A Minha Garota

Por : Sissi

Capítulo V

                                                     "Mors-amor"

                                                               Antero de Quental

                                      Esse negro corcel, cujas passadas

                                      Escuto em sonhos, quando a sombra desce,

                                      E, passando a galope, me aparece

                                      De noite nas fantasmagóricas estradas,

                                      Donde vem ele? Que regiões sagradas

                                      E terríveis cruzou, que assim parece

                                      Tenebroso e sublime, e lhe estremece

                                      Não sei que horror nas crinas agitadas?

                                      Um cavaleiro de expressão potente,

                                      Formidável, mas plácido, no porte,

                                      Vestido de armadura reluzente,

                                      Cavalga a fera estranha sem temor:

                                      E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"

                                      Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

                                                          *~*~*~*~*    

           Meu passeio ainda não acabou. Após aquele incidente na livraria, estou andando sem rumo pelas ruas, observando as pessoas ao meu redor, anotando mentalmente os pequenos fatos que tornam esta vida tão maravilhosa para a maioria das pessoas.

            Homens, mulheres, crianças, todos tem algum sonho, algum desejo escondido que os fazem continuar a viver. Eles não se perturbam quando algo de ruim acontece. Eles podem ficar momentaneamente tristes, mas provavelmente, a idéia de que tudo passa e um novo dia virá os deixa, novamente, felizes e satisfeitos.

            Eu já passei por este estágio; não sinto mais esta sensação maravilhosa de estar vivo, pelo contrário; sinto-me cansado e muitas vezes, já contemplei suicídio. Claro que nunca segui adiante com meu plano, não por falta de coragem, mas porque isso não era a solução. Assim como Clarice Lispector já trabalhou com este tema, sinto-me preso e gritando por ajuda, sem que ninguém me escutasse.

            Eu sei que várias pessoas conseguiram superar isso através do amor. Eu também gostaria de superar este problema com este sentimento, mas, como eu já descobri, não fui feito para amar ou ficar com alguém. O meu jeito de ser parece assustar as pessoas, tornando-me ainda mais amargo, piorando a situação.

            Talvez o suicídio seja mesmo a minha única solução. Por mais tentador que ela seja, não consigo me imaginar empunhando uma arma, uma faca, por exemplo, e cortando minha pele, rompendo vasos sanguíneos, criando uma enorme poça de sangue ao meu redor.

            A própria idéia de sangue junto com a morte parece totalmente inadequada, errada. O vermelho do sangue lembra-me de calor, de paixão, enquanto que a morte me lembra de algo frio e feio. Não combinam. Como algo belo, que dá a vida, pode estar unido à morte, ao vazio? Expliquem-me!

            Às vezes, quando eu me deito na cama, pensamentos nada a ver me passam pela cabeça. Sangue, por exemplo. Este líquido maravilhoso que percorre as nossas veias e artérias, trazendo vida ao nosso ser, e que nós nem ao menos sentimos. Estamos vivos, mas como podemos viver sem ao  menos sentir como o nosso corpo está vivo? Não sentimos quando uma célula de nosso corpo morre, não sentimos o sangue fluir por entres os vasos sanguíneos, não sentimos nosso estômago quebrar os alimentos e os intestinos absorverem nutrientes, não sentimos nada. Somos apenas um conjunto de células que nada sentem!

            Por que estamos aqui? Por quê? Por que somos chamados de seres humanos? As pessoas dizem que nós somos diferentes dos animais porque pensamos e sentimos. Sentimos? Será que sentimos plenamente?

Não. Resposta bastante curta, mas bastante reveladora.

            Bem, não importa. Devo seguir em frente, viver, como dizem as pessoas. O pior sempre passa, não é isso?

            As lojas pelas quais eu passo estão todas abertas, os vidros mostrando seus produtos. Algumas são meras bugigangas, sem nenhuma utilidade. Outras são roupas da moda, o tecido tocando e enfeitando manequins sem rosto, apenas uma sombra das pessoas. Ou talvez não.

            Paro de repente, um certo objeto chamando minha atenção. Uma bela espada dentro de uma bainha já gasta, o metal quase totalmente enferrujado. Alguns feixes de pano que originalmente enrolavam a bainha já estão gastas, perderam sua cor original. Ela se parece tanto com a Tessaiga... mas não é possível. Ela está como Inuyasha, como herança de nosso pai. No entanto, esta espada é tão parecida que eu poderia até jurar que é a mesma.

            O que devo fazer? Se for mesmo a Tessaiga, meu sangue irá ferver nas minhas veias. Como ele se atreveu a vender a espada de nosso pai?! Mas, caso não seja, estarei sendo apenas um idiota, não muito diferente de meu irmão. Ah, escolhas, estamos rodeados de escolhas.

            Fecho os meus olhos e penso por um instante. Não sei o que fazer, mas acho que tentar não dói. Pelo menos, não muito.

            Abro a porta e ouço um barulho de pássaros cantando. Rapidamente, o som desaparece, e em seu lugar, um velho surge por detrás de umas cortinas vermelhas interligando a loja com os fundos, provavelmente apenas um lugar para guardar mercadorias. Esse senhor tira seus óculos que estavam em cima de sua cabeça e, com um pano sujo, limpa as lentes e coloca sobre a ponta do nariz. Seu bigode grisalho esconde grande parte da sua boca, mas logo vejo um certo movimento, denunciando o fato de que este velho está sorrindo.

            - Olá, meu jovem, em que posso ajudá-lo?

            - Gostaria que o senhor me desse algumas informações acerca daquela espada.

            Ele se vira para trás e logo sorri novamente. Tenho a vaga impressão de que está rindo de mim, o que me deixa nervoso.

            - Muito bonita, não? Acabei de comprar de um rapaz bem parecido com você. Disse que estava precisando de dinheiro.

Meu sangue literalmente gelou. Fiquei paralisado no meio da loja; meus músculos estavam rijos e minha boca, seca. Os sons ao meu redor pareciam ter diminuído de intensidade, chegando a tal ponto que eu já não conseguia ouvir mais nada, exceto o meu coração.

            Eu abria a minha boca, mas a fechava rapidamente. Não conseguia pronunciar uma palavra. O velho me olhava com interesse, seus olhinhos brilhando com uma certa curiosidade. Eu devo parecer um palhaço para ele.

            - Eu...Como ele parecia?

            - O jovem que me vendeu a espada? – Ao acenar com a cabeça, ele continuou, - ele era alto, atlético, com olhos dourados e cabelos longos e prateados. Tinha uma cara de bravo, mas acho que era apenas a aparência.

            É, parece que era mesmo o Inu Yasha. O que me deixa perturbado é que ele precisava de dinheiro, mas a que custo? Vender a espada de nosso pai? Ele devia era estar maluco, porque desde que recebemos nossa herança, eu vivia brigando com ele pela posse dela, porque a que eu recebi não era boa o bastante.

            - Você sabe onde ele mora? Ele deixou algum endereço?

            - Sinto muito, mas não tenho nada.

            Não é culpa dele, sei disso. No entanto, não consigo deixar de pensar que ele deu dinheiro para o Inu Yasha, sendo que deveria ter recusado. Bom, a única coisa boa disso tudo é que talvez eu possa finalmente ter em mãos a minha tão desejada espada.

            - Quanta ela custa?

            - Quatrocentos reais.

            Tenho certeza de que meus olhos devem ter se arregalado, porque o preço é um roubo. Mas, eu a quero muito, e não voltarei atrás. Retiro a minha carteira do bolso de trás da calça, e após refletir por um momento, faço um cheque desta quantia. Ainda bem que tenho a minha conta na poupança e o dinheiro que economizei com a minha última obra.

            O senhor retira delicadamente a espada da vitrine e, após embrulhar num papel pardo, ele me oferece com um grande sorriso em seus lábios. Pega o cheque com uma mão e diz que fiz um grande negócio.

            Com o pacote em mãos, saio para a rua me sentindo um homem novo. Meu coração já não se sente pesado; está, na realidade, bastante leve, feliz.       

            O céu parece ter ganhado uma nova cor. Está mais claro, sem nuvens, o azul mais límpido e vivo. Um pequeno avião voa por cima da cidade, longe do solo, é claro. O barulho do motor, porém, pode ser ouvido, e noto pequenas crianças se escondendo atrás de suas mães, seus olhinhos arregalados e com medo, acreditando ser um monstro que irá separá-los de seus pais.

            Os pequenos restaurantes estão cheios, especialmente aqueles ao ar livre. Casais de namorados estão sentados um de frente para o outro, olhando intensamente para os olhos de seu amante. Seus rostos, agraciados por sorrisos ternos e quentes, podem derreter o coração de qualquer um menos o meu.

            Um certo casal captura a minha atenção. As costas do rapaz parecem-me extremamente familiares, seus ombros largos e fortes. Seu longo cabelo claro está solto nas suas costas, formando uma pequena cortina prateada, como se a lua estivesse refletindo na superfície do mar. Mas, o que realmente me chamara a atenção foi a garota que está à sua frente. Ela é extremamente parecida com a Kagome, só que, como direi, ela parece ser a versão séria dela.

            Seus cabelos também são longos e negros, sua tez é pálida, mas uma coisa as difere, além da sua falta de expressividade; os olhos dela são castanhos, e não azul-acinzentados. Ela olha com ternura o rapaz à sua frente, e repentinamente, sinto uma pequena explosão na minha cabeça, e a descoberta de que é o meu irmão o rapaz que me era tão familiar.

            Ele enfia sua mão num de sues bolsos e retira uma pequena caixa aveludada, negra como a noite. Suas mãos tremem ao tocar no objeto, no entanto, tenho certeza de que ele está sorrindo. Ele o entrega a ela, e noto que ela está contendo sua respiração. Nem, é preciso dizer o porquê. Deve ser um anel de compromisso, de noivado que está dentro da caixinha.

            Será que a Kagome sabe disso? Tenho vontade de bater no Inu Yasha e mandá-lo devolver o presente. Ele vendeu a espada por "isso"? Creio que ele não deve estar muito bem da cabeça. Enfim, o que fazer com irmãos mais novos nada experientes sobre a vida?

            Caminho vagarosamente até estar de pé atrás dele. A garota parece ter me notado e arregala seus olhos. Também, pudera; minha sombra está se projetando sobre a mesa em que estão ocupando.

            - Quem é que...- as palavras morrem na sua língua quando ele se volta para trás e dá de cara comigo. Tenho que quase me matar para não rir da sua cara, que a meu ver, está realmente muito cômica.

            - Olá, meu irmãozinho, que prazer encontrá-lo - eu o saúdo, não sem um tom de sarcasmo. Ele me olha desconfiado, até decidir me agraciar com a sua bela voz:

            - Feh, o que você está fazendo aqui, Sesshoumaru? Isto não é da sua conta.

            Ah, que vontade de bater na sua cabeça, de enfiar um pouco de razão nesta cabeça dura. Às vezes, nem eu acredito que ele tenha o meu sangue, mas dizem que em toda família, sempre há uma ovelha negra. Bem, conheçam a ovelha da família, Inu Yasha.

            - É da minha conta, porque o dinheiro deste anel é da Tessaiga.

            Minha suposição estava certa, pois seu rosto empalidece visivelmente. Ele agarra com bastante força o braço da cadeira, seus dedos ficando quase brancos pela pressão. Posso notar nitidamente suas sobrancelhas unirem-se nervosamente. Eu apenas continuo fitando-o com um olhar pensativo, calmo, porém que esconde uma certa fúria dentro de mim.

            Eu posso não ser muito comunicativo, dizem até que eu sou feito de gelo. Não me importo; as opiniões alheias não me interessam. O que pode surpreender alguns é o fato de que eu guardo muitas coisas dentro de mim. Amor? Só pelos meus pais. Amizade? Por ninguém, pelo menos até agora. Em relação a ódio, este já é um velho conhecido meu.

            - Isso não é da sua conta.

            Não é da minha conta? Ledo engano, irmãozinho. Tudo que é referente à nossa família é da minha conta, pois caso você não saiba, o que eu não acredito muito, pois, afinal, vivemos sob o mesmo teto por vários anos, tudo que é relacionado ao passado, à tradição do nosso sobrenome me interessa. E muito.

            Não vale a pena aprofundar neste assunto, pois ninguém parece estar interessado. Continuo fitando o Inu Yasha, e ap perceber que ele não irá proferir mais nada, sorrio maliciosamente e replico:

            - Muito bem. Você sabe onde está a Kagome?

- O que você quer com ela?! – ele me pergunta num sobressalto, seus olhos ganhando uma nova cor. Ele me olha duramente, sua boca formando uma linha quase reta, seus dentes pressionando uns aos outros, tudo indicando seu nervosismo. Ah, então você se importa com ela? Então, o que esta outra garota representa para você? Você estava quase oferecendo seu coração a ela, e, de repente, você fica enraivecido só por que eu perguntei sobre a Kagome?

            Será que você está enganando seu coração? Por que será que eu sinto um aperto no meu, como se eu fosse morrer? Será que...?             

            Não, eu não vou aceitar o que minha mente está me dizendo! Eu não posso ter caído nas armadilhas do destino! Eu sou Sesshoumaru, eu simplesmente não posso! Estão me entendendo? Eu não posso!

            Ouço de várias fontes que o amor é algo que deixa você mais forte. Eu acredito que, na realidade, deixa você mais fraco, porque torna você mais vulnerável. Imagine um inimigo seu que, para querer se vingar, machuque a pessoa que você ama. Como você ficaria? Mil vezes pior se a pessoa em questão fosse um mero amigo ou companheiro. Por isso, não posso me dar ao luxo de me apaixonar, e além disso, já me conformei com o meu destino, que é ficar só. Pensei por muito tempo sobre esta questão, e acho que é até melhor isso.

            Então, por que Deus está me pregando esta peça? Eu jurava, até então, que eu ficaria para sempre sozinho, sem ninguém do lado. Não apenas porque ninguém iria se apaixonar pelo meu jeito, mas também, porque eu sou muito indiferente às pessoas ao meu redor devido a sua mediocridade, nada me atraindo.

            Agora, já penso o contrário. Talvez, conscientemente, eu ainda esteja relutando este fato, mas meu corpo já me traiu há muito tempo atrás. Lembro-me de quando fui dormir, e, ao sentir seu perfume, quase fiquei louco de excitação.

            - Não se atreva a mentir; eu a encontrei agora a pouco. Então, onde ela está? – eu pergunto mais uma vez, uma tentativa frustrada de parar de refletir sobre meus sentimentos. Sei que ela não está no trabalho, pois a encontrei agora há pouco. Deve ser o dia de folga dela.

            - Feh, você acha que eu vou dizer para alguém como você? Nunca! – ao dizer isso, ele cruza seus braços no seu peito e me olha desafiadoramente, sua postura também denotando seu ar de certa superioridade.

            - Ela deve estar na casa dela, no bairro Paraíso.

            Nós dois, Inu Yasha e eu, viramos em direção desta voz. Meus olhos se arregalam imperceptivelmente, pois acreditem ou não, quem me respondeu fora a Kikyou. Seu rosto, tão sério alguns minutos atrás, está duro, com um certo ar de severidade. Suas pequenas mãos, de unhas bem feitas, fecham-se em forma de punhos com tal força que vejo elas ficarem brancas.

            Este pequeno gesto é bastante revelador. Esta mulher, tão calma por fora, está, na realidade, fervendo de ciúmes. Ah, ciúmes, uma espécie de paixão tão avassaladora quanto o amor, mas pior que esta última, pois não pode ser controlada, podendo trazer desgraça não apenas aos envolvidos, como também, para pessoas que nada têm a ver com o caso.

            Irmão, tenha bastante cuidado.

            - Você sabe a rua da casa dela?

            - Não fale nada, Kikyou! Ela olha com indiferença o meu irmão, e responde calmamente:

            - Não sei, mas ela mora perto do Shopping Paulista. Você pode conseguir o endereço e o telefone com a Sango, a melhor amiga dela que também trabalha no restaurante. Hoje não é dia de folga dela.

            - Obrigado.

            Virando as costas, começo a andar, deixando os dois sozinhos. Posso ouvir distintamente a voz dele, perguntando com veemência por que ela disse-me tais informações. Sua réplica é curta e gélida, se é que posso usar isso para descrever a sua entonação, mas creio que é o melhor adjetivo. Sorrio internamente, a minha pequena batalha comigo mesmo já esquecido.

            Levanto meu rosto e observo os pequenos pássaros a construir seus ninhos nas árvores já cheias de folhas verdes. Os brotos que irão, um dia, florescer e nos apresentar com lindas flores ainda estão pequenos, mas certamente estão lá.

            Crianças de três ou quatro anos brincam despreocupadamente nas ruas, suas pequeninas pernas mal contendo sua excitação. O sol está relativamente forte, e sinto meu suor molhando as minhas roupas.

            Tudo está perfeito.

            A primavera está quase chegando, e talvez, não apenas a do ano, mas também, a da minha vida. Será que estou preparado para o amor? Estive, durante anos, pensando sobre a efemeridade da vida, contemplando o dia em que perecerei e deixarei de existir sem ter nada feito de bom para a humanidade. A morte, o contrário da vida. Qual dos dois prevalecerá em meu estado de espírito?

            Pergunta curiosa, e que, de uma certa forma, tenho uma vaga impressão que será amor. Por quê? Porque eu quero.             

            Notas da Autora: Algumas respostas para os reviews que recebi pelo último capítulo ^^ :

            Kiki-chan: não se preocupe, adoro esta história e estou escrevendo o mais rápido possível. Você gosta deste casal? Oh meu Deus, que felicidade!!!

            Samantha: Obrigada pelas suas palavras e fuço feliz que esteja gostando desta fic. Beijos.

            Ana *Hakubi: Fico feliz por ter gostado do último capítulo, e também de como eu escrevo como O Sesshoumaru pensa. É um pouco difícil ( pois, alem dele ser complicado, ele é homem ), mas estou super alegre por saber que você acha que está indo bem.

            Sayo Amakuza: Oi! Não se preocupe pelo review longo, eu gosto, para falar a verdade. Bom, em primeiro lugar, gostaria de dizer que a sua mensagem praticamente fez o meu dia brilhar, pois saber que você está conseguindo escrever um personagem que parece agir igualzinho no anime/manga é o sonho de todo escritor de fanfiction ( pelo menos, é o que eu acho ). Muito obrigada! Além disso, ao saber que estou conseguindo fazer você mudar seu ponto de vista em relação a Sess/Kag é simplesmente maravilhoso!! ( para mim ^^, pois adoro este casal ). E, não se preocupe, ainda faltam umas quatro ou cinco capítulos para acabar ( estou trabalhando no capítulo sete neste momento ). Não se preocupe se tiver perguntas; podem me perguntar que responderei com todo o prazer. ^^ Beijos.

            Obrigada por lerem esta história!

            Sissi