Este capítulo é dedicado a uma querida amiga virtual, que mora bem longe de mim, mas de quem gosto muito. É a Maria Eduarda, nossa querida Duda!^^

DUDINHA, obrigado pela força e pelo apoio. O prometido foi cumprido, e eu aguardo seu veredicto sobre esta estória. Espero que a gente consiga se encontrar! ^__^V

Vamos em frente....


INTERVENÇÃO

Depressão de Qattara

O dia da decisão - 12h20

Fujitaka subiu a rampa de acesso ao piso superior da pirâmide, adentrando em uma sala menos estranha. As paredes não eram totalmente negras, e alguns hieróglifos já podiam ser lidos. De forma estranha, traduziu alguns encantamentos de invocação dos guardiões da morte e deuses egípcios malignos.

Aquele cômodo era bem grande, sem corredores, uma sala aberta. Bem ao centro, uma cama de pedra, aparentemente com algum sarcófago sobre ele. Não haviam outros objetos pela sala, pelo que podia vislumbrar.

Aumentou a luminosidade do recinto, melhorando a visibilidade do ambiente. Agora via claramente alguns desenhos sombrios sobre as paredes, onde apareciam várias mulheres acorrentadas ajoelhadas diante de uma estranha figura, que encontrava pela primeira vez. Parecia ser humanóide, de cor azulada, trajando um manto vermelho. Um símbolo familiar: duas cobras entrelaçadas dentro de um círculo vermelho. O emblema do Mal Vivo.

Encarou seu oponente, mesmo que representado em forma de gravura. O respeito ao adversário somou-se à curiosidade e ao temor. Se ele fosse tão poderoso como as profecias falavam, realmente seria um páreo duro. Como vencer essa força maligna?

A presença! Ali, naquela sala! Sentiu-a de súbito, e virou-se. Nada viu de diferente, mas ela estava próxima. Pensou um pouco, e liberou mais magia para aumentar ainda mais a intensidade da luz no recinto. No centro, sobre a cama de pedra, avistou uma múmia dentro do sarcófago aberto. Seguiu até lá, mas foi detido quando chegou a cinco metros dela. Uma barreira mágica o impedia de seguir adiante.

Tentou chegar por outro lado ou pelo alto, mas o obstáculo assumira um formato cilíndrico, bloqueando-o de todo jeito. Se quisesse chegar lá, teria que utilizar de outra estratégia...

*************************************************************************************************************************************************************

Sonomi ficou desacordada por um pouco. Recobrou os sentidos deitada de costas, um pouco dolorida. Caíra no escuro, lembrava-se, e só. Não tinha idéia de quanto tempo se passara.

Esperou um pouco até que as dores diminuíram, e tentou levantar-se. Conseguiu fazê-lo, com relativo esforço. Logo, já não sentia mais nada, podia movimentar-se novamente.

Não estava mais com Fujitaka. Não o vira nem o ouvira por perto, por isso deduziu que talvez ele nem soubesse o que ocorrera. Ao pensar nisso, ficou apreensiva, sem saber o que realmente deveria fazer: ficar onde estava e aguardar, ou tentar sair dali. Depois de muito pensar e tomar coragem, resolveu explorar aquela área. Não seria agora que iria ficar esperando para ser salva por um príncipe encantado, francamente...

Caminhou a esmo, e a primeira impressão que teve é de que o recinto era uma sala, não um corredor, pois encostara-se na parede bem próximo do local onde caíra, e decidira ir no sentido contrário. Já dera mais de quinze passos, e o corredor onde estava com Fuji não era tão largo. Parou, pois julgou perigoso seguir escuro adentro, e procurou retornar ao ponto de partida para ver se achava alguma tocha ou coisa parecida.

Enquanto isso, ficava ruminando em sua mente por que Fujitaka não viera socorrê-la... Será que ele decidira deixar para ajudá-la mais tarde? Ou também estava em perigo?

**********************************************************************************************

Rajadas de fogo e água, magias de ataque... Nada transpunha aquela barreira. Fuji concentrava-se em encontrar uma maneira de chegar ao sarcófago no centro da sala. Já perdera tempo precioso ali, cada segundo era importante.

Testou mais uma idéia. Encostou sua mão na barreira, onde ela foi detida. Baixou então seu nível de magia, e a barreira caiu. Ela era ativada contra poderes mágicos! O que não queria dizer que não haveria outras armadilhas. Esta, porém, ele já vencera.

Caminhou livremente através da barreira até chegar à cama de pedra, e ao sarcófago aberto. Uma nova surpresa: não era uma múmia que ali estava, mas uma mulher muito bonita por sinal, enfaixada até a cabeça, sendo que esta ficara exposta. Parecia sem vida, porém algo não se encaixava nesse quadro. Desconfiado, Fuji tocou seu rosto, constatando que ela NÃO estava morta, era como que um coma induzido ou um estado de animação suspensa. Seu corpo estava quente, e com pulsação normal.

— Libeeeerte-meee... — uma voz feminina bem fraca ecoou em sua mente, e com certeza era dela. Surpreso, Fujitaka recuou e instintivamente defendeu-se através de seus poderes mágicos. Como já transpusera a barreira mágica, imaginou que não teria problemas.

É, mas teve. Um brilho azul o envolveu, e ele foi teleportado para outro lugar.

**********************************************************************************************

Sonomi encontrara a parede novamente. E nesse exato instante, o ambiente se iluminou, como se tivessem acendido a luz. Virou-se, e encarou Hadek.

— Parece que é nosso destino nos encontrarmos sempre, não é? — malicioso, o mago de pele negra e roupas brancas avançou para ela.

— Que droga! — correu dele, invadindo de vez o local onde caíra. Era um salão bem grande, quase não se via a outra parede. Era a base da pirâmide, ou pior, o subsolo da mesma.

— Aqui eu não preciso me esforçar. Outros farão o trabalho por mim. — dito isto, começou a proferir palavras incompreensíveis, com resultados terríveis. Enquanto ela corria, várias cobras iam surgindo ao seu lado, e perseguiam-na implacavelmente. Corria de um lado para outro, e mais delas surgiam.

Começava a se desesperar, logo não teria mais para onde correr... Finalmente foi encurralada no lado oposto do salão, nem mais avistava Hadek. Estava cercada por aqueles bichos que não a deixariam fugir sem picá-la.

As cobras aproximaram-se, algumas já armavam o bote. A distância entre ela e os animais era de pouco mais de um metro. O que faria agora?

Agachou-se, encostando-se na parede, esperando pelo pior. Logo, um amontoado de venenosas najas faziam o chão parecer um réptil vivo. Apesar disso, Sonomi ainda tentava achar uma forma de escapar. Olhos esbugalhados, coração batendo forte, desesperado... Mal conseguia pensar, raciocinar...

Num ato de loucura, mas com decisão, ela deu um passo para seu lado esquerdo, fazendo com que vários botes fossem desferidos. Voltou rapidamente, recebendo mais alguns pelo seu lado direito. Num momento de rara inspiração e destreza incomum, correu para cima das cobras que a atacaram pela direita, e saiu correndo e pisando nelas. Quando viu, saíra do cerco ilesa. Mas elas não desistiam, e vinham todas atrás, mais furiosas do que antes por terem permitido que escapasse.

Correu de volta para o outro lado da sala, onde caíra. Procurou novamente uma saída, sem sucesso. As najas aproximavam-se novamente, junto com Hadek. Poderia ficar correndo de lá para cá, mas até quando?

— Olá! Precisa de ajuda? — ouviu ao seu lado, enquanto o cerco dos répteis se fechava novamente.

— INDY! Que alegria te ver! — Sonomi agarrou o braço esquerdo dele com força, expressando seu contentamento. Indy sorriu, para depois fechar a cara novamente.

— Eu odeio cobras! AAAAAAAARGH!!! — resmungou ele, com o firme propósito de eliminar a todas rapidamente. Com seu chicote na mão direita, começou a abrir caminho, despedaçando qualquer coisa que rastejasse. Em poucos minutos, todas as najas estavam destruídas. Naturalmente, sumiam após isso. Mais uma obra da magia negra de Hadek.

— Um esforço considerável... Porém inútil, para ambos os aventureiros. — dito isto, Hadek começou a proferir palavras desconhecidas para Sonomi, mas não para Indy. Deve ter sido ruim, pois o arqueólogo atirou no mago para impedir que ele terminasse de conjurar o encantamento. Não conseguiu, as balas não atingiam o feiticeiro.

— Vamos correr! — gritou Indy, assustando-a sem aviso e tomando-a pela mão. Foi bem a tempo essa iniciativa, pois uma bruma envolveu o mago e o fez desaparecer, ocupando metade da enorme sala de pedra. Os amigos já estavam do outro lado, quase sem fôlego.

— O que... O que houve? Por que fez isto? — arfando, Sonomi queria respostas.

— Se o que ele fez estiver certo, vamos ter sérios problemas... Não tem outra saída por aqui? — a coisa parecia séria, pois o arqueólogo não parava quieto, queria sair dali de todo jeito.

— O que foi que ele fez? — insistiu ela, já elevando a voz, apreensiva.

— Ele invocou Sebek, o deus Serpente egípcio. É uma das entidades malignas mais fortes, pelo que conheço da Antigüidade local. E eu não quero ficar por aqui pra conferir! — ao terminar de falar, Indy já segurava com força o braço dela, demonstrando real preocupação, quase pavor. Não estava brincando.

O tempo esgotara-se, entretanto. Logo em seguida, um sibilo forte encheu o ar, e uma enorme serpente abriu os olhos do lado oposto da sala. Pele escura, cheia de escamas imbricadas, olhos amarelados de ofídio devorador. Ela parecia ocupar um quarto da sala, media cerca de vinte metros da cabeça à cauda. Curiosamente, possuía braços escamosos munidos de garras afiadas e a cabeça estava fixa em um tronco. Não possuía membros inferiores, portanto rastejava com parte do corpo ereto.

— Droga! Vamos nos separar, Sonomi. Vai pra lá! — ordenou, sem dar chance de reclamação. Foi para o lado direito, recarregando seu revólver com balas explosivas. Sonomi estava desarmada, por isso teria que fazer o que melhor fizera até então. Correr!

— Isso será inútil. É questão de tempo até os dois serem eliminados. Você sabe disso, Dr. Jones... — surpreendentemente, a coisa falou. Indy percebeu a semelhança: Hadek se transformara no deus Serpente.

A coisa liberou uma rajada de energia sobre ele, de uma forma muito rápida para quem se movia até que lentamente. Indy se esquivou por pouco, mas os fragmentos da parede o acertaram na cabeça, dando-lhe uma tontura indesejada e inoportuna. Estava confuso, e agora cercado. Correu pela esquerda e levou uma rabada, que o fez voar de volta para onde explodira o ataque do monstro.

É nessa hora que as pessoas de valor se revelam. Sonomi estava lá, entrou correndo na frente do agressor e puxou o amigo com toda a força que tinha, para que corressem para o outro lado. Esquivaram-se de outra rabada, atirando-se ao chão, porém logo ficariam irremediavelmente encurralados. Aquela coisa era muito grande.

— Vamos nos separar de novo! — gritou ele novamente.

— Mas...

— Não discuta! Vamos! — Indy já estava correndo para outro lado. E Sebek o seguiu.

Isso deixou Sonomi muito intrigada. Ela nem se mexeu, ficou parada no meio da sala. Se não fosse algo tão perigoso, seria cômico: o arqueólogo corria de um bicho enorme como se fosse num desenho animado. Qualquer contato maior seria fatal, porém...

Mas porque ele não a perseguia mais?

A briga entre os dois ficou mais acirrada. Cansado de fugir, Indy sacou o seu chicote e começou a lutar furiosamente com aquele monstro. Irado, não media a sua força e cortava a pele da serpente a cada chicotada que desferia. Porém, o esforço e o reflexo exigidos para fugir dos ataques adversários era sobre-humano, o que conseguira por muitas vezes, mas não em todas.

Logo percebeu que cada arranhão que recebia das garras dele doíam e ardiam tremendamente. Na certa, estavam envenenadas. Seu corpo começou a fraquejar. O veneno agia rápido no organismo, algo que ele já conhecia das lendas sobre o deus Serpente. Se ele não tivesse sido agraciado com o Santo Graal, já teria caído antes. Porém, não podia falhar. Lara estava no hospital, e uma nova amiga precisava de tudo que pudesse dar.

Parou diante do inimigo, com o chicote à sua frente, colocando um joelho no chão. Não poderia mais permanecer em pé, as pernas não obedeciam. Um tremor muito intenso o atingiu logo a seguir, em todo o corpo. Agora estava também com o braço direito no chão, quase sem fôlego...

Braços o envolveram, e uma voz acolhedora o chamou.

— Não desista agora, Indy. Estamos perto de vencê-lo. — Sonomi aproximara-se. O monstro não ousava atacá-la naquele momento.

— Sim, seria tolice desmaiar agora... Acabaria perdendo o melhor da festa... — com o sarcasmo diante do perigo próprio dos heróis, ele respondeu. E procurou se aprumar, embora a tremedeira continuasse. Ergueu os olhos, e o que viu jamais esquecerá. Ela estava à frente dele agora, em pé, de braços abertos.

— Porque não me ataca, monstro? — silêncio total... — Eu já sei. É por isto, não é? — Sonomi arrancou o pingente do pescoço, mostrando-o ao inimigo.

— Você não faz a mínima idéia do que tem nas mãos... — vociferou.

— E você, faz?

— Sim...

— Ótimo. Então fique longe! — falou firme, com confiança, estendendo o artefato à frente. Recebeu uma grande gargalhada como resposta.

— AAHAHHAHAHAHA!!! Desde quando você está em posição de dar ordens, mulher? Você não pode me vencer! E nem seu amigo, que está quase eliminado... — apontou para Indy, novamente de cabeça baixa, respirando com dificuldade. — Enquanto eu estiver aqui, vocês não irão a parte alguma. Cedo ou tarde, o Mal Vivo será liberto, e então nada mais poderá te proteger...

Sonomi arrepiou-se com o que ouvira. Ele estava só ganhando tempo então. Mas por quê? O que havia de tão importante neles que não poderiam sair dali?

Retornou para junto de Indy. O oponente enrolou-se diante deles, cruzou os braços e esperou. Sonomi novamente chegou-se a ele, tentando confortá-lo. O amigo suava frio.

O pingente começou a brilhar em suas mãos. Sebek percebeu, desenrolou-se e atacou com tudo! Estatelou-se a um metro deles, come se tivesse dado com a cara numa janela de vidro inquebrável. Tentou de novo, com as garras e com a cauda, sem sucesso. Enfureceu-se e ficou mais perto deles ainda.

Sonomi apertou o pingente na mão e deu um passo à frente, fazendo-o recuar. Seus olhos brilhavam agora do mesmo jeito que o pingente, com a mesma intensidade.

— Eu já entendi. Isto é uma arma. Uma arma que o seu mestre teme. — declarou, enfrentando o monstro.

— Como sabe disso? — surpreso, recuou mais ainda.

— Isso não importa. O fato é que sairemos daqui agora mesmo. — com a voz cada vez mais gutural, assustadora, Sonomi replicou.

— Você não sabe usá-la, mulher...

— Veremos... — um leve sorriso e a interrupção de suas palavras. Prenúncio de que algo diferente estava para acontecer.

E realmente aconteceu. Para surpresa cada vez maior de Indy, Sonomi colocou-se em posição de guarda, e uma luz vermelha a envolveu por completo. O pingente saiu de suas mãos, e flutuou adiante dela. Cordão e madeira se uniram, crescendo de súbito para se transformarem em uma vara de combate, que começou a girar, cortando o ar e delineando um círculo, onde logo se formou uma base vermelha para uma estranha logomarca negra de aspecto felino. A arma então parou nas mãos dela, e o símbolo rubronegro encolheu e se uniu ao seu peito.

Não era mais Sonomi quem estava lá. Uma outra mulher estava em seu lugar. Mulher?

Ela aproximou-se de Indy, que começou a reparar bem naquele espécime raro de fêmea: loura, mas coberta de pelos alourados pelo corpo. Um uniforme atlético de cor marrom claro, um bracelete marrom escuro no pulso e antebraço esquerdos. Olhou para ele, e com seus olhos felinos e castanhos o fez entender que ele a preocupava. Indy levantou-se, e sentiu a mão sobre seu ombro... Tinha pequenas garras no lugar de unhas, mas seu toque era macio e sedutor...

Apertou firme o chicote, entendera o recado. Precisavam lutar juntos para vencer essa dificuldade. Suava frio ainda, porém não podia ficar parado.

Um urro de ódio se ouviu, e o deus Serpente atacou de vez. A guerreira agarrou-se ao arqueólogo e com muita agilidade pulou de lado três vezes, escapando dos ataques de cauda também. Deixou-o parado e correu, com extrema rapidez, em menos de um segundo enfrentava o monstro com golpes de vara, chutes voadores e golpes certeiros entremeados por movimentos ágeis e velozes. Indy não conseguia acompanhá-la quase, de tão célere que era. Foi se achegando, e com uma chicotada estalada prendeu a cauda do inimigo. No instante seguinte, voou de encontro à parede, ao mesmo tempo que sua companheira acertava o monstro na cabeça.

Soltou o chicote, e agachou-se. Tudo estava girando, girando... Tentou levantar-se, tateando o chão... Ouviu o som de rastejo, novamente seria atacado... Foi salvo mais uma vez pela companheira. Ela o deixou sentado a uma certa distância e atacou novamente o agressor, soltando raios da sua vara. Sebek respondeu com a mesma moeda, e uma guerra de raios teve início. A fêmea, porém, era muito mais veloz, e facilmente esquivava-se de qualquer ataque. Indy já podia vislumbrar a vitória, o inimigo já dava sinais de cansaço.

Ele soltou um raio em sua direção, quase acertou. A guerreira partiu em sua direção para protegê-lo e caiu na armadilha: foi finalmente atingida por um golpe de cauda. Prensada contra a parede a três metros dele, caiu sem consciência.

Indy engoliu em seco. O monstro urrou de novo, desta vez pela vitória iminente, e partiu para cima dele.

Mesmo debilitado, poderia correr. Mas não fez isso. Pegou seu chicote, ajeitou seu chapéu e esperou.

— Os heróis são loucos, não é mesmo, prof. Jones? — proferiu Sebek, com sua voz transtornada pela mutação.

— Você nem imagina o quanto... — sorrindo, estalou o chicote. Estava pronto para o que vinha a seguir.


Os amigos foram separados. Mas não estão com a vida fácil...

O que terá acontecido com Fujitaka? E será que Indiana Jones realmente conseguirá resolver a parada contra um monstro que é um deus?

As emoções crescem a cada capítulo...

Não deixe de postar um review. E até o próximo!