliz... Até quando fugi de casa.
- Hei? O que você está fazendo aí?
Sirius virou a cara de forma a que a pessoa não o conseguisse reconhecer. - Nada não. Estou indo. - E começou a correr. Chegou numa altura em que se transformou em cão e virou para Norte, para Hogwarts.
*_*
Remus Lupin, professor de História da Magia, estava na sua sala, preparando a aula de 7º ano.
- Estes alunos... Só espero que tenham feito o dever desta vez. Lembrou-se de Mariah Bones, irmã de Susan Bones, nunca havia feito um único TPC. Era com muita pena que tirava pontos de Huflepuff. Ela também ficava ressentida... Mas era tão esquecida!
Depois de acabar de preparar a aula sobre a origem da Ordem de Merlin e de dar aula para o 4º ano de Griffyndor, Remus foi dar uma volta pelo castelo.
Estava no jardim quando tomba em alguém. Esse alguém é a mesma mulher que chegou há pouco na carruagem. Tinha cabelos loiros presos numa trança e olhos azuis.
- Tu?! O que fazes aqui?- disse com uma cara bastante surpresa.
- Oi Remus. Tudo bem?- deu um lindo sorriso para o Professor.
Remus depois deste sorriso não pode deixar de sorrir também.
