A Volta Dos Que Não Foram
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Cap 11
Eternamente Seu
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- Higurashi? - o rapaz perguntou alternando seu olhar entre ela e Inuyasha. Logo entraram seguindo-o, três garotas bastante conhecidas...
- Kagome! Você está melhor? - gritou uma das amigas dela.
- Ah... - ela falou desapontada - Tô sim - tentou arrumar o cabelo.
- O que é isso? - uma delas já estava com as mãos nas orelhas de Inuyasha.
- Ei larga minhas orelhas! - ele gritou se afastando dela com uma cara não muito boa. Ele observava atentamente o que aquele humano tinha nas mãos. Um pacote. Mas o que era aquilo?
- Higurashi! - ele sorriu e se aproximou dela. Kagome o olhava inocente - Eu trouxe isso para você! Ativa a circulação!
Kagome olhou para o pacote.
- Ah, obrigada Houjo.
Inuyasha se enfiou na frente de Kagome e olhou desafiadoramente para Houjo.
- O que você quer humano estúpido!
- Inuyasha! - Kagome repreendeu.
- O que é isso na sua cabeça? - perguntou Houjo apontando para as orelhas.
- Não interessa! - Inuyasha gritou.
- Ah! Ele está com ciúmes! - falou Erri - Você não é o namorado da Kagome?
- Anh? - Inuyasha olhou para a menina.
- Aquele cara grosso e violento de quem ela nos falou! - completou Ayume.
- Grosso e violento? - ele olhou para Kagome.
- Érrrr - Kagome deu um sorrisinho bobo - Você mudou bastante.
Houjo apenas olhava de um lado ao outro.
- Você tem namorado Higurashi?
- Bem...
- É claro que tem! - respondeu Inuyasha num grito.
- E quem é? - Houjo perguntou com a mesma simpatia de sempre.
Uma veia saltou da testa de Inuyasha.
- Mas isso não é obvio?
- Anh? - ele olhava para Inuyasha e para Kagome alternadamente, tal como fez quando entrou no quarto. Ficou pensativo.
Kagome estava com uma gota. Nunca havia percebido que Houjo era tão tapado.
- Eu não sei quem é! - ele revelou levantando a cabeça - A Kagome nunca vai as aulas porque está doente e ela não conhece mais ninguém então... Ah! É você! - Houjo expressou sabedoria.
- Oh! - todos bramiram em uníssono.
- Que coisa patética - falou Inuyasha sentando-se ao lado de Kagome - Nunca vi ninguém mais tapado antes.
A face de Houjo se contraiu em melancolia de uma hora para outra.
- Então eu acho que não há mais nada a fazer aqui... - falou Houjo se dirigindo para a porta - Até mais Kagome. Te desejo sorte com o seu namorado.
- Já vai tarde! - Inuyasha bramiu.
- Ei espera Houjo! - Kagome se levantou. Ele devia estar magoado.
- Não se preocupe Kagome! Eu quero que seja feliz! - ele falou saindo dali.
- Kagome! - gritou Yuka quando Houjo saiu. - Você o magoou!
- Eu sei... - Kagome abaixou a cabeça - Mas não há nada que eu possa fazer.
- É isso ai! - falou Inuyasha triunfante.
- Pobre Houjo. - suspirou Ayume.
- Então? - Yuka olhou os dois com um sorriso malicioso.
- Então o que? - Kagome olhou inocente.
- É! - as outras duas apareceram do lado dela com a mesma expressão.
Inuyasha e Kagome olhavam-nas confusos.
- Vocês não vão se beijar? - Ayume
- Quê? - perguntaram os dois.
- Vocês não são namorados? Namorados se beijam! - falou Yuka.
Kagome e Inuyasha ficaram corados.
- Vocês já fizeram isso antes? - Yuka.
- Mas é claro! - responderam os dois com convicção e depois abaixaram a cabeça corados.
- Então vão em frente! - as três meninas sorriram.
Kagome e Inuyasha se olharam. Parece que não tinham mesmo escolha. Lentamente foram se aproximando e quando finalmente seus lábios se encontraram, as três meninas suspiraram.
- Que lindo! - Erri com as mãos no rosto.
- Que romântico! - Ayume
Os dois pareciam não escutar mais nada em volta. Estavam completamente absortos e concentrados naquele beijo que até esqueceram da presença das meninas ali. Passou-se um tempinho e eles não se soltaram. Nada parecia existir envolta deles e as meninas começaram a ficar entediadas.
- Kagome... - Chamou Yuka.
- Nós já estamos indo - Erri.
Elas foram embora e os dois ficaram ali.
Foi depois de um longo tempo, quando eles se separaram que Kagome percebeu.
- Cadê as meninas.
- Bah! Ainda bem que foram embora!
- Você percebeu e não me disse?
Kagome o olhou furiosa.
- Como é que você queria que eu falasse algo se...
- Seu idiota! Senta!
Kagome se levantou deixando o hanyou estatelado e foi para o banheiro. Já estava tarde e ela ia tomar um delicioso banho para depois voltar a dormir. Logo eles estavam dormindo.
Dois anos depois...
Kagome havia voltado da faculdade e arrumado a casa, já era tarde e estava muito cansada. Acabando de tomar banho, pegou a toalha e se enrolou. Cautelosamente, abriu a porta do banheiro e olhou para dentro do quarto. Inuyasha estava deitado na cama e aparentemente dormia. Então ela deslizou silenciosamente pelo chão do quarto até chegar ao armário. Ela catou sua roupa de dormir, porém, antes de poder se virar, sentiu-se observada.
- Inuyasha! Senta!
- Uh!
Inuyasha foi comprimido contra o colchão da cama.
- Sua idiota! Porque fez isso!
- Pare de me observar!
Ela vociferou corada. Estava apenas com a toalha cobrindo seu peito.
- Por que eu te observaria? Não tem nada para observar ai!
- O quê?
Kagome ficou muito furiosa com o comentário.
- Você está surda? Eu disse que não tem nada para observar!
Ele se levantou da cama.
- Idiota...
Ela sussurrou tentando se controlar. Inuyasha começou a se arrepender de ter insultado ela. Ele realmente a estava observando e continuava a fazer isso mesmo que disfarçadamente. Os cabelos dela caiam sedutoramente pelos seus ombros realçando com a pele branca. Se não fosse aquele rosto expressando raiva, ele a confundiria com um anjo. E ela já devia saber que ele tinha vergonha de admitir isso e essa era a forma dele de falar que para ele, ela era a mais bonita.
- SENTA!
- Ah... Mesmo depois de tanto tempo não parou com a maldita mania...
Kagome rumou para o banheiro e lá se trocou. Logo as luzes estavam apagadas e ela estava de um lado da cama, tentando ficar o mais longe de Inuyasha e ele esparramado do outro. Se fosse a sua antiga cama de solteiro teria que dormir no chão se Inuyasha não cedesse. Porém, Kagome começou a se arrepender de ter brigado com Inuyasha logo de inicio. O aquecedor havia quebrado e estava fazendo um frio terrível. Além dos youkais monstruosos passando pela mente dela, que não a deixavam dormir. Kagome se afastou um pouco mais para perto dele e se encolheu na cama puxando o lençol quase todo sobre si.
- Kagome, devolve o lençol...
Inuyasha resmungou puxando o lençol sobre si e deixando-a quase descoberta.
- Que droga Inuyasha! Eu estou com frio!
Ela puxou o lençol de volta.
- Se você viesse mais para perto isso se resolveria...
Ele sorriu malicioso e Kagome percebeu isso.
- Hunf! Você é um sem vergonha!
Kagome se virou para ele e com a fraca luz que entrava pela janela ela pode vê-lo deitado com a cabeça escorada na mão. O peito nu dele altamente convidativo e quentinho... Kagome suspirou tentando resistir.
- Venha logo Kagome. Eu sei que você quer.
- Você sabe nada!
- Não se engane...
- Hum...
Ela avaliou. Era melhor ceder um pouco? Ou ficar no frio?
- Perca esse orgulho Kagome, você é uma menina boa.
- Quem quer aqui é você!
- Então você quer?
Ele a fitou sorrindo vitorioso.
- Não... Eu... Eu...
Inuyasha se ajeitou movendo-se pesadamente na cama. Foi a ultima gota. Kagome se aproximou lentamente e se escorou nele, mesmo com um pouco de ódio por ele fazê-la passar por essa humilhação.
- Muito bom...
Ele sussurrou perto da orelha dela e a envolveu em seus braços. Kagome se mexeu um pouco dura, tentando se ajeitar e ao mesmo tempo controlar a raiva por aquele tom de deboche dele.
- Relaxe.
No momento em que ele começou a depositar suaves beijos no rosto dela, ela esqueceu-se de que estava com raiva e se entregou aquela sensação. Inuyasha encontrou os lábios dela e logo os forçou a se abrirem para ele, apesar de que eles logo fariam isso.
- Inuyasha...
Kagome sussurrou depois que eles se separaram.
- Hum...
- Você está diferente.
- Bah! Não diga besteiras.
- Bom - ela sorriu - Não tanto.
Passou-se um tempo em silencio e ele não conseguiu agüentar a curiosidade.
- Porque você acha que eu estou diferente Kagome?
- Eu acho que há algum tempo atrás você não faria certas coisas que você faz hoje...
Um sorriso delicado se moldou nos lábios dela e apesar de estar escuro, Inuyasha pôde ver o leve rubor na face dela. Ele sorriu satisfeito.
- Como o que?...
A voz dele não saiu mais que um sussurro.
- Ah...
Kagome ficou encabulada.
- Você sabe...
Ela olhou para o peito dele e começou a rodar uma das mechas prateadas no dedo.
- Eu não sei do que você está falando.
- Não se faça de desentendido!
Ela se afastou um pouco e bateu nele. Inuyasha se encolheu.
- Você só quer me deixar encabulada!
- Eu? Porque eu faria isso?
- Seu idiota! Tipo isso! Há algum tempo atrás seria impossível uma conversa dessas com você!
Inuyasha sorriu e a puxou contra si. Kagome fechou os olhos e os abriu novamente, aspirando o agradável aroma emanado da pele dele.
- Eu te amo muito Inu-chan...
- Também te amo...
Kagome sentiu-o apertá-la um pouco mais ao dizer isso.
Passou-se um certo período de tempo e Kagome ainda não tinha conseguido dormir. Ela se virou inquieta de forma que a mão de Inuyasha ficasse sobre a cintura dela. Pelo que parecia, ele já havia adormecido. Ela corou com os pensamentos que começaram a chegar a sua mente.
*** - HumHum ( Inuyasha pigarreia e passa a mão pela cintura de Kagome.
- Nós pretendemos testar a cama hoje mesmo ( Inuyasha fala fuzilando o vendedor.
- Inuyasha! - Kagome fica vermelha com o comentário dele. *** "Como será que o Inuyasha faria isso?" ... "Mas o que eu estou pensando!". A mente dela gritou.
Kagome olhou para Inuyasha e acariciou o rosto dele, contornando seus dedos pelos olhos, nariz e boca. Inuyasha abriu os olhos lentamente e a encarou. Sem pensar duas vezes ela o beijou e logo sentiu ser retribuída.
- O que foi Kagome?...
Ele sussurrou quando se separaram.
- Eu só estou sem sono.
- E onde eu me encaixo nisso?
Ele perguntou sorrindo para ela.
- Bom...
Ela olhou para ele.
- Esquece...
Ela corou. "Eu já tenho 17 anos... Quase 18... ".
- Você se sente insegura sobre nós?
- Não, não é isso!
Ela falou rapidamente.
- Então o que é?
- Eu não vou dizer!
Ela meio que gritou.
- Fale mais baixo ou vai acordar toda a vizinhança.
- Desculpe...
Ela abaixou a cabeça e corou.
- Seja o que for... - ele levantou o queixo dela forçando-a a encará-lo - Eu estou aqui para te ajudar. Você pode contar comigo Kagome.
- Eu acho que sei no que está pensando...
- Sabe?
Ela ergueu a cabeça surpresa.
- Não se preocupe com isso.
Ele tirou uma mexa da testa dela.
- Eu já vou fazer 18 anos. Eu já estou ficando velha.
- Você não está velha.
- Não me interrompa! ... E... Eu acho que mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer. Eu tenho certeza que quero viver com você. Você sabe que eu te amo.
- Você está me dizendo que está preparada para algo mais intimo?
Inuyasha sentou-se na cama.
- Bem... Sim...
Ela falou sentando-se também e procurando por um ponto interessante na colcha da cama.
- É muito bom saber disso - ele se aproximou com um sorriso satisfeito e acariciou a face delicada dela. Kagome fechou os olhos. Podia sentir a respiração descompassada de Inuyasha em suas bochechas. Ele capturou os lábios dela, beijando-a com cuidado. Mas Kagome não segurou isso por muito tempo. Ela segurou a nuca dele passou a beijá-lo com uma ardência e fervor que surpreendeu até mesmo Inuyasha. Ela estava faminta.
- Você está sedenta...
Ele falou isso sorrindo no pequeno intervalo de tempo que eles deram para respirar. Inuyasha deitou Kagome sobre a cama e passou a beijar o pescoço dela passeando suas mãos por todas as partes do corpo feminino. Em pouco tempo eles se encontravam embrenhados nos lençóis. Juntos como se fossem apenas um, selando para sempre, o seu amor.
***
- Eu serei eternamente seu Kagome...
- E eu serei eternamente a sua Kagome.
Ela sorriu. Tinha certeza de que por mais duros que fossem os obstáculos, seriam vencidos desde que tivesse aquele hanyou ao seu lado. E nem o poder da morte os separaria, já que ambos tinham certeza de que encontrariam um ao outro em todas as encarnações. Nem que tivessem de procurar no fim do mundo.
Algum tempo depois...
No Sengoku Jidae, Miroku e Sango vivem felizes no novo vilarejo onde foram morar. Inuyasha e Kagome sempre estavam indo visitar a eles e aos seus afilhados. Shippou encontrou sua raposa, começando a viver a adolescência. E assim durou pela eternidade um conto de felicidade.
FIM...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
É... DEIXEM REVIEWS. (pigarro) Finalmente terminei com esse. COMENTEM POR FAVOR! (empurrando a parte obscura de minha alma para longe) Menos um. Agora posso me concentrar nos outros. NÂO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR REVIEWS! ¬¬Tudo bem, eu desisto. Deixem reviews. ^_____^ (sorriso de vitória)
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
Xeretando na vida de Kagome e Inuyasha...
- Uên!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (choro de criança '^^)
- Já vai! Já vai!
Kagome correndo pela casa para trocar a fralda da pequena Ayume.
- Inuyasha!
Um grito ecoou pela casa.
- Que foi!
Grito mal humorado vindo lá de baixo.
- Larga dessa TV e venha cuidar da sua filha!
- E quem vai me obrigar? "Ops..."
- Inuyasha...
Kagome com os olhos fechados...
"Não... Essa palavra não...".
GLUMP
"SENTA!"
CAPOW.
- Maldita kotodama!!!!
A casa estremeceu e Ayume chorou mais ainda...
...
É... Depois de tanto tempo não mudou muita coisa...
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^_____^ (Agora acabou mesmo)
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Cap 11
Eternamente Seu
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- Higurashi? - o rapaz perguntou alternando seu olhar entre ela e Inuyasha. Logo entraram seguindo-o, três garotas bastante conhecidas...
- Kagome! Você está melhor? - gritou uma das amigas dela.
- Ah... - ela falou desapontada - Tô sim - tentou arrumar o cabelo.
- O que é isso? - uma delas já estava com as mãos nas orelhas de Inuyasha.
- Ei larga minhas orelhas! - ele gritou se afastando dela com uma cara não muito boa. Ele observava atentamente o que aquele humano tinha nas mãos. Um pacote. Mas o que era aquilo?
- Higurashi! - ele sorriu e se aproximou dela. Kagome o olhava inocente - Eu trouxe isso para você! Ativa a circulação!
Kagome olhou para o pacote.
- Ah, obrigada Houjo.
Inuyasha se enfiou na frente de Kagome e olhou desafiadoramente para Houjo.
- O que você quer humano estúpido!
- Inuyasha! - Kagome repreendeu.
- O que é isso na sua cabeça? - perguntou Houjo apontando para as orelhas.
- Não interessa! - Inuyasha gritou.
- Ah! Ele está com ciúmes! - falou Erri - Você não é o namorado da Kagome?
- Anh? - Inuyasha olhou para a menina.
- Aquele cara grosso e violento de quem ela nos falou! - completou Ayume.
- Grosso e violento? - ele olhou para Kagome.
- Érrrr - Kagome deu um sorrisinho bobo - Você mudou bastante.
Houjo apenas olhava de um lado ao outro.
- Você tem namorado Higurashi?
- Bem...
- É claro que tem! - respondeu Inuyasha num grito.
- E quem é? - Houjo perguntou com a mesma simpatia de sempre.
Uma veia saltou da testa de Inuyasha.
- Mas isso não é obvio?
- Anh? - ele olhava para Inuyasha e para Kagome alternadamente, tal como fez quando entrou no quarto. Ficou pensativo.
Kagome estava com uma gota. Nunca havia percebido que Houjo era tão tapado.
- Eu não sei quem é! - ele revelou levantando a cabeça - A Kagome nunca vai as aulas porque está doente e ela não conhece mais ninguém então... Ah! É você! - Houjo expressou sabedoria.
- Oh! - todos bramiram em uníssono.
- Que coisa patética - falou Inuyasha sentando-se ao lado de Kagome - Nunca vi ninguém mais tapado antes.
A face de Houjo se contraiu em melancolia de uma hora para outra.
- Então eu acho que não há mais nada a fazer aqui... - falou Houjo se dirigindo para a porta - Até mais Kagome. Te desejo sorte com o seu namorado.
- Já vai tarde! - Inuyasha bramiu.
- Ei espera Houjo! - Kagome se levantou. Ele devia estar magoado.
- Não se preocupe Kagome! Eu quero que seja feliz! - ele falou saindo dali.
- Kagome! - gritou Yuka quando Houjo saiu. - Você o magoou!
- Eu sei... - Kagome abaixou a cabeça - Mas não há nada que eu possa fazer.
- É isso ai! - falou Inuyasha triunfante.
- Pobre Houjo. - suspirou Ayume.
- Então? - Yuka olhou os dois com um sorriso malicioso.
- Então o que? - Kagome olhou inocente.
- É! - as outras duas apareceram do lado dela com a mesma expressão.
Inuyasha e Kagome olhavam-nas confusos.
- Vocês não vão se beijar? - Ayume
- Quê? - perguntaram os dois.
- Vocês não são namorados? Namorados se beijam! - falou Yuka.
Kagome e Inuyasha ficaram corados.
- Vocês já fizeram isso antes? - Yuka.
- Mas é claro! - responderam os dois com convicção e depois abaixaram a cabeça corados.
- Então vão em frente! - as três meninas sorriram.
Kagome e Inuyasha se olharam. Parece que não tinham mesmo escolha. Lentamente foram se aproximando e quando finalmente seus lábios se encontraram, as três meninas suspiraram.
- Que lindo! - Erri com as mãos no rosto.
- Que romântico! - Ayume
Os dois pareciam não escutar mais nada em volta. Estavam completamente absortos e concentrados naquele beijo que até esqueceram da presença das meninas ali. Passou-se um tempinho e eles não se soltaram. Nada parecia existir envolta deles e as meninas começaram a ficar entediadas.
- Kagome... - Chamou Yuka.
- Nós já estamos indo - Erri.
Elas foram embora e os dois ficaram ali.
Foi depois de um longo tempo, quando eles se separaram que Kagome percebeu.
- Cadê as meninas.
- Bah! Ainda bem que foram embora!
- Você percebeu e não me disse?
Kagome o olhou furiosa.
- Como é que você queria que eu falasse algo se...
- Seu idiota! Senta!
Kagome se levantou deixando o hanyou estatelado e foi para o banheiro. Já estava tarde e ela ia tomar um delicioso banho para depois voltar a dormir. Logo eles estavam dormindo.
Dois anos depois...
Kagome havia voltado da faculdade e arrumado a casa, já era tarde e estava muito cansada. Acabando de tomar banho, pegou a toalha e se enrolou. Cautelosamente, abriu a porta do banheiro e olhou para dentro do quarto. Inuyasha estava deitado na cama e aparentemente dormia. Então ela deslizou silenciosamente pelo chão do quarto até chegar ao armário. Ela catou sua roupa de dormir, porém, antes de poder se virar, sentiu-se observada.
- Inuyasha! Senta!
- Uh!
Inuyasha foi comprimido contra o colchão da cama.
- Sua idiota! Porque fez isso!
- Pare de me observar!
Ela vociferou corada. Estava apenas com a toalha cobrindo seu peito.
- Por que eu te observaria? Não tem nada para observar ai!
- O quê?
Kagome ficou muito furiosa com o comentário.
- Você está surda? Eu disse que não tem nada para observar!
Ele se levantou da cama.
- Idiota...
Ela sussurrou tentando se controlar. Inuyasha começou a se arrepender de ter insultado ela. Ele realmente a estava observando e continuava a fazer isso mesmo que disfarçadamente. Os cabelos dela caiam sedutoramente pelos seus ombros realçando com a pele branca. Se não fosse aquele rosto expressando raiva, ele a confundiria com um anjo. E ela já devia saber que ele tinha vergonha de admitir isso e essa era a forma dele de falar que para ele, ela era a mais bonita.
- SENTA!
- Ah... Mesmo depois de tanto tempo não parou com a maldita mania...
Kagome rumou para o banheiro e lá se trocou. Logo as luzes estavam apagadas e ela estava de um lado da cama, tentando ficar o mais longe de Inuyasha e ele esparramado do outro. Se fosse a sua antiga cama de solteiro teria que dormir no chão se Inuyasha não cedesse. Porém, Kagome começou a se arrepender de ter brigado com Inuyasha logo de inicio. O aquecedor havia quebrado e estava fazendo um frio terrível. Além dos youkais monstruosos passando pela mente dela, que não a deixavam dormir. Kagome se afastou um pouco mais para perto dele e se encolheu na cama puxando o lençol quase todo sobre si.
- Kagome, devolve o lençol...
Inuyasha resmungou puxando o lençol sobre si e deixando-a quase descoberta.
- Que droga Inuyasha! Eu estou com frio!
Ela puxou o lençol de volta.
- Se você viesse mais para perto isso se resolveria...
Ele sorriu malicioso e Kagome percebeu isso.
- Hunf! Você é um sem vergonha!
Kagome se virou para ele e com a fraca luz que entrava pela janela ela pode vê-lo deitado com a cabeça escorada na mão. O peito nu dele altamente convidativo e quentinho... Kagome suspirou tentando resistir.
- Venha logo Kagome. Eu sei que você quer.
- Você sabe nada!
- Não se engane...
- Hum...
Ela avaliou. Era melhor ceder um pouco? Ou ficar no frio?
- Perca esse orgulho Kagome, você é uma menina boa.
- Quem quer aqui é você!
- Então você quer?
Ele a fitou sorrindo vitorioso.
- Não... Eu... Eu...
Inuyasha se ajeitou movendo-se pesadamente na cama. Foi a ultima gota. Kagome se aproximou lentamente e se escorou nele, mesmo com um pouco de ódio por ele fazê-la passar por essa humilhação.
- Muito bom...
Ele sussurrou perto da orelha dela e a envolveu em seus braços. Kagome se mexeu um pouco dura, tentando se ajeitar e ao mesmo tempo controlar a raiva por aquele tom de deboche dele.
- Relaxe.
No momento em que ele começou a depositar suaves beijos no rosto dela, ela esqueceu-se de que estava com raiva e se entregou aquela sensação. Inuyasha encontrou os lábios dela e logo os forçou a se abrirem para ele, apesar de que eles logo fariam isso.
- Inuyasha...
Kagome sussurrou depois que eles se separaram.
- Hum...
- Você está diferente.
- Bah! Não diga besteiras.
- Bom - ela sorriu - Não tanto.
Passou-se um tempo em silencio e ele não conseguiu agüentar a curiosidade.
- Porque você acha que eu estou diferente Kagome?
- Eu acho que há algum tempo atrás você não faria certas coisas que você faz hoje...
Um sorriso delicado se moldou nos lábios dela e apesar de estar escuro, Inuyasha pôde ver o leve rubor na face dela. Ele sorriu satisfeito.
- Como o que?...
A voz dele não saiu mais que um sussurro.
- Ah...
Kagome ficou encabulada.
- Você sabe...
Ela olhou para o peito dele e começou a rodar uma das mechas prateadas no dedo.
- Eu não sei do que você está falando.
- Não se faça de desentendido!
Ela se afastou um pouco e bateu nele. Inuyasha se encolheu.
- Você só quer me deixar encabulada!
- Eu? Porque eu faria isso?
- Seu idiota! Tipo isso! Há algum tempo atrás seria impossível uma conversa dessas com você!
Inuyasha sorriu e a puxou contra si. Kagome fechou os olhos e os abriu novamente, aspirando o agradável aroma emanado da pele dele.
- Eu te amo muito Inu-chan...
- Também te amo...
Kagome sentiu-o apertá-la um pouco mais ao dizer isso.
Passou-se um certo período de tempo e Kagome ainda não tinha conseguido dormir. Ela se virou inquieta de forma que a mão de Inuyasha ficasse sobre a cintura dela. Pelo que parecia, ele já havia adormecido. Ela corou com os pensamentos que começaram a chegar a sua mente.
*** - HumHum ( Inuyasha pigarreia e passa a mão pela cintura de Kagome.
- Nós pretendemos testar a cama hoje mesmo ( Inuyasha fala fuzilando o vendedor.
- Inuyasha! - Kagome fica vermelha com o comentário dele. *** "Como será que o Inuyasha faria isso?" ... "Mas o que eu estou pensando!". A mente dela gritou.
Kagome olhou para Inuyasha e acariciou o rosto dele, contornando seus dedos pelos olhos, nariz e boca. Inuyasha abriu os olhos lentamente e a encarou. Sem pensar duas vezes ela o beijou e logo sentiu ser retribuída.
- O que foi Kagome?...
Ele sussurrou quando se separaram.
- Eu só estou sem sono.
- E onde eu me encaixo nisso?
Ele perguntou sorrindo para ela.
- Bom...
Ela olhou para ele.
- Esquece...
Ela corou. "Eu já tenho 17 anos... Quase 18... ".
- Você se sente insegura sobre nós?
- Não, não é isso!
Ela falou rapidamente.
- Então o que é?
- Eu não vou dizer!
Ela meio que gritou.
- Fale mais baixo ou vai acordar toda a vizinhança.
- Desculpe...
Ela abaixou a cabeça e corou.
- Seja o que for... - ele levantou o queixo dela forçando-a a encará-lo - Eu estou aqui para te ajudar. Você pode contar comigo Kagome.
- Eu acho que sei no que está pensando...
- Sabe?
Ela ergueu a cabeça surpresa.
- Não se preocupe com isso.
Ele tirou uma mexa da testa dela.
- Eu já vou fazer 18 anos. Eu já estou ficando velha.
- Você não está velha.
- Não me interrompa! ... E... Eu acho que mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer. Eu tenho certeza que quero viver com você. Você sabe que eu te amo.
- Você está me dizendo que está preparada para algo mais intimo?
Inuyasha sentou-se na cama.
- Bem... Sim...
Ela falou sentando-se também e procurando por um ponto interessante na colcha da cama.
- É muito bom saber disso - ele se aproximou com um sorriso satisfeito e acariciou a face delicada dela. Kagome fechou os olhos. Podia sentir a respiração descompassada de Inuyasha em suas bochechas. Ele capturou os lábios dela, beijando-a com cuidado. Mas Kagome não segurou isso por muito tempo. Ela segurou a nuca dele passou a beijá-lo com uma ardência e fervor que surpreendeu até mesmo Inuyasha. Ela estava faminta.
- Você está sedenta...
Ele falou isso sorrindo no pequeno intervalo de tempo que eles deram para respirar. Inuyasha deitou Kagome sobre a cama e passou a beijar o pescoço dela passeando suas mãos por todas as partes do corpo feminino. Em pouco tempo eles se encontravam embrenhados nos lençóis. Juntos como se fossem apenas um, selando para sempre, o seu amor.
***
- Eu serei eternamente seu Kagome...
- E eu serei eternamente a sua Kagome.
Ela sorriu. Tinha certeza de que por mais duros que fossem os obstáculos, seriam vencidos desde que tivesse aquele hanyou ao seu lado. E nem o poder da morte os separaria, já que ambos tinham certeza de que encontrariam um ao outro em todas as encarnações. Nem que tivessem de procurar no fim do mundo.
Algum tempo depois...
No Sengoku Jidae, Miroku e Sango vivem felizes no novo vilarejo onde foram morar. Inuyasha e Kagome sempre estavam indo visitar a eles e aos seus afilhados. Shippou encontrou sua raposa, começando a viver a adolescência. E assim durou pela eternidade um conto de felicidade.
FIM...
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É... DEIXEM REVIEWS. (pigarro) Finalmente terminei com esse. COMENTEM POR FAVOR! (empurrando a parte obscura de minha alma para longe) Menos um. Agora posso me concentrar nos outros. NÂO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR REVIEWS! ¬¬Tudo bem, eu desisto. Deixem reviews. ^_____^ (sorriso de vitória)
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Xeretando na vida de Kagome e Inuyasha...
- Uên!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (choro de criança '^^)
- Já vai! Já vai!
Kagome correndo pela casa para trocar a fralda da pequena Ayume.
- Inuyasha!
Um grito ecoou pela casa.
- Que foi!
Grito mal humorado vindo lá de baixo.
- Larga dessa TV e venha cuidar da sua filha!
- E quem vai me obrigar? "Ops..."
- Inuyasha...
Kagome com os olhos fechados...
"Não... Essa palavra não...".
GLUMP
"SENTA!"
CAPOW.
- Maldita kotodama!!!!
A casa estremeceu e Ayume chorou mais ainda...
...
É... Depois de tanto tempo não mudou muita coisa...
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^_____^ (Agora acabou mesmo)