Disclaimer:
Esta fanfic é baseada na obra: Inu-Yasha. Todos os direitos e personagens citados nesta fanfic com base na história original são de propriedade da autora Rumiko Takahashi, a exceção dos personagens que eu mesma criei.
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Esta fanfic é a continuação de Razão para Viver.
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Legenda:
" " = Pensamentos dos personagens
( ) = Alguma ação dos personagens durante a fala
***** = Passagem de tempo de um acontecimento para o outro
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* FlashBack de Razão para Viver *
(...)
Kagome: Kikyou, do que é que você está falando? Eu queria que fosse diferente... (Tinha lágrimas nos olhos). Mas o Inu-Yasha te ama...
Kikyou: Eu sei... Eu também o amava... Porque ele era a única chance que eu tinha de me libertar daquela obrigação... Você realmente acha que eu ficaria com um fedelho como ele para sempre?
Aquelas palavras foram como facadas no coração de Inu-Yasha. "Não... Não pode ser... Antes ela tivesse me matado ao invés de me lacrar com aquela flecha...". Miroku tentou confortá-lo colocando a mão em seu ombro, mas sabia que nada que dissesse poderia aliviar sua dor. Inu-Yasha tinha lágrimas nos olhos, seu corpo todo tremia.
(...)
"É o fim..." Pensou Inu-Yasha. Sua mente mergulhou num escuro vazio, se sentia só e com frio. Então, do nada a sua frente, surgiu uma luz brilhante. Uma luz que emitia um calor que ele nunca havia sentido, que aquecia o seu coração. "Mas quem é?..." O brilho tomou a forma de um rosto sorridente que estendeu uma mão para ele. "Esse rosto... é... Kagome... Kagome!". Reunindo as últimas forças que ainda tinha seguiu em direção àquele rosto. Acordou com Kagome diante de si, segurando o braço de Kikyou, impedindo-a de queimá-lo até a morte.
Kikyou: Como você pode ainda estar se mexendo?
Kagome: Eu quero... a minha... alma... de volta!
O corpo de Kikyou começou a pulsar fortemente.
Kikyou: NNÃÃÃOOO!!!
(...)
Inu-Yasha: Minha querida, Kikyou... Você já está morta... Eu... eu sinto muito... (Ergueu a Tessaiga). Adeus!
(...)
Sentou-se sobre os joelhos, de cabeça baixa. Kagome levantou-se e foi até ele, mas antes que ela o tocasse, ele se levantou e saiu andando. Não queria que ela visse suas lágrimas.
Kagome: Inu-Yasha...
Inu-Yasha: Me deixe em paz, Kagome... Eu quero ficar sozinho... (Continuou caminhando).
(...)
Enquanto corria pela floresta, Kagome só tinha um pensamento. "Não me deixe, Inu-Yasha! Não me deixe!".
(...)
Kagome: Apesar de estar bem fisicamente, sinto falta de uma coisa muito importante...
Inu-Yasha: Do quê?
Kagome: De você...
"Eu também senti sua falta...". Pensou Inu-Yasha, mas não conseguia dizer.
(...)
Inu-Yasha: Você me deixaria ir embora... (Aproximou-se e segurou uma mecha do cabelo de Kagome). Mesmo que eu te pedisse?...
Lágrimas caíram dos olhos de Kagome e ela mal conseguia falar.
Kagome: Eu não quero que você vá embora...
Inu-Yasha: (Enxugando as lágrimas do rosto de Kagome). Eu não irei... Não irei mais... Porque agora eu encontrei uma razão para ficar...
(...)
Inu-Yasha: O que tem na semana que vem?
Kagome: (Sorriu). É o nosso aniversário.
Inu-Yasha: (Surpreso). Ah? O quê? Que história é essa de aniversário?
Kagome: Inu-Yasha, você se esqueceu? Daqui a seis dias vai fazer um ano que a gente se conheceu. Eu não podia me esquecer, afinal é data do meu aniversário...
(...)
Kagome: É. Foi nesse dia que eu quebrei o lacre que te prendia, se lembra? É como se você tivesse nascido de novo.
Inu-Yasha: Até que nesse ponto você tem razão...
Kagome: Então está decidido. Nós fazemos aniversário no mesmo dia.
(...)
Inu-Yasha: Você é a razão que eu tenho para continuar a viver, Kagome...
Kagome passou a mão por sua nuca e sussurrou:
Kagome: Eu te amo, Inu-Yasha...
"Me ama?..." Seus olhos encheram-se de lágrimas e seu corpo tremia. Apoiou seu rosto no ombro de Kagome sussurrando:
Inu-Yasha: Eu... também... Kagome...
(...)
* Fim do FlasBack *
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Capítulo 1 - Feliz Aniversário
Uma língua de sogra assustou Inu-Yasha, que ficou emburrado. Já havia se passado uma semana e o aniversário de Kagome e de Inu-Yasha chegou. Ela pediu que comemorassem em sua casa, assim ela poderia estar com sua família nesse dia tão especial. Na casa de Kagome haviam apenas alguns amigos do colégio, alguns parentes próximos e, é claro, seus amigos da Era Feudal: Sango, Miroku, Shippou e Kaede. Kagome tentava convencer suas amigas de que seus amigos do passado eram artistas.
Ayumi: Teatro?
Kagome: É, é sim... Eles vieram direto do teatro, sabe, é uma peça sobre a época feudal...
Erri: Hei, Kagome, as orelhas daquele garoto não são de verdade, não é?
Kagome: Hã, o Inu-Yasha? Mas é claro que não, Erri! Que bobagem! (Deu um sorriso falso). "Que saco!".
Erri: Eles podiam ter trocado de roupa pelo menos...
Kagome: É que eles vão ter que voltar para o teatro sabe, tem muito ensaio... Só vieram porque o Inu-Yasha faz aniversário no mesmo dia que eu... "Alguém me tira daqui!".
Yuka: Isso é tão romântico, Kagome! Vocês são namorados?
Kagome: Ah? Bem... nós... "Isso está ficando muito complicado...".
Ayumi: Não diga besteiras, Yuka! A Kagome é namorada do Houjou!
Kagome: (Colocando a mão sobre a boca de sua 'amiga', pois não queria Inu-Yasha escutasse). Você ficou maluca? Eu não estou namorando o Houjou!
Yuka: Então está namorando o Inu-Yasha?
Kagome: (Suspirou). Vocês são impossíveis...
Ayumi: Olha, se não estiver, é melhor tomar cuidado... Ele é um gatinho... (Corou).
Kagome: "Cachorrinho...". Ayumi! Deixa de ser assanhada!
Erri: Qual o problema Kagome? Ele é ou não é seu namorado?
Miroku: Com licença, senhoritas...
Kagome: "Graças a Deus!".
As amigas de Kagome ficaram encantadas com os modos do monge e esqueceram de Inu-Yasha rapidamente. Kagome os apresentou e saiu de fininho, já estava cansada daquele interrogatório. Ficou observando Inu-Yasha, sentado diante do bolo, parecia bem deslocado. Aproximou-se e sentou-se ao lado dele, com aquele olhar meigo.
Inu-Yasha: (Sem graça). O que foi, Kagome? Por que está me olhando desse jeito?
Kagome: (Sorriu). Nada... Só que você parece meio... deslocado... Qual é o problema, Inu-Yasha?
Inu-Yasha: (Olhou para o bolo. Nele estava escrito: 'Kagome e Inu-Yasha'. Como velas, dois bonequinhos, uma garota e um garoto). Esse bolo está me deixando sem graça... (Assustou-se quando a mãe de Kagome apareceu por trás e abraçou a ambos).
Mãe: Inu-Yasha! Não é mesmo ótimo você e Kagome fazerem aniversário no mesmo dia? Espero que esteja gostando da festa!
Inu-Yasha: Estou sim, senhora Higurashi... mas... o bolo...
Mãe: Fui eu quem fez e decorou! Não está lindo?
Inu-Yasha: (Recolheu-se). É... está...
Mãe: Kagome, minha filha, está na hora de cantar os parabéns...
Kagome: É mesmo!
A mãe de Kagome apagou as luzes e acendeu as velas. Depois dos parabéns, Kagome e Inu-Yasha assopraram as velas ao mesmo tempo. Ao acenderem as luzes, Sango percebeu que Miroku tinha uma marca de mão vermelha em seu rosto. Ela o olhou com uma grande desconfiança.
Miroku: (Se fez de desentendido). Ehh... O que foi, Sango?
Sango: (Virou o rosto esnobando). Humph! Não quero nem saber...
*****
Já era tarde da noite. Todos haviam ido embora. Inclusive os amigos da era feudal. Inu-Yasha ficou a pedido de Kagome. Ambos estavam no quarto da 'menina', deitados sobre sua cama. Ele estava sem camisa, olhando para o teto, com sua mão esquerda por debaixo da nuca. Com o outro braço, envolvia Kagome suavemente. Ela repousava a cabeça em seu ombro e o braço direito sobre o peito dele. Também abraçava as pernas dele com a sua perna direita. Gostava de dormir abraçada ao seu amado e, assim fazia desde aquela noite especial, uma semana antes, em que se beijaram pela primeira vez. Kikyou estava morta e ele era só dela. Mas ainda tinha uma coisa incomodando-a.
Inu-Yasha: Qual é problema, Kagome? Você está sem sono?
Kagome: Não é nada, mas você também não dormiu ainda...
Inu-Yasha: Você sabe que eu não sou de dormir muito...
Kagome: Eu sei... (Levantou a cabeça e apoiou o queixo sobre o peito dele, encarando-o). Inu-Yasha, eu queria...
Inu-Yasha: Contar para a sua mãe, não é?
Kagome: É...
Inu-Yasha: Você tem certeza?
Kagome: Como assim?
Inu-Yasha: Eu acho que, de uma certa forma, ela até já sabe... Mas, a partir do momento que você der esta certeza a ela... Eu não sei... Eu não gostaria que uma filha minha namorasse um tipo como eu...
Kagome: (Sorriu). Você se preocupa demais... Minha mãe sempre me disse que eu fazia as escolhas certas...
Inu-Yasha: (Se espreguiçou e colocou as duas mãos sob a nuca). Puxa! Então ela vai ter uma grande decepção quando você contar a ela amanhã... (Sorriu).
Kagome: Inu-Yasha! (Abraçou o pescoço dele). Obrigada!
Inu-Yasha: (Meio desconcertado). Será que eu posso respirar agora?
Kagome: Desculpe... (Se manteve por cima do peito dele enquanto acariciava seus cabelos e ele os dela). Eu te amo...
Inu-Yasha: Eu também te amo...
Beijaram-se docemente e depois adormeceram.
*****
Mãe: E então minha filha? O que queria nos contar?
Estavam todos reunidos na sala e Kagome engasgou um pouco na hora de dizer o que queria. Inu-Yasha, que estava sentado no chão na sua 'posição de lótus', explicou tudo com a sua 'delicadeza' costumeira.
Inu-Yasha: Ora, Kagome! Diz logo que nós estamos namorando!
Kagome: (Sentiu seu rosto queimar). "Ai, meu Deus! Que vergonha!".
Mãe: (Sorriu). Vocês estão falando sério?
Kagome: Sim...
Mãe: (Levantou-se e abraçou a filha). Que vocês sejam muito felizes, minha filha...
Kagome: Mamãe...
Avô: Eu sabia que tinha alguma coisa acontecendo! (Olhou de rabo de olho para Inu-Yasha). Veja lá como vai se comportar, viu?
Inu-Yasha: (Desconcertado). Sim, senhor!
Souta: Eba! Agora você vai ser o meu tio-cachorro!
Inu-Yasha: (De braços cruzados com uma veiazinha saltando na testa). "Pirralho!".
Autora: By Mandora
Comentários: bymandora@click21.com.br
Esta fanfic é baseada na obra: Inu-Yasha. Todos os direitos e personagens citados nesta fanfic com base na história original são de propriedade da autora Rumiko Takahashi, a exceção dos personagens que eu mesma criei.
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Esta fanfic é a continuação de Razão para Viver.
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" " = Pensamentos dos personagens
( ) = Alguma ação dos personagens durante a fala
***** = Passagem de tempo de um acontecimento para o outro
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* FlashBack de Razão para Viver *
(...)
Kagome: Kikyou, do que é que você está falando? Eu queria que fosse diferente... (Tinha lágrimas nos olhos). Mas o Inu-Yasha te ama...
Kikyou: Eu sei... Eu também o amava... Porque ele era a única chance que eu tinha de me libertar daquela obrigação... Você realmente acha que eu ficaria com um fedelho como ele para sempre?
Aquelas palavras foram como facadas no coração de Inu-Yasha. "Não... Não pode ser... Antes ela tivesse me matado ao invés de me lacrar com aquela flecha...". Miroku tentou confortá-lo colocando a mão em seu ombro, mas sabia que nada que dissesse poderia aliviar sua dor. Inu-Yasha tinha lágrimas nos olhos, seu corpo todo tremia.
(...)
"É o fim..." Pensou Inu-Yasha. Sua mente mergulhou num escuro vazio, se sentia só e com frio. Então, do nada a sua frente, surgiu uma luz brilhante. Uma luz que emitia um calor que ele nunca havia sentido, que aquecia o seu coração. "Mas quem é?..." O brilho tomou a forma de um rosto sorridente que estendeu uma mão para ele. "Esse rosto... é... Kagome... Kagome!". Reunindo as últimas forças que ainda tinha seguiu em direção àquele rosto. Acordou com Kagome diante de si, segurando o braço de Kikyou, impedindo-a de queimá-lo até a morte.
Kikyou: Como você pode ainda estar se mexendo?
Kagome: Eu quero... a minha... alma... de volta!
O corpo de Kikyou começou a pulsar fortemente.
Kikyou: NNÃÃÃOOO!!!
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Inu-Yasha: Minha querida, Kikyou... Você já está morta... Eu... eu sinto muito... (Ergueu a Tessaiga). Adeus!
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Sentou-se sobre os joelhos, de cabeça baixa. Kagome levantou-se e foi até ele, mas antes que ela o tocasse, ele se levantou e saiu andando. Não queria que ela visse suas lágrimas.
Kagome: Inu-Yasha...
Inu-Yasha: Me deixe em paz, Kagome... Eu quero ficar sozinho... (Continuou caminhando).
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Enquanto corria pela floresta, Kagome só tinha um pensamento. "Não me deixe, Inu-Yasha! Não me deixe!".
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Kagome: Apesar de estar bem fisicamente, sinto falta de uma coisa muito importante...
Inu-Yasha: Do quê?
Kagome: De você...
"Eu também senti sua falta...". Pensou Inu-Yasha, mas não conseguia dizer.
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Inu-Yasha: Você me deixaria ir embora... (Aproximou-se e segurou uma mecha do cabelo de Kagome). Mesmo que eu te pedisse?...
Lágrimas caíram dos olhos de Kagome e ela mal conseguia falar.
Kagome: Eu não quero que você vá embora...
Inu-Yasha: (Enxugando as lágrimas do rosto de Kagome). Eu não irei... Não irei mais... Porque agora eu encontrei uma razão para ficar...
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Inu-Yasha: O que tem na semana que vem?
Kagome: (Sorriu). É o nosso aniversário.
Inu-Yasha: (Surpreso). Ah? O quê? Que história é essa de aniversário?
Kagome: Inu-Yasha, você se esqueceu? Daqui a seis dias vai fazer um ano que a gente se conheceu. Eu não podia me esquecer, afinal é data do meu aniversário...
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Kagome: É. Foi nesse dia que eu quebrei o lacre que te prendia, se lembra? É como se você tivesse nascido de novo.
Inu-Yasha: Até que nesse ponto você tem razão...
Kagome: Então está decidido. Nós fazemos aniversário no mesmo dia.
(...)
Inu-Yasha: Você é a razão que eu tenho para continuar a viver, Kagome...
Kagome passou a mão por sua nuca e sussurrou:
Kagome: Eu te amo, Inu-Yasha...
"Me ama?..." Seus olhos encheram-se de lágrimas e seu corpo tremia. Apoiou seu rosto no ombro de Kagome sussurrando:
Inu-Yasha: Eu... também... Kagome...
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* Fim do FlasBack *
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Capítulo 1 - Feliz Aniversário
Uma língua de sogra assustou Inu-Yasha, que ficou emburrado. Já havia se passado uma semana e o aniversário de Kagome e de Inu-Yasha chegou. Ela pediu que comemorassem em sua casa, assim ela poderia estar com sua família nesse dia tão especial. Na casa de Kagome haviam apenas alguns amigos do colégio, alguns parentes próximos e, é claro, seus amigos da Era Feudal: Sango, Miroku, Shippou e Kaede. Kagome tentava convencer suas amigas de que seus amigos do passado eram artistas.
Ayumi: Teatro?
Kagome: É, é sim... Eles vieram direto do teatro, sabe, é uma peça sobre a época feudal...
Erri: Hei, Kagome, as orelhas daquele garoto não são de verdade, não é?
Kagome: Hã, o Inu-Yasha? Mas é claro que não, Erri! Que bobagem! (Deu um sorriso falso). "Que saco!".
Erri: Eles podiam ter trocado de roupa pelo menos...
Kagome: É que eles vão ter que voltar para o teatro sabe, tem muito ensaio... Só vieram porque o Inu-Yasha faz aniversário no mesmo dia que eu... "Alguém me tira daqui!".
Yuka: Isso é tão romântico, Kagome! Vocês são namorados?
Kagome: Ah? Bem... nós... "Isso está ficando muito complicado...".
Ayumi: Não diga besteiras, Yuka! A Kagome é namorada do Houjou!
Kagome: (Colocando a mão sobre a boca de sua 'amiga', pois não queria Inu-Yasha escutasse). Você ficou maluca? Eu não estou namorando o Houjou!
Yuka: Então está namorando o Inu-Yasha?
Kagome: (Suspirou). Vocês são impossíveis...
Ayumi: Olha, se não estiver, é melhor tomar cuidado... Ele é um gatinho... (Corou).
Kagome: "Cachorrinho...". Ayumi! Deixa de ser assanhada!
Erri: Qual o problema Kagome? Ele é ou não é seu namorado?
Miroku: Com licença, senhoritas...
Kagome: "Graças a Deus!".
As amigas de Kagome ficaram encantadas com os modos do monge e esqueceram de Inu-Yasha rapidamente. Kagome os apresentou e saiu de fininho, já estava cansada daquele interrogatório. Ficou observando Inu-Yasha, sentado diante do bolo, parecia bem deslocado. Aproximou-se e sentou-se ao lado dele, com aquele olhar meigo.
Inu-Yasha: (Sem graça). O que foi, Kagome? Por que está me olhando desse jeito?
Kagome: (Sorriu). Nada... Só que você parece meio... deslocado... Qual é o problema, Inu-Yasha?
Inu-Yasha: (Olhou para o bolo. Nele estava escrito: 'Kagome e Inu-Yasha'. Como velas, dois bonequinhos, uma garota e um garoto). Esse bolo está me deixando sem graça... (Assustou-se quando a mãe de Kagome apareceu por trás e abraçou a ambos).
Mãe: Inu-Yasha! Não é mesmo ótimo você e Kagome fazerem aniversário no mesmo dia? Espero que esteja gostando da festa!
Inu-Yasha: Estou sim, senhora Higurashi... mas... o bolo...
Mãe: Fui eu quem fez e decorou! Não está lindo?
Inu-Yasha: (Recolheu-se). É... está...
Mãe: Kagome, minha filha, está na hora de cantar os parabéns...
Kagome: É mesmo!
A mãe de Kagome apagou as luzes e acendeu as velas. Depois dos parabéns, Kagome e Inu-Yasha assopraram as velas ao mesmo tempo. Ao acenderem as luzes, Sango percebeu que Miroku tinha uma marca de mão vermelha em seu rosto. Ela o olhou com uma grande desconfiança.
Miroku: (Se fez de desentendido). Ehh... O que foi, Sango?
Sango: (Virou o rosto esnobando). Humph! Não quero nem saber...
*****
Já era tarde da noite. Todos haviam ido embora. Inclusive os amigos da era feudal. Inu-Yasha ficou a pedido de Kagome. Ambos estavam no quarto da 'menina', deitados sobre sua cama. Ele estava sem camisa, olhando para o teto, com sua mão esquerda por debaixo da nuca. Com o outro braço, envolvia Kagome suavemente. Ela repousava a cabeça em seu ombro e o braço direito sobre o peito dele. Também abraçava as pernas dele com a sua perna direita. Gostava de dormir abraçada ao seu amado e, assim fazia desde aquela noite especial, uma semana antes, em que se beijaram pela primeira vez. Kikyou estava morta e ele era só dela. Mas ainda tinha uma coisa incomodando-a.
Inu-Yasha: Qual é problema, Kagome? Você está sem sono?
Kagome: Não é nada, mas você também não dormiu ainda...
Inu-Yasha: Você sabe que eu não sou de dormir muito...
Kagome: Eu sei... (Levantou a cabeça e apoiou o queixo sobre o peito dele, encarando-o). Inu-Yasha, eu queria...
Inu-Yasha: Contar para a sua mãe, não é?
Kagome: É...
Inu-Yasha: Você tem certeza?
Kagome: Como assim?
Inu-Yasha: Eu acho que, de uma certa forma, ela até já sabe... Mas, a partir do momento que você der esta certeza a ela... Eu não sei... Eu não gostaria que uma filha minha namorasse um tipo como eu...
Kagome: (Sorriu). Você se preocupa demais... Minha mãe sempre me disse que eu fazia as escolhas certas...
Inu-Yasha: (Se espreguiçou e colocou as duas mãos sob a nuca). Puxa! Então ela vai ter uma grande decepção quando você contar a ela amanhã... (Sorriu).
Kagome: Inu-Yasha! (Abraçou o pescoço dele). Obrigada!
Inu-Yasha: (Meio desconcertado). Será que eu posso respirar agora?
Kagome: Desculpe... (Se manteve por cima do peito dele enquanto acariciava seus cabelos e ele os dela). Eu te amo...
Inu-Yasha: Eu também te amo...
Beijaram-se docemente e depois adormeceram.
*****
Mãe: E então minha filha? O que queria nos contar?
Estavam todos reunidos na sala e Kagome engasgou um pouco na hora de dizer o que queria. Inu-Yasha, que estava sentado no chão na sua 'posição de lótus', explicou tudo com a sua 'delicadeza' costumeira.
Inu-Yasha: Ora, Kagome! Diz logo que nós estamos namorando!
Kagome: (Sentiu seu rosto queimar). "Ai, meu Deus! Que vergonha!".
Mãe: (Sorriu). Vocês estão falando sério?
Kagome: Sim...
Mãe: (Levantou-se e abraçou a filha). Que vocês sejam muito felizes, minha filha...
Kagome: Mamãe...
Avô: Eu sabia que tinha alguma coisa acontecendo! (Olhou de rabo de olho para Inu-Yasha). Veja lá como vai se comportar, viu?
Inu-Yasha: (Desconcertado). Sim, senhor!
Souta: Eba! Agora você vai ser o meu tio-cachorro!
Inu-Yasha: (De braços cruzados com uma veiazinha saltando na testa). "Pirralho!".
Autora: By Mandora
Comentários: bymandora@click21.com.br
