Sob a Luz da Lua
Por Lexas (joaotjr@hotmail.com)
Capítulo III – Sonho ou Pesadelo ? O dilema de Fighter .
- Como são doces e sinceras as tuas palavras, Sailor Star Fighter .
Ela se vira, surpresa .
Surpresa não, espantada . Aquela ... aquela voz ...
- Majestade ? !?!?!?!?
Fighter arregalou os olhos o máximo que podia, espantada . Mal podia acreditar que, diante dela, estava a princesa ...
Princesa, não, Rainha . Tinha que perder esse hábito de se referir a ela como princesa .
Kakyuu . A mais bela das soberanas . Mais bela do que a própria soberana do antigo Reino Lunar . Por ela, seria capaz de cruzar o universo inteiro, coisa que já fizera antes .
- Majestade – passada a surpresa inicial de vê-la acordada a uma hora daquelas, ela ser curva para a mesma – a que devo a honra de sua visita ?
- Não se incomode comigo, Fighter . Quero apenas aproveitar a brisa que a torre proporciona, apenas isso .
- Brisa ? Majestade, se me permite dizer ... não acho que seja uma boa idéia a senhorita estar acordada a essa hora . A friagem pode lhe fazer mal, e além do mais ....
- Mas e você, Fighter ? Como está ?
- Eu não sou importante, vossa Majestade o é . E não podemos nos dar ao luxo de expô-la ao perigo, majestade .
- Fighter ... – ela o olhava de forma bem terna . Poderia argumentar, contra-argumentar a noite inteira, e mesmo assim nada mudaria a maneira de pensar de Fighter, sobre proteger sua soberana, mesmo que fosse necessário algum sacrifício . As três . Colocaram suas vidas em sacrifício, quando abdicaram delas para partir pelo universo atrás de sua soberana .
Mas os tempos eram outros .
Mais do que nunca, o povo estava unido por um único ideal, reconstruir o planeta . Levaria anos, talvez décadas, até que o mesmo voltasse a ser como era antes, mas todos estavam unidos nisso .
E, de certa forma, as três foram as responsáveis por isso, pelo retorna do brilho de todos os habitantes .
Os poucos que restavam estavam desesperançosos, mas quando as Starlights surgiram retornando com sua princesa, a alegria retornou .
Desde então Kakyuu tem se perguntado o que fazer, como agradecer as suas mais fiéis servas, a sua guarda pessoa .
Em verdade foram condecoradas por diversos motivos, entre eles, o de lealdade ao dever .
- Tem admirado nossa bela cidade Fighter ?
- Dia após dia, noite após noite, Majestade .
- Percebi isso . Como é bela a melodia que você tem entoado noite após noite, Fighter . Os cidadãos tem ficado enebriados com ela e percebi que a força dos mesmos fora restaurada apenas por ouvi-la .
- Não é uma simples melodia que vai reerguer o ânimo das pessoas, Majestade, e sim algo mais do que isso . Vê-la sã e salva fora mais do que suficiente para tanto .
- Você realmente pensa assim ?
- É a pura verdade, Majestade . Basta ver o brilho nos olhos de todos, e terá a comprovação das minhas palavras . o brilho de cada adulto, de cada criança ... de cada guarda, artesão, artista, construtor ... o brilho de cada família, de cada casa ... tua simples presença , o teu brilho, Majestade, poderoso, único e singelo, fora mais do que suficiente para dar a cada um de nós forças para continuar em frente .
- Fighter ...
- E se ainda tem ressalvas contra isso, o simples fato de ver mais uma vez teu brilho, mesmo que por alguns instantes, foi, é e será sempre enorme motivo de inspiração para cada um de nós .
Fighter fecha os olhos, com um sorriso no rosto . Sua rainha, sua soberana ... ela tinha um brilho lindo ao seu redor . Muito bonito, mesmo . Como uma estrela . Como uma grande estrela, brilhando com sua luz cativante e atraindo as pequenas estrelas para perto de si, abraçando-as, acolhendo-as, cuidando das mesmas, protegendo-as e enebriando-as com sua simples presença e sem brilho .
Uma lágrima furtiva escapa pelos olhos de Seya, carregada de memórias . Sua soberana, sua amada rainha ...
Percorreram todo o cosmos atrás da mesma, e quando finalmente a encontraram, ela se sacrificou para salvá-los . Deu sua vida por eles .
Kakyuu estava de olhos fechados, com os braços envoltos em si mesma . Depois que retornara ao seu planeta, passara a se preocupar com as Starlights mais do que nunca, em especial no quesito vida .
As mesmas não tinham uma vida particular . Viviam para proteger e servir Sua Majestade, e somente isso . Tamanha dedicação que fizeram o que fizeram . A mesma ficou muito feliz quando foi encontrada por suas súditas . Demais . Mas quando isso aconteceu, quando finalmente fora localizada, parou para pensar no que houve . Aquelas guerreiras deixaram tudo para trás, deixaram um planeta destruído por ela . Sacrificaram seus sonhos, seus familiares ... suportaram a dor e a agonia da perda ... tudo por ela .
Estava feliz . Mesmo que Chaos e Sailor Galáxia não tivessem sido vencidos, estava feliz por ter conhecido tais pessoas, tais mulheres que longe de se sacrificarem apenas pela princesa, o fizeram pelo seu ideal .
Diante disso, não pensou duas vezes em se sacrificar . Nem um pouco . Quando Galáxia as atacou de maneira mortal, não hesitou em utilizar todo o seu poder para protegê-las . Estava grata . Estava agradecida pela lealdade de suas súditas mais leais . Era o mínimo que podia fazer . A menor demonstração de agradecimento para alguém que ficara vagando pelo espaço mais tempo do que deveria .
- Mas e você, Fighter ? Há algo que eu possa fazer por você ?
- Vossa Majestade já o fez .
- Fighter ... eu tenho me preocupado com você . Com cada uma de vocês . Maker tem viajado por todo o planeta, reunindo sobreviventes e dando-lhes apoio para reconstruir suas cidades, Healer tem viajado de planeta em planeta em busca de sobreviventes que conseguiram fugir e conseguindo apoio de outros planetas para a reconstrução do nosso . E você, Fighter ... você tem ficado aqui comigo, dia após dia, noite após noite . Tem estado ao meu lado, me apoiando, me aconselhando, cuidando de mim, como meus pais, os demais guardas e os conselheiros de meus pais faziam . Tem se dedicado de corpo e alma . Sua luz tem servido de inspiração para mim muitas vezes, sabia ?
- Eu ? Mas majestade ...
- Sua melodia ... sua doce e bela melodia ... tem tocado em todos . Em cada um . Por que você tem passado com ela muito mais do que imagina . Tem passado seus sentimentos .
- Meus ... sentimentos ?
- Sua alma, Fighter . Ela tem brilhado a cada instante ao som dessa melodia que compôs . E tem ecoado na alma de cada morador deste planeta .
- Mas ... mas ... Majestade, como tal coisa é possível ?
- Eu não imaginei que você desconhecesse tal coisa, sendo uma Starlight .... mas também é verdade que poucos se lembram de tal coisa . Sailor Star Fighter ... Kou Seya ... nunca se perguntou como fora possível que sua canção me tocou ?
- Majestade ... nós tocamos a mais bela canção que pudemos compor para que ela chegasse até você e ...
- E foi o que aconteceu . Essa bela melodia me tocou ... eu me lembro bem como foi isso, Seya . Lembro-me perfeitamente . Você se lembra ?
- Sim, Majestade . Como se tivesse sido ontem . Estavamos muito amarguradas, e em um lamento final, entoamos do fundo de nossas almas uma canção pelo planeta Kinmoku . Nós estamos nele, chorando, quando aquilo aconteceu . De alguma forma, quando tocamos, pudemos sentir algo diferente, algo que parecia receber aquela canção e ecoar de volta para nós . Naquele instante, tivemos um sinal , um brilho de esperança, e seguimos cantando por todo cosmo .
- Eu sei . Estava perdida e desnorteada, quando ouvi aquela canção, aquele lamento . Cruzou todo o cosmos e me atingiu . E naquele instante eu chorei, Seya . Chorei por não ter podido ter feito nada . Chorei mais do que nunca pelo meu povo que sofria injustamente as conseqüência da Guerra das Sailors . Como chorei ! Todas as vezes em que ouvia aquela melodia, eu chorava . Mas houve uma vez em que ela mudou . Não era mais uma triste melodia . Era diferente . Era alegre . Viva . Cheia de energia . Parecia querer me consolar, me revitalizar, mostrar para mim que eu não estava sozinha, que haviam outros espalhados pelo cosmos, o qual ainda tinham esperanças de que tudo era possível se acreditássemos . Desde então eu passei a me alegrar mais e mais quando os ouvia . Fora apenas uma questão de tempo até me encontrarem .
- Majestade ...
- Seya ... conhece "a queda das estrelas" ?
- Perfeitamente, majestade . É um conto muito famoso entre as crianças . Eu mesma o ouvi diversas vezes quando pequena .
- Um belo conto, por sinal .
- Sim . Segundo o conto, algumas estrelas, cansadas de ficarem paradas, resolveram cavalgar pelo cosmo, aventurarem-se pelos caminhos inexploráveis . Tinha um desejo enorme de irem a lugares que antes apenas seu brilho havia alcançado . Percorreram sistemas, setores, galáxias ... cruzaram todo o universo, até que, quando finalmente tiveram sua sede de aventura saciada, resolveram voltar . Na volta encontraram muitas coisas pelo caminho . Em verdade, muito tempo havia se passado desde a sua partida, inclusive seu local de origem estava diferente . Mas conta-se também que elas, unidas com seus companheiros que ficaram, se uniram, iniciando uma nova era entre elas .
- Exato ... mas você está se esquecendo das estrelas perdidas, Fighter . Durante o seu retorno, elas , as estrelas, encontraram muitas coisas pelo caminho . Fizeram contato com outras estrelas, conversaram com novos planetas, dialogaram com estrelas tão antigas quanto o inicio dos tempos ... mas também encontraram muitos perigos pelo caminho . Muitos . E segundo a história, algumas ficaram para trás . Talvez tenham se perdido, talvez tenham se cansado, tenham gostado de onde estavam ...
- Ou apenas se encantaram com o local – completava Fighter – uma vez aceitando que aquele agora era seu novo lar, desceram até um belo planeta e o adotaram como sua casa . E daí surgiu o povo do planeta Kinmoku .
- É uma bela história . Muito bela .
- Majestade, eu ...
- Nos faz pensar, Fighter . As estrelas perdidas ... elas teriam desistido simplesmente ? Por acaso não teriam procurado durante muito tempo pelas suas companheiras ? E quanto as suas companheiras ? Será que as mesmas teriam aceitado que suas amigas tinham se perdido ? Por um acaso não procuraram pelas mesmas durante muito, mas muito tempo ? Ou será que quando retornaram para seu lar, muitos não saíram para procurar aquelas que se perderam ? De certa forma, acho que nós herdamos muito disso, Fighter . O amor, o espirito de fraternidade entre todos nós, o que nos une, que faz com que não desistamos um dos outros, nem que para isso tenhamos que cruzar todo o universo por toda a eternidade .
- Majestade – de novo, não . Agora, não . Não podia chorar . Não queria . Não na frente dela .
- Seya – ela o chamava novamente pelo nome que ela havia adotado no planeta Terra – há um brilho ao seu redor . Um brilho muito bonita . É o poder da estrela lutadora . Mas, ao contrário do que muitos podem pensar, a estrela lutadora não é uma estrela agressiva, que só pensa em causar morte em destruição, pelo contrário, ela brilha de maneira poderosa para proteger seus companheiros e seus ideais . Assim como você . Mas tal brilho não é como antes . Não tão radiante . Não tão vivo . Não tão esplêndido . E eu me preocupo com isso . Mais do que um servo leal, você se mostrou uma verdadeira amiga, estando ao meu lado e me dando todo apoio possível . – ela faz uma pausa, olhando calmamente nos olhos dela, a qual estavam quase lacrimejando, apesar da mesma estar fazendo um esforço enorme para impedir isso – Sailor Star Fighter .... Kou Seya ... até hoje eu me perguntava como poderia recompensá-los, como agradece-los por tudo o que fizeram não apenas por mim ou pelo seu povo, mas por todo o universo . Finalmente compreendi que isso estava além de minhas forças, que nada estaria a altura . Mas há algo que eu posso fazer . Mas só posso fazer tal coisa se você permitir ....
- Majestade ! Meu ... meu problema ... eu ... a senhora não pode compreender, não tem como compre – ela tapa a boca, percebendo o que acabara de dizer – eu ... me desculpe, eu ...
- Não precisa, Seya . Sei como se sente . Está desesperada . está aflita . Sei como se sente – Kakyuu olha para o céu estrelado, vislumbrando um brilho em especial . Seu querido, seu amado, o qual morreu durante a guerra contra Galáxia – eu te compreendo . Sei como é assistir o brilho de uma estrela se apagar ... acreditei durante muito tempo ... até perceber que não era uma total verdade . Nunca seria . Mesmo quando uma estrela morre, seu brilho permanece, percorrendo todo o cosmos, até o fim da existência, para certificar-se que todos os seres viventes no universo, ao menos uma vez, tenham a chance de um dia, sua luz brilhou . Ele está lá . Está brilhando para mim . E sempre estará . Isso nem galáxia poderia destruir . Mas e você, Seya ? E a sua estrela ? Quando foi a última vez em que viu o seu brilho ?
- Ela ... ela ... ela é comprometida, majestade !
- Mesmo ? Mas ... você já disse isso a ela ?
As duras lembranças percorrem o intimo de Fighter . Havia dito isso a ela . Quando aquela senshi de Galáxia estava atrás dela para roubar sua semente estelar, ele havia se oferecido para ocupar o lugar daquele que havia feito ela chorar, que a havia deixado solitária ... e quando partiram, também havia dito que nunca a esqueceria, mas, aparentemente, ela não entendeu . Não compreendeu . E seu jeito meigo e singelo fora suficiente para não o deixar irritado com isso .
- Eu não posso ! Não posso fazer isso ! Não posso destruir a amizade que tenho com ela !
- Acha que ela gostaria de vê-la assim, sofrendo desse jeito ? Se ela é sua amiga, com certeza gostaria de ouvir essas suas palavras, se isso tirasse esse peso enorme do seu ombro .
- Mas ela é comprometida ! Ela ... ela ... ela já tem alguém que ocupe seu coração ! Já tem .... já tem ... – Fighter perde o controle por completo, caindo em um chora incontrolável .
Aquilo doía, e muito . Não queria se lembra . Não queria ter que tornar a fazer aquilo .
Sua princesa sabia ser cruel, muito cruel, pois a estava fazendo passar por tudo aquilo ... novamente .
- Por que, princesa ? Por que ? Por que me tortura ? O que eu fiz de mal para vossa majestade ? Não a servi ? Não fui fiel ? Não fui leal ? Eu a irritei ? – a mesma continuava seu lamento em meio a lágrimas de desespero – Por acaso em algum momento eu fui uma má serva ? Agi contra seus interesses ? Não a protegi corretamente ? É a minha música que não a agrada ? Por favor, majestade, se em algum momento eu não fui uma serva digna de sua presença , diga-me agora, e eu aceitarei de bom grado minha punição, mas por favor ... não me torture ... não ... me .. .torture ... por favor ...
- Quem está torturando quem aqui ? Fighter, você é a única culpada por isso . Você ... você não está permitindo que outros a ajudem, que compartilhem de sua dor . Mesmo que eu tenha passado por algo parecido, ainda assim cada pessoa reage de forma diferente a uma situação .
- Eu não posso ! Não tenho esse direito ! Ela ... ela tem uma vida ! Tem amigas que a apoiam ! Tem uma família ! Um lar ! Eu não quero ... não posso ... não tenho o direito de tirar isso dela !
- Pois vá até ela e lhe diga isso, Seya . Diga-lhe o que sente, bem alto e claro . Não será por sua causa que ela perderá tudo o que conquistou . E se você a ama tanto assim, não estará sendo sincera consigo mesma se desistir assim tão facilmente . Vá até ela, diga-lhe ... e se depois disso, ainda sentir um enorme aperto no coração, uma vontade enorme de compartilhar com ela o resto de sua existência ... então, minha amiga ... lute por ela . Com todas as suas forças . Conquiste-a . Tome-a para você . Duvido que ela consiga resistir se você se apresentar com metade da determinação que teve para me resgatar . Vá e lute por ela enquanto há tempo, Seya ... antes que se arrependa pelo fim de seus dias . Se ela vale a pena, então vá . Enfrente os amigos, a família ... o namorado dela, até . Mostre a ele que você também nutre um amor supremo por ela, e que não vai deixá-la escapar assim, de mão beijada . Mostre aos amigos, a família dessa pessoa que o que você sente não é fruto de um egoísmo para tê-la, tampouco um desejo passageiro de possui-la ... mostre que a ama . Vá, Seya ... siga sua vida ... viva cada uma de suas decisões, aprenda com elas ... mas não passe o tempo todo se culpando pelo que fez ou deixou de fazer . Cometa erros e viva os erros, pois só assim irá progredir .
Sailor Star Fighter se ergue, enxugando as lágrimas .
A princesa era uma mulher sábia . Extremamente sábia .
Não foi a toa que se arriscou pela mesma por todo o universo .
- Mesmo que eu faça isso, Majestade ... eu não posso . Não posso abandoná-la agora, em um momento como esse . O planeta está se recuperando, estamos fazendo alianças com planetas vizinhos ... Não sou irresponsável a ponto de abandoná-la agora .
- Não estará me abandonando . Tenho Healer e Maker, lembra ? Ambas estão se esforçando ao máximo, assim com você, para recuperar o planeta . E eu tenho os guardas para me proteger . E cada cidadão deste planeta tem se esforçado ao máximo, Seya . Vá . Por favor . Será uma pena não ter mais minha amiga ao meu lado ... mas ficarei mais feliz se você se retirar durante algum tempo para resolver seus problemas particulares .
- Mas eu não posso, Majestade ! Ela ... ela ... ela ... ela vive em outro planeta !
- Mesmo ? – Kakyuu encara Fighter de maneira curiosa . Outro planeta ? Curioso . Interessante, na verdade . Mas não muito estranho . Afinal, sua guerreira vagou pelo universo durante muito tempo , Tempo demais para ficar sozinha . Não duvidava que tivesse encontrado alguém que tivesse cativado seu coração . Mas o que fazer ? Realmente Seya faria falta ... mas se por um lado a guerreira Fighter estava em perfeitas condições, o mesmo não podia ser dito de Seya . Mas uma coisa era verdade : tantos outros fariam o que Fighter faz com enorme prazer . A protegeriam . Cuidariam do planeta . Se esforçariam para faze-lo voltar ao que era antes . – nesse caso, Sailor Star Fighter ... eu a liberto de seu juramento de Senshi .
continua ....
