Uma Viagem Inesperada

Capítulo 21 - Próximos do Fim

-Vamos Malfoy, quer morrer? - perguntou Voldemort apontando sua varinha para ele.

"O que eu faço para escapar dessa agora?"

Gina lhe lançava um olhar confiante, ela devia saber de tudo que aconteceu em relação ao amuleto.

-Não faça isso! - gritou Harry antes de levar um soco de Rony.

"Não posso matar a Weasley dessa vez. Então o que faço?" - Malfoy sentia a ira de todos comensais a sua volta, principalmente a de Lúcio. Teria que dar um jeito nisso, se ele matasse Gina, morreria, se não matasse, Voldemort o mataria. De qualquer modo ele era um garoto morto.

De repente o seu amuleto saltou do pescoço, quase o jogando longe também, só que preso ao seu pescoço. Depois ele lançou uma luz super dourada, que foi ficando cada vez mais forte até tomar a forma de uma bela esfinge, que ele e Gina conheciam muito bem: Anúbis.

-Não falei que ia vir salvar vocês? - disse dando uma piscadinha, antes de olhar a volta deles e ver uma grande turma de bruxos das trevas - Parece que vocês estão encrencados, vamos fugir daqui logo, montem em mim.

Logo Draco pulou nas costas de Anúbis que voou até Gina, que pulou nas suas costas, e foram voando em direção de uma grande janela que lá havia. Quando chegaram nela, ouviram a voz de Lúcio gritar:

-SABIA QUE VER VOCÊ COM ESSA WEASLEY NÃO ERA BOA COISA. AGORA VOCÊ VAI VER: Avada Kevadra!

Lúcio lançou o feitiço em direção de Anúbis, mas a esfinge com os seus ótimos reflexos desviou rapidamente da maldição, e logo estava lá fora com eles, entre muitos raios perigosos que caíam sem parar, e faziam o coração deles disparar. Gina, que estava atrás de Draco disse:

-Podemos aterrissar? É que eu gostaria de conversar.

-Tudo bem. - disse Anúbis - Não há perigo de aterrissar, os animais dessa floresta estão se escondendo, as trevas estão os espantando e o anúncio de tempestade também.

Logo os três estavam em terra firme, e Anúbis tinha as costas livre do peso deles. Gina parecia querer distância de Draco demarcando uma fronteira entre ela e ele com Anúbis. Draco percebeu isso, mas não disse nada, ela devia lembrar que ele a matou, e não estava se sentindo confortável perto dele.

-Como você conseguiu chegar até nós? - perguntou Draco - Afinal você foi tragada por um portal mágico, e deve ter ido parar longe.

-Foi porque o amuleto me chamou. Se um dia acontecesse uma tragédia como aconteceu a de você matar a Weasley, - Gina o lançou um olhar feroz nessa parte - o amuleto me levaria para dentro dele, para eu explicar as regras dele, entendeu?

-Ah, e você aproveitou e entrou nele de novo para voltar comigo.

-Aproveitei e salvei você e Gina.

-Obrigada. - disse Gina grosseiramente - Mas eu preferia nem ser salva nessas circunstâncias covardes, sabe?

Anúbis lançou um olhar atento a Draco e disse:

-Ai, vou dar uma voltinha, para ver se encontro umas frutas para nós comermos! - disse dando um sorriso falso.

-Tudo bem. Estava querendo ter uma conversinha a sós com esse garoto, mesmo. - disse Gina desprezível.

-Vou dar o fora. - disse Anúbis levantando vôo.

Logo os dois se olhavam cara a cara. Malfoy a lançava um olhar de piedade, e Gina continuava o lançando um olhar de ódio puro.

-Como eu pude pensar que um Malfoy iria me proteger? Como?

Malfoy não respondeu, apenas desviou o seu olhar do dela.

-Isso só prova o quão covarde você é, desviar o olhar é falta de coragem. Não tem coragem de olhar nos meus olhos? Tem medo que eles te queimem despejando todo o ódio que sinto por você agora?

Draco voltou a olhar para ela. O que responderia, quando ele a fitava só pensava em sua beleza. "Como ela fica linda nervosa..." - pensou lhe lançado um olhar apaixonado, que a pegou de surpresa.

-Por que você está me olhando assim? Pára! - ela abaixou, pegou uma pedra no chão e jogou nele.

-Ai. - protestou o garoto - O que foi, tem medo do meu olhar? É isso? Tem medo de se apaixonar mais?

-Eu não sinto mais nada por você. - agora quem desviava o olhar era ela.

-Não? Então por que está desviando o olhar? Tem medo de se reapaixonar? Tem medo de se apaixonar pelos meus lindos olhos cinzentos?

-Convencido! - ela abaixou e atacou outra pedra nele.

-Vou ser apedrejado agora? Ainda bem que não sou seu irmão, você deve jogar a cadeira neles quando brigam.

Gina ficou vermelha com a piadinha.

-Lembra quando quis espancar Rony no vagão do trem?

-E você veio com uma piadinha idiota, falando que devia estar sonhando vendo a cena de dois Weasleys se matando? O que tem isso agora? Está querendo desviar da nossa briga? Não vai adiantar.

-Por que você quer brigar? - perguntou Draco indignado.

-PORQUE VOCÊ ME MATOU! - gritou a garota nervosa - E eu só quero te dizer para esquecer tudo que aconteceu no térreo da Torre, e te dizer que nunca vamos ficar juntos, principalmente depois que você me matou.

-Mas como eu vou te esquecer? Como vou esquecer o melhor beijo que dei na minha vida? - perguntou Draco triste.

-Eu vou ter que esquecer o meu primeiro. - disse ela virando as costas.

-Espere! - disse ele correndo até ela e segurando o seu ombro - Não vá agora.

Ela virou o seu rosto para ele, e o deixou bem próximo.

"Vou a beijar agora, ela pode não resistir e ficar comigo."

Logo os dois rostos estavam muito próximos, eles estavam quase se beijando.

"Não posso permitir isso!" - pensou Gina.

-Cafajeste! - protestou ela dando um tapa tão forte na cara de Draco, que ele caiu rapidamente no chão.

-Ai. - protestou o garoto no chão esfregando a mão no rosto vermelho por causa do tapa - Por que você não me dá uma chance?

-Porque não há chance com um Malfoy, simplesmente isso.

Logo a garota sumiu no mato, e ele ficou ali, caído no chão.

-Espere, pode ser perigoso entrar aí.

Gina saiu do mato.

-Quem disse que eu ia entrar no mato? Eu estava apenas vendo se Anúbis estava ali. - disse irritada.

-Nossa acho que você está com T.P.M agora? Está parecendo o Potter.

-Grrrr!!! Pára com isso! - disse ela jogando outra pedra em Draco.

-Mais uma prova.

-Como você é irritante.

***

Harry não estava em situação das melhores: estava preso em um alvo, com Rony e Hermione com a maldição Impérius prontos para lhe dar um soco assim que Voldemort levantasse a voz, e vendo uma grande briga de Voldemort com um dos seus principais comensais em sua frente.

-Quem lhe ordenou que lançasse uma Avada Kevadra naquela esfinge e no seu filhozinho traidor? - perguntou Voldemort.

-Me desculpe, meu Lorde. - disse Lúcio se ajoelhando aos pés do Lorde.

-Desculpas? Acho que não. - Voldemort deu um chute no rosto de Lúcio, que acertou bem em sua boca, que começou a sangrar.

-Me desculpe... - insistiu Lúcio.

-Não! - disse Voldemort o lançando longe com força em uma parede em outro extremo do cômodo - Avada Kevadra!

Um flash de luz verde atingiu rapidamente Lúcio, o matando instantaneamente. " O sr. Malfoy. Voldemort matou Lúcio Malfoy, um de seus mais fiéis comensais... ele é realmente mal." - pensou Harry.

-O próximo atrevido morre também. - disse Voldemort aos seus comensais.

-Você é mal. - protestou Harry - Teve coragem de matar Lúcio Malfoy assim, só porque ele tentou matar o filho dele sem o seu consentimento.

-Você não sabe de nada Potter. Esse Malfoy ultimamente vem dando muita mancada, ele não tem completado as missões que eu dou a ele. Ele tentou duas vezes fazer uma chave de portal para te trazer para cá, e falhou. Quando mandei outro comensal fazer a chave de portal no trem deu certo. Lúcio Malfoy não vinha sendo um bom comensal, e teve o final que merecia. E seu final também está chegando Potter.

-Não, eu vou conseguir fugir. - nesse instante Harry usou toda força que podia, conseguindo soltar um braço de uma corda.

-Oh, o pequeno Potter conseguiu soltar um braço! Vá em frente, tente fugir. - disse Voldemort dando uma gargalhada.

-Argh! Vou escapar daqui! - Harry logo tinha as pernas livres das cordas, e um braço ainda preso, e isso o fez cair, soltando o outro braço. Logo Harry estava caído no chão, com o Rony e a Hermione com Impérius ao seu lado.

-Palmas para o pequeno Potter. - Voldemort batia as mãos em um gesto lento, e todos comensais começaram a fazer o mesmo.

Harry estava em pé, e saiu correndo para a porta.

-Acho que não. - disse Voldemort apontando sua varinha - Locomotor Mortis!

Harry sentiu sua perna endurecer, não a podia mais movimentar. Mas de sua cintura para cima estava podendo movimentar, poderia usar sua varinha. Não, não poderia, a havia esquecido amarrada no alvo. Ele pensou alto:

-E agora, como eu vou escapar dessa? Voldemort está ganhando o jogo, tenho que virar ele.

-É, mas não vai haver virada de jogo Potter.

-Cretino! Você ouviu meus pensamentos? - perguntou Harry assustado.

-Lógico, você pensou em voz alta. - disse Voldemort.

-Você é um pé no saco, hein?! - disse Harry irritado.

-Hei! - protestou Voldemort - Acho que está precisando apanhar mais dos amigos. Hermione Granger!

Mione que ainda estava sentada em frente à mira levantou e caminhou até Harry. Quando ela foi dar um soco nele, ele sem dó a empurrou, fazendo-a cair no chão. Ela levantou de novo.

-Vá ajudá-la Weasley. - ordenou Voldemort.

Logo Rony estava de pé ao lado dela. Os dois se aproximaram de Harry e cada um segurou um braço do garoto. Harry tentou se livrar deles, mas eles o seguravam com muita força. Harry se entregou aos dois, não tinha como lutar. Voldemort se aproximou dele e tocou a sua cicatriz, fazendo-a arder mais do que nunca na cabeça de Harry.

-Oh, sua cicatriz é sensível não, Potter? Mas agora eu posso tocá-la, não vou me desintegrar. Essa posição está ótima para eu te matar, os seus amigos o segurando, poderia lhe matar assim. Mas não seria tão divertido, acho mais legal eu matar os seus amigos, e depois matar você. Não seria?

-Seria divertido eu matar você. - disse Harry furioso.

-Pena que eu não ache isso divertido. - disse Voldemort secamente - Vamos ver quem eu mato primeiro... Pelo que eu saiba o seu melhor amigo é o Weasley, então ele vai ser o primeiro.

Voldemort saiu do lado de Harry e olhou para Rony, passando a mão no queixo de Rony, que tinha um olhar vago por estar em efeito da Impérius. Voldemort se distanciou dos três e virou de costas, depois se virou de frente apontando sua varinha diretamente a Rony. Harry tentou empurrar o amigo, mas ele o segurava com tanta força que não conseguia nem o mover.

-Avada Kevadra! - Harry viu o mesmo flash de luz que matou Lúcio indo em direção de Rony, mas em câmera lenta, como se fosse mais suave.

O flash estava cada vez mais próximo, mas quando quase bateu no nariz de Rony, Harry viu o feitiço se desfazer, espalhando fragmentos de luz verde para quatro direções, ao bater em uma barreira de luz triangular, que ficava em frente dele, Rony e Hermione.

-Oh não! - disse Voldemort - A profecia do triângulo de amizade é verdadeira.

-Triângulo de amizade? Mas o que é isso? - perguntou Harry.

-Pensa que vou contar que profecia é essa? - perguntou Voldemort caindo em uma gargalhada - Isso é pedir o meu fim.

-Mestre, se eu fosse você nem comentava que se Harry quiser ele pode libertar os amigos da Impérius, e depois ainda juntar sua magia com a deles e o derrotar. - disse um comensal de capuz atrás de Voldemort.

-DECK! - gritou Voldemort furioso - Você é realmente burro, não? Agora o Potter sabe de tudo. Por que você foi falar da profecia?

-Desculpe, meu Lorde! Eu não pensei antes de falar... - Deck tentou se explicar.

-Você não pensa, Deck! Você não tem cérebro! Você é o comensal mais burro que eu fui arrumar! - Voldemort apontou sua varinha para ele, e o matou assim como matou Lúcio, na lata.

-Ah, então quer dizer que eu posso libertar meus amigos da Impérius? Pois bem. Rony e Hermione, que a maldição Impérius saia do corpo de vocês. - logo Rony e Hermione abaixaram a cabeça e a levantaram, abrindo seus olhos com o brilho normal.

-O que está acontecendo? Por que estou segurando o seu braço? - perguntou Hermione assustada.

-Harry? - perguntou Rony assustado ao ver o amigo.

-Não soltem meu braço. Precisamos nos manter juntos, assim Voldemort não pode nos fazer mal.

-Voldemort? - perguntou Rony assustado antes de ver um crânio muito branco com nariz de cobra - É ele quem é? - disse apontando para Voldemort.

-Sim, eu sou Voldemort. - disse o homem com nariz de cobra - E se pensa que não vou fazer mal a vocês assim está enganado. Império!

O feitiço caminhou até eles, mas não adiantou. Se evaporou no ar ao tocar um triângulo multicolor, que se tornava visível apenas no toque.

-Pegue minha varinha. - disse Harry a Mione - Mas sem me soltar, use o Accio.

-Accio Varinha! - disse Mione instantaneamente, logo tinha a varinha em mãos - Toma, Harry!

Harry pegou a varinha.

-Você está com a perna presa, Harry? - perguntou Rony.

-Sim, Voldemort me lançou o feitiço da perna presa, agora só posso mexer da cintura para cima.

-Agora vamos unir as nossas varinhas para derrotá-lo.

-Agora não! - disse Voldemort antes de aparatar.

-Droga, ele fugiu! - resmungou Rony.

-O pior é que eu estou preso aqui. - protestou Harry.

Todos os comensais aparataram, apenas um permaneceu na sala, e ele tirou o gorro revelando o seu rosto. Era Snape.

-Sabia que você era mal, Snape! - protestou Rony bravo apontando sua varinha para ele.

-Nada disso, eu sou um traidor, e estou espionando ele. Dumbledore está por aqui, ele está na sala da chave de portal, e vai segurar Voldemort lá, precisam ir para lá para usar a magia do triângulo contra ele e o derrotar. Eu usei a Impérius naquele comensal, para ele falar sobre a profecia do triângulo. - dizia Snape apressadamente.

-E o que diz essa profecia? - perguntou Harry.

-Diz assim: "O garoto de cicatriz na testa, só será capaz de derrotar o seu pior inimigo unindo força com os seus dois grandes amigos, formando um forte triângulo de amizade, capaz de derrotar o Lorde Negro com a sua magia multicolor. Esse triângulo será unido pela varinha de três grandes bruxos, uma energia tão forte que pode fazer uma catástrofe acontecer." - disse rapidamente - Agora vamos, não podemos perder tempo.

-Mas eu estou com a perna presa...

-Ai, se o triângulo é tão forte para libertar dois de vocês da Impérius, tirar Potter da Locomotor Mortis será fácil. - Snape estava irritado e muito apressado.

-Tudo bem. - disse Harry - Façam assim, eu libertei vocês falando para a maldição Impérius deixar os seus corpos. Falem para a Locomotor Mortis deixar o meu.

-Tudo bem. - disse Rony - Vamos falar isso juntos então, Hermione.

-Que o feitiço da perna presa, Locomotor Mortis, deixe o corpo de Harry. - disseram os dois em coro.

-Minhas pernas estão livres! - exclamou Harry - Podemos ir agora.

-Vamos para a sala ao lado. - disse Snape - Nela Voldemort deixou uma chave de portal que leva à Inglaterra, mas Dumbledore deve a ter desfeito e deve estar tendo uma conversinha com Voldemort agora.

-Então vamos. - disse Harry disparando em frente, na direção da porta.

Ao sair se viu junto dos outros naquele pequeno corredor com duas portas, com uma em sua frente.

Ele entrou na porta e se viu em uma sala redonda e com uma iluminação azulada, naquela sala tinham duas pessoas, uma de capuz roxo de frente a Harry, e outra de capuz negro que estava de costas. A de capuz roxo tirou o capuz e se revelou: era Dumbledore, com certeza a outra era Voldemort. Dumbledore olhou de Harry a Snape e disse:

-Agora, Harry! - Voldemort não se moveu - Eu coloquei um feitiço paralisante nele.

-Tudo bem! Rony! Hermione! - os dois tocaram a ponta da varinha na de Harry e uma grande luz multicolor saiu delas em forma triangular atingindo Voldemort rapidamente. Ele se manteve em pé.

-Finite Encantatem! - disse Dumbledore antes de Voldemort cair duro no chão.

-Eu posso ter morrido aqui, mas um dia eu vou retornar e vocês vão ver... - logo Voldemort se desintegrou como pó, e um grande terremoto se iniciou na Torre.

-Precisam fugir daqui! - disse Dumbledore.

-Neville! - disse Hermione - Esquecemos ele amarrado na outra sala.

-Deixe que eu o pego. Vocês fujam daqui agora! - disse Dumbledore antes de aparatar.

Snape logo aparatou também. Rony, Harry e Hermione agora estavam sozinhos naquela sala desmoronando.

-Precisamos sair daqui agora. - disse Hermione.

Logo os três correram até a porta e saíram no corredorzinho, viraram a esquerda e entraram em uma porta que levava a Escada das Ilusões. Mas agora não havia ilusões, ela estava desmoronando assim como o resto da Torre, derrubando rochas imensas para todos os lados. Hermione corria à frente dos três, e quase foi atingida por uma rocha imensa quando chegava perto da porta que levava ao térreo, mas uma força que veio de lá se sabe onde, fez com que ela desviasse da pedra. Ela abriu a porta e estava no corredor cheio de portas do térreo. Os três correram até a porta principal, que era de pedra, e saíram, encontrando já lá embaixo Snape, Neville (já acordado) e Dumbledore.

-Ufa! - disse Rony quando estava a salvo do lado de Hermione e Harry - Aconteceu tanta coisa que eu não entendi nada. Eu, o Harry e a Mione derrotamos Voldemort?

-Isso mesmo. - disse Dumbledore.

Hermione se jogou no chão exausta, se sentando e perguntou:

-Mas onde estavam os comensais?

-Ah, eles fugiram ao verem que o mestre deles foi petrificado por mim, e que breve Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley entrariam lá e acabariam com Voldemort. Eles não queriam se comprometer. - disse Dumbledore avidamente - Fiquei sabendo Severo, que dois comensais foram mortos por Voldemort, quais foram?

-Lúcio Malfoy e um tal de Deck. - respondeu Snape.

-Lúcio Malfoy, minha nossa! O braço direito de Voldemort. - disse Dumbledore surpreso - Mas toda pessoa má merece um mau fim.

-Eu vi Gina, Rony. - disse Harry - Voldemort mandou que Draco Malfoy a matasse, mas ele não a matou, uma esfinge, acho que é aquela da pirâmide, saiu do amuleto dele e os levou voando para fora da Torre. - nesse instante a Torre deu um forte estrondo, como se algo por dentro dela tivesse desmoronado.

-Não acredito que Malfoy fez isso! - disse Rony - Realmente, ele não é tão mal.

-Na verdade acho que ele está gostando da sua irmãzinha. - disse Harry.

-Também percebi isso. - disse Mione.

-O quê? - perguntou Rony surpreso e nervoso.

-Precisamos encontrá-los. - disse Dumbledore.

-E parar de papo furado. - disse o chato do Snape.

Logo a Torre caiu por inteira, restando pedra sobre pedra, fazendo um estrondo muito alto e soltando muito pó, capaz sufocar todos ali, se Dumbledore não tivesse usado um feitiço para os proteger.

***

Anúbis já estava de volta ao lado deles, depois de buscar algumas frutas que eles já haviam devorado. Quando de repente um estrondo muito alto chamou atenção, e a aproximação de muito pó e terra.

-Metris Protrecto! - disse Anúbis e uma barreira transparente os protegeu do pó.

-A torre desmoronou! - disse Draco surpreso - Eu a vi caindo, vamos lá ver o que aconteceu.

-Vamos. - disse Gina.

Os três correram até perto da Torre e logo viram Harry, Rony, Hermione, Dumbledore e Snape dentro de uma redoma transparente igual a deles.

-Oh, que bom! - disse Dumbledore - Já os encontramos, e estão em ótima companhia, uma Esfinge.

-Anúbis, senhor. - disse ela abaixando a cabeça.

-Muito bem, podemos ir embora agora, tenho uma chave de portal aqui para Hogwarts - disse Dumbledore animado - Accio Caldeirão!

Um caldeirão surgiu voando entre a poeira, que já estava abaixando e parou no centro deles.

-Muito bem. - disse Dumbledore - Todos devem tocar esse caldeirão juntos para que ele nos leve diretamente para Hogwarts.

Anúbis desfez o feitiço que protegia ela, Draco e Gina, e disse tristemente:

-Podem ir agora. Tchau!

-Por que você não vem conosco? - perguntou Gina.

-Não posso. - respondeu a esfinge.

-Venha conosco Anúbis, eu te hospedo em Hogwarts. - Dumbledore pareceu convidativo.

-Não, eu vou procurar minha família. Por aqui existe um lugar onde vivem apenas esfinges. E eu quero encontrar esse vilarejo para viver com seres iguais a mim.

-Então você não vem mesmo conosco? - insistiu Gina.

-Não. - respondeu Anúbis.

-Tudo bem. - começou Gina - Ninguém pode te obrigar a vir conosco.

-Então venham, Draco e Gina. - disse Dumbledore.

Logo todos formavam um círculo em volta do caldeirão.

-Vou contar até três então todos coloquem as mãos no caldeirão juntos. - disse Dumbledore.

-Certo. - disse Harry.

-Um... Dois e... Três! - todos tocaram no caldeirão.

Anúbis viu uma luz roxa envolver todos antes de sumirem no ar.

-Adeus Draco! Adeus Gina! - uma lágrima escorria no olho esquerdo da esfinge - Espero que vocês acabem se entendendo.

O céu lá não estava mais negro, Anúbis olhou para ele e se sentiu extremamente feliz. As trevas não dominavam mais o lugar.

***

Logo Harry se via em Hogwarts, no Salão Comunal em frente a todos os alunos que almoçavam. Todos os outros estavam ao seu lado, e Dumbledore já sentado em sua cadeira principal disse:

-Estamos de volta com os nossos heróis: Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley que derrotaram Voldemort. - muitas palmas invadiram o salão, menos de sonserinos - Severo Snape que foi de suprema importância. - ele recebeu palmas também, mas pareceu não gostar muito - Virgínia Weasley e Draco Malfoy, que não ajudaram a derrotar Voldemort, mas foram capazes de escapar dele. - Sonserina não bateu palmas para Draco - E Neville Longbotton, que ajudou muito a Harry. - ele recebeu muitas palmas, principalmente dos grifinórios - Nós todos estamos muito bem agora, sem a sombra de ameaça de Voldemort, porque... - Dumbledore deu um grande discurso contando tudo o que aconteceu, mas isso deixou Harry com muito sono.

Depois do almoço, Harry foi ao encontro dos Weasleys, que estavam em Hogwarts preocupadíssimos. Eles tiveram um encontro com Gina, e ficaram sabendo que ela foi possuída pela espada de Voldemort, a paparicando. Os pais trouxas de Hermione também estavam lá, e choraram muito ao ver o estado do olho da garota, realmente aquela viagem havia deixado todos marcados. A avó de Neville quase teve um troço quando viu o seu neto, porém ficou muito feliz de saber que ele estava vivo. Narcisa encontrou Draco, e não se sentiu nem um pouco triste ao saber que Lúcio estava morto, e disse que nisso que dava ficar servindo para alguém mais poderoso, por isso ela não era comensal da morte.

Ao anoitecer, na Torre da Grifinória havia uma grande festa preparada para eles, Harry, Gina, Hermione, Rony e Neville.

-Parabéns, Harry. - disse Fred - Derrotou Você-Sabe-Quem.

-Eu e Mione também ajudamos. - disse Rony dando um beijo na bochecha de Hermione que a deixou toda vermelha - E estamos namorando.

-Oh! - disse Jorge - Finalmente nosso maninho desencalhou.

-E você por acaso tem alguma namorada? - perguntou Rony irritado.

-Não. - disse Jorge - Mas porque não quero se não teria, afinal todas as garotas de Hogwarts querem ficar comigo.

-Ah, sei. - disse Hermione.

Gina se manteve muito deprimida em um canto durante a festa, e Harry se sentia tão cansado que foi dormir rapidamente. A festa terminou, e os únicos que restaram na Sala Comunal foram Rony e Hermione, que estavam sentados em um sofá.

-Será que Bichento está bem? Eu o deixei no vagão de animais esse ano, foi melhor assim, ele poderia estar morto agora se tivesse ido parar lá na caverna conosco.

-Aquele gato ruim deve estar por aí.

-Ei, não xingue meu gato. - protestou Hermione.

-Eu sei que o meu Pichí está bem no corujal. Eu havia o esquecido em casa, mas meus pais o trouxeram hoje e o deixaram lá.

-Que bom. - disse ela aproximando o seu rosto do dele.

-É... - disse Rony antes de darem um longo e apaixonado beijo.

Depois do beijo os dois ficaram muito envergonhados.

-Boa noite então. - disse Hermione vermelha como um pimentão, levantando e indo em direção de seu dormitório.

-Boa noite... - disse Rony ainda no sofá antes de levantar e ir para o seu quarto, vermelhissímo.

Não Percam o Último Capítulo:

Na próxima semana, aqui no Fanfiction.net!

N.A.: E aí? Estão anciosos pelo último capítulo? Só mando se receber 50 reviews nesse capítulo! Wahahaha!!!!!!

Brincadeira, mando no próximo sábado, mesmo se não receber nenhum review... Mas ficaria muitíssissississississimo chateado se isto acontcesse, vocês seriam tão maus comigo a ponto de não me mandarem reviews do penúltimo capítulo? Mandem REVIEWS imediatamente, entenderam? Não quero que mudem de assunto, não desviem o rosto do botãozinho que tem ali embaixo ó, para vocês apetarem e escreverem uma mísera mensagem dando a opinião de vocês (de preferência boa, mas se for má aceito a crítica), desse capítulo. He he! Vocês acham que ele ficou muito corrido? Não sei, fiquei com essa impressão... Minha irmã e minha beta disseram que não, mas uma hora tudo iria ter que acabar, não queria enrolar mais três capítulos, não é mesmo?

Os agradecimoentos dos reviews do capítulo anterior vão para: Bella Malfoy, Green e Victória Lupin. Pouquinhos reviews... MANDEM MAIS!!! Também, como sempre, agradeço para Biba Akizsuki, minha maninha que deu muito apoio nesses últimos capítulos principalmente, e à Nessa Potter, minha beta-reader com seus comentáris gigantescos, que me deixam muito feliz!