"Harry,
Pois é. Aqui estou eu, numa tarde ensolarada, escrevendo uma carta para você. Sim, eu pensei em você novamente. Logo você! A pessoa que menos valorizou o meu amor. Não finja que não sabia. Todos já sabiam que a Weasley, fraca e indefesa, que caíra nas mãos de Você-sabe-quem, gostava do corajoso e famoso Potter. E o que você fez a respeito?
Você não fez nada. Nada. Não se declarou. Não me ignorou. Não disse que queria ser só meu amigo, como já éramos. Você apenas ficou ali, continuando a ser meu amigo. Até que um dia, numa tarde como essa, você me beijou. Me beijou com vontade. Me beijou com desejo. E eu, tola, correspondi com a mesma vontade, pensando que o meu amor, meu amor de infância, era recíproco. Mas não era... e isso, logo isso, Harry Potter, você não me disse. Me beijou e foi embora. Voltou para a casa do seu padrinho, no dia seguinte. E um mês depois, durante as férias, chegou a notícia pelos jornais: Harry Potter está namorando.
Parecia que facas perfuravam o meu corpo todo. Facas afiadas que me cortavam, sem pudor, me fazendo sangrar até a morte. Assim como você fez. Você, o melhor amigo do meu irmão, foi a pessoa que mais me fez sofrer, sem timidez, sem receio de me machucar.
Mas, eu não te odeio por isso. Na verdade, nunca poderei te odiar. E você sabe. Sabe que eu não posso te odiar. Você sempre achou que o amor que eu não sinto mais por você era doentio. Mas, não era. Eu fui curada. Curada pelas mãos de quem você e nem ninguém esperaria que uma Weasley fosse curada. Pelas mãos de um Malfoy. Pelas mãos de Draco Malfoy.
Curioso, não? Um Malfoy e uma Weasley. A garotinha meiga com o garoto cruel da sonserina. Quem diria que ele gostava de mim? Não! Gostava não! Quem diria que ele me amava? Ninguém, eu acho... Porém, todos diriam que a coisa mais possível do mundo era Gina Weasley ficar com Harry Potter. Era um amor tão possível. Tão desejado por todos, mas que nunca se concretizou. Por que você não quis. Você preferiu aquela apanhadora da Corvinal. Aquela Chang nojenta! Também, quem não iria preferir? Ela é bonita, inteligente, boa jogadora de quadribol. Mas, quer saber? Sou mais eu!
Você leu certo. Sou mais eu. Se tem algo que eu aprendi com Draco, esse algo foi me valorizar. Aprendi que ninguém merece minhas lágrimas. E você sabe quem é esse alguém? Você.
Você deve estar se perguntado: e ela me escreveu uma carta só para me dizer isso? Não. Eu também quero desejar melhoras e que um dia possamos voltar a ser amigos.
Abraços da sua eterna irmã,
Virginia Malfoy".
Do quarto 209 do St. Mugos, Harry Potter deixou escapar uma lágrima. Uma lágrima por Virginia, sua eterna amada... infelizmente, descobrira esse amor tarde demais...
FIM
Nota da autora: Me mandem e-mails, por favor! ^_^
Pois é. Aqui estou eu, numa tarde ensolarada, escrevendo uma carta para você. Sim, eu pensei em você novamente. Logo você! A pessoa que menos valorizou o meu amor. Não finja que não sabia. Todos já sabiam que a Weasley, fraca e indefesa, que caíra nas mãos de Você-sabe-quem, gostava do corajoso e famoso Potter. E o que você fez a respeito?
Você não fez nada. Nada. Não se declarou. Não me ignorou. Não disse que queria ser só meu amigo, como já éramos. Você apenas ficou ali, continuando a ser meu amigo. Até que um dia, numa tarde como essa, você me beijou. Me beijou com vontade. Me beijou com desejo. E eu, tola, correspondi com a mesma vontade, pensando que o meu amor, meu amor de infância, era recíproco. Mas não era... e isso, logo isso, Harry Potter, você não me disse. Me beijou e foi embora. Voltou para a casa do seu padrinho, no dia seguinte. E um mês depois, durante as férias, chegou a notícia pelos jornais: Harry Potter está namorando.
Parecia que facas perfuravam o meu corpo todo. Facas afiadas que me cortavam, sem pudor, me fazendo sangrar até a morte. Assim como você fez. Você, o melhor amigo do meu irmão, foi a pessoa que mais me fez sofrer, sem timidez, sem receio de me machucar.
Mas, eu não te odeio por isso. Na verdade, nunca poderei te odiar. E você sabe. Sabe que eu não posso te odiar. Você sempre achou que o amor que eu não sinto mais por você era doentio. Mas, não era. Eu fui curada. Curada pelas mãos de quem você e nem ninguém esperaria que uma Weasley fosse curada. Pelas mãos de um Malfoy. Pelas mãos de Draco Malfoy.
Curioso, não? Um Malfoy e uma Weasley. A garotinha meiga com o garoto cruel da sonserina. Quem diria que ele gostava de mim? Não! Gostava não! Quem diria que ele me amava? Ninguém, eu acho... Porém, todos diriam que a coisa mais possível do mundo era Gina Weasley ficar com Harry Potter. Era um amor tão possível. Tão desejado por todos, mas que nunca se concretizou. Por que você não quis. Você preferiu aquela apanhadora da Corvinal. Aquela Chang nojenta! Também, quem não iria preferir? Ela é bonita, inteligente, boa jogadora de quadribol. Mas, quer saber? Sou mais eu!
Você leu certo. Sou mais eu. Se tem algo que eu aprendi com Draco, esse algo foi me valorizar. Aprendi que ninguém merece minhas lágrimas. E você sabe quem é esse alguém? Você.
Você deve estar se perguntado: e ela me escreveu uma carta só para me dizer isso? Não. Eu também quero desejar melhoras e que um dia possamos voltar a ser amigos.
Abraços da sua eterna irmã,
Virginia Malfoy".
Do quarto 209 do St. Mugos, Harry Potter deixou escapar uma lágrima. Uma lágrima por Virginia, sua eterna amada... infelizmente, descobrira esse amor tarde demais...
FIM
Nota da autora: Me mandem e-mails, por favor! ^_^
