A pessoa para quem eu dedico este fic é muito especial para mim. É uma pessoa que adorei conhecer, e de quem guardo ótimas lembranças. É a Nadja Mayumi! ^__^V
MAYUMI, já estou até vendo você reclamar que eu estou plagiando sua marca registrada, desculpe... ¬¬' A grande verdade é que é ótimo poder ser seu amigo e desfrutar de sua companhia e convivência, privilégio este que não me cabe, pela distância que nos separa.
Mas a nossa amizade continua (espero). Ainda guardo aquela florzinha de canudinho comigo, para me lembrar com carinho e saudade de uma das mais queridas amigas que eu tenho.
Obrigado por tudo. Dedico este capítulo para você. ~_^
E vamos nessa!
MAL VIVO X MAGO DO CONHECIMENTO DO BEM
Depressão de Qattara
O dia da decisão - 17h00
Fujitaka colocara sua mente para trabalhar segundos atrás. Tentava analisar todas as possibilidades que tinha, atento à elevação do nível de poder do inimigo e pensando em tudo o que conseguira acumular de conhecimento sobre magia até então. Pelo que entendera, as desvantagens eram enormes. Por estar naquele lugar mágico, somente a magia egípcia poderia ser usada por ele. Isso significa que teria que recorrer aos deuses egípcios, detentores de toda os poderes do mundo espiritual naquela região.
Os Antigos Espíritos do Mal também tinham uma forte presença maligna, o que queria dizer que deveria esperar algumas surpresas vindas deles a qualquer momento.
Agora, Mumm-Ra é que parecia ser cada vez mais um oponente de considerável dificuldade. Ele era uma coisinha feia quando o encontrou, agora era um mastodonte de enorme, impunha respeito até pelo porte físico. Fora o seu poder que crescia a cada minuto.
Olhou rapidamente para Sonomi. Assustada, ela retribuiu o olhar, demonstrando que estava bem intranqüila. Ele sorriu, tentando acalmá-la, e ela fez aquela cara de quem diz: "Tá rindo de quê, seu idiota?". Só ela mesmo para lhe dar algo de bom naquele momento crucial. Sentiu-se mais confiante, e com o semblante sério levantou-se.
Sonomi se arrependeu de não ter se atirado nos braços dele antes que fizesse isso. Agora só podia torcer desesperadamente para que desse certo. Fuji era o único que poderia fazer alguma coisa de concreto ali.
— Que ousadia! Como ousa me enfrentar mago? — vociferou Mumm-Ra.
— Se você é tão forte assim, qual o problema? — respondeu o arqueólogo, já bem perto dele. Discretamente, movimentou a mão esquerda atrás do corpo, invocando uma magia de proteção.
— Acha que vai se proteger de mim com isso? — berrou a criatura, liberando raios desintegradores dos olhos diretamente sobre Fuji. Este se esquivou e contra atacou com uma rajada de fogo certeira. Não feriu Mumm-Ra, mas chamuscou seu manto vermelho.
— Que pontaria péssima... CÍRCULO DE MAGIA! — apesar de ser uma boa idéia, Fuji tentava ganhar tempo. O encantamento arcano fixou-se em volta do inimigo, imobilizando-o por alguns segundos. Isso permitiu que Fuji pensasse melhor em seu próximo movimento.
— Isso não vai me deter, professor... — pouco depois, como previsto, ele se libertou. — Vamos ver o que você sabe fazer. DRAGÃO DAS SOMBRAS, ataque meu oponente! — comandou, invocando uma criatura negra alada, que ficava muito bem camuflada no ambiente escuro. Fujitaka foi envolvido pela escuridão, e não enxergava nada. Muito perspicaz... — Enquanto você brinca com meu bichinho, vou cuidar de outros assuntos... — dizendo isto, Mumm-ra virou-se para onde estavam Indy e Sonomi e a moça desacordada. Fuji percebeu, e decidiu agir rápido.
— Deus falcão Rá, ilumine a mim! — gritou ele, transformando-se praticamente numa estrela supernova por alguns instantes. As trevas que o rondavam dissiparam-se, deixando-o ver claramente o seu inimigo. Como se estivesse empunhando um arco pronto a disparar uma flecha, comandou novamente: — Seta Flamejante de Apophis! — um feixe de energia formou-se à sua frente e partiu certeiro, atingindo o alvo bem no coração. A fera alada tombou com estrondo, chamando a atenção de Mumm-Ra e permitindo que Indy fugisse rapidamente dali para outro ponto da sala com as duas.
— Ora, ora... O mago é petulante! Muito bem, vamos ver o quanto é durão, senhor Fujitaka. — dizendo isso, estendeu a mão para novamente apertá-lo pela garganta, mas não foi bem sucedido. Pelo contrário, Fuji riu enquanto Mumm-Ra gritava de dor. — Como consegui isso? Parece que é... A proteção de Osíris... — incrédulo, viu protegendo-o a figura do poderoso deus egípcio. Urrou de raiva e atacou com um raio mágico os outros que estavam assistindo o combate escondidos.
Fuji rapidamente canalizou suas defesas para o local, impedindo o ataque covarde de surtir efeito, mas desprotegendo-se. Detalhe importante que não passou despercebido para seu milenar oponente. Separando seus braços, atacou ao mesmo tempo e com igual intensidade tanto o mago quanto seus companheiros. Fuji também teve que dividir suas defesas, e foi aí que a coisa começou a se complicar.
— Você não vai conseguir, professor. É preciso concentração e poderes sobre humanos para conseguir atuar com magia em dois focos diferentes, e eu sei que você é inexperiente nisso. É só uma questão de tempo para que minha vitória seja completa! — uma gargalhada tenebrosa seguiu essa declaração, enquanto Mumm-Ra parecia aumentar ainda mais a intensidade de seus ataques.
Por mais que tentasse evitar, Fuji tinha de reconhecer que a situação era delicada. Resistia enquanto podia para ganhar tempo, e tentar pensar numa outra solução. Tentara se mover, e teve como resposta o aumento da intensidade dos dois ataques. Realmente estava cada vez mais difícil dividir a atenção entre dois pontos de uso para sua magia. Seus amigos não podiam sair de onde estavam, ficaram acuados também.
Sentiu que não ia conseguir. Olhou para Sonomi, e a viu encarando-o com total apreensão. Parece que ela sentia o que ia por dentro dele, de alguma forma. Enviou todo seu poder de defesa para eles, e recebeu uma forte rajada de energia diretamente. Foi atirado contra a parede negra da pirâmide, e caiu vencido.
— NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOO!!! FUJI!!! — gritou desesperada Sonomi. Ia partir correndo para onde ele estava, mas foi detida por Indy.
— Ficou maluca? Vai enfrentar essa coisa sozinha? — ponderou ele. Mumm-Ra fizera o corpo de Fujitaka levitar e o trouxera para perto dele. — Oh-oh, isso não é bom... — até mesmo o aventureiro americano percebera que a situação ficara bem delicada.
— Você é um oponente de valor, mago. Sua força será um bom reforço. Antigos Espíritos do Mal, drenem a energia dele para mim! — comandou o Mal Vivo. As quatro estátuas horrendas novamente fizeram brilhar seus olhos, e criaram uma bolha avermelhada em volta de Fuji, mantendo-o suspenso no ar. Pequenos raios saíam de todas as partes do seu corpo, e iam tornando mais brilhante a esfera que o envolvia. — Em breve, seu poder será meu também! — e mais uma gargalhada tétrica se seguiu.
— Nós temos que fazer algo, Indy! Deixe-me ir! — gritou ela.
— E o que você pretende fazer contra isso? — disse o incrédulo arqueólogo, apontando para a armadilha mágica.
— Eu tenho um plano... — disse, segurando o pingente em uma das mãos.
— Hmmmm... Pode dar certo... — concordou ele.
— Aaahhnnn... — quem disse isto era a moça já não tão desacordada assim. Isso irritou muito Mumm-Ra, que percebeu e veio para cima deles. Curiosamente, a magia de defesa de Fujitaka continuava ativa.
— É apenas uma questão de tempo. Assim que ele enfraquecer, eu terei o poder da deusa! — decretou.
— Deusa? Essa aqui? — Indy não acreditou no que ouviu. Aquela mulher lhe parecia muito normal. Bem bonita mesmo, mas nada de extraordinário que não tivesse visto antes... Visto antes? Ei, era isso! Ele conhecia essa mulher!
— Ele quer outra coisa, Indy. Ele quer o talismã que achamos. — concluiu Sonomi. — Vamos usar isso para tentar libertar Fuji. Segure-o um pouco enquanto eu chego até ele.
— Combinado. Vamos lá! Você fique aqui bem quietinha, moça. — disse para a outra, que permanecia deitada e imóvel.
— É agora! — Sonomi deu o sinal e correu para um lado. Indy foi para o outro, com o amuleto na mão. Mumm-Ra percebeu as duas corridas, e por enquanto era inútil tentar penetrar naquela parte da sala protegida por magia. Foi atrás de Indy, caminhando como se tivesse todo o tempo do mundo.
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Sonomi apressou-se o mais que pôde, Fuji estava a uma distância considerável. Chegou perto dele, que levitava a um metro e meio do chão envolto numa esfera de energia vermelha. Tentou tocá-lo e sentiu suas próprias forças se esvaindo assim que roçou a luz mágica que o envolvia. Teimosa, em vez de recuar, atirou-se com tudo pra cima dele, caindo sentada sobre seus quadris e com o rosto sobre seu peito. Sentiu os sentidos falhando, a sua consciência queria apagar-se, como uma vertigem muito forte e súbita. Com muito esforço, colocou a mão em seu pingente, e o mal estar diminuiu um pouco. Tirou lentamente o objeto de si, e colocou sobre o peito daquele homem que tanto queria e, finalmente admitia-o, admirava muito. Beijou de leve seu lábios, com um fio de lágrima, sussurrando enquanto recostava-se em seu peito e adormecia:
— Eu te amo, Fujitaka Kinomoto...
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— Humanos insolentes! Será que nunca aprendem? — era Mumm-Ra bufando com Indy, enquanto esse fugia dele ainda com o amuleto guardado consigo.
— Você se garante muito nessa história de magia. Venha me enfrentar num combate corpo a corpo, pra ver se eu não ganho de você! — provocou Indy, sem parar de correr.
— Tem certeza de que é isso que você quer, Dr. Jones? — respondeu ele, para espanto do herói.
— V-v-você me conhece? — surpreso, Indy retrucou.
— Conheço você desde que nasceu. Eu sou o Mal Vivo! — completou o inimigo, com mais uma gargalhada, dessa vez mais assustadora para o arqueólogo do que em outras ocasiões. Seus olhos se tornaram mais vermelhos do que antes, e ele desferiu um tapa em Indy, tão forte que o derrubou longe.
— ARRRRGH!!! Esse bicho é mais forte do que o outro! — murmurou ele, levantando-se rapidamente e estalando seu chicote. Recebeu mais uma gargalhada como resultado dessa ação.
— O que é isso? Uma tira de couro? O que pensa que pode fazer com esse brinquedinho, Dr. Jones? Pensei que você queria uma disputa entre lutadores! — dizia isso enquanto avançava contra ele. Indy ia recuando, em posição de guarda. — Pare de fugir como um rato!
— Mais vale um rato vivo do que um arqueólogo morto! Eu, hein? — Indy saiu correndo sem nenhum peso na consciência, mas Mumm-Ra bloqueou seu caminho. Teria mesmo que encarar mais uma aberração, já eram duas em um único dia! — Assim eu não agüento...
Mumm-Ra juntou os dois punhos e atacou marretando de cima para baixo, quase atingindo seu adversário. Indy esquivou-se, mas não saiu do alcance dele. Acabou levando um safanão e se estatelando na parede primeiro, e de cara para o chão depois.
— Uuuuhhhff... — tudo girava, cada vez mais rápido... Com um só golpe, Mumm-Ra acabara com ele. Tentou levantar-se, mas alguma coisa quebrada, possivelmente uma costela, forçava-o a ficar ajoelhado.
— Ao vencedor, o prêmio, Dr. Jones. Entregue-me o amuleto. — ordenou o Mal Vivo, agarrando-o pelo colarinho.
— Que amuleto? — Indy fez cara de surpreso. A dor começara realmente a incomodar...
— Aquele que vocês encontraram após vencer Hadek. Quero-o agora!
— Ah, aquele? Não está comigo! — continuou com a cara de surpreso. Ficar suspenso daquele jeito não estava ajudando...
— É mesmo? Não tente me enganar, eu sinto a presença poderosa do amuleto aqui! Onde está, seu rato? — decididamente, perdia já a paciência, apertando ainda mais o pescoço de Indy.
— Está com ele... — num fiapo de voz, Indy apontou por sobre o ombro de Mumm-Ra.
— Sim, está comigo. Venha buscá-lo, se for capaz. — a voz de Fujitaka nunca pareceu tão determinada. Carregava Sonomi em seus braços, e com um gesto de cabeça tirou Indy das mãos do inimigo para perto de si. — Costela quebrada? — perguntou. Ante a confirmação, definiu: — Volte para aquele lugar onde estavam e tome conta das moças. Eu resolvo a parada agora. — deixou Sonomi sentada ao lado do amigo no chão, desacordada, e teletransportou os dois para aquele ponto da sala onde estavam antes com a outra moça. Voltou-se para Mumm-ra e o encarou: — Agora eu e você temos algumas contas a acertar...
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Indy recostou-se à parede, a dor que sentia era muito forte. Mal podia movimentar-se, respirar era um sacrifício... Sacou sua pistola, pronto para atirar caso o pior acontecesse. Tinha somente mais três balas.
— Droga, estamos todos caindo como moscas... — lamentou, visivelmente contrariado. E não podia mais fazer nada, somente confiar em Fuji e aguardar.
— Fale por si só, Dr. Jones. Essa mosca aqui despertou, após longo sono... — uma voz familiar soou ao seu lado. Indy virou o rosto, e deu de cara com uma belíssima mulher de pele morena clara, cabelos pretos longos e rosto de modelo. Desvencilhava-se das faixas que a envolviam lentamente. Sim, Indy já a conhecia, mas não a encontrava a mais de vinte anos.
— Dra. Andrea Thomas, estou certo?
— Sim, sou eu mesma, professor.
— Então, você estava presa aqui.
— Sim...
— Mas... O que você tem a ver com tudo isso?
— Muito breve você saberá, Dr. Jones. Está com meu talismã?
— Sim, está aqui... — e Indy entregou o amuleto a ela. Fuji teletransportou-o junto com ele e Sonomi. — Ele é seu?
— Está sob minha guarda.
— Ele é o símbolo de quem eu estou pensando que é?
— É sim. Muito bom, Dr. Jones! Obrigada! — respondeu Andrea, sorrindo. Abaixou-se e beijou o rosto dele. Indy maldisse mentalmente a hora em que quebrou a costela.
— E o que vem agora?
— Mago Clow deve vencer sozinho Mumm-Ra. O resto é comigo. Descanse... — colocou a mão sobre os olhos dele, induzindo-o a um cochilo. Virou-se e caminhou para fora daquela área. Estava nua em pêlo, mas isso não importava. Nada poderia deter sua fúria vingativa.
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— Então você queria drenar minhas forças? Não precisava disso... Era só pedí-las! Tome!!! — furioso, Fujitaka lançou ao mesmo tempo rajadas de fogo e gelo sobre Mumm-Ra, que estava surpreso pela rápida recuperação dele, embora seu ataque fosse ineficaz. — A força de Kephra! Ataque do inseto! — continuou Fuji, enviando uma chuva de escaravelhos sobre ele, cobrindo-o por completo. O inimigo ficou mais surpreso de ver que o mago dominava muito bem a magia egípcia.
— Que evolução! É pouco contra mim, infelizmente... — com um movimento de braços, Mumm-Ra parou os três ataques consecutivos de Fujitaka. Mas não parou o quarto ataque...
— Golpe de Sekhmet! — gritou Fuji, quase ao mesmo tempo em que o inimigo parava seus três primeiros ataques. Seu corpo foi envolto em uma aura alaranjada, e sobre ele surgiu a figura da deusa leoa egípcia. Mumm-Ra a encarou, assustou-se e nem viu de onde veio o soco que lhe foi aplicado. No segundo seguinte, viu-se arremessado pelos ares com toda força até a parede mais próxima. Fujitaka conseguira atingi-lo pela primeira vez.
— NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOO!!! VOCÊ É UM SIMPLES MORTAL! VOCÊ NÃO PODE ME FERIR! — irado, Mumm-Ra gritava alto.
— Grite o quanto quiser. Eu já descobri o seu segredo.
—O que quer dizer, mago?
— Você não é nenhum deus. É apenas um fantoche daquelas entidades malignas representadas nas estátuas. É tão mortal quanto eu. Um mero feiticeiro.
— Como se atreve? Prove do meu poder! ARMADILHA MILENAR! — Mumm-Ra estendeu os dois braços e os fechou sobre si. Réplicas gigantescas deles envolveram Fuji e o paralisaram. Em seguida, aumentaram a pressão, tentando esmagá-lo. Aparentemente apreensivo, o arqueólogo fixou o olhar no inimigo, que comandou: — Tragam-no até mim! — mesmo aparentando serenidade, claramente aquele aperto causava-lhe desconforto. — E então, o que me diz agora, mago?
— Eu digo: Agilidade de Bastet! — com estas palavras, Fujitaka desvencilhou-se daquele esmagamento deixando o oponente literalmente de mãos vazias. — Ataque de Thoth! — com estas palavras, comandou o contra ataque. Uma enorme ave surgiu sobre Mumm-Ra e literalmente o surrou durante bons vinte segundos, deixando-o bastante furioso. Livrou-se do animal com dificuldade, para receber mais um golpe de Sekhmet pelas ventas. Furou a parede de novo, e desta vez ficou bem mais atordoado do que antes. Levantou-se, porém, e seguiu lutando.
— Como pode saber tanto sobre magia egípcia. Como? — perguntava furioso.
— Você está falando com a pessoa que mais conhece o Egito sobre a face da Terra. É evidente que eu conheço a magia também. Você não tem como me vencer! — desafiou Fujitaka.
— Você é humano. Preocupa-se com outras pessoas. Esse será o seu fim. É sempre esse o ponto fraco dessa raça de inferiores. — respondeu Mumm-Ra.
— Não poderá fazer nada se eu o colocar de volta no seu sarcófago, monstro. — continuou Fuji, afastando-se rapidamente do oponente.
— Que medo é esse? — Mumm-Ra achincalhou o oponente, mas levou um violento golpe pelas costas que o atirou no chão. Em seguida, sentiu o peso de várias toneladas sobre si. Fuji aparentemente vencera o combate. Tentou olhar para trás, mas sua face era prensada contra o chão. — O que você fez, miserável?
— Eu não fiz nada. O deus Thoth apenas continuou seu ataque. Ele não é só o deus íbis, mas também o deus babuíno do Egito, caso você não saiba... — como se estivesse em sala de aula, Fujitaka não poderia ser mais claro e didático. Mas isso só enfureceu mais ainda o Mal Vivo.
— VOCÊ SE ATREVE A ME RIDICULARIZAR?!?!?!? AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!! — mais irado do que nunca, Mumm-Ra literalmente fez o chão tremer e saiu de baixo de um imenso babuíno que o pisoteava de forma brincalhona. Com cara de criança que foi pega em travessura, o referido animal sumiu. Com os olhos esbugalhados e mais vermelhos do que nunca, dirigiu-se a passos lentos e firmes para Fujitaka, que permaneceu passível e imóvel. — EU VOU ANIQUILAR VOCÊ, MORTAL INSOLENTEEEE!!! — gritou.
— Não, não vai. Mas com uma coisa eu concordo: isso vai acabar aqui e agora. — respondeu o Mago do Conhecimento do Bem, decidido.
Que batalha, hein?
Andrea Thomas está de volta! Qual o papel dela nisso tudo?
Fujitaka parece ter adquirido toda a confiança de que precisa. Mas será que ele tem realmente o poder para deter Mumm-Ra, o de vida eterna?
Logo saberemos...
Até o próximo capítulo!
