Uma noite escura.
As trevas de um inferno que talvez ninguém possa se libertar...
Tomoe... A ferida que fizeste em minha face, ainda não cicatrizou, será que
não existe perdão para esta pobre alma?
Lutei, matei somente por uma causa a de proteger as pessoas, mas por duas
vezes não consegui proteger quem me era mais querido.
Kaoru... A ferida que fizeste em meu coração, ainda não cicatrizou, será
que não existe perdão para esta pobre alma?
Numa noite fria, após novamente brandir minha e novamente matar, sem ver,
ouvir, sentir o toque do vento ou o mal a minha volta. Numa luta perdida,
entreguei todo meu espírito em um só golpe.
Porque? Porque Tomoe? Porque você tomou a minha frente? Porque tentou me
defender?
O golpe que possuía toda a força de meu espírito, não atingiu meu oponente,
mas atingiu a doce e macia pele de Tomoe, a pessoa que me era mais querida.
Matei Tomoe. Fui para aquela maldita floresta com a intenção de salva-lá e
o que eu faço é totalmente o inverso, a mato!
15 (quinze) anos depois...
Uma situação parecida... Novamente brandi minha espada. Novamente para proteger quem me era mais querida, Kaoru, lutei e novamente a única coisa que meus sentidos perceberam após uma nova "derrota" é o doce cheiro de amêndoas brancas. Corri como um cão seguindo apenas o doce odor que me trazia um inferno que me afundaria, talvez para sempre. Na noite de quinze anos atrás duas pessoas tiveram em seus corações sentimentos congelados... No irmão de Tomoe, Enishi, junto com os cabelos brancos veio um ódio insano e incontrolável. E junto com a cicatriz em forma de cruz ganhei em meu peito a tristeza do homem que não sabe como expiar seus crimes. Como quando um cão que encontra a caça eu fiquei parado apenas observando a imagem da linda Kaoru... Morta! Sua linda face ferida com uma cicatriz idêntica a minha do mesmo lado do coração que fora atravessado pela fria e talvez injusta Justiça do homens...
15 (quinze) anos depois...
Uma situação parecida... Novamente brandi minha espada. Novamente para proteger quem me era mais querida, Kaoru, lutei e novamente a única coisa que meus sentidos perceberam após uma nova "derrota" é o doce cheiro de amêndoas brancas. Corri como um cão seguindo apenas o doce odor que me trazia um inferno que me afundaria, talvez para sempre. Na noite de quinze anos atrás duas pessoas tiveram em seus corações sentimentos congelados... No irmão de Tomoe, Enishi, junto com os cabelos brancos veio um ódio insano e incontrolável. E junto com a cicatriz em forma de cruz ganhei em meu peito a tristeza do homem que não sabe como expiar seus crimes. Como quando um cão que encontra a caça eu fiquei parado apenas observando a imagem da linda Kaoru... Morta! Sua linda face ferida com uma cicatriz idêntica a minha do mesmo lado do coração que fora atravessado pela fria e talvez injusta Justiça do homens...
