Capitulo 1 - Cartas

Uma menina estava no seu quarto ainda dormindo, quando sua mãe a acorda. -Filha, filha, acorda, sua carta chegou. -Ahn?????? Carta????? De Hogwarts??? -É - A menina abre um sorriso. _ Mamãe! Eu vou pra Hogwarts! - A garotinha começa a pular! - Calma filha! _ a mãe não consegue controlar a sua risada -Já contou para o papai? -Ainda não... -Então vamos contar - a Menina sai do quarto e vai para o andar de baixo, em direção a cozinha, com sua mãe atrás. _ Papai, papai! - A garotinha desceu a escada correndo, tropeçando nas suas próprias pernas. - Acalme-se minha filha! O q aconteceu?? - Eu recebi uma carta!!!!! - E...? - Pai, acorda! Eu tenho 11 anos... E recebi uma carta. Isso não te lembra nada? -Você recebeu a carta de Hogwarts? - a menina concorda com a cabeça, e o pai a coloca no seu colo - Deixa-me ver - Agora se podia ler o nome da pessoa de quem havia recebido a carta "Natasha Helen Spellman" - Isso é maravilhoso, temos que comemorar - Ele sorri para filha, que agora na luz se via seus longos cabelos negros e seus olhos verdes.

Num lugar bem longe dali uma garota com seus lindos cabelos loiros e olhos azuis, acabava de acordar. - Que sono. Acorda Jully você tem que ir pra escola. _falou ela consigo mesma. Ela levanta e desce as escadas da sua casa. No chão perto da porta encontra três cartas. Vai à cozinha. - Bom dia, Pai. O Johnny ainda ta dormindo? - Sim minha filha! Que cartas são essas? _ Ahhh... Deixe-me ver. Duas pro senhor e uma... PRA MIM? - Ela não pode deixar de gritar. -Qual é a surpresa do Monstrinho receber uma carta?Até parece que é a primeira vez - um menino com cabelos loiros descia a escada. - Deixa de ser chato, Johnny. -ela continuava a olhar maravilhada pra carta. - Eu nunca recebi uma carta ASSIM. - Então abri, monstrinho. Ela leu, a cada linha seus olhos se abriam mais...No final ela se jogou na cadeira. - De quem era, filha? -Era de alguém querendo brincar comigo. -Brincar?Deixa-me ver - o pai pega a carta, e a cada linha que ele lia, seus olhos se arregalavam. - De quem era? - Perguntou Johnny um pouco impaciente. - Filha, vamos! - Onde, pai? - Você verá... Vou ver se essa história é verdadeira! - Alguém pode me dizer o que acontec... - Vamos, pai! - Jully tava mais preocupada em tirar o irmão do que ver se era verdade. Eles foram para Londres, lá se sentaram em uma sorveteria. - Pai... Eu quero um... - Filha depois você come. - Ela o olha como uma cara. - Ta bom, pedi. Ela comia e seu pai ia falando varias baboseiras... - Filha, essa escola... - Pai, você não pode está acreditando em Magias, bruxarias, essas coisas anormais. -Deixa-me acabar de falar, depois é a sua vez de falar, ta bom? - ela concordou - Antes de você e o seu irmão nascerem, eu e a sua mãe brigávamos muito, e no final ela sempre gritava que era um aborto e que por isso nunca foi para essa tal de Hogwarts e se trancava no quarto, você lembra quando o Johnny fez onze anos? - ela concordou - eu ouvia a sua mãe murmurar 'Ela vai para lá' eu não entendia muito bem o que significava isso, mas agora eu entendo, bom, um mês depois ela morreu, mas não foi uma morte normal, foi uma morte anormal, você não viu o rosto dela, mas eu vi, ela estava com uma cara de pavor. Jully já tinha lagrimas nos olhos... - Eu vi a cara dela sim, eu tinha sete anos na época. Sonho todas as noites com ela. Foi uns dos piores momentos da minha vida... Minha mãe era tão viva, tão bonita... Vi o Johnny chorando, pensei que vocês estavam brincando, na verdade eu sabia que ela _ nesse instante ela engoliu em seco - tinha morrido... Não queria acreditar. Quanto eu percebi que vocês iam sair do quarto, eu corri para o meu, e fingi que estava dormindo. O senhor foi ao meu quarto. Ficou me olhando um tempo, depois saiu de lá... Não foi? - Ela olhava pro horizonte. O Sr. Bogger ficou um tempo chocado... Nunca imaginara que tua filha tivesse visto essa cena. - Por que você não me falou isso antes? - O que adiantaria? Minha mãe nunca voltaria mesmo. Melhor se o senhor pensasse que eu soube, por você ter me contado na sala do jantar, com a minha comida favorita na mesa... Pensei q assim doeria menos em você. "O senhor ficou enrolando tanto. A cada palavra, eu rezava mais pra acabar logo o papo". -Certo - o Sr. Bogger parecia um pouco pálido - vamos continuar falando sobre a carta, eu acho que essas coisas existem mesmo, mas quero a sua opinião. -Eu adoraria, estudar os anormais... - Filha... Se eles forem anormais, a Srta. Também é! Ela ficou um pouco pálida. -Eu tinha me esquecido - ela sorriu sem graça - mas como vamos comprar esses materiais que eles pedem? - Hum... Isso é difícil. - nesse instante aparecem um garoto com sua família. - Mãe... Esse ano eu quero uma vassoura... Não é mais proibido - Depois conversamos, James. - Depois é um sim ou um não? - Depois é depois... - Mas... Sr. Bogger a olha com um sorriso maroto. Jully corresponde, e ambos seguem o garotinho. -Com licença - o garotinho, que agora estava um pouco longe da sua mãe se vira e olha pra eles - Você poderia nos ajudar? - Em que? - Diz mostrando os lindos dentes, Jully não pode deixar de suspirar, o garoto percebe e da uma leve piscadela, deixando ela um pouco corada. - Bem... Eu recebi uma carta de hogwaites... É isso pai? - ela olha para o pai, percebe que ele ta um pouco nervoso, enciumado seria a palavra exata. - Não, Hogwarts. - Exatamente, e eu escutei você falar isso com a tua mãe. -Sua família deve ser trouxa. -Que? - Ela fala um pouco ofendida, mas ninguém percebeu. -Quem não tem magia, os bruxos chamam de trouxas - nesse momento sua mãe se aproxima. -O que houve filho? -Eles são trouxas e essa menina deve ter recebido a carta. - Qual é seu nome? - Pergunta a mãe do garoto. - Ahhh, perdão. Julliana Bogger, prazer. _ ela estende a mão. -Orlando Bogger - ele também estende a mão. -Alicia Potter e esse é o James, querem saber sobre as matérias, suponho? -Sim - o Sr. Bogger responde. -Então temos muito que conversar. Vamos sentar então - eles se sentam e a Sra Potter explica tudo sobre os bruxos para eles. - Bem... Sr. Potter, em que ano o senhor está? - Segundo... Por que a senhorita não fazem as suas compras agora? Jully olha para o pai... - Ok. Suponho que a Sra. esteja indo fazer as compras? - Exatamente. - Desculpa atrapalhar. - Vocês nós acompanham? A tarde foi ótima, fizeram as compras... Jully ficou maravilhada com tudo.

Após tomar seu café, a Sra Spellman quis levar sua filha para comprar as matérias. - Vamos, Natasha. - Depois mãe... Temos tempo ainda... - a Deixa, Agatha, depois eu a levo ao beco diagonal. - Pare de mima-la, Víctor. -Quem disse que eu estou mimando ela? -Eu disse, Helen, vá se arrumar. Nos vamos comprar os materiais. -Ta bom mãe - Ela sabia que quando sua mãe a chamava pelo nome do meio não adiantava nem discutir. Ela e sua mãe foram ao beco diagonal e compraram as coisas, agora era só esperar o dia um de setembro.