Catherine Duppling
E a Ordem dos Aurores
Décima Quarta Parte - A Torre dos Desafortunados
O vento era frio, mas os pensamentos de Harry o deixavam aquecido. No
primeiro dia de verão, os cinco garotos sobrevoavam Londres, sobre as
mais densas nuvens para não serem vistos.
Harry lembrava dos sorrisos de Cath, sempre confortantes e sinceros.
Ginny olhava para trás, sonhando acordada com Pol e Ron tentava manter
Pichitinho quieta na pequena gaiola de azevinho. Matt se certificava que
Karen estivesse segura na vassoura. O garoto olhava para as estrelas e
pensava em Catherine.
- Talvez eu ainda a ame. Mas, ela não me ama como me amava e eu estou com
Galliah.
- O que você disse Matt? - Karen sussurrou em sua orelha.
- Nada, estava pensando alto, só isso. - O Garoto não havia percebido,
mas desvira mais de meio metro da vassoura de Harry - Harry diminui! Não
consigo te alcançar! Harry!
- Desculpe Matt! Pensei em chegarmos antes do amanhecer! Talvez seja mais
fácil e não seremos vistos com facilidade, não acha? - Harry desviou de
uma árvore mais alta e se juntou com Matt. Ron deu um grito quando
Pichitinho quase caiu. Zoff, o gato ficara com a cabeça para fora da
mochila de Matt com os bigodes brancos ao vento miando alto. Harry pegou
a varinha e fechou magicamente a mochila do amigo com o gato reclamando.
Quando pararam numa colina fora de Londres, Harry fez o feitiço dos
quatro pontos para se localizarem melhor e seguiram para onde o vento
apontava. O Sul. De tempos em tempos, Zoff fazia tentativas frenéticas de
escapar da mochila de Matt e saltar em direção á uma casa numa esquina
escura, sem nenhuma luz acesa. Quando finalmente o gato arranhou Karen
nos braços, correu para a casa decidido e saltou o muro da frente,
entrando por uma fenda na lateral da casa. Harry o seguiu e tentou
capturá-lo com inúmeros feitiços, Zoff parecia não sentir ou pelo menos
não ver o garoto.
Harry, Matt, Ron e Karen seguiram Zoff, enquanto Ginny permanecia
cuidando das vassouras e mochilas. À parte da frente da casa da esquina
estava escura e as árvores assustadoramente se movendo com o vento forte.
Harry se aproximou de uma janela quebrada. Ele terminou de quebrar o
vidro com um chute e entrou primeiro. Ron gemeu e Karen suspirava de um
modo desconfiado.
- Harry eu não tenho certeza sobre isso. Zoff vai voltar, vamos esperar
e...Lembre-se de Catherine, temos que chegar no...Sei lá aonde antes de
amanhecer!
- Temos que pegar Zoff, não podemos ir sem ele!
- O que deu nesse gato idiota... Olha o que ele fez nos meus braços! -
Karen choramingava enquanto o sangue escorria lentamente nos pulsos. -
Não acredito que ele fez isso...
- Deve ter alguma coisa aqui, cuidado. - Harry estava dentro da casa e
ajudava Ron a entrar. Gin permanecia sentada na grama, sozinha olhando
para eles com os braços cruzados. - Algum de vocês pegou a mochila?
- Eu peguei - Disse Ron pisando num caco de vidro. - Ela pesa uma
tonelada, Harry... Porque você queria?
- São os livros de alma, que Joham me falou, acho que nós...
- Vamos ler! Karen limpou o sangue e esqueceu Zoff, os garotos sentaram
embaixo da janela da sala, onde estavam, para poder iluminar. Ron sacou a
varinha e murmurou "Lumus". Harry abriu um dos livros no meio e os
garotos se aproximaram para ler. O garoto começou a ler alto.
- "As almas são especialmente essenciais quando se quer dominar o mundo
dizia os antigos demônios da morte, antes de serem isolados pelo
Ministério da Magia no ultimo dia 24 de Agosto de 1546. Eles foram
proibidos de usar seus poderes no mundo dos bruxos e trouxas acusados de
roubar e comercializar almas".- Harry suspirou - Isso não é um livro, são
recortes do Profeta Diário e anotações da avó de Cath! Ela...Aqui, ela
escreveu "Hoje Guelador me presenteou com uma rosa morta. Acho que para
ele a morte é algum sinônimo de amor verdadeiro, acho não, veio no
pergaminho com a coruja que entregou". Acho que ela tinha alguma coisa
com ele!
- Por isso que Guelador salvou Cath! - Ron se encostou-se a uma parede e
ela desmoronou. O garoto caiu de costas num poço raso com as paredes de
pedra cobertas com um mal cheiroso musgo amarelo. Karen riu do amigo,
Harry conjurou uma corda á Ron que subiu e recomeçou com os muxoxos
normais. - Porque foram colocar esse poço por aí? É perigoso, sabiam?! -
Um ronronado anunciou que Zoff estava sentado do lado de Karen (a garota
não parara de rir).
- Vamos Harry continue lendo! Talvez ela fale sobre a força negra.
- Já está quase amanhecendo. - Gin pulara a janela e olhava para os
garotos com a varinha em punho com a ponta iluminada. - Melhor irmos.
- Harry está lendo os livros, talvez tenha alguma coisa que não sabemos
sobre o rapto de Catherine. Continue lendo, Harry! - Karen ajudou a tirar
o musgo do cabelo de Ron e das vestes do garoto, Harry abriu o segundo
livro negro e leu desde a primeira pagina, ajudado por Gin que colocara
sua varinha para iluminar ao redor dos garotos.
A noite permanecia calma, enquanto Harry lia calmamente para os amigos.
Nada fora descoberto no livro, somente que a avó de Cath havia tido uma
relação muito saudável com o demônio da morte temido por todos naquelas
épocas, antes mesmo de Lord Voldemort. As almas de bruxos ou trouxas ram
como ingredientes para inúmeras poções para controlar, estrangular e
matar, que foram muito populares entre os séculos XVIII e XIX durante as
guerras ao norte do país de Gales.
- Já sei. Olhem aqui! - Harry direcionou a varinha sob Lumus para mais
perto da página 672 - "Após a lavagem e os fios ficarem loiros, a alma
será limpa, livre de amores, dores passadas ou outros sentimentos humanos
ou demoníacos, ela será guardada e pronta para ser comercializada no
Mercado Subsolo". - Harry suspirou. - Se eu ouvi o que eu ouvi, na
conversa no console da lareira, o próximo passo será livrar Cath dos
sentimentos dela. Acho que não podemos perder muito tempo.
- Vamos! Vamos! - Gritava Gin do lado de fora - O Sol já está nascendo!
E a Ordem dos Aurores
Décima Quarta Parte - A Torre dos Desafortunados
O vento era frio, mas os pensamentos de Harry o deixavam aquecido. No
primeiro dia de verão, os cinco garotos sobrevoavam Londres, sobre as
mais densas nuvens para não serem vistos.
Harry lembrava dos sorrisos de Cath, sempre confortantes e sinceros.
Ginny olhava para trás, sonhando acordada com Pol e Ron tentava manter
Pichitinho quieta na pequena gaiola de azevinho. Matt se certificava que
Karen estivesse segura na vassoura. O garoto olhava para as estrelas e
pensava em Catherine.
- Talvez eu ainda a ame. Mas, ela não me ama como me amava e eu estou com
Galliah.
- O que você disse Matt? - Karen sussurrou em sua orelha.
- Nada, estava pensando alto, só isso. - O Garoto não havia percebido,
mas desvira mais de meio metro da vassoura de Harry - Harry diminui! Não
consigo te alcançar! Harry!
- Desculpe Matt! Pensei em chegarmos antes do amanhecer! Talvez seja mais
fácil e não seremos vistos com facilidade, não acha? - Harry desviou de
uma árvore mais alta e se juntou com Matt. Ron deu um grito quando
Pichitinho quase caiu. Zoff, o gato ficara com a cabeça para fora da
mochila de Matt com os bigodes brancos ao vento miando alto. Harry pegou
a varinha e fechou magicamente a mochila do amigo com o gato reclamando.
Quando pararam numa colina fora de Londres, Harry fez o feitiço dos
quatro pontos para se localizarem melhor e seguiram para onde o vento
apontava. O Sul. De tempos em tempos, Zoff fazia tentativas frenéticas de
escapar da mochila de Matt e saltar em direção á uma casa numa esquina
escura, sem nenhuma luz acesa. Quando finalmente o gato arranhou Karen
nos braços, correu para a casa decidido e saltou o muro da frente,
entrando por uma fenda na lateral da casa. Harry o seguiu e tentou
capturá-lo com inúmeros feitiços, Zoff parecia não sentir ou pelo menos
não ver o garoto.
Harry, Matt, Ron e Karen seguiram Zoff, enquanto Ginny permanecia
cuidando das vassouras e mochilas. À parte da frente da casa da esquina
estava escura e as árvores assustadoramente se movendo com o vento forte.
Harry se aproximou de uma janela quebrada. Ele terminou de quebrar o
vidro com um chute e entrou primeiro. Ron gemeu e Karen suspirava de um
modo desconfiado.
- Harry eu não tenho certeza sobre isso. Zoff vai voltar, vamos esperar
e...Lembre-se de Catherine, temos que chegar no...Sei lá aonde antes de
amanhecer!
- Temos que pegar Zoff, não podemos ir sem ele!
- O que deu nesse gato idiota... Olha o que ele fez nos meus braços! -
Karen choramingava enquanto o sangue escorria lentamente nos pulsos. -
Não acredito que ele fez isso...
- Deve ter alguma coisa aqui, cuidado. - Harry estava dentro da casa e
ajudava Ron a entrar. Gin permanecia sentada na grama, sozinha olhando
para eles com os braços cruzados. - Algum de vocês pegou a mochila?
- Eu peguei - Disse Ron pisando num caco de vidro. - Ela pesa uma
tonelada, Harry... Porque você queria?
- São os livros de alma, que Joham me falou, acho que nós...
- Vamos ler! Karen limpou o sangue e esqueceu Zoff, os garotos sentaram
embaixo da janela da sala, onde estavam, para poder iluminar. Ron sacou a
varinha e murmurou "Lumus". Harry abriu um dos livros no meio e os
garotos se aproximaram para ler. O garoto começou a ler alto.
- "As almas são especialmente essenciais quando se quer dominar o mundo
dizia os antigos demônios da morte, antes de serem isolados pelo
Ministério da Magia no ultimo dia 24 de Agosto de 1546. Eles foram
proibidos de usar seus poderes no mundo dos bruxos e trouxas acusados de
roubar e comercializar almas".- Harry suspirou - Isso não é um livro, são
recortes do Profeta Diário e anotações da avó de Cath! Ela...Aqui, ela
escreveu "Hoje Guelador me presenteou com uma rosa morta. Acho que para
ele a morte é algum sinônimo de amor verdadeiro, acho não, veio no
pergaminho com a coruja que entregou". Acho que ela tinha alguma coisa
com ele!
- Por isso que Guelador salvou Cath! - Ron se encostou-se a uma parede e
ela desmoronou. O garoto caiu de costas num poço raso com as paredes de
pedra cobertas com um mal cheiroso musgo amarelo. Karen riu do amigo,
Harry conjurou uma corda á Ron que subiu e recomeçou com os muxoxos
normais. - Porque foram colocar esse poço por aí? É perigoso, sabiam?! -
Um ronronado anunciou que Zoff estava sentado do lado de Karen (a garota
não parara de rir).
- Vamos Harry continue lendo! Talvez ela fale sobre a força negra.
- Já está quase amanhecendo. - Gin pulara a janela e olhava para os
garotos com a varinha em punho com a ponta iluminada. - Melhor irmos.
- Harry está lendo os livros, talvez tenha alguma coisa que não sabemos
sobre o rapto de Catherine. Continue lendo, Harry! - Karen ajudou a tirar
o musgo do cabelo de Ron e das vestes do garoto, Harry abriu o segundo
livro negro e leu desde a primeira pagina, ajudado por Gin que colocara
sua varinha para iluminar ao redor dos garotos.
A noite permanecia calma, enquanto Harry lia calmamente para os amigos.
Nada fora descoberto no livro, somente que a avó de Cath havia tido uma
relação muito saudável com o demônio da morte temido por todos naquelas
épocas, antes mesmo de Lord Voldemort. As almas de bruxos ou trouxas ram
como ingredientes para inúmeras poções para controlar, estrangular e
matar, que foram muito populares entre os séculos XVIII e XIX durante as
guerras ao norte do país de Gales.
- Já sei. Olhem aqui! - Harry direcionou a varinha sob Lumus para mais
perto da página 672 - "Após a lavagem e os fios ficarem loiros, a alma
será limpa, livre de amores, dores passadas ou outros sentimentos humanos
ou demoníacos, ela será guardada e pronta para ser comercializada no
Mercado Subsolo". - Harry suspirou. - Se eu ouvi o que eu ouvi, na
conversa no console da lareira, o próximo passo será livrar Cath dos
sentimentos dela. Acho que não podemos perder muito tempo.
- Vamos! Vamos! - Gritava Gin do lado de fora - O Sol já está nascendo!
