Catherine Duppling
E a Fênix de Fogo

Décima Quinta Parte

Matt observou a figura abrindo as portas de carvalho, até desaparecer de vista. Catherine e Harry conversavam animadamente sobre a festa final do ano letivo em Hogwarts. Somente Matt percebia o perigo. Alguém entrara no castelo, ninguém vira. Hagrid não tinha visto a figura andando na direção da porta. Quando os três chegaram ao dormitório da Grifinória, Harry insistiu para que Matt entrasse, ele concordou porque lá estariam mais seguros do quer que fosse.

As fofas poltronas da Sala Comunal estavam como sempre estiveram para Harry e Catherine. Matt falou que em sua sala comunal havia poltronas num amarelo- canário que se tornava enjoativas ao longo do ano. Uma voz perturbada foi ouvida, Cath gritou, Harry e Matt arregalaram os olhos. Era um homem. Com uma capa preta:

Eu a encontrei!

HAAAA!!!

Não se assunte, ao contrario de Lord Voldemort, não vou machucá-los.Eu prometo...Na verdade eu não tenho varinha! Guardaram-na quando recebi o feitiço de memória...Presumo que vocês saibam quem eu sou?

Não - Responderam os garotos. Catherine ficou calada. Depois de algum tempo, o silencio ensurdecedor invadiu a Sala Comunal.A voz da garota saiu rouca, fraca, confusa.

Eu sei. - Ela respirou fundo - Você é Joham Duppling, meu pai.

Sim, acertou! Sabia, sempre soube que tinha uma filha inteligente...- O homem descobriu o rosto. Um senhor de quarenta anos jazia sentado na poltrona fofa, vermelho-sangue no meio do cômodo. Seus olhos eram azuis iguais aos de Cath, na verdade eram os mesmos. Seu cabelo era loiro e aparentava que havia sido um jovem muito bonito. Harry o associava com Cedric Digorry. Matt ficara surpreso. - Eu fugi dos enfermeiros lá nos jardins..As minhas asas não funcionam á um bom tempo...Mas...Eu era da Grifinória, então foi fácil descobrir a senha...Vermes Bulfitórios...Foi a minha primeira idéia. Dumbledore gostou e a escolheu...Nos meus tempos...Presumo que tudo tenha acabado?

Sim, Voldemort morreu. Mas...Sr. Duppling? Joham?Pai? - Cath não sabia do que chamá-lo.

Chame-me de Pai. Como eu te chamo de filha.

O Senhor tinha recebido um feitiço forte de Voldemort! Dumbledore disse que era forte o bastante para...

Para esquecer quem você realmente é? - Joham completou, ele estava curado. Não havia mais danos, o amor e força o ajudou todos esses longos treze anos esperando numa sala escura do Hospital ST. Mungus com os pais de Neville Longbottom, simplesmente, o que importava é que Joham, pai de Catherine estava ali. - Eu me curei, sabe? Alvo vinha me visitar todos os verões e me contava sobre você. Eu entendia...Mas não conseguia falar, simplesmente ouvir...

Devia ser horrível...Agora vou poder ficar com você! Meus pais adotivos vão cuidar da minha irmã...E pronto! Podemos ficar em Strubblefield junto com Matt!

Com Corry? Ela não é uma boa mulher...Sua mãe...Ela é a sua tia...Não gosta de pessoas diferentes...Acho que ciúme é o que ela tem. Corry Pawliger não deveria ter nascido bruxa, trouxa é o que ela merece ser.

Não fale assim, caro, Joham...Corry não merece. - Dumbledore descia do alto das escadas do dormitório dos meninos na Torre da Grifinória. Ele estava surpreso em ver o amigo - Que bom que você melhorou. Os enfermeiros estão preocupados...Você saiu sem mais em direção ao castelo...

Alvo, entenda, eu estava querendo ver Catherine.Eu não agi como inocente, como disse Sirius...

Você conhece Sirius? - Harry adiantou-se quando ouviu o nome do padrinho no meio. Black ainda estava foragido. - Ele é o meu padrinho...E é inocente...

Eu sei, jovem Potter...Eu o ajudei no julgamento á anos atrás...Mas...Acho que não deixei uma boa impressão com ele. Alvo me contou tudo o que o jovem Harry Potter tem feito todos esses anos em Hogwarts. Grandes feitos...Grandes feitos...

Joham, os estudantes estão chegando pelos coches no portão, quer conhecer a escola? - Alvo Dumbledore estava contente, como mesmo sorriso confortador de sempre. Harry e Matt observavam á todos, entusiasmados com a volta dos estudantes de Hogwarts e mais adiante uma Catherine distraída olhava para a janela, querendo um amigo para conversar.