Primeiro Pecado
Por Hime

-Capítulo 5-

"Estou caindo, estou acabando, estou me afogando
Ajude-me a respirar
Estou em dor, perdi tudo
Estou perdendo
Ajude-me a respirar..."
(Duvet – BoA)

- Você não tem o direito de falar assim das pessoas!
- Falo como eu bem entender sobre aquela atrevida!- Vasos sanguíneos pulsavam nervosamente em suas têmporas.- Como você teve coragem de trazer aquelazinha para dentro desta casa, Syaoran? E ainda...- Passou uma das mãos pela testa. Seu estado nervoso era tal que mal conseguia escolher as palavras adequadas.
- O nome dela é Sakura, mã...
- Não toque no nome daquela vagabunda, Syaoran Li!!- Gritou exaltada ao máximo.
- Sakura não é uma vagabunda!- Alterou sua voz grave, assustando em pouco a sua mãe.- Já disse que não tem o direito de tratar assim as pessoas!- Tentava, em vão, se controlar.
- Não acredito que tenha se deixado levar pelos imundos desejos carnais... Não tem respeito por sua mãe? Dentro da nossa própria casa!?!
- Eu...- Parou por um minuto. No calor do momento essa situação nem lhe passou pela cabeça.
- Você nem ao menos respeitou este lar? Você é um mal agradecido, Syaoran. Não sei mais que conceito devo ter em relação a você.
- Com certeza deve ser mais baixo que o de Takako, não?- Jogou, com a voz em total tom irônico.
- Takako somente foi fiel a mim. Graças a sua lealdade não estou fazendo um papel ridículo e ignorando o que se passa dentro da minha própria casa.- Suspirou pesadamente.- Mas apesar de tudo você ainda é meu filho. Não quero saber de detalhes sórdidos desse seu...desvio.- Abanou uma das mãos.- Arrume já as suas malas, passemos uma borracha em tudo e dedique-se aos estudos. Será a melhor solução para tudo.
Se suas articulações fossem maiores, com certeza o queixo de Li já estaria no chão. O que sua mãe achava? Que era tudo simples demais? Uma brincadeira? Um jogo no qual as peças podiam voltar ao seu estado inicial?
- Sinto muito, mas não. Não vou sair desta cidade agora.
- Não pense que vai fazer o que bem entender.- Estreitou os olhos.- Jamais verá aquela... menina novamente. Assim que embarcar para Kyushu jamais voltará a Tomoeda, jamais voltará a cometer tão bárbaros erros...- Disse em tom filosófico, que imediatamente foi quebrado por Li.
- Eu voltarei a ver a pessoa que gosto e não vejo erro nenhum nisto tudo. Erro foi ter deixado me controlarem, erro foi ter me deixado ser uma marionete em mãos alheias.- Gesticulava.
- Está insinuando que eu o forcei a fazer coisas que não queria?- Colocou a mão no peito, como que ofendida.
- Talvez o erro tenha sido meu.- Ignorou em parte a pergunta da mãe.- Por não me impor, por não ter tido um sonho...- Fez uma pequena pausa.- Ou melhor, por ter deixado esse meu sonho ruir...
Yelan ficou em silêncio por alguns segundos. Nunca tinha pensado em sonhos ou algo parecido. Na sua vida tudo sempre fora muito real, consistente, árduo. Seu filho tinha sonhos...
- Sonho?- O instigou a falar mais.
- O de ser igual ao meu pai.- Falou quietamente, enfiando as mãos nos bolsos.
Yelan sentou-se no primeiro sofá que viu à sua frente. Sentia o mundo rodar à sua volta. Olhou para a sua mão, que tremia levemente. Será que ele ainda...
- Mas isso é passado.- Syaoran disse por fim.- Hoje o admiro, mas quero seguir meu próprio caminho.- Olhou para Yelan, mas nem ao menos percebeu que esta o evitava olhar nos olhos.
Syaoran saiu do recinto batendo a porta e foi até a cozinha. Viu que Takako estava ali conversando com uma colega e bebendo um chá de aroma raro que provavelmente tinha sido feito há algumas horas. Li parou na entrada da cozinha e as duas o olharam. Ele somente disse:
- Takako, você viu um bule de chá no qual eu tinha posto um pouco de veneno de rato?- A mulher fez-se cor de papel.- Era um chá importado, que eu peguei para fazer algumas experiências.- A mulher negou com a cabeça.- Obrigado então.- Ia se retirando.- Ah, mas se encontrar, me avise, certo? Aquilo é letal.- Virou-se de costas e saiu com um meio sorriso nos lábios, sentindo-se bem mais leve...
Rumou para o seu quarto, jogou algumas roupas dentro de uma mochila qualquer e saiu porta afora. Precisava pensar um pouco, sobre sua vida, seus sentimentos e, quem sabe, sobre Sakura também.


- Claro que pode ficar no antigo apartamento, Syaoran. O tempo que quiser.
- Sabia que podia contar com você, Eriol.- Sorriu levemente.- Será que eu podia pedir mais um favor?
- Com certeza.
- Não conte a ninguém que ficarei lá.
- Ninguém? Nem mesmo...
- Ninguém.
- Bom, se é assim que deseja, será.- Tocou o ombro do amigo.- Ninguém melhor que você para saber como agir nesse momento.
- Obrigado Eriol... Obrigado...- Baixou a cabeça sem perceber. Nunca imaginaria como os dias que viriam seriam tão decisivos em sua vida.


[- Sakura, que bom que ligou! Como está?]
- Estou bem, Tomoyo. Eu te conto tudinho quando voltar. Será que poderia me fazer um grande favor?
[- Claro! O que é?]
- Será que poderia pedir para o Syaoran me ligar no número que vou te passar agora? É que somente hoje...- A amiga a interrompeu gentilmente.
[- Sakura... O Li não está mais na casa dele.]- Tentou falar com a voz mais doce possível. Não queria que a amiga se sentisse mal.
- Como não? O que aconteceu, Tomoyo?- Sakura ajoelhou-se na cama que havia ao lado do telefone.- Ele brigou com a mãe dele? Foi por minha causa? Onde ele está?
[- Calma Sakura. Ele somente discutiu com a mãe. - Tentou amenizar. - Ele está bem.]
- Mas onde ele está, Tomoyo? Eu preciso falar com ele!- Chacoalhava a base do telefone com força.
[- Eu não sei, Sakura, sinto muito. Sei que está bem porque teve contato com Eriol há pouco tempo atrás, mas... Ninguém sabe ao certo onde ele está.]
- Ah Tomoyo...- Disse com voz chorosa.- Eu queria tanto falar com ele...
[- Sakura, por favor, não chore. Em pouco tempo ele deve voltar, você vai ver! Mas o que houve?]
- Eu só queria falar com ele um pouco... Será que o Eriol... Será que ele me falaria onde o Syaoran está?
[- Ele não sabe, Sakura...]
- Tomoyo, será que você poderia dar um recado para o Eriol?- Por fim se sentou no macio colchão.
[- Claro, o que quer que eu diga?]
- Na próxima vez que o Syaoran ligar, diga a ele que eu o amo tá?- Sorriu inconscientemente.- Acho que da última vez não deixei isso muito claro.
[- Digo sim, Sakura, pode deixar.- Sentiu os olhos úmidos.]
- Eu gostaria de dizer isso pessoalmente, mas...- Sentia um nó imenso na garganta.- Acho melhor ele saber por outra pessoa do que nunca ter certeza...
[- Do que está falando, Sakura? Deixe de bobagens! Em breve vocês voltarão a se ver!]
- Tomara, Tomoyo... Tomara...- Levantou o rosto, evitando que uma lágrima insistente rolasse pelo seu rosto.

Li, mais uma vez, andava vagarosamente pelo apartamento com uma grande xícara de chá em mãos. Em meio a todos os móveis cobertos, com o silêncio profundo e a inexistência de mais uma pessoa por ali, pensava no que poderia fazer. Era claro que ficaria com Sakura, mas abandonaria sua mãe assim? De repente? Tinha plena consciência de que Yelan agiu muito mal, mas... Era sua mãe, queria o seu bem! Sentou-se no braço de um sofá e percebeu que filosofar não era sua vocação. Levantou-se e rumou para a cozinha, onde lavou a xícara, secou e a guardou. Passando pelo apartamento, arrumou rapidamente o que tinha bagunçado e colocando a mochila nas costas foi até a sua casa. Seria a última discussão que teria com sua mãe sobre este assunto.

Assim que Syaoran entrou em sua casa, foi conduzido por sua mãe até o usual escritório. Syaoran começou:
- Só voltei para dizer que não vou para o sul, mãe. Vou para algum outro lugar, não sei bem, mas não gostaria que ficasse um mal entendido entre nós.
- Meu querido...- Aproximou-se do filho e tomou-lhe as mãos com expressão de pesar.- Eu sinto muito, mas... Aqui está.- Lhe estendeu uma passagem para o extremo sul do país.
- Não mãe, acho que não entendeu, eu disse...- Foi cortado.
- Querido...- Passou a mão pelo cabelo do filho.- Senti muito sua falta nesses dias em que esteve fora e, pensando, resolvi aceitar sua decisão.
- Mas então...- Yelan continuou.
- Falei com Sakura.- Abaixou os olhos.
- Então ela já voltou?- Deixou escapar um sorriso apaixonado.
- Sim, mas... Eu conversei seriamente com ela. Meu filho... Não quero que sofra.- Dissimuladamente colocou a passagem nas mãos do filho, que estava completamente atento à narrativa da mãe.
- O que está querendo dizer?- Perguntou já impaciente.
- Em primeiro lugar eu sou sua mãe, eu te amo!!- Disse, se controlando.- Ela não o ama, querido... Será melhor vocês não se verem mais.
- Eu...- Não sabia se acreditava.- Como eu posso ter certeza?
- Eu sou sua mãe, Syaoran!!! Nunca menti, menti?
Li negou levemente com a cabeça. Realmente a mãe nunca havia mentido em ocasião alguma. Poderia ser severa, mas jamais mentirosa.
- Ela voltou desta viagem compromissada com um rapaz da alta sociedade.- Passou a mão pelo rosto do filho, quase encantada com o estado atônito dele.- Já disse, não quero que sofra. O melhor será ir para outro lugar, esquecer todo esse tempo de turbulência em sua vida e começar do zero. Poderá até mesmo parar de freqüentar o seminário, mas vá para longe, a esqueça! Ela não merece seu amor e sua dedicação, meu filho.- Disse quase em lágrimas.
Syaoran olhou para suas mãos e notou que a passagem estava entre elas. Desolado, segurou firme o documento, deu um sereno beijo na testa de Yelan e saiu para arrumar suas malas definitivamente. Não choraria por alguém que... Não choraria.

- Pode se confessar.- O padre, ajeitando-se melhor na cadeira, disse em voz baixa.
- Eu sou uma pecadora, padre Yukito.
- Oh...- Percebeu que era Yelan.- Não, pode ter pecado, mas não é, de fato, uma pecadora.
- Não padre... Eu sou uma pecadora!- Yelan dizia em martírio interno.- Eu amo meu filho...- Abaixou a voz.
- Oras, minha filha. É normal toda mãe amar seu filho.- Sorriu seu melhor sorriso, que não pôde ser decodificado inteiramente por quem confessava.
- Não padre Yukito... Ainda não entendeu?- Abaixou o tom de voz. Sentia-se envergonhada em falar isso, mas precisava.- Eu o amo como nenhuma mãe deve amar seu filho... Eu o amo como uma mulher ama um homem... Eu... Eu chego a pensar que... eu o desejo...- Terminou a frase num sussurro.
Yukito, atônito, sentiu os óculos descerem para a ponta do seu nariz. Arrumou o óculos e pensou no que dizer à sua velha amiga, mas foi interrompido em pensamentos.
- No dia do enterro do meu querido marido, sob aquela maldita luz do sol, percebi, ainda que com menos intensidade, como Syaoran era parecido com o pai. As feições, o caráter, os olhos... Aqueles olhos que só brilham daquela maneira quando em meio à natureza, à luz do sol...- Lembrou-se do dia em que seu marido foi enterrado.
- Mas... Você, ahn... Ama seu filho por ele mesmo ou por ser tão semelhante ao pai?
- Ah padre...- Sorriu desolada.- São coisas tão semelhantes, nunca consegui distinguir... Eu amo Syaoran... Como filho e como homem. Ele não sabe...- Pausou.- Eu juro que não queria, mas... Não tenho como evitar.- Começou a chorar amarga e silenciosamente.
Se estivesse ao seu alcance, Yukito lhe faria esquecer tudo, mas isto era demais para um simples ser humano. Com palavras doces, a acalmou, e a pedido de Yelan, deu-lhe uma 'penitência'. A senhora Li saiu da igreja com os olhos inchados, vermelhos. Sabia que havia agido errado com Syaoran mentindo sobre Sakura, mas... Achava que assim seria melhor. Tirara Syaoran do seminário porque achava que com o rapaz aqui fora seu pecado de tentar isolar seu filho diminuiria. Secou os olhos pela última vez com um alvo lenço bordado, sacudiu a cabeça, e sem pensar desceu as escadas da entrada e iria atravessar a rua, mas um ônibus veio em sua direção. Acertou-a. Uma dor alucinante tomou conta de seu corpo, e em pouquíssimos segundos já se encontrava inconsciente no asfalto tingido de vermelho.

Acordou com os ruídos dos aparelhos e sentiu uma claridade que antes não estava ali. Sentia-se dopada, zonza. Abriu lentamente os olhos e pôde ver seu filho sentado ao seu lado com um leve sorriso.
- Mãe?
Apesar de tudo pôde perceber a voz embargada de Syaoran, juntamente com olhos muito vermelhos. Li olhou com ternura para a mãe. Não valia a pena trocar palavras agora. Tinham tão pouco tempo...
Yelan fez menção de querer retirar a máscara de oxigênio, falar, mas Syaoran gentilmente segurou suas mãos, as acariciando. A mulher, por uma fração de segundos, pôde sentir algo clareando... A imagem de Syaoran como filho superava qualquer outra. Com os olhos ativos, agitados, olhava com atenção cada parte do rosto do filho, querendo gravá-lo desta forma para sempre. Seu filho... Ao sentir Syaoran acariciando seu rosto, uma velha lembrança de quando mais nova, segurando Syaoran nos braços lhe veio à mente. Como pôde confundir tanta coisa... Fechou os olhos lentamente, mas voltou abri-los. Agora não havia mais confusão alguma, Syaoran Li era somente seu filho, seu menininho... Desejava que ele encontrasse seu caminho, casasse, tivesse filhos... Syaoran olhou preocupado para um monitor que começou a apitar um pouco mais acelerado. Yelan voltou a tentar falar, precisava dizer que Sakura esperava por ele, que ela o amava!!! Com o monitor apitando com mais freqüência, Syaoran apertou o que deveria ser a campainha de emergência. Yelan sentiu uma lágrima bater em sua mão, e lentamente voltou a se acalmar. Viu um grupo de médicos entrando no quarto, mas os ignorou. Fez um leve movimento com a mão, acariciando o filho, o fitou e, respirando fundo, deixou-se adormecer para sempre...

Syaoran se acomodou numa das poltronas, olhando a paisagem. Depois do enterro da mãe, deixou um recado para Eriol dizendo que iria embora e só. Nada mais. Bom, também mandou Takako embora e tomou algumas decisões a respeito da empresa da família. No sul, iria se arranjar como pudesse, trilharia um novo caminho. Esse impulso que a vida havia lhe dado foi um marco em sua vida. O marco em que nascia um novo Syaoran, decidido, firme. Não sabia o que as pessoas iriam achar de seu comportamento e tampouco isto importava. O que valia agora era que estava sozinho, com um horizonte gigantesco à sua frente. E deste marco para trás...

Observando a rosa marcada nos pedaços da memória
Juntando lembranças quebradas, num sonho que não muda
Quanto de lágrimas terei que derramar
Para conseguir te esquecer?
Apenas conte-me minha vida mesmo caminhando infinitamente
Minhas lágrimas não me permitem enxergar o amanhã

Agora esqueceria que foi manipulado, esqueceria que foi fraco, esqueceria que a única pessoa a quem amou o traiu, o enganou. Sabia que Sakura tinha tido um papel importante em sua vida. O fez, talvez, conhecer algo novo... Conhecer como era ser uma pessoa... Normal? Não – sacudiu a cabeça -, não era isso. Era algo que... No momento não sabia se podia chamar aquilo de amor, mas quando estava perto de Sakura, sentia um fogo, uma atração, uma paixão tão forte, e longe... Quando estava longe um sentimento de amizade, confiança e cândido amor o tomavam. Era tudo tão confuso...

Esquecendo as feridas que acabaram no prólogo de um fim de semana,
Mesmo sendo abraçado pelo tempo meu peito ainda se fere
Quanto de lágrimas terei que derramar
Para conseguir te esquecer?
Permita a esta bela e desbotada rosa que adormece
Florescer em seu coração

Sakura... Deu um sorriso com o canto dos lábios. Não queria vê-la agora. Talvez voltassem a se encontrar algum dia. 'Sonhos de uma juventude', dirão? Irá estar casada? Com filhos? Esfregou a mão soada na calça. O que isso lhe importava? Sabia que estava sufocando algo dentro de si, mas não faria falta. Assim pensava. Não tinha motivos para sentir falta, afinal, passou.

Se continuar vivendo de uma forma sincera,
A noite que reflete sobre meus olhos deixa somente rastros de sonhos que brilham
Esquecendo a solidão que busca o amanhã
Termine com a noite que chorei segurando o meu punho ensangüentado

Olhou novamente para a janelinha desanuviando a mente. Um dia quem sabe, voltaria a ver Eriol e os amigos se assim o destino quisesse. Não forçaria nada, não queria. Deixar o tempo correr seria o seu lema de agora em diante. Agora era um homem que decidia, que lutava, que jamais se entregaria. De sua mãe guardaria as boas lembranças, guardaria sempre na memória o cuidado que sempre tivera para com ele. Por suas irmãs tomara a decisão de mandá-las para a China, de onde- julgava ele - nunca deveriam ter saído. Tomoeda agora era uma cidade fantasma em sua mente. Onde somente passara uma temporada de sua vida. Uma estação, um breve, porém significante tempo, onde enterrou e nasceram sentimentos.

Estremecendo com as portas da memória fechadas,
Estarei juntando os sentimentos despedaçados
Sobre estes lábios azuis...
Quanto de lágrimas terei que derramar
Para conseguir te esquecer?
Apenas conte-me minha vida mesmo caminhando infinitamente
Minhas lágrimas não me permitem enxergar o amanhã

Apertou insistentemente os ombros numa tentativa de relaxar. As nuvens que lá fora se formavam eram, de certo modo, reconfortantes. Ao menos assim sabia que não era somente ele que sofria, que estava em cacos por dentro. Estilhaços e lágrimas... Fechou os olhos e adormeceu. Nunca mais seria o mesmo. Era uma promessa.

Mesmo com o coração triste e iludido
Até agora eu não consegui te esquecer...

OWARI

N/A: Yeah! Acabei, uhu! Bom, primeiramente quero dizer que essa é a tradução de Rusty Nail – X-Japan, da qual arranquei todos os "Oh, Rusty Nail!!", hehe. Tá, esqueçam o ritmo da música também. Seria melhor se fosse um ritmo como Dakishimetai – Mr.Children ou Duvet – BoA, como coloquei lá em cima, maaas tudo bem, já foi. Dai! Minha companheira desta madrugada! Te enchi a paciência, né? Obrigada por agüentar. Muuito obrigada de coração a todos que acompanharam essa fic inesperada, vocês não imaginam o quanto foi gratificante para mim. Muito obrigada.

Agradecimentos:
Rê_~ chan:
Aqui está a continuação. Aposto uma balinha que não era foi nada do que imaginava, foi? ^.~ Até eu me surpreendi! Obrigada por acompanhar, espero que tenha gostado.
Miaka: Hehehe. Vai querer xingar a defunta agora? Toma cuidado, hein? E aí? Tá, Li e Sak não acabaram juntos, mas e aí, o que achou? Beijinhos.
Fab Lang: Se você achou que eu fui má no capítulo passado imagino que agora você vá me chamar de monstra! Haha. Obrigada pelo review, Fab.
Jully: Desculpe a demora para atualizar... Alguns contratempos, enfim. Você também achou que fui má? Grau! Hime monstrinha do pântano agradece pelo comentário. (rsrs)
MeRRy-aNNe: Que bo que gostou da fic, Merry, e então, o que achou deste capítulo? Bijinhos e obrigada pelo review.
Violet Tomoyo: A Takako já teve seu destino feito, a Yelan também, e o Li.. bem... Deixemos o Li quieto.Adoro teus comentários, Tomoyo, muito obrigada mesmo.
Anna: Há! Pronto, entreguei já o porque do Li ter ido parar no seminário, espero que tenha gostado do capítulo. Obrigada pelo review!
Dai:
Retalhando? Hehe, parece que o ff.net é um forte concorrente para o Kenshin, não? Bom, você já teve sua resposta se ele ia deixar a Sakura ou não. Pronto, né. Curiosidade morta e esmagada. Bjinhos e obrigada.
Jenny-Ci:
Tá, a Yelan apareceu e desapareceu neste capítulo, hehe, mas demorou, né... sorry. Este capítulo na minha opinião foi o mais repleto de surpresas, espero que tenha gostado.
Nakizinha: Sim, no meu fic a Yelan era para ser má, mas pensando bem... A maioria dos meus personagens não tem definição, coitados.Bom, na verdade ficou parecendo que a Sak que aproveitou do Li, né. hehe Espero que tenha apreciado o capítulo. Beijinhos e muito obrigada.
Diana: Perdão por não ter respondido seu e-mail, Diana, mas assim que eu postar isso eu vou lá responder, palavra de honra!! Tão cedo eu não volto a passar os olhos no capítulo passado, ainda não gostei, já esse.. simpatizei ^_^. E aí, o que achou dos motivos da Yelan? Eu já estava pensando nesses motivos há algum tempo, mas somente hoje eu encaixei tudo. Sobre a net, não faz mal, ainda vamos ter tempo para isso. Obrigada pelo apoio, Diana.
Yoruki Mizunotsuki:
Sobre os reviews, não precisa se preocupar, Yoruki. Realmente a situação está meio estranha, mas de onde você acha que veio essa idéia? Pois é, então ignoremos. Espero que tenha gostado do capítulo final. Obrigada pelo review.
Mitty:
Comporcaria? Ahaha. eu acho que também tenho um desse, hein. Mesmo que se identificou? Que interessante.. Espero que tenha tido um bom dia da s bruxas e que tenha gostado deste capítulo final, apesar dos pesares. Obrigada.
Madam Spooky:
Realmente o Li não tinha vocação. É, foi melhor assim. A Yelan... Ai que destino trágico, né? Obrigada pelo review.

Sobre uma possível continuação, precisamos negociar.
Hime Hayashi